RESULTADOS DA CONSULTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 2016

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Transcrição:

RESULTADOS DA CONSULTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 2016

INTRODUÇÃO A missão de acompanhar a expansão da educação superior no Brasil atribuiu à ferramenta da avaliação maior significado na gestão universitária: o de instrumento protagonista na organização educacional. Avaliar a Universidade é uma tarefa complexa e multidimensional, haja vista a pluralidade de funções e sujeitos envolvidos. Diante disso, a avaliação deve ser eficiente, completa e multifacetada, não podendo prescindir dos principais atores do processo de ensino e aprendizagem, quais sejam: estudantes, docentes e técnicoadministrativos. Nessa esteira, a autoavaliação na UnB vem aperfeiçoando o instrumento da consulta à comunidade universitária, como forma de ouvir os discentes, técnicoadministrativos e docentes a respeito de questões essenciais à Universidade. O envolvimento da comunidade acadêmica no processo de autoavaliação institucional é, antes de tudo, uma exigência do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. A partir desse entendimento, a UnB iniciou em 2015 a consulta à comunidade acadêmica, cujos resultados da segunda edição ( ano 2016) são apresentados a seguir. A coleta de dados é realizada por meio de uma plataforma online de domínio público e as informações são armazenadas e tratadas pela Diretoria de Avaliação e Informações Gerenciais, vinculada ao Decanato de Planejamento e Orçamento. As questões da Consulta à Comunidade do ano de 2016 são referentes ao ano de 2015 e versam sobre a qualidade do ensino, dos serviços prestados, da infraestrutura, das ações da gestão, além de uma questão aberta com o objetivo de colher sugestões para melhorias no funcionamento da UnB. Para melhor ilustração da resposta da consulta à comunidade, este relatório está dividido em três partes, correspondendo ao perfil dos respondentes e aos eixos de avaliação do Sinaes. A análise está processada de acordo com a relevância, seja numa interpretação global ou por segmento da questão.

PERFIL DOS RESPONDENTES O perfil dos respondentes da pesquisa realizada entre janeiro e março de 2016 está apresentado nos quadros 1, 2 e 3. Participaram da pesquisa 694 discentes, 364 docentes e 407 técnico-administrativos, o que totaliza 1.465 participante. Quadro 1: Perfil dos respondentes da Consulta à Comunidade Acadêmica Unidade Discentes Docentes Técnicos Total Biblioteca 0 0 5 5 Centros 4 2 22 28 Editora da UnB 0 0 5 5 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária 10 13 9 32 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 15 4 3 22 Faculdade de Ciência da Informação 19 6 1 26 Faculdade de Comunicação 15 4 2 21 Faculdade de Direito 15 5 5 25 Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 92 33 12 137 Faculdade de Educação 17 22 10 49 Faculdade de Educação Física 3 7 2 12 Faculdade de Medicina 3 7 10 20 Faculdade de Saúde 34 26 11 71 Faculdade de Tecnologia 99 28 12 139 Faculdade UnB Ceilândia 14 23 11 48 Faculdade UnB Gama 74 11 5 90 Faculdade UnB Planaltina 15 12 5 32 Hospital Universitário 0 0 8 8 Instituo de Artes 7 14 5 26 Instituto de Ciências Biológicas 51 48 14 113 Instituto de Ciências Exatas 22 26 3 51 Instituto de Ciências Humanas 35 17 10 62 Instituto de Ciências Políticas 15 1 0 16 Instituto de Ciências Sociais 13 4 3 20 Instituto de Física 11 5 1 17 Instituto de Geociências 21 9 8 38 Instituto de Letras 40 19 8 67 Instituto de Psicologia 10 8 10 28 Instituto de Química 11 6 4 21 Instituto de Relações Internacionais 20 1 0 21 Prefeitura da UnB 0 0 21 21 Reitoria (Decanatos, Assessorias e demais órgãos que a compõe) 0 2 169 171 Outros 9 1 13 23 Total 694 364 407 1465 Fonte: CPA, UnB.

Quadro 2: Tempo de estudo/trabalho na UnB Tempo Discentes¹ Docentes Técnicos Total até 3 anos 399 56 194 649 mais de 3 anos a 5 anos 202 59 55 316 mais de 5 anos a 10 anos 93 126 82 301 mais de 10 anos a 20 anos 0 55 21 76 mais de 20 anos a 30 anos 0 61 32 93 mais de 30 anos. 0 7 23 30 Total 694 364 407 1465 Nota: 1) Os dados dos discentes foram adaptados para serem apresentados juntamente com os demais. Na escala original: até 1 ano (100); mais de 1 ano a 2 anos (151); mais de 2 anos a 3 anos (148); mais de 3 anos a 4 anos (112); mais de 4 anos a 5 anos (90); mais de 5 anos (93). Fonte: CPA, UnB. Segundo o desempenho de função gratificada, os docentes e técnicos se distribuíram de acordo com o Gráfico 1. Prevalecendo entre os respondentes, aqueles que não desempenham função gratificada (72% entre os docentes e 83% entre os técnicos). Gráfico 1: Segmentos da comunidade acadêmica por desempenho de função gratificada Sim Não 83% 72% 28% 17% Docentes Técnicos

EIXOS 1, 2 e 4 Planejamento, Avaliação, Desenvolvimento e Gestão Institucional Em relação ao PDI, o público que demonstrou maior conhecimento foram os docentes, haja vista 63% ter respondido positivamente ao conhecimento do PDI. Entre os técnicos, a parcela que afirmou conhecer o PDI somou 39%. Gráfico 2: Resposta à questão: Você tem conhecimento do PDI? Sim Não 61% 63% 39% 37% Discente Técnico Na Consulta foram avaliados aspectos relacionados à Gestão da UnB pelos discentes, docentes e técnicos (Gráficos 3, 4 e 5). Gráfico 3: Avaliação da assertiva A comunidade acadêmica é incentivada a participar da definição das políticas de gestão Discente Docente Técnico 58% 50% 50% 27% 18% 16% 12% 15% 8% 19% 18% 9% Discordo Não discordo nem concordo Concordo NR/NA

Da análise do gráfico 3, vê-se que boa parcela dos três segmentos (50% dos docentes, 50% dos discentes e 58% dos técnicos) discordou da assertiva de que a comunidade é incluída no processo de definição das políticas de gestão. Uma parcela pequena concordou com essa assertiva (12% dos estudantes, 15% dos docentes e 8% dos técnicos). Assim, esses dados indicam a necessidade da universidade investir em meios que incentivem a participação de toda a comunidade acadêmica na definição das políticas de gestão. A partir da análise dos gráficos 4 e 5, vê-se que boa parte dos respondentes não soube avaliar se as ações institucionais estão de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UnB (80% dos discentes, 41% dos docentes e 56% dos técnicos). Esses resultados corroboram o anterior que indica o baixo conhecimento do PDI pela comunidade acadêmica. Entre os que avaliaram, a maior parte discorda que as ações institucionais estão relacionadas ao PDI. Em relação ao uso dos resultados das avaliações externas e internas na gestão, 49% dos discentes, 34% dos docentes e 42% dos técnicos não souberam avaliar, ao passo que 31% dos estudantes, 37% dos docentes e 36% dos técnicos discordam que os resultados da avaliação são utilizados pela instituição. Gráfico 4: Avaliação da assertiva: As ações institucionais estão de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UnB Discordo Não discordo nem concordo Concordo NR/NA 80% 56% 41% 12% 6% 2% 25% 21% 13% 22% 14% 7% Discente Docente Técnico

Gráfico 5: Avaliação da assertiva: A Instituição faz uso dos resultados das avaliações (externa e interna) Discordo Não discordo nem concordo Concordo NR/NA 49% 42% 31% 37% 34% 36% 13% 7% 16% 13% 13% 10% Discente Docente Técnico

EIXO 3 Políticas Acadêmicas O eixo de políticas acadêmicas foi abordado na consulta a partir de questionamentos acerca dos meios de comunicação, programas de apoio aos estudantes, atividades de formação e ouvidoria. A Consulta sinaliza a necessidade de melhora nos meios de comunicação da Instituição, haja vista a maior parte dos três segmentos discordar da eficácia dos mesmos (46% dos discentes, 47% dos docentes e 54% dos técnicos). Gráfico 6: eficazes Avaliação da assertiva: Os meios de comunicação da Instituição são Discordo Não discordo nem concordo Concordo NR/NA 46% 47% 54% 28% 32% 24% 17% 18% 18% 9% 3% 3% Discente Docente Técnico Foi solicitado aos membros da comunidade acadêmica que indicassem quais meios de comunicação são utilizados para obter informações da UnB. O Site institucional da UnB continua sendo o principal meio de comunicação utilizado por todos os públicos, seguido pelo e-mail institucional para docentes e técnicos e o Facebook para os discentes.

Gráfico 7: Uso dos meios de comunicação para obtenção de informações da UnB. Site institucional E-mail institucional Facebook Twitter Jornal 83% 77% 87% 78% 84% 84% 22% 6% 15% 9% 16% 11% 13% 1% 1% Discentes Docentes Técnicos Em relação aos programas de apoio aos estudantes, 40% dos estudantes e 28% dos docentes discordam que esses funcionam de modo satisfatório. Aqueles que concordam foram 13% dos estudantes e 18% dos docentes. Gráfico 8: Avaliação da assertiva: Os programas de apoio aos estudantes funcionam de modo satisfatório Discordo Não discordo nem concordo Concordo NR/NA 40% 28% 28% 25% 29% 19% 18% 13% Discente Docente

Na Consulta os discentes avaliaram a contribuição de determinadas atividades acadêmicas, artísticas e esportivas para sua formação (Gráfico 9). As atividades Iniciação científica, Seminários, congressos e encontros, atividades de extensão e monitoria, mostraram-se contribuir satisfatoriamente para a formação da maior parte dos estudantes consultados. Gráfico 9: Opinião dos discentes acerca da contribuição de atividades para formação NR/NA 47% 40% 64% 57% 54% 40% 41% 16% 6% 8% 8% 11% 12% 8% 23% 16% 11% 19% 25% 24% 21% 23% 11% 14% Iniciação Científica Seminários, Congressos, Encontros etc. Atividades de extensão Monitoria Atividades Artísticas Atividades Esportivas Também relacionado à comunicação com a sociedade, foi solicitado que respondessem quanto à utilização dos serviços oferecidos pela Ouvidoria. Os serviços da Ouvidoria são de conhecimento de grande parte da comunidade acadêmica, principalmente entre docentes (74,7%) e técnicos (76,6%) e menor entre os discentes (43,7%). Gráfico 10: Utilização dos serviços prestados pela Ouvidoria da UnB Sim, utilizei Não utilizei, embora tenho conhecimento dos serviços prestados pela Ouvidoria Não utilizei, pois não tenho conhecimento dos serviços prestados pela Ouvidoria 56% 59% 66% 37% 7% 16% 25% 23% 11% Discentes Docentes Técnicos

Na Consulta à Comunidade Acadêmica perguntou-se aos docentes e técnicos acerca de sua participação em alguma ação de capacitação custeada pela UnB durante o ano de 2015. Dos 771 respondentes, 167 técnicos e 65 docentes responderam que participaram de alguma ação no ano. Segundo dados dos respondentes, foram aproximadamente 300 ações para os técnicos e 100 para os docentes, que dá, aproximadamente, 1,7 e 1,5 ação de capacitação por individuo de cada um desses públicos, respectivamente.

Eixo 5 Infraestrutura física Na Consulta à Comunidade Acadêmica solicitou-se aos docentes, técnicos e discentes que avaliassem a infraestrutura física da Universidade de Brasília em 16 quesitos. A avaliação da infraestrutura pela comunidade acadêmica compreendeu itens como espaço físico destinado às aulas teóricas, espaço físico destinado às aulas práticas, salas de professores, dentre outros, atribuindo-se uma nota numa escala likert que variou entre 1 (completamente inadequado) a 5 (completamente adequado). Disponibilizou-se ainda as opções Não sei responder e Não se aplica. Para fim de análise, agrupou-se as opções 1 e 2 na categoria Insatisfatório -, a opção 3 considerou-se Regular e as opções 4 e 5 Satisfatório. Para cada quesito relacionado ao eixo de infraestrutura física procedeu-se ao teste não paramétrico de Kruskall-Wallis 1 para verificar a hipótese de os segmentos da comunidade acadêmica possuírem a mesma distribuição de respostas para as variáveis em estudo. As estatísticas de teste estão dispostas na tabela xx, apresentada na sequência. Observa-se que o p-valor de todos os testes realizados foram próximos de zero, com exceção do item instalações sanitárias, cujo valor foi de 0,72. 1 O teste de Kruskall-Wallis é um teste não paramétrico que testa a hipótese de os grupos possuírem a mesma distribuição para a variável testada.

Tabela xx: Estatísticas do teste de Kruskall-Wallis para as variáveis de infraestrutura física Instalações administrativas do curso/trabalho Espaço físico destinado às aulas teóricas Espaço físico destinado às aulas práticas Serviços de apoio tecnológico para atividades acadêmicas Quantitativo de salas de aula Condições gerais dos auditórios Qui-quadrado 80,06 945,07 899,18 35,83 934,67 23,34 Sala de professores 1407,6 Espaços destinados à 923,2 orientação dos alunos Instalações 0,66 sanitárias Espaços de 21,24 convivência e alimentação Restaurante 49,65 universitário Segurança do 7,40 Campus Estacionamento 7,47 Condições de 6,83 acessibilidade Iluminação pública 6,46 Acesso a internet 64,48 Infraestrutura física 14,59 da biblioteca Grau de 28,68 informatização da biblioteca Serviço de atendimento da biblioteca 9,50 Acervo da biblioteca 100,23 Fonte: DPO/UnB

Do exposto pela tabela xx, extrai-se que as respostas dos segmentos da comunidade acadêmica em relação aos itens de infraestrutura física seguiram distribuições distintas, com exceção do item instalações sanitárias. Diante dessa constatação, faz-se mister avaliar cada quesito em infraestrutura física segmentando-se os discentes, docentes e técnicos. Consoante os gráficos 11 a 26 demonstram. A análise das respostas foi processada excluindo-se as respostas Não sei responder e Não se aplica dada a sua baixíssima representatividade.

Gráfico 11: Avaliação das instalações administrativas do curso/trabalho pela comunidade acadêmica. Gráfico 13: Avaliação do espaço físico destinado às aulas práticas pelos discentes e docentes Docentes Discentes 44% 45% 34% 34% 36% 29% 28% 27% 22% 59,1% 45,1% 28,7% 25,2% 26,2% 15,6% Gráfico 12: Avaliação do espaço físico destinado às aulas teóricas pelos discentes e docentes Gráfico 14: Avaliação dos serviços de apoio tecnológico para atividades acadêmicas/administrativas pela comunidade acadêmica Docentes Discentes 47,5% 33,8% 41,6% 35,4% 24,6% 17,0% 56,1% 47,3% 41,7% 30,8% 33,3% 32,3% 19,3% 26,1% 13,1%

O primeiro quesito - instalações administrativas do curso/trabalho foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 11. A análise do gráfico 11 permite concluir que o segmento mais insatisfeito com as instalações do curso/trabalho é o técnico (44%), ao passo que os que se declararam mais satisfeitos foram os discentes, totalizando 45% dos respondentes. O quesito espaço físico destinado às aulas teóricas foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 12, do qual se conclui que o segmento mais insatisfeito com o espaço físico destinado às aulas teóricas é o docente (47,5%), ao passo que os que se declararam mais satisfeitos foram os discentes, totalizando 24,6% dos respondentes. O quesito espaço físico destinado às aulas práticas foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 13. Depreende-se desse que o segmento mais insatisfeito com o espaço físico destinado às aulas práticas é o docente (59,1%), ao passo que os que se declararam mais satisfeitos foram os discentes, totalizando 26,2% dos respondentes. Em relação a este item, uma grande parcela considerou o referido quesito como regular (35,4% dos docentes e 41,6% dos discentes). O quesito serviços de apoio tecnológico para atividades acadêmicas/administrativas foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 14. Do gráfico, vê-se, de modo geral, que a comunidade acadêmica se apresenta insatisfeita com o serviço de apoio tecnológico para atividades acadêmicas/administrativas (56,1% dos docentes, 47,3% dos discentes e 41,7% dos técnicos).

Gráfico 15: Avaliação do quantitativo de salas de aula pelos docentes e discentes Gráfico 17: Avaliação das salas de professores pelos docentes Docentes Discentes Docentes 52,0% 36,4% 27,4% 22,4% 20,6% 41,2% 44,9% 17,6% 37,5% Gráfico 16: Avaliação das condições gerais dos auditórios pela comunidade acadêmica Gráfico 18: Avaliação do espaço destinado à orientação dos alunos Docentes Discentes 42,3% 42,8% 33,0% 31,3% 32,5% 26,0% 34,5% 31,2% 26,4% 53,1% 48,0% 30,9% 23,0% 23,9% 21,1%

O quesito quantitativo de salas de aula foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 15. Do gráfico tira-se que os estudantes estão mais satisfeitos com o quantitativo de salas de aula (41,2%) que os docentes(20,6%). A parcela que se declarou insatisfeita corrobora esse entendimento (52% de docentes e 36,4% dos discentes). O quesito condições gerais dos auditórios foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 16. Desse, vê-se que 42,3% dos docentes se mostraram insatisfeitos com as condições gerais dos auditórios e 26,4% mostraram-se satisfeitos. Entre os estudantes, essas frações foram de, respectivamente, 42,8% declararam-se insatisfeitos e 31,2% satisfeitos. O quesito salas de professores foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 17, do qual se conclui que 44,9% dos docentes se mostraram insatisfeitos com as respectivas salas e 37,5% mostraram-se satisfeitos. O quesito espaço destinado à orientação dos alunos foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 18. Depreende-se desse que 42,3% dos docentes se mostraram insatisfeitos com as condições gerais dos auditórios e 26,4% mostraram-se satisfeitos. Entre os estudantes, essas frações foram de, respectivamente, 42,8% declararam-se insatisfeitos e 31,2% satisfeitos.

Gráfico 19: Avaliação das instalações sanitárias pela comunidade acadêmica Comunidade acadêmica Gráfico 21: Avaliação do restaurante universitário pela comunidade acadêmica 59% 34,5% 34,1% 28,6% 36,7% 33,6% 31,7% 37,8% 33,8% 29,2% 22% 19% Gráfico 20: Avaliação do espaço de convivência e alimentação pela comunidade acadêmica 59,6% 53,7% 47,4% Gráfico 22: Avaliação da segurança no campus pela comunidade acadêmica 73,7% 64,7% 67,8% 29,7% 26,1% 24,9% 23,0% 21,4% 14,3% 17,3% 21,1% 20,7% 14,3% 9,1% 11,5%

O quesito instalações sanitárias foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 19. De acordo com o resultado do teste Kruskall - Walis, a diferença entre as médias não foram significativas e, portanto, não faz sentido segmentar a comunidade acadêmica. A análise do gráfico 19 permite concluir que 59,2% da comunidade acadêmica está insatisfeita com as instalações sanitárias no Campus. O quesito espaço de convivência e alimentação foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 20, do qual se vê que a maior parte dos docentes e técnicos está insatisfeita com os espaços de convivência e alimentação (59,6% dos docentes e 53,7% dos técnicos). Entre os estudantes, essa parcela é de 47,4%. O quesito restaurante universitário foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 21. Esse permite concluir que a satisfação da comunidade acadêmica em relação ao RU está bastante distribuída, entre os docentes, 37,8% consideraram-no satisfatório, entre os estudantes 34,5% consideraram-no insatisfatório e os 36,7% dos técnicos julgaram-no regular. O quesito segurança no campus foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 22. Daí conclui-se que a comunidade acadêmica se mostra bastante insatisfeita com as condições de segurança no Campus. 73,7% dos docentes, 64,7% dos estudantes e 67,8% dos técnicos julgaram-na insatisfatória.

Gráfico 23: Avaliação do estacionamento no campus pela comunidade acadêmica 61,5% 56,7% 55,6% Gráfico 25: Avaliação da iluminação pública no campus pela comunidade acadêmica 72,6% 68,6% 53,8% 23,6% 25,4% 24,0% 14,9% 17,9% 20,5% 29,1% 17,7% 22,3% 17,1% 9,7% 9,2% Gráfico 24: Avaliação das condições de acessibilidade no campus pela comunidade acadêmica 66,3% 69,9% 59,3% 18,0% 18,1% 22,2% 15,8% 12,0% 18,5% Gráfico 26: Avaliação do acesso a internet pela comunidade acadêmica 50,1% 53,8% 34,9% 29,1% 36,1% 25,8% 29,0% 24,1% 17,1%

O quesito estacionamento foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 23, de onde se tira que a maior parte de todos os segmentos da comunidade acadêmica está insatisfeita com o estacionamento no Campus (61,5% dos docentes, 58,2% dos discentes e 55,6% dos estudantes). O quesito condições de acessibilidade no Campus foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 24. Desse conclui-se que a maior parte de todos os segmentos da comunidade acadêmica está insatisfeita com as condições de acessibilidade no Campus (66,3% dos docentes, 56,7% dos discentes e 59,3% dos estudantes). O quesito iluminação pública foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 25. De onde se tira que a maior parte de todos os segmentos da comunidade acadêmica está insatisfeita com a iluminação pública no Campus (72,6% dos docentes, 69,9% dos discentes e 68,6% dos estudantes). O quesito acesso a internet foi avaliado de acordo com o observado no gráfico 26. A análise do gráfico 26 permite concluir que a maior parte dos docentes e discentes está insatisfeita com o acesso a internet no Campus (50,1% dos docentes, 53,8% dos discentes). Infraestrutura da Biblioteca A infraestrutura física da biblioteca foi avaliada nos quesitos infraestrutura física, grau de informatização, serviço de atendimento e acervo. A avaliação da comunidade acadêmica para cada um desses quesitos está descrita nos gráficos 27 a 30, apresentados na sequência.

Gráfico 27: Avaliação da infraestrutura física da biblioteca 48,7% 36,9% 39,8% 35,6% 38,8% 27,4% 29,2% 22,1% 21,4% Gráfico 29: Avaliação do serviço de atendimento na biblioteca 63,7% 53,3% 53,9% 28,6% 34,2% 23,3% 18,1% 13,0% 11,8% Gráfico 28: Avaliação do grau de informatização da biblioteca Gráfico 30: Avaliação do acervo da biblioteca 27,2% 24,7% 21,2% 42,2% 35,6% 39,7% 37,2% 39,1% 33,1% 35,0% 20,2% 17,8% 38,8% 26,3% 24,3% 26,3% 53,4% 57,9%

A infraestrutura física da biblioteca foi avaliada de acordo com o observado no gráfico 27. A análise do gráfico 27 permite concluir que o segmento discente é o mais satisfeito com a infraestrutura física da biblioteca (48,7%), entre os insatisfeitos, os docentes foram o segmento de maior expressão (27,4%). Quanto ao grau de informatização da biblioteca, a comunidade acadêmica se colocou como mostra o gráfico 28. De modo geral, a insatisfação em relação ao grau de informatização da biblioteca foi baixa. A maior parte dos docentes e discentes se mostrou satisfeita (37,2% e 42,2%, respectivamente). Os técnicos se dividiram, em sua maioria, entre o regular e o satisfatório. O serviço de atendimento foi avaliado conforme descrito no gráfico 29. Mais da metade de todos os segmentos da comunidade acadêmica o avaliaram como satisfatório (53,3% dos docentes, 63,7% dos discentes e 53,9% dos técnicos). Finalmente, o acervo da biblioteca foi avaliado conforme o gráfico 30 aponta. Mais da metade dos alunos e técnicos mostrou-se satisfeita com o acervo (53,4% e 57,9%, respectivamente). O segmento docente, no entanto, se dividiu entre o insatisfatório e o regular.