FORMAÇÃO de Executivos Um guia essencial à progressão na sua carreira
Administração Publica Marketing GESTÃO Saúde As universidades com um papel decisivo A importância da formação de executivos não pode ser uma moda descartável A venda do património rendeu no ano passado ao Estado português 3,261 milhões de euros, menos 75% do valor de base de licitação dos bens levados a hasta pública, segundo dados da Direcção-Geral do Património. Finanças 8 O valor de base de licitação dos 95 imóveis levados a hasta pública em 2005, incluindo os dos concursos que ficaram desertos, totalizava 13,164 milhões de euros. O montante arrecadado no ano passado foi cerca de metade do registo em 2004 (6,378 milhões de euros), ano em que o valor de base de licitação dos 70 imóveis levados a hasta pública ascendeu a 23 milhões de euro. A verba de 3,261 milhões de euros foi realizada em hastas públicas de terrenos, prédios urbanos e rústicos. Do total das 95 hasta públicas, 60 ficaram desertas, não tendo suscitado interesse de qualquer comprador. O montante mais elevado, de 785,4 mil euros, foi realizado através da venda de um prédio urbano destinado à indústria de serralharia em Pampilhosa, na Mealhada, com 5.575 metros quadrados, alienado pelo valor base de licitação. Recentemente, o secretário de Estado do Tesouro e Finanças,, admitiu que as hastas públicas de imóveis do Estado têm sido um verdadeiro fracasso e uma perda de tempo. Segundo o responsável, a taxa de colocação dos imóveis levados a hasta pública tem-se ficado pelos 10%. Daí que ideia do Ministério é terminar com as hastas públicas. Meta que faz parte do plano de rentabilização e gestão mais eficiente dos recursos do Estado e que está definida no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). No caso dos imóveis abandonados e que estão mal aproveitados, segundo, não faz sentido que o Estado delapide e utilize mal o seu património. Se não o usa, pode colocá-lo ao serviço de outras iniciativas de âmbito privado. O Governo pretende o melhor aproveitamento do espaço pelos serviços, a própria diminuição do número de organismos e uma gestão mais racional do património imobiliário excedentário permitirão a rentabilização do património, quer por via da sua alienação, quer através da sua ocupação por serviços que actualmente alugam imóveis não pertencentes ao Estado. Para 2005 estava previsto que um inventário de todos os espaços actualmente ocupados por serviços da administração central, o qual ainda não foi lançado, desconhecendo-se ainda quais serão as novas referências de utilização de espaço, a partir das quais serão definidos alguns critérios de gestão de espaço. A implementação da gestão e rentabilização dos espaços ocupados por serviços da administração central pressionará os serviços públicos a racionalizar espaço, enquanto será estudada a deslocação de serviços para zonas menos centrais, podendo o Governo obrigar departamentos da Administração Pública a renegociar rendas com privados, com base nas novas referências. De acordo com o PEC, os serviços do Estado, institutos ou organismos autónomos com instalações próprias vão passar a pagar rendas ao Tesouro já a partir de 2007, caso não racionalizem o espaço ocupado. Ou seja, os respectivos serviços serão obrigados a liquidar ao Tesouro rendas pelo espaço efectivamente utilizado. Uma medida que tem a intenção de obrigar os serviços públicos a rentabilizar o espaço, desocupando áreas que poderão ser alienadas. a privados sejam superiores às referências, os serviços poderão ser compelidos a renegociar o montante das rendas ou a ocupar imóveis públicos entretanto desafectados por outros serviços. A definição de referências, diz o texto do Programa de Estabilidade, será igualmente efectuada para organismos que ocupam espaços arrendados a entidades não pertencentes às administrações públicas institutos ou organismos autónomos com instalações próprias vão passar a pagar rendas ao Tesouro já a partir de 2007, caso não racionalizem o espaço ocupado. Ou seja, os respectivos serviços serão obrigados a liquidar ao Tesouro rendas pelo espaço efectivamente utilizado. Uma medida que tem a intenção de obrigar os serviços públicos a rentabilizar o espaço, desocupando áreas que poderão ser alienadas. a privados sejam superiores às referências, os serviços poderão ser compelidos a renegociar o montante das rendas ou a ocupar.
Curso: PAGE-Gestão para executivos 9
Gestão Marketing ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA As universidades com um papel decisivo A importância da formação de executivos não pode ser uma moda descartável Saúde A venda do património rendeu no ano passado ao Estado português 3,261 milhões de euros, menos 75% do valor de base de licitação dos bens levados a hasta pública, segundo dados da Direcção-Geral do Património. Finanças 10 O valor de base de licitação dos 95 imóveis levados a hasta pública em 2005, incluindo os dos concursos que ficaram desertos, totalizava 13,164 milhões de euros. O montante arrecadado no ano passado foi cerca de metade do registo em 2004 (6,378 milhões de euros), ano em que o valor de base de licitação dos 70 imóveis levados a hasta pública ascendeu a 23 milhões de euro. A verba de 3,261 milhões de euros foi realizada em hastas públicas de terrenos, prédios urbanos e rústicos. Do total das 95 hasta públicas, 60 ficaram desertas, não tendo suscitado interesse de qualquer comprador. O montante mais elevado, de 785,4 mil euros, foi realizado através da venda de um prédio urbano destinado à indústria de serralharia em Pampilhosa, na Mealhada, com 5.575 metros quadrados, alienado pelo valor base de licitação. Recentemente, o secretário de Estado do Tesouro e Finanças,, admitiu que as hastas públicas de imóveis do Estado têm sido um verdadeiro fracasso e uma perda de tempo. Segundo o responsável, a taxa de colocação dos imóveis levados a hasta pública tem-se ficado pelos 10%. Daí que ideia do Ministério é terminar com as hastas públicas. Meta que faz parte do plano de rentabilização e gestão mais eficiente dos recursos do Estado e que está definida no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). No caso dos imóveis abandonados e que estão mal aproveitados, segundo, não faz sentido que o Estado delapide e utilize mal o seu património. Se não o usa, pode colocá-lo ao serviço de outras iniciativas de âmbito privado. O Governo pretende o melhor aproveitamento do espaço pelos serviços, a própria diminuição do número de organismos e uma gestão mais racional do património imobiliário excedentário permitirão a rentabilização do património, quer por via da sua alienação, quer através da sua ocupação por serviços que actualmente alugam imóveis não pertencentes ao Estado. Para 2005 estava previsto que um inventário de todos os espaços actualmente ocupados por serviços da administração central, o qual ainda não foi lançado, desconhecendo-se ainda quais serão as novas referências de utilização de espaço, a partir das quais serão definidos alguns critérios de gestão de espaço. A implementação da gestão e rentabilização dos espaços ocupados por serviços da administração central pressionará os serviços públicos a racionalizar espaço, enquanto será estudada a deslocação de serviços para zonas menos centrais, podendo o Governo obrigar departamentos da Administração Pública a renegociar rendas com privados, com base nas novas referências. De acordo com o PEC, os serviços do Estado, institutos ou organismos autónomos com instalações próprias vão passar a pagar rendas ao Tesouro já a partir de 2007, caso não racionalizem o espaço ocupado. Ou seja, os respectivos serviços serão obrigados a liquidar ao Tesouro rendas pelo espaço efectivamente utilizado. Uma medida que tem a intenção de obrigar os serviços públicos a rentabilizar o espaço, desocupando áreas que poderão ser alienadas. a privados sejam superiores às referências, os serviços poderão ser compelidos a renegociar o montante das rendas ou a ocupar imóveis públicos entretanto desafectados por outros serviços. A definição de referências, diz o texto do Programa de Estabilidade, será igualmente efectuada para organismos que ocupam espaços arrendados a entidades não pertencentes às administrações públicas institutos ou organismos autónomos com instalações próprias vão passar a pagar rendas ao Tesouro já a partir de 2007, caso não racionalizem o espaço ocupado. Ou seja, os respectivos serviços serão obrigados a liquidar ao Tesouro rendas pelo espaço efectivamente utilizado. Uma medida que tem a intenção de obrigar os serviços públicos a rentabilizar o espaço, desocupando áreas que poderão ser alienadas. a privados sejam superiores às referências, os serviços poderão ser compelidos a renegociar o montante das rendas ou a ocupar.
Curso: CADAP- Curso de Alta Direcção em Administração Pública Universidade: Instituto Nacional de Adminsitração Telf: 21 446 53 00 Email: www.ina.pt Site: ina@ina.pt 11