Avaliação da alteração no processo de movimentação de bagaço de cana-de-açúcar em uma indústria sucroenergética.

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Transcrição:

Avaliação da alteração no processo de movimentação de bagaço de cana-de-açúcar em uma indústria sucroenergética. Márcio Antonio Rafael 1, Fernanda Cristina Pierre 2 1 Graduando em Produção Industrial na Faculdade de Tecnologia de Botucatu marcio_arafael@hotmail.com 2 Professor de Ensino Superior pela Faculdade de Tecnologia de Botucatu. Graduado em Engenharia Agronômica pela Unesp, Especialista em Engenharia de Produção, Mestre em Energia na Agricultura pela Unesp e Doutor em Ciência Florestal pela Unesp fpierre@fatecbt.edu.br 1INTRODUÇÃO A palavra crise, na cadeia produtiva ou no setor sucroenergético, tem sido amplamente utilizada para indicar situações desde o fluxo de caixa negativo, em um ou dois anos, até a redução da produção física em parte das indústrias, o alto endividamento superando as receitas ou o fechamento de fábricas (SANTOS et al., 2015). Há também uma persistente situação de dificuldades regionais, endividamento e dependência de subsídios, como mostram Santos e Caldeira (2014). Corroborando com este fato, Oliveira (2015) explica que a indústria sucroenergética vem passando por um momento difícil, pois diversas usinas estão encerrando suas atividades ou ainda enfrentando problemas judiciais para manter seu processo em funcionamento. Entre as causas centrais da atual crise na agroindústria canavieira destacam-se o aumento dos custos, as perdas de matéria-prima em função de seguidas intempéries e a diminuição da competitividade do etanol, agravada pelo controle estatal do preço da gasolina (SANTOS et al., 2015). Em decorrência da crise e da crescente competitividade entre as indústrias em todos os ramos de atividades, estas procuram meios de como reduzir seus custos e ao mesmo tempo aumentar sua receita (SANTIAGO; ROSSETO, 2015). Segundo Tomaselli et al. (2011), os principais subprodutos da indústria sucroalcooleira, são: bagaço, folhas e pontas e vinhaça. O bagaço é empregado na produção de energia (vapor/eletricidade), combustível (natural, briquetado, peletizado, enfardado), hidrólise (rações, furfural, lignina), polpa de papel, celulose e aglomerados.

As folhas e pontas, além das mesmas aplicações do bagaço, podem ser utilizadas como forragem. A vinhaça ou vinhoto é utilizada como fertilizante na adubação dos canaviais. Das utilizações dos subprodutos, merece destaque a geração de energia elétrica através da queima do bagaço. O emprego deste resíduo é atrativo, principalmente, devido aos grandes montantes de cana-de-açúcar processados dentro do setor sucroalcooleiro e ao seu poder calorífico inferior (PCI) médio de 7,74 MJ/kg (1850 kcal/kg), com umidade de 50% (COELHO, 1999). Frasson et al. (2009) também destaca que uma fonte de energia renovável que está em ascensão desde os anos de 1990 no Brasil é a gerada pela queima do bagaço da cana-de-açúcar, a partir da biomassa. Atualmente, a biomassa vem sendo cada vez mais utilizada na geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração e no suprimento de eletricidade para demandas isoladas da rede elétrica. Para que se tenha eficiência e eficácia em uma gestão é essencial que sejam conhecidos os custos ocorridos e suas origens, bem como sua estrutura e impactos no resultado, visto que as empresas estão sujeitas a riscos operacionais, determinados pela estrutura de custos da empresa (dentre outros fatores), e riscos financeiros, determinados pela forma como a empresa financia suas operações. Este estudo teve como objetivo oferecer uma oportunidade de redução de custo na movimentação do subproduto bagaço de cana-de-açúcar no depósito da indústria sucroenergética localizada no Estado de São Paulo, por meio da alteração do layout do pátio de armazenagem. 2 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado em uma indústria sucroenergética localizada na região central do Estado de São Paulo, em uma área que abrange 11 municípios, onde são administrados 43.000 hectares de cana de açúcar, durante o primeiro semestre da safra de 2015, com moagem estimada para 3.700.000 toneladas de cana e previsão de geração de cerca de 925.000 toneladas de bagaço de cana-de-açúcar.

Na indústria em estudo, após a geração deste subproduto por meio da moagem da cana-de-açúcar, o excedente é transportado através de esteiras e despejado em um pátio por meio de uma bica, sendo espalhado com o apoio de três máquinas pás-carregadeiras, sendo duas do Modelo CAT 938 K e uma do Modelo CAT 938 H, por toda área destinada ao armazenamento, conforme Figura 1. Figura 1 Pátio de armazenamento da biomassa bagaço de cana-de-açúcar No primeiro semestre da safra de 2014, o pátio onde essa biomassa era distribuída (Figura 2) tinha 70 metros de comprimento e, em função das máquinas pá-carregadeiras possuírem alto custo de operação e manutenção, como forma de redução de custo, em 2015, foi realizada uma alteração no layout, diminuindo esta área para 45 metros.

Figura 2 Distribuição da biomassa bagaço de cana-de-açúcar Como proposta de avalição desta alteração, foram analisados alguns fatores que impactam no alto custo, como o consumo de combustível, o custo de manutenções internas e terceirizadas e o custo de peças dos equipamentos, dados estes que foram disponibilizados pela empresa em estudo. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Referente as três máquinas pás-carregadeiras, a empresa possui uma do Modelo CAT 938 H de 2011 código interno 4057 e duas do Modelo CAT 938 H, ambas de 2014 e códigos 4059 e 4060. Com base nos dados fornecidos pela empresa do primeiro semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015, referente a média de consumo de combustível em litros, após a alteração realizada quanto ao comprimento do pátio de armazenamento do bagaço, que impactou em menor movimentação, houve uma redução de 17%, 12% e 13% para as máquinas códigos 4057, 4059 e 4060, respectivamente. Com relação a mão de obra interna, que inclui o trabalho de manutenção que é realizado dentro da própria indústria, no período em estudo verificou-se uma redução de R$ 2.371,61 na máquina 4057, não observando alteração quanto ao custo nas outras duas. Essa diferença entre máquinas ocorreu pelo fato da 4059 e 4060 serem mais novas e modernas e necessitarem de mais ajustes durante o período de avaliação.

Quanto os custos referentes as peças, no período em avaliação observou-se uma redução de R$ 5.686,14, R$ 57,34 e R$ 478,88 as máquinas códigos 4057, 4059 e 4060, respectivamente. O ganho elevado na máquina 4057 foi relativo a reforma de seu motor durante o ano de 2014; a 4059 e 4060 são mais novos e possuem alterações em sua parte mecânica, que ajudam no menor custo de reposição ou reforma de peças. Referente a mão-de-obra terceirizada, verificou-se uma redução de 30% e 54 % para as máquinas 4057 e 4060 respectivamente, não havendo alteração para a 4059. 4 CONCLUSÕES Com o presente estudo foi possível comprovar que a alteração no layout realizada no pátio de armazenamento do bagaço de cana-de-açúcar em uma indústria sucroenergético impactou positivamente na redução de custo, especialmente nos quesitos consumo de combustível, custo de manutenções internas e terceirizadas e custo de peças dos equipamentos, apresentando-se, desta forma, uma solução imediata para minimizar a atual crise vivida pelo setor no Brasil. 5 REFERÊNCIAS COELHO, S. T. Mecanismos para implementação da co-geração de eletricidade a partir de biomassa. Um modelo para o Estado de São Paulo. Tese, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil, 200 p, 1999. FRASSON, J.A. FRASSON, A.C.; OLIVEIRA, C.E.; CATANEO, A. A utilização da biomassa do bagaço da cana-de-açúcar como fonte alternativa de energia elétrica. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Out. 2009. OLIVEIRA, T. V; Cana de açúcar. Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 21/05/2015. SANTIAGO, A. D.; ROSSETO, R. Agritec: Agência Embrapa de informações

tecnológicas. 2015. SANTOS, G. R.; CALDEIRA, V. C. Análise do programa de subvenção da produção de cana-de-açúcar no Brasil: safras de 2008/2009 a 2010/2011. Brasília: Ipea, 2014. (Nota Técnica Ipea, n. 19/2014). SANTOS, G. R.; GARCIA, E. A.; SKIKIDA, P. F. A. A crise na produção do etanol e as interfaces com as políticas públicas. Radar, n.39, jun. 2015. TOMMASELLI, M.A.G.; LIMA, A.V.; TSUJI, E.R.; MACHADO, C.A.C.; ALVES, A.L. Alternativa de utilização sustentável do resíduo cinza, oriunda da queima do bagaço da cana-de-açúcar, incorporando a ao concreto como agregado. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Out. 2011.