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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº PR (2002/ )

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Transcrição:

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS. CANCELAMENTO. ENTIDADE DECLARADA DE UTILIDADE PÚBLICA ANTES DO DECRETO-LEI 1.572/77. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico-tributário, ainda que a entidade tenha sido reconhecida como de caráter filantrópico na forma do Decreto-Lei 1.572/77. Nada impede, portanto, que a legislação superveniente estabeleça novos requisitos para o gozo da imunidade fiscal e obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social Cebas. Precedentes. 2. É inadequada a ação mandamental se, de plano, não houver a demonstração do suposto direito líquido e certo. No caso, é imprescindível para a renovação do Cebas a produção de prova pericial, a fim de se comprovar a aplicação do percentual mínimo de 20% da receita em gratuidade, providência inviável em sede de mandado de segurança, ante a 3. Agravo regimental não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Seção do, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Carlos Fernando Mathias (Juiz convocado do TRF 1ª Região), José Delgado, Eliana Calmon e Teori Albino Zavascki votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausentes, justificadamente, a Sra. Ministra Denise Arruda e, ocasionalmente, o Sr. Ministro Francisco Falcão. Brasília, 13 de fevereiro de 2008 (data do julgamento). Ministro Castro Meira Relator Documento: 753290 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 03/03/2008 Página 1 de 5

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): Cuida-se de agravo regimental interposto contra decisão assim ementada: "DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS. CANCELAMENTO. ENTIDADE DECLARADA DE UTILIDADE PÚBLICA ANTES DO DECRETO-LEI 1.572/77. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico-tributário, ainda que a entidade tenha sido reconhecida como de caráter filantrópico na forma do Decreto-lei 1.572/77. Nada impede, portanto, que a legislação superveniente estabeleça novos requisitos para o gozo da imunidade fiscal e obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social CEBAS. Precedentes. 2. Mostra-se inadequada a ação mandamental se não houver por parte do impetrante demonstração de plano do suposto direito líquido e certo à renovação do Certificado. No caso, é imprescindível a produção de prova pericial a fim de comprovar a aplicação do percentual mínimo de 20% da receita em gratuidade, providência inviável em sede de mandado de segurança, ante a 3. Processo extinto sem resolução de mérito, assegurada a impetrante as vias ordinárias". A agravante sustenta que tem direito a "Isenção/Imunidade da Quota Patronal da Contribuição Previdenciária, com conseqüente direito à manutenção também de seu Certificado de Entidade de Beneficente de Assistência Social (CEAS/CEBAS), por ser Entidade reconhecida como de caráter filantrópico, beneficente de assistência social em data anterior ao Decreto-lei 1.522/77" e que, "demonstrou nos autos, através de prova pré-constituída, ter atendido ampla e plenamente os requisitos previstos no art. 18, V, da Lei 8.742/93, combinado com o art. 3º do Decreto 2.536/98". É o relatório. Documento: 753290 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 03/03/2008 Página 2 de 5

EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS. CANCELAMENTO. ENTIDADE DECLARADA DE UTILIDADE PÚBLICA ANTES DO DECRETO-LEI 1.572/77. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico-tributário, ainda que a entidade tenha sido reconhecida como de caráter filantrópico na forma do Decreto-Lei 1.572/77. Nada impede, portanto, que a legislação superveniente estabeleça novos requisitos para o gozo da imunidade fiscal e obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social Cebas. Precedentes. 2. É inadequada a ação mandamental se, de plano, não houver a demonstração do suposto direito líquido e certo. No caso, é imprescindível para a renovação do Cebas a produção de prova pericial, a fim de se comprovar a aplicação do percentual mínimo de 20% da receita em gratuidade, providência inviável em sede de mandado de segurança, ante a 3. Agravo regimental não provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): Pretende a impetrante a manutenção de seu Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social Cebas, cujo cancelamento havia sido determinado pela autoridade indigitada coatora ao dar provimento ao recurso administrativo interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Inicialmente, entendia a Primeira Seção que a entidade reconhecida como de caráter filantrópico antes da publicação do Decreto-Lei 1.572/77 possuía direito adquirido à manutenção e renovação do Certificado. Assim, a Administração Pública não poderia, com base no Decreto 752/93 (atual 2.536/98), impor novos requisitos para a obtenção do Cebas, pois estaria extrapolando de forma irregular os requisitos anteriormente estabelecidos pela legislação ordinária. Entretanto, ao julgar o MS 11.394/DF, Relator o Min. Luiz Fux, a Primeira Seção reformulou a jurisprudência anteriormente firmada sobre o assunto. A partir de então, adotou-se o entendimento de que não há direito adquirido a regime tributário, ainda que a entidade tenha sido reconhecida como de caráter filantrópico na forma do Decreto-Lei 1.572/77, nada impedindo que a legislação superveniente estabeleça novos requisitos para o gozo do benefício fiscal. Nesse sentido: MS 10.509/DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJU de 08.10.07; MS 11.231/DF, Rel. Min. Denise Arruda, DJU de 10.09.07; MS 12.460/DF, Rel. Min. José Delgado, DJU de 13.08.07. No caso dos autos, verifica-se que a renovação do Cebas foi indeferida pela autoridade impetrada, ao fundamento de que a demandante não preencheu o requisito previsto no art. 18, IV, da Lei 8.742/93, c/c o 3º do Decreto 2.536/98, qual seja, a aplicação do percentual de 20% da receita bruta em gratuidade. Documento: 753290 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 03/03/2008 Página 3 de 5

Assim, mostra-se inadequada a presente ação mandamental, já que não houve demonstração de plano do suposto direito líquido e certo da impetrante à renovação do referido certificado, sendo imprescindível, in casu, a produção de prova pericial, a fim de se verificar o cumprimento do mencionado requisito, providência inviável em sede de mandado de segurança, ante a A comprovação de plano alegada no presente agravo regimental limita-se a atas que enumeram as relevantes atividades desenvolvidas pela instituição e parecer técnico da lavra do Professor Eliseu Martins em que os critérios para aferição do que poderia estar conceituado como gratuidade contrastam em muito com aqueles adotados pela Previdência e Assistência Social o que poderá ser solucionado apenas na instância ordinária própria. Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental. É como voto. Documento: 753290 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 03/03/2008 Página 4 de 5

ERTIDÃO DE JULGAMENTO PRIMEIRA SEÇÃO AgRg no Número Registro: 2005/0101296-9 MS 10757 / DF PAUTA: 13/02/2008 JULGADO: 13/02/2008 Relator Exmo. Sr. Ministro CASTRO MEIRA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro LUIZ FUX Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. MOACIR GUIMARÃES MORAIS FILHO Secretária Bela. Carolina Véras AUTUAÇÃO IMPETRANTE : ASSOCIAÇÃO JESUÍTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL IMPETRADO : MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSUNTO: Tributário - Contribuição - Social - Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS AGRAVO REGIMENTAL CERTIDÃO Certifico que a egrégia PRIMEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Seção, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator." Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Carlos Fernando Mathias (Juiz convocado do TRF 1ª Região), José Delgado, Eliana Calmon e Teori Albino Zavascki votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausentes, justificadamente, a Sra. Ministra Denise Arruda e, ocasionalmente, o Sr. Ministro Francisco Falcão. Brasília, 13 de fevereiro de 2008 Carolina Véras Secretária Documento: 753290 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 03/03/2008 Página 5 de 5