MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

Documentos relacionados
REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO LCB - II BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA

CÓDIGO DE PRÁTICAS DOS LABORATÓRIOS DO CQMA

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE VIROLOGIA. Coordenador: Prof. Dr. Marcos Lázaro Moreli

Regulamento de uso. dos. Laboratórios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE GEMOLOGIA NORMAS DO LABORATÓRIO V MINERALOGIA

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS NEVES JÚNIOR

1 BENS PESSOAIS E VESTUÁRIO

ESTANQUEIDADE DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÃO VISÍVEIS DE LÍQUIDOS SOB PRESSÃO EM TUBULAÇÕES ENTERRADAS INSTRUÇÃO AO CANDIDATO - GERAL IT 088

Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC. Faculdade de Medicina da USP Diretoria Executiva da FMUSP e Diretoria Executiva dos LIMs

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ Elaborada conforme NBR 14725/2001

PROJETO 24ª MOSTRA ESTUDANTIL TECNOLÓGICA Dias 27 e 28 DE OUTUBRO DE 2016 CURSO: SEGURANÇA DO TRABALHO

Planificação Disciplina de Saúde 3.º ano Módulos 7, 8, 9 (98 horas 118 tempos de 50 minutos) 2016/2017 Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde

Requerimentos para TEV Vela: Requerimentos Gerais: Requerimentos para práticas de trabalho:

Inclusão da unidades Suape e Aratu; Observação do Emitente.

FACULDADE AGES CURSO DE ENFERMAGEM REGULAMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS ADMINISTRAÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FISPQ

01/03/2015 GP III 1. Tópicos. O T&D é uma das mais poderosas ferramentas de transformação nas organizações.

Conteúdo A parte principal de um relatório de auditoria, mas não a única, é a parte dos desvios encontrados. O que é que constitui um desvio?

Técnica do Fluxograma

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FISPQ

CÓDIGO DE CONDUTA. Emissão Inicial Dezembro Revisão 01 - Agosto Revisão 01 Agosto 2017

Política de Privacidade do 69ª SBPC

Plano de curso Inspeção de Recicladora de Asfalto

CL-04. Manual do Usuário. Centrífuga de óleo de Frituras MODELO PRODUTOS CONFIAR. SE É SKYMSEN, PODE SKYMSEN LINHA DIRETA

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FISPQ

Plano de curso Inspeção de escavadeira Hidráulica de pneus

Plano de curso Inspeção de escavadeira hidráulica de esteira

PLANO DE CURSO SIMPLIFICADO

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS

Extrator de Sucos. ES-100 Plus METALÚRGICA SIEMSEN LTDA. SIEMSEN MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS

Requerimentos de Divisórias Esportivas: Requerimentos Mandatórios:

PM 3.5 Versão 2 PdC Versão 1

1 Indicações de segurança

Gestão de Participantes da Semana de Integração Acadêmica

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FISPQ

INSTITUTO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS VALE DO PARANAPANEMA LTDA CNPJ: / FACULDADES INTEGRADAS DE TAGUAÍ

O fornecedor deverá seguir os procedimentos descritos no Guia de Contratação de Mão-de-obra, disponível em

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

CÓDIGO DE CONDUTA EMPRESARIAL DE WINCHE REDES COMERCIAIS

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico FISPQ

PRIMEIROS SOCORROS. para garantir cuidados imediatos de qualidade. Saber que dados comunicar por via telefónica ao Centro de Orientação e

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ Elaborada conforme NBR 14725/2001

Escolas Públicas de Danbury Procedimentos/Orientações sobre a Frequência do Aluno

POLÍTICA. Responsabilidade Socioambiental DEZ/16

ESTRUTURAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS. 1. Capa

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Geração de Guias para ST, DIFAL e FCP

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

Manual de instruções Aquecedor de pratos para 12 pratos

3.3 - Superintendente / Gestor de Departamento / Coordenador / Assessor Especializado/ Líder de Área.

Normas e Procedimentos para Submissão de Trabalhos

TAR-02T. Manual de Instruções. Triturador Industrial de ALTO RENDIMENTO. Modelo SKYMSEN METALÚRGICA SIEMSEN LTDA Outubro / 2010 LINHA DIRETA

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL - CREA-RS

Plano de curso Análise Técnica de Mini Carregadeira de Rodas (TA)

Requerimentos de Sustentabilidade de Sea Containers: Requerimentos Mandatórios:

ISO é um órgão mundial não governamental com sede em

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - ONA NORMAS ORIENTADORAS

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA AEFPCEUP. A Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da

LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA

Casa Eficiente d. Instalação de pontos de carregamento de veículos elétricos

COTAÇÃO DE PREÇO. Brasília/DF, 16 julho de Senhor Fornecedor,

As principais diretrizes para cumprimento dos requisitos legais são as seguintes:

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Plano de Trabalho Docente Qualificação: Técnico em Mecânica

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DO PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDO (APAPNCE)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Data da última atualização Conheça seu Cliente

PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÍNUOS DE ASSESSORIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA N. 14/2016

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação em vigor e o Programa da disciplina.

DIRETORIA DE UNIDADE COORDENAÇÃO DE CURSOS

Manual de Instruções. Triturador Industrial de ALTO RENDIMENTO Modelo TR-02 POLI O PREÇO ALIADO À QUALIDADE LINHA DIRETA

Manual de Instruções. Liquidificador Industrial de ALTO RENDIMENTO. Modelos: LS - 10MB O PREÇO ALIADO À QUALIDADE POLI

POLÍTICA DE PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Casa Eficiente a 2. Intervenção nos sistemas de arrefecimento ambiente

Casa Eficiente b 1. Substituição de frigoríficos e arcas congeladoras por modelos mais eficientes

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019

INSTALAÇÃO DE PURGAS NA REDE SECUNDÁRIA DE POLIETILENO

Anexo 7 - Requerimentos de Sustentabilidade

CURSO CUIDADOS NA SAÚDE DO IDOSO

Manual do Usuário Omnicarreta

RESOLUÇÃO SME 001/2018 De 26 de janeiro de 2018

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DO PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDO (APAPNCE)

Catálogo de Aplicações. Catálogo de Aplicaciones

UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ÁGUA E BACIA HIDROGRÁFICA

Casa Eficiente e. Intervenção nas condições de ventilação

Pré-requisitos: realizar o check-up para avaliação de perfil de entrada do candidato

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - ONA NORMAS ORIENTADORAS

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO Folha: 1/5

L - 02/04/06/08/10HD. Manual de Instruções. Liquidificadores Industriais Modelos: SKYMSEN Outubro /2010 METALÚRGICA SIEMSEN LTDA.

V SEMANA INTEGRADA: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Normas e Procedimentos para Submissão de Trabalhos

Transcrição:

1 de 48 MANUAL DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS Este manual estabelece nrmas e prcediments visand a prevençã de acidentes e denças cupacinais para as atividades desenvlvidas em labratóris n âmbit d Campus Natal Central d Institut Federal d Ri Grande d Nrte. Deverá haver ampla divulgaçã deste Manual para s prfessres, técnic e aluns, que desenvlvem atividades ns labratóris d campus.

2 de 48 DADOS DA UNIDADE CNPJ 10.742.6/02-79 Razã Scial Endereç Institut Federal de Educaçã, Ciência e Tecnlgia d Ri Grande d Nrte Campus Natal central Av. Senadr Salgad Filh, 1559, Tirl. Cidade /UF /CEP Natal/RN - CEP. 59.015-0. Telefne/Fax (84) 45-9832 E-mail de cntat Site da unidade gabin.cnat@ifrn.edu.br http://prtal.ifrn.edu.br/campus/natalcentral ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: Gleydsn de Oliveira Cavalcanti Engenheir de Segurança d Trabalh Campus Natal central Jse Arnbi de Araúj FIlh Diretr Geral Campus Natal central

3 de 48 ABREVIATURAS / SIGLAS ABNT Assciaçã Brasileira de Nrmas Técnicas CASEM Crdenaçã de Administraçã da Sede e Manutençã COLAB - Crdenaçã de Labratóris CISSP Cmissã Interna de Saúde d Servidr Public CNAT Campus Natal Central DIAD - Diretria de Administraçã EPC Equipament de Prteçã Cletiva EPI Equipament de Prteçã Individual FISPQ Ficha de Infrmações de Segurança de Prdut Químic IFRN Institut Federal de Educaçã, Ciência e Tecnlgia d Ri Grande d Nrte NR Nrma Regulamentadra

4 de 48 Sumári 1. APRESENTAÇÃO... 5 2. FINALIDADE E APLICAÇÃO... 5 3. LEGISLAÇÃO... 5 4. RESPONSABILIDADES... 6 5. ACESSO E PERMANENCIA... 6 6. RISCOS AMBIENTAIS... 8 7. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS... 8 8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA... 10 9. PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA... 12 10. ACIDENTES NO LABORATÓRIO... 12 11. PRIMEIROS SOCORROS... 13 12. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS... 18 13. GERENCIAMENTO DOS RISCOS... 22 14. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA... 23 15. NORMAS ESPECIFICAS DE SEGURANÇA... 25 LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO... 26 LABORATÓRIOS COM RISCO BIOLOGICO... 32 LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Maquinas, Equipaments e utrs)... 36 LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Eletricidade)... 39 16. RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS E RISCOS ASSOCIADOS... 46

1. APRESENTAÇÃO 5 de 48 1.1. Td e qualquer trabalh a ser desenvlvid dentr de um labratóri apresenta riscs, seja pr material bilógic, reagente químic, chama, eletricidade u imprudência d própri usuári, que pde resultar em dans materiais u acidentes pessais, pdend acntecer quand mens se espera. 1.2. Nem sempre as pessas que trabalham nesses ambientes têm ttal cnheciment das situações de risc a que estã expstas, pdend sfrer u prvcar um incidente u acidente. 1.3. Labratóris sã lcais de trabalh nde as nrmas de segurança devem ser rigrsamente cumpridas, e a negligência nã deve fazer parte da rtina. 1.4. As nrmas aqui descritas envlvem disciplina e respnsabilidade e abrangem apenas s riscs mais cmuns em labratóris de ensin e pesquisa. 1.5. Este manual fi desenvlvid pel Setr de Engenharia d Campus Natal Central, cm bjetiv de rientar us das instalações labratriais de frma a assegurar a integridade física ds usuáris, prcurand de frma prática e simples sistematizar us d ambiente. 1.6. É necessári que haja ampla divulgaçã deste manual junt à cmunidade acadêmica e ainda estar dispnível para cnsulta nas dependências d respectiv labratóri para que as infrmações cntidas neste dcument sejam cnhecidas e seguidas à risca em tdas as atividades que utilizem s espaçs físics e equipaments. 1.7. O bjetiv deste manual é divulgar as infrmações necessárias para plen desempenh das atividades ns labratóris d CNAT, buscand garantir a segurança e a prteçã a saúde e a mei ambiente. 2. FINALIDADE E APLICAÇÃO 2.1. Essa nrma determina s requisits básics para a prteçã da vida e da prpriedade nas dependências ds labratóris d CNAT. 2.2. Essa nrma se aplica a tds s usuáris ds labratóris (servidres, aluns, estagiáris, mnitres, blsistas de iniciaçã científica e pesquisadres) e também àqueles que nã estejam ligadas a mesm, mas que tenham acess u permanência autrizada. 2.3. Essas nrmas gerais se aplicam a tds s labratóris d CNAT, independentemente da sua natureza, sem exceçã. 2.4. Cnfrme a natureza das atividades a que pertença labratóri pderã ser aplicadas também nrmas adicinais, denminadas NORMAS ESPECÍFICAS, apresentadas em ANEXO. 3. LEGISLAÇÃO 3.1. Nas atividades de labratóri devem ser seguids s requisits prevists na Lei 6514, de 22 de dezembr de 1977, regulamentads através da Prtaria 3214 de 08 de junh de 1978 que estabelece as Nrmas Regulamentadras (NRs), cm alterações e aditaments, d Ministéri d Trabalh e Empreg (MTE); bem cm as Nrmas Técnicas da Assciaçã Brasileira de Nrmas Técnicas (ABNT), Nrmas Técnicas da Fundacentr e legislaçã u códigs municipais e estaduais crrelats. 3.2. O atendiment as requisits deste manual nã isenta a respnsabilidade de atender brigatriamente tdas as exigências da legislaçã vigente federal, estadual e municipal, relativas à segurança, higiene e saúde d trabalh.

4. RESPONSABILIDADES 6 de 48 4.1. Td labratóri deve ter um prfessr respnsável e um técnic respnsável, cuja atribuiçã é zelar pel bm funcinament d mesm, pela segurança ds seus usuáris, pela preservaçã d seu patrimôni e pel atendiment das necessidades das disciplinas usuárias. 4.2. Caberá as Diretrias Acadêmicas d campus indicar s prfessres e técnics respnsáveis pels seus labratóris. 4.3. Na primeira aula prática da disciplina usuária d labratóri, prfessr respnsável u prfessr da turma deverá rientar s aluns em relaçã a cnteúd das nrmas de utilizaçã ds labratóris (tant as gerais quant as específicas d labratóri em questã), e esclarecer dúvidas ds aluns em relaçã as prcediments de segurança que deverã ser adtads, registrand em dcument especific. 4.4. Tds s usuáris deverã ter cnheciment prévi acerca das regras de segurança, nrmas e prcediments crrets para utilizaçã e manusei de equipaments, ferramentas, máquinas, utensílis, cmpnentes, materiais e substâncias; 4.5. Os usuáris serã respnsabilizads pr quaisquer cmprtaments negligentes na utilizaçã d material u equipament de que resultem dans u acidentes, bem cm pr sua repsiçã em cas de inutilizaçã u avaria; 4.6. É de respnsabilidade da Equipe de Segurança d Trabalh gerenciament intern ds Equipaments de Prteçã Individual (EPIs). 4.7. É tarefa exclusiva ds prfessres respnsáveis pelas disciplinas experimentais frneciment prévi ds métds e prcediments para separaçã, tratament e descarte ds rejeits gerads. 4.8. A Equipe de Segurança d Trabalh d campus é encarregada pela manutençã, alteraçã e revisã periódica destas nrmas, encaminhand-as para a aprvaçã ds cnselhs, diretres e áreas adequadas. 4.9. É de respnsabilidade de td pessal alcad ns Labratóris cumprir e fazer cumprir s itens prevists nestas nrmas. 4.10. É de respnsabilidade ds prfessres e técnics ds labratóris a rganizaçã, cntrle, e descarte ds rejeits gerads ns respectivs labratóris. 5. ACESSO E PERMANENCIA 5.1. Esse capítul tem pr finalidade rientar cntrle de tdas as pessas, servidres da instituiçã u nã, n tcante à questã d acess e permanência ns labratóris, cm especial ênfase as trabalhs realizads fra d hrári administrativ. 5.2. Tdas as atividades práticas de labratóri devem ser planejadas cm antecedência devend cnstar n planejament a descriçã ds prcediments de segurança para a atividade. 5.3. As aulas práticas nã previstas deverã ser cmunicadas a técnic respnsável pel labratóri cm antecedência mínima de 48 hras. 5.4. O cntrle das chaves ds labratóris será de respnsabilidade da Crdenaçã de Labratóris (COLAB) e da Crdenaçã de Cmunicações e Segurança (COSEG). Smente pderã fazer us das chaves as pessas previamente autrizadas pelas respectivas crdenações. 5.5. O us d labratóri deverá ser registrad em planilha aprpriada cnstand nme d usuári, data, hra de iníci e hra de términ, nme d respnsável pr liberar a chave.

7 de 48 5.6. É pribid trabalhar szinh ns labratóris fra d hrári administrativ e em finais de semana e feriads, em atividades que envlvam elevads riscs ptenciais. Exceções serã admitidas apenas mediante autrizaçã prévia e pr escrit d prfessr respnsável. 5.7. É pribid acess e permanência de pessas estranhas a serviç nas áreas de risc ds labratóris de pesquisa e ensin. 5.8. O prfissinal de segurança d trabalh d campus, n exercíci de suas funções, tem acess livre a tdas as dependências ds labratóris, em qualquer hrári. 5.9. Os visitantes smente pderã ter acess e permanência nas dependências ds labratóris cm a autrizaçã d prfessr respnsável, e deverã ter a sua identificaçã e acess registrads em livr de cntrle. 5.10. Tds s itens descrits nesta nrma sã válids para s visitantes, send que acess e permanência as labratóris smente pderã ser efetuads após receberem instruçã de segurança ds respnsáveis das respectivas áreas.

6. RISCOS AMBIENTAIS 8 de 48 6.1. De acrd cm a NR-09 d Ministéri d Trabalh e Empreg (MTE), cnsideram-se RISCOS AMBIENTAIS s agentes físics, químics e bilógics existentes ns ambientes de trabalh que, em funçã de sua natureza, cncentraçã u intensidade e temp de expsiçã, sã capazes de causar dans à saúde d trabalhadr. Cnsideram-se ainda riscs ambientais s agentes ergnômics e mecânics. 6.2. Os riscs ambientais que pdem estar presentes durante a execuçã das atividades, estã dividids em grups, cnfrme tabela baix: GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 Verde Vermelh Marrm Amarel Azul RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS DE ACIDENTES Ruíds Peiras Vírus Esfrç físic intens Arranj físic Inadequad Vibrações Névas Bactérias Mntnia e repetitividade Eletricidade Radiações inizantes Radiações nã inizantes Fums Vapres Fungs Bacils Exigência de pstura inadequada Levantament e transprte manual de pes Maquinas e equipaments s/ prteçã Ferramentas inadequadas u defeitusas Fri Neblinas Prtzáris Pressã pr prdutividade Iluminaçã inadequada Calr Gases ############# Pressões anrmais Substâncias, cmpsts u prduts químics em geral Umidade ############ ############# ############ ############ ############# Fnte: Prtaria nº 25, de 29 de dezembr de 1994 Impsiçã de ritms excessivs Prbabilidade de incêndi u explsã ############# Trabalh em turn e nturn Armazenament inadequad Jrnada de trabalh prlngada Outras situações causadras de stress físic e/u psíquic Animais peçnhents Situações de risc que pderã cntribuir para crrência de acidentes 6.3. O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) d campus é um dcument cntend um cnjunt de ações visand à preservaçã da saúde e da integridade ds trabalhadres, através da antecipaçã, recnheciment, avaliaçã e cnsequente cntrle da crrência de riscs ambientais existentes u que venham a existir n ambiente de trabalh, tend em cnsideraçã a prteçã d mei ambiente e ds recurss naturais. 6.4. O PPRA deverá ser elabrad e atualizad peridicamente pela Equipe de Segurança d Trabalh d campus. 7. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS 7.1 O mapa de riscs é a representaçã gráfica ds riscs de acidentes ns diverss lcais de trabalh, inerentes u nã a prcess prdutiv, de fácil visualizaçã e afixada em lcais acessíveis n ambiente de trabalh, para infrmaçã e rientaçã de tds que ali atuam e de utrs que eventualmente transitem pel lcal, quant às principais áreas de risc. 7.2. N mapa de riscs, círculs de cres e tamanhs diferentes mstram s lcais e s fatres que pdem gerar situações de perig pela presença de agentes físics, químics, bilógics, ergnômics e mecânics.

9 de 48 7.3. O Mapa de Riscs deve ser afixad em lcais acessíveis e de fácil visualizaçã n ambiente de trabalh, cm a finalidade de infrmar e rientar tds s que ali atuam e utrs que, eventualmente, transitem pel lcal. 7.4. N Mapa de Riscs, tamanh d círcul representa grau d risc. E a cr d círcul representa tip de risc, cnfrme a Tabela mstrada n item 6. Cada círcul deve ser clcad naquela parte d mapa que crrespnde a lugar nde existe prblema. 7.5. O Mapa de Riscs serve para: Cnscientizaçã e infrmaçã ds trabalhadres através da fácil visualizaçã ds riscs existentes n labratóri. Reunir as infrmações necessárias para estabelecer diagnóstic da situaçã de segurança e saúde n trabalh n labratóri. Pssibilitar, durante a sua elabraçã, a trca e divulgaçã de infrmações entre s servidres e aluns, bem cm estimular sua participaçã nas atividades de prevençã. 7.6. O Mapa de Riscs deverá ser elabrad e atualizad peridicamente pela Cmissã Interna de Saúde d Servidr Públic (CISSP) cm assessria da Equipe de Segurança d Trabalh d campus.

8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 10 de 48 8.1. Entende-se pr sinalizaçã de segurança aquela sinalizaçã que está relacinada cm um bjet, uma atividade u uma determinada situaçã, suscetíveis de prvcar determinads perigs para trabalhadr. Uma sinalizaçã bem planejada e executada é uma frma eficiente de prevenir acidentes n ambiente de trabalh. O bjetiv de uma sinalizaçã é chamar a atençã e cmunicar a existência de uma fnte de risc e de perig. 8.2. Para sinalizar cm bjetividade, eficácia e clareza, sã utilizads recurss auxiliares de fundamental imprtância cm pictgramas (sinal u símbl) e as cres. Os pictgramas bedecem a sistema internacinal padrnizad de pictgramas, aceits n mund inteir, para cmunicar perigs e ações sem us das palavras, facilitand a cmpreensã e memrizaçã. 8.3. O prdut químic utilizad n lcal de trabalh deve ser classificad quant as perigs para a segurança e a saúde ds trabalhadres de acrd cm s critéris estabelecids pel Sistema Glbalmente Harmnizad de Classificaçã e Rtulagem de Prduts Químics (GHS), da Organizaçã das Nações Unidas. 8.4. O rótul de um prdut químic é um dcument de extrema imprtância para seu usuári. As infrmações clcadas ns rótuls devem atingir tdas as pessas que usam, manipulam, transprtam, armazenam u descartam prduts químics. É cmpst de um cnjunt de elements cm infrmações escritas, impressas u gráficas, relativas a um prdut químic, que deve ser afixada, impressa u anexada à embalagem que cntém prdut, cnfrme exempl abaix:

11 de 48 Exempl de Rótul cnfrme ABNT NBR 14725. 8.5. O DIAGRAMA DE HOMMEL u diamante d perig u diamante de risc é uma simblgia empregada pela Assciaçã Nacinal para Prteçã cntra Incêndis ds EUA (Natinal Fire Prtectin Assciatin - NFPA). 8.6. Nela, sã utilizads quatr quadrads sbrepsts em cres diferentes (branc, azul, amarel e vermelh) que representam s tips de risc em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificad pr uma cr, riscs específics, risc à saúde, reatividade e inflamabilidade.

9. PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA 12 de 48 9.1. O PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIAS (PCE) tem cm bjetiv geral, planejar medidas de cntençã de incêndi para cntingente de tdas as edificações inseridas n Campus Natal Central d IFRN, cm infrmações sbre prcediments a serem seguids em situações de emergência, visand prteger a vida e patrimôni, bem cm reduzir as cnsequências sciais ds sinistrs e s dans a mei ambiente. 9.2. A elabraçã d dcument tem cm referência nrmativa s requisits mínims indicads pela ABNT NBR 15.219, que trata d plan de emergência cntra incêndi. 9.3. N PCE sã definids as infrmações e s prcediments básics de emergência, tais cm: O mapeament das áreas de risc e s mecanisms para emissã de alertas para s cupantes da edificaçã, em cas de detecçã de incêndi. A frma de identificaçã de um incêndi e a frma de cntat para api extern d Crp de Bmbeirs, seja pr mei de um brigadista u através de cntat diret via telefne (193). As frmas e mecanisms de abandn e islament de área em cas de necessidade. As frmas e mecanisms de cmbate as incêndis. A cmpsiçã da Brigada de Incêndi d campus. As plantas de emergência das edificações. 9.4. As infrmações sbre mapeament de riscs em cada ambiente e rtas de fuga deverã estar dispníveis também n Mapa de Riscs elabrads pela Cmissã Interna de Saúde d Servidr Públic (CISSP) d campus. 9.5. É imprtante que para cada labratóri, usuári esteja ciente de quem é BRIGADISTA respnsável, além de saber as rtas para evacuaçã d prédi n cas de incêndi. 9.6. O PCE deverá ser elabrad e atualizad peridicamente pela Equipe de Segurança d Trabalh d IFRN. 10. ACIDENTES NO LABORATÓRIO 10.1. Em geral, s acidentes ns labratóris crrem pr falta de PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES e nã cumpriment das NORMAS DE SEGURANÇA, que cnduz muitas vezes a adaptações de experiments, e pela pressa excessiva na cnclusã d trabalh e btençã de resultads. 10.2. Td aquele que trabalha em labratóri deve ter respnsabilidade n seu trabalh e evitar atitudes que pssam casinar acidentes e pssíveis dans para si e para s demais. Deve prestar atençã a sua vlta e se prevenir cntra perigs que pssam surgir d trabalh de utrs, assim cm d seu própri. 10.3. O usuári de labratóri deve, prtant, adtar sempre uma atitude atencisa, cuidadsa e metódica n que faz. Deve cncentrar-se nas atividades e nã permitir qualquer distraçã enquant desenvlvem trabalhs n labratóri. 10.4. N cas de crrência de acidentes ns labratóris prfessr u técnic respnsável deve prvidenciar a Cmunicaçã de Acidente de Trabalh n Serviç Públic (CAT/SP) de acrd cm as rientações da NOTA TÈCNICA Nº 11/2015-DIGPE/IFRN que estabelece s prcediments para a cmunicaçã de acidentes n IFRN. 10.5. Tdas as crrências de acidente n labratóri devem ser REGISTRADAS, ANALISADAS E DIVULGADAS as usuáris visand disseminar uma cultura de prevençã e ainda as MEDIDAS CORRETIVAS deverã ser implementadas para evitar a crrências de utrs acidentes.

11. PRIMEIROS SOCORROS 13 de 48 11.1. PRIMEIROS SOCORROS Nessa seçã sã apresentads tópics para rientar s aluns, técnics e dcentes, n cas da crrência de emergências e acidentes nas dependências ds labratóris. É imprtante cnhecer as nções básicas de primeirs scrrs para atender a algum acidente numa emergência, pis pderá ser fatr determinante para a sbrevivência u a mrte. N labratóri pdems ter diverss tips de acidentes: Queimaduras de pele cm agentes cáustics e crrsivs; Queimaduras cm prduts inflamáveis acmpanhad de cmbustã; Feriments cm ferramentas, vidrs u materiais crtantes u perfurantes; Intxicações agudas pelas vias respiratórias cm vapres e gases tóxics; Ingestões de agentes químics cáustics u tóxics pr via ral; Acidentes cm equipaments elétrics acmpanhads de chque. O scrr às vítimas é uma brigaçã mral, e sua missã é caracterizada cm crime, previst n códig penal brasileir. Uma pessa que presencie um acidente deve prestar scrr às vítimas, seja pr habilidade própria, seja pela mbilizaçã de agentes especializads (cas ela nã se sinta apta a prestar s primeirs scrrs). A expressã Primeirs Scrrs significa atendiment imediat e prvisóri, prestad a uma pessa vítima de um acidente u de um mal súbit, geralmente prestad n lcal d acidente, enquant paciente nã pde ser encaminhad para um tratament médic especializad e definitiv. Quand aplicads cm eficiência, s primeirs scrrs significam a diferença entre: a vida e a mrte, a recuperaçã rápida e a hspitalizaçã lnga u, a invalidez temprária e a invalidez permanente. Para iss deve se agir cm rapidez, prém sem precipitaçã, mantend se a calma e evitand se pânic. Deve se prcurar rganizar as cmpetências e habilidades das demais pessas a redr para que nã crra cnfusã. As vítimas devem ser atendidas de frma cerente, pririzadas pela gravidade de suas injúrias, de frma a zelar pela vida enquant s pacientes nã pdem ser definitivamente direcinads u atendids pels serviçs especializads de emergência (Crp de Bmbeirs 193, SAMU 192 u Plícia 190). 11.1.1. RECOMENDAÇÕES GERAIS Na casiã de acidentes nã tã graves, as vítimas pdem ter sfrid escriações, hematmas, crtes, cntusões e luxações, riunds de quedas u utrs tips de incidentes. Nesses cass, além da cmunicaçã da crrência a respnsável (prfessr u técnic), devem ser aplicads s primeirs scrrs, envlvend usualmente a limpeza, imbilizaçã, estancament, entre utrs prcediments de cnheciment geral. Entretant, deve se ressaltar que ns labratóris didátics cm atividades envlvend eletricidade (cm equipaments energizads, partes móveis e superfícies quentes), em funçã de chques elétrics, abertura de arcs, faiscament, derretiment de materiais e utrs tips de incidentes, as injúrias causadas nas vítimas pssuem agravantes, desde a perda ds sentids, fuscament, até queimaduras de diverss graus e paradas cardirrespiratórias. Nesses cass, a cnduta aprpriada é imprtante para a reanimaçã, a recuperaçã e para vida da vítima. Esses cass específics sã tratads a seguir. 11.1.2. QUEIMADURAS É qualquer feriment prvcad pela açã d calr, fri, eletricidade u substância química sbre rganism. Sã classificadas em três tips:

14 de 48 Queimaduras de 1º grau vermelhidã (lesões de camadas superficiais da pele). Queimaduras de 2º grau vermelhidã e blhas (lesões de camadas mais prfundas da pele). Queimaduras de 3º grau destruiçã de tecids que pdem estar escurs u esbranquiçads (lesões de tdas as camadas da pele, cmprmetiment ds tecids mais prfunds, órgãs e nervs). Deve se atentar que ns acidentes cm chques elétrics, a identificaçã preliminar d tip de queimadura pde ser dificultada (e grau da queimadura subestimad), uma vez que a queimadura pde ter crrid internamente ns tecids e membrs da vítima, sem expsiçã aparente u maires evidências externas. PROCEDIMENTO PARA QUEIMADURAS O atendiment as cass de queimaduras deve ser feit da seguinte frma: 1. Identifique tip e a extensã das queimaduras na vítima. 2. Em cass de grande área afetada, queimaduras muit severas (terceir grau) u queimadura cm materiais perigss (prduts químics), chame imediatamente scrr especializad (Crp de Bmbeirs 193, SAMU 192 u Plícia 190). 3. Retire a rupa da vítima que nã estiver grudada. Cas esteja grudada, nã retire, pis pdem ser casinadas lesões mais graves. 4. Retire bjets da vítima que pssam ser remvids, tais cm crrentes, relógis, etc. Se estiverem grudads, nã s retire. 5. Se a queimadura fr pr substância sólida, retire excess cm pan sec. Prteja a si mesm durante prcess. 6. Lave em água crrente e limpa, abundantemente e sem fazer pressã, as áreas queimadas e arredres, para aliviar a dr e retirar excess de calr e de substâncias químicas. 7. Prteja lcal afetad cm um pan limp e mlhad em água limpa. 11.1.3. FERIMENTOS COM FERRAMENTAS, VIDROS OU MATERIAIS CORTANTES OU PERFURANTES Em cas de feriments crtantes u perfurantes superficiais, deve-se lavar lcal cm água abundante e sabã, até que a vítima seja direcinada a setr de saúde. Em cas de lesões mais prfundas cm hemrragia, deve-se cmprimir u envlver a regiã acmetida cm tecids, prmvend hemstasia, até que a vítima seja encaminhada a setr de saúde. Lembrand que, preferencialmente, a pessa que fará este scrr imediat deverá estar prtand luvas para sua própria prteçã. 11.1.4. INTOXICAÇÕES AGUDAS PELAS VIAS RESPIRATÓRIAS COM VAPORES E GASES TÓXICOS Cas a vítima tenha inalad gazes u vapres tóxics, deverá ser imediatamente direcinada a setr de saúde para avaliar necessidade de inalaçã de xigêni u administraçã de drgas brncdilatadras. Nã administrar à vítima água u aliments. 11.1.5. INGESTÕES DE AGENTES QUÍMICOS CÁUSTICOS OU TÓXICOS POR VIA ORAL Cas a vítima ingira agentes cáustics u tóxics, deverá ser encaminhada imediatamente a setr de saúde para avaliaçã. Nã fazer a vítima ingerir água, leite u qualquer utra substância sem rientaçã médica. 11.1.6. PARADAS CARDIORRESPIRATÓRIAS N cas específic de paradas cardirrespiratórias, a urgência e temp de atendiment sã vitais para a sbrevivência, recuperaçã e minimizaçã de sequelas nas vítimas. As chances de salvament de uma vítima de chque elétric cm parada cardirrespiratória diminuem cm passar d temp. Pr iss, a identificaçã de uma vítima de chque elétric que sfreu parada cardirrespiratória (PCR) é priritária, assim cm a aplicaçã ds crrets prcediments de reanimaçã.

15 de 48 Atualmente, as diretrizes recmendam identificar inicialmente a parada cardíaca e, cas presente, devese iniciar imediatamente prcediment de reanimaçã cm massagem cardirrespiratória. Tal prcediment deve ser executad cntinuamente, até a chegada da equipe médica especializada, u até que a pessa recbre a cnsciência, cm batiments cardíacs e respiraçã nrmais. PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DE PARADA CARDÍACA Para identificar que paciente nã pssui atividade cardíaca, deve se checar as seguintes cndições: 1. Verificar se a vítima nã respnde a estímuls externs, tais cm chamar pel nme, u a respsta a pequens tapas n rst. 2. Verificar a ausência de batiment cardíac, seja pr auscultaçã d craçã a encstar uvid n tórax d paciente, através de apalpament d puls u da artéria carótida próxim a pm de adã u gó gó, u através da cnstataçã da ausência de mviments de cntraçã da pupila frente às variações de intensidade de luz. Cas as duas cndições acima sejam verificadas (incnsciência e ausência de batiments cardíacs), deve se prceder IMEDIATAMENTE as prcediments de MASSAGEM CARDÍACA E REANIMAÇÃO COM RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL, além da chamada ds serviçs de emergência especializads (Crp de Bmbeirs 193, SAMU 192 u Plícia 190). PROCEDIMENTO DE MASSAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA Cas nã haja atividade cardíaca, prcediment de reanimaçã através de massagem cardirrespiratória cnsiste em aplicar a MASSAGEM CARDÍACA COMBINADA COM A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL, executadas da seguinte frma: MASSAGEM CARDÍACA: 1. Esta massagem deve ser aplicada sbre craçã da vítima, que está lcalizad n centr d tórax, entre extern e a cluna vertebral. 2. Clcar as suas duas mãs sbrepstas na metade inferir d extern da vítima. 3. Pressinar, cm vigr suficiente, de frma a fazer centr d tórax da vítima abaixar de 5 a 6 cm. Smente uma parte da mã deve fazer pressã, e s deds devem ficar levantads d tórax. 4. A velcidade adequada para as cmpressões trácicas é de 1 a 120 cmpressões pr minut. 5. As cmpressões trácicas devem ser intercaladas cm a respiraçã artificial numa frequência de 30 cmpressões trácicas, seguidas pr 2 respirações. Repetir a peraçã até a chegada de um médic. 6. Se estiver cansad, reveze a atividade cm utra pessa.

16 de 48 RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL: Para intercalar cm as massagens cardíacas, a respiraçã artificial deve ser realizada da seguinte frma: 1. Reestabeleça uma ba psiçã para as vias respiratórias, clcand uma mã na nuca d paciente e a utra na testa, e inclinand a cabeça da vítima para trás. 2. Verifique se nã há bstruçã das vias aéreas pel engliment de dentaduras, aparelhs dentáris e utrs artefats, u até mesm pel enrlament u engliment da língua. Cas haja bstruçã, prceda cm afastament u remçã de quaisquer bjets que pssam impedir flux respiratóri (realizar este prcediment preferencialmente utilizand luvas). 3. Cm plegar e indicadr aperte e tampe nariz da vítima, para evitar a saída d ar. 4. Encha s seus pulmões de ar. 5. Cubra a bca da vítima cm a sua bca, nã deixand ar escapar, e direcine seu lhar para peit da vítima. Se pssível, utilize um lenç entre sua bca e a bca da vítima para sua prteçã individual. 6. Spre até ver peit da vítima se erguer. 7. Slte as narinas e afaste s seus lábis da bca da vítima para deixar ar ds pulmões sair naturalmente. RESUMO DO ATENDIMENTO MÉDICO E DE EMERGÊNCIA Em tds s cass que huver necessidade de atendiment médic u de emergência a vítimas, avalie a situaçã e prceda da seguinte frma: Em cass graves, chame imediatamente SAMU n telefne 192; Crp de Bmbeirs n telefne 193; u a Plícia Militar n telefne 190. Frneça endereç crret d IFRN/Campus Natal Central: Av. Senadr Salgad Filh, 1559, Tirl. CEP. 59.015-0 Natal - RN Telefne: 84-45-9820 (Gabinete da Direçã Geral) Cas s serviçs especializads de emergência tenham sid chamads, cmunique se cm a Crdenaçã de Cmunicações e Segurança n telefne 45-9820 para que se prceda à liberaçã de acess para as ambulâncias u veículs de emergência n saguã da Escla. Em cass mens graves, se a vítima estiver cnsciente e puder ser mvida, prceda cm seu deslcament até Setr de Saúde d CNAT para avaliaçã inicial u Prnt Scrr d Hspital de Emergência mais próxim.

17 de 48 TELEFONES ÚTEIS 45-9813 Crdenaçã de Cmunicações e Segurança (COSEG/CNAT) 45-9911 Setr de Saúde/CNAT 193 Crp de Bmbeirs: Atender incêndis e cass de emergências cm prduts químics u acidentes 192 199 08 771 3733 5012.5311 08 0148110 3069.8571 116 08 084 0808 115 08 084 0195 Serviç de Atendiment Móvel de Urgência: Atender cass de emergências clínicas (mal súbit, cnvulsões, infart, etc.) Defesa Civil: prevenir e minimizar s efeits de desastres, sejam eles naturais u prvcads pel hmem. Centr de Cntrle de Intxicaçã (CCI): Infrmações e instruções de cm agir em cass de acidentes envlvend intxicações (Atendiment 24 hras). CEATOX: Infrmações e instruções pr telefne, d cm agir em cass de acidentes envlvend intxicações. (Atendiment 24 hras). COSERN: Atendiment da distribuidra de energia elétrica n estad d Ri Grande d Nrte. (Atendiment 24 hras). CAERN: Atendiment da empresa de abasteciment de água n estad d Ri Grande d Nrte. (Atendiment 24 hras).

12. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 18 de 48 12.1. INCÊNDIOS É imprtante para s aluns, técnics e dcentes cnhecerem s mecanisms de criaçã e prpagaçã d fg para que seja pssível prevenir incêndis e utrs acidentes. Além diss, é imprescindível que se cnheça s tips de aparelhs prtáteis extintres de incêndi e s prcediments crrets para seu us. 12.2. MECANISMOS DO FOGO E SUA PREVENÇÃO O fg é causad pela cmbinaçã de três fatres: cmburente, cmbustível, e calr. O COMBURENTE é ar ambiente, que quand pssui cncentraçã de xigêni acima de 15% já permite a cmbustã de um material. O COMBUSTÍVEL é material que alimenta prcess de cmbustã. A fnte de CALOR é aquela energia respnsável pr ativar prcess de cmbustã, quand a temperatura alcança um nível suficiente para que cmbustível cmece a reagir quimicamente cm cmburente. Algumas fntes imprtantes de calr em labratóris sã: calr prduzid pel atrit de mancais em máquinas rtativas, reações químicas e calr prduzid pela energia elétrica através d efeit Jule em cndutres e resistências. 12.3. PREVENÇÃO DA REAÇÃO EM CADEIA A prevençã básica ds incêndis é manter s três elements (cmburente, cmbustível e fnte de calr) afastads. Cm cntrle d cmburente (ar) nã é pssível, a frma mais simples é manter s materiais cmbustíveis lnge das fntes de calr. O bjetiv é evitar que crra um princípi de fg u incêndi. Entretant, identificad um princípi de fg, deve se evitar que crra sua prpagaçã, e a criaçã da reaçã em cadeia respnsável pr realimentar prcess, gerand mais calr e cnsumind cada vez mais material cmbustível, fugind d cntrle e prduzind um grande incêndi. 12.4. PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO As principais frmas de identificaçã de um princípi d fg sã a presença de um u mais ds seguintes fatres: Fumaça e gases. Excess de calr. Chamas. Degradaçã u mudança de estad físic de materiais (derretiment, xidaçã rápida u frmaçã de cinzas). Identificad um u mais desses fatres, deve se lcalizar a natureza d fg e a classe d incêndi pel material que pde estar participand cm cmbustível.

19 de 48 12.5. CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndis sã classificads de acrd cm s materiais envlvids bem cm cm a situaçã em que se encntram. As classes de incêndi cmpreendem: Classe A: sã cnsiderads desta classe s materiais cmbustíveis que queimam em prfundidade e extensã, deixand resídus. Os materiais que cnstituem esta classe sã: madeira, papel, tecids, algdã, brracha, etc.. O agente extintr mais indicad para cmbater incêndis desta classe é a água, que tem pder de penetraçã e resfriament. Classe B: nesta classe de incêndi enquadram s materiais que queimam em extensã e geralmente nã deixam resídus. Sã desta classe de incêndi: gaslina, óles, gases, graxas, tintas, alcóis, tinner, etc.. Para s trabalhs de extinçã ds incêndis desta classe, sã usads pós químics e agentes espumantes misturads em água que, a serem aplicads, frmam uma camada islante que impede a presença d xigêni na cmbustã. Classe C: Enquadram nesta classe de incêndi s materiais e equipaments quand energizads, tais cm: mtres, fis, transfrmadres, cmputadres, eletrdméstics e qualquer utr material metálic usad na aplicaçã de energia elétrica. A característica fundamental para esta classe de incêndi é a presença da eletricidade n equipament u material. Os agentes extintres indicads para cmbater incêndis desta classe sã s pós químics e gases cm pderes de extinçã de incêndis, tal cm CO2. Classe D: cnstituem desta classe de incêndi s metais que queimam facilmente quand fundids, finamente dividids u em frma de lâminas, cm exempl, magnési, titâni, sódi, ptássi, dentre utrs. O cmprtament ds materiais enquadrads nesta classe, pr casiã de um incêndi, é diferente ds demais, vist que durante a cmbustã frma-se uma reaçã em cadeia que dificulta a sua extinçã através de prcediments cnvencinais. Sua extinçã é feita pr pó químic especial à base d grafite. Nunca devems usar água para cmbater incêndi desta classe. 12.6. AGENTES EXTINTORES Agente extintr é td material que prvca uma descntinuidade em um u mais lads d triângul d fg, alterand as cndições para que haja fg. Eles pdem ser encntrads ns estads sólids, líquids u gasss. Existe uma variedade muit grande de agentes extintres, prém s mais empregads sã: Água Espuma (química e mecânica) Gás carbônic Pó químic sec. Esses agentes sã acndicinads em aparelhs extintres, u seja, vasilhames fabricads cm dispsitiv que pssibilitam a aplicaçã d agente extintr sbre s fcs de incêndi. Esses extintres pdem ser prtáteis u sbre rdas.

20 de 48 Os sistemas de prteçã pr extintres de incêndi devem estar lcalizads em ambientes de fácil acess e sempre sinalizads para a rápida visualizaçã em cas de emergência, prtegids cntra intempéries e dans físics em ptencial, bedecend às nrmas técnicas de segurança. 12.7. COMO USAR OS APARELHOS EXTINTORES Os aparelhs extintres sã equipaments fundamentais para cmbater incêndi em seu estad inicial. Para tant se deve: Identificar que está queimand (classe d incêndi) e esclher extintr crret de acrd cm a classe. Retirar extintr d suprte, rmper lacre, retirar pin de segurança e testá-l. Transprtar extintr até mais próxim pssível d fg e apntar jat a base das chamas. Cmbater fg tend vent a suas cstas. Nunca cntra vent. Efetuar cm extintr a varredura de tda a área atingida em ziguezague hrizntal, nunca cncentrand jat. Se pssível, cmbater fg em várias frentes. Evite fazer szinh. Recarregar imediatamente s extintres utilizads. 12.8. DICAS ÚTEIS EM CASO DE INCÊNDIO

21 de 48 Utilize s equipaments de cmbate a incêndi apenas na fase inicial d incêndi e acine imediatamente Crp de Bmbeirs (193) prestand-lhes máxim de infrmações sbre event; Tenha sempre em mente uma rta de fuga u siga as sinalizações existentes; Saia d lcal nde estiver crrend incêndi e nunca retrne antes d fg ser extint e lcal liberad; Prcure alcançar térre, utilizand sempre as escadas. Nã use elevadres; Tenha cuidad a abrir prtas, se estiverem quentes nã abra; Desligue a energia elétrica d lcal nde incêndi estiver crrend. Quand huver fumaça n lcal, mantenha-se mais próxim pssível d chã, engatinhand u rastejand; Deixe livre as vias públicas e as áreas de circulaçã d lcal a fim de facilitar acess e a atuaçã d Crp de Bmbeirs. Nã cmbata um incêndi a mens que vcê saiba manusear s equipaments de cmbate a fg cm eficiência. ORIENTAÇÕES DE USO DO EXTINTOR

13. GERENCIAMENTO DOS RISCOS 22 de 48 13.1. Este manual nã tem a pretensã de esgtar tds s aspects e riscs relacinads à segurança de um labratóri. Cas alguma prática nã esteja aqui cntemplada, a missã nã pderá ser usada cm justificativa para isençã da respnsabilidade. 13.2. A gerência e cmunicaçã ds riscs em labratóri é de respnsabilidade de tds, cnfrme Figura abaix: VISITANTE Recnhecer s riscs e recmendações de segurança relacinadas a labratóri nde atuará. Respnsabilizar-se pels dans pessais e materiais prvcads pel desrespeit às nrmas de segurança. Infrmar a crrência de acidentes e situações de perig. DIRETORES DO CAMPUS Garantir cumpriment das nrmas de saúde, mei ambiente e segurança em cnjunt cm a Equipe de Segurança d Trabalh e demais servidres. Garantir cumpriment das ações necessárias para minimizar u eliminar s riscs ambientais. ALUNO, BOLSISTA, E ESTAGIÁRIO Recnhecer s riscs e recmendações de segurança relacinadas a labratóri nde atuará. Respnsabilizar-se pels dans pessais e materiais prvcads pel desrespeit às nrmas de segurança. Infrmar a crrência de acidentes e situações de perig. COORDENADORES DE LABORATÓRIOS Fiscalizar cnstantemente ambiente de trabalh e prmver bas práticas de segurança, saúde e mei ambiente. Cntrlar acess as labratóris. Infrmar a crrência de acidentes e situações de perig. PROFESSORES E TÉCNICOS Identificar, minimizar e infrmar s riscs e perigs d seu trabalh de pesquisa u aulas práticas a tds s envlvids na atividade. Cntrlar acess as labratóris. Infrmar a crrência de acidentes e situações de perig. EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO Inspecinar labratóris. Sugerir adequações e melhrias. Definir s equipaments de prteçã. Ministrar treinaments. Investigar e analisar crrências. Elabrar dcuments, nrmas e prcediments.

14. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA 23 de 48 14.1. Este capítul tem pr finalidade delinear a frma de cnduta e atitudes de tdas as pessas, dcentes, técnics, aluns e visitantes que frequentam s labratóris, de frma a minimizar s riscs das atividades efetuadas e eventuais dans as pessas e patrimôni. 14.2. O labratóri deverá ser utilizad, exclusivamente, cm atividades para qual fi designad. 14.3. Deve-se trabalhar cm seriedade, evitand qualquer tip de brincadeira, pis a presença de substâncias inflamáveis, explsivas, material de vidr e equipaments, muitas vezes de alt cust, exigem uma perfeita disciplina n labratóri. 14.4. Deve-se estudar cm atençã s experiments antes de executá-ls a fim de que tdas as etapas, d prcediment indicad, sejam assimiladas e cmpreendidas. Esta cnduta nã apenas facilitam aprendizad mais também à utilizaçã mais racinal d temp destinad as aulas práticas. 14.5. Deve-se prcurar cnhecer s perigs que envlvem manusei ds equipaments, materiais e substâncias utilizadas n experiment. 14.6. Deve-se prcurar se habituar cm material de segurança (extintres, chuveirs de emergência, lava-lhs, capelas de exaustã) e prta(s) de emergência. 14.7. Antes de iniciar e após termin ds experiments manter sempre limpa a aparelhagem e bancada de trabalh, deixand s materiais e reagentes de us cmum em seus devids lugares. 14.8. Infrmar a prfessr sbre a crrência de qualquer acidente, mesm que seja um dan de pequena imprtância. 14.9. Usar sempre s Equipaments de Prteçã Individual relacinads a atividade e sempre sb a rientaçã d prfessr. 14.10. É brigatóri us de jalec, calçad fechad e calça cmprida ns trabalhs de labratóri, send expressamente pribid us de bermudas, chinels. 14.11. Em cass de cabels cmprids, prendê-ls para evitar qualquer tip de acidente. Nã usar lentes de cntats, jias, anéis, enfeites, crachá, etc. 14.12. É pribid us de qualquer aparelh de sm e imagem, tais cm rádis, aparelhs de MP3, reprdutres de CDs e DVDs e telefnes celulares, entre utrs, sem que seja autrizad pel prfessr respnsável. 14.13. É pribid fumar ns labratóris e almxarifads. 14.14. É pribida a ingestã de qualquer aliment u bebida nas dependências ds labratóris e almxarifads. 14.15. É pribid us de medicaments e a aplicaçã de csmétics nas dependências ds labratóris e almxarifads. 14.16. É pribid manusei de lentes de cntat nas dependências ds labratóris e almxarifads. 14.17.É pribida a circulaçã de bicicletas, skates, patins e afins pels crredres ds labratóris. 14.18. É pribid usar linguagem inadequada u desrepeitsa cm clegas, prfessres, técnics u qualquer utra pessa. 14.19. Deve-se evitar trabalhar cm rupas flgadas, fis, pulseiras u utr tip de adrns que clquem em risc a segurança;

24 de 48 14.20. Só será permitid a usuári utilizar equipaments e máquinas na presença e cm rientaçã d prfessr u técnic respnsável. Exceções serã admitidas apenas mediante autrizaçã pr escrit d prfessr respnsável. 14.21. Tda atividade que envlver cert grau de periculsidade u insalubridade exigirá brigatriamente a utilizaçã de EPIs adequads (luvas, óculs, máscaras, avental, etc.). 14.22. Os Equipaments de Prteçã Individual sã de us restrit às dependências d setr labratrial e de us brigatóri para tds n setr; 14.23. Os aluns em aula prática só deverã ter acess a labratóri cm a presença d prfessr respnsável, d prfessr da disciplina usuária u d técnic respnsável, e durante hrári de expediente; prfessr u técnic deverá permanecer cm s aluns durante td períd de desenvlviment das atividades. Exceções serã admitidas apenas mediante autrizaçã pr escrit d prfessr respnsável. 14.24. É brigatória a cmunicaçã a Setr de Engenharia d campus sbre refrmas e bras nas dependências ds labratóris, para que seja efetuad acmpanhament d cumpriment das nrmas de segurança. 14.25. Tda e qualquer alteraçã u crrência anrmal percebida n interir d labratóri deverá ser cmunicada a prfessr u técnic respnsável. 14.26. Os usuáris nã deverã deixar labratóri sem antes se certificar de que s equipaments, bancadas, ferramentas e utensílis estejam em perfeita rdem, limpand-s e guardand-s em seus devids lugares, de frma rganizada. 14.27. Td material deve ser mantid n melhr estad de cnservaçã pssível. 14.28. As áreas de circulaçã e s espaçs em trn de máquinas e equipaments devem ser dimensinads de frma que material, s usuáris e s transprtadres mecanizads pssam mvimentar-se cm segurança. 14.29. Os repars, a limpeza, s ajustes e a inspeçã de equipaments smente pderã ser executads pr pessas autrizadas e cm as máquinas paradas, salv se mviment fr indispensável à sua realizaçã. 14.30. Nas áreas de trabalh cm máquinas e equipaments devem permanecer apenas peradr e as pessas autrizadas. 14.31. Utilizar as tmadas elétricas exclusivamente para s fins a que se destinam, verificand se a tensã dispnibilizada é cmpatível cm aquela requerida pels aparelhs que serã cnectads. 14.32. Td labratóri deve estar equipad e ter sempre a vista uma caixa de primeirs scrrs. 14.33. Td labratóri deve estar equipad cm equipaments de cmbate a incêndi u ter fácil acess a estes, que deverá estar instalad de acrd cm as nrmas em vigr. 14.34.Utilize MAPA DE RISCO para lcalizar s equipaments de cmbate a incêndi existente n labratóri. 14.35. As crrências envlvend princípis de incêndi deverã ser cmunicadas imediatamente a respnsável pel labratóri e a equipe da Brigada de Incêndi d campus. 14.36. Durante a permanência n labratóri deve-se evitar passar s deds na bca, nariz e uvids. Sempre lavar as mãs a sair d labratóri n términ da aula. 14.37. Jamais trabalhar cm substâncias das quais nã se cnheça tdas as suas prpriedades. Nesse cas recmenda-se que alun cnsulte prfessr sbre s riscs e s cuidads que devem ser tmads.

25 de 48 14.38. É indispensável tmar mair cuidad pssível quand se trabalha cm ácids, em particular cm ácid sulfúric, clrídric u acétic cncentrads. 14.39. Cuidad a trabalhar cm substâncias inflamáveis. Mantenha-as lnge d fg. 14.40. Tdas as perações nas quais crre desprendiment de gases tóxics devem ser executadas na capela (cm pr exempl: evapraçã de sluções ácidas, amniacais, etc.). 14.41. Rtular sempre qualquer sluçã que venha a preparar, identificand-a cm nme da substância química utilizada, a data e nme de quem a preparu e, se cabível, a sua prvável cncentraçã. 14.42. Nã deixar equipaments elétrics ligads n labratóri, fra d expediente nrmal, sem avisar a prfessr u técnic respnsável. 14.43. Deve-se cmunicar a técnic u a prfessr qualquer anrmalidade identificada na mntagem elétrica, em cmpnentes eletrônics u ns aparelhs de mediçã. 14.44. Smente deve-se energizar circuits elétrics cm a aprvaçã d prfessr u d técnic respnsável. 14.45. Antes de energizar circuit elétric, verifique se esse prcediment nã ferece riscs a utras pessas, certifique-se de que s equipaments de mediçã estã cm cursr psicinad na escala de mediçã adequada à grandeza que será medida. Em seguida, verificar se cursr está psicinad na escala de mediçã adequada a valr da grandeza que será medid. 14.46. Os circuits elétrics que alimentam as bancadas de trabalh devem pssuir prteçã cntra chques elétrics pr mei dispsitivs diferencial residual. 14.47. Prcure aprender a lcalizaçã d Quadr de Distribuiçã de energia d labratóri, para que em um cas de crrência de curt-circuit u chque elétric disjuntr seja desligad imediatamente. 14.48. Quand tiver qualquer dúvida sbre a execuçã d seu trabalh cm segurança, prcure prfessr u técnic respnsável. 14.49. O prfessr (respnsável pel labratóri u pela turma que estiver usand labratóri) tem ttal autnmia para remver d labratóri usuári que nã estiver seguind estritamente as nrmas de utilizaçã (gerais e/u específicas). 14.50. Os acidentes de trabalh crrids cm s servidres, aluns, terceirizads e visitantes nas dependências ds labratóris devem ser brigatriamente cmunicads a Equipe de Segurança d Trabalh. 14.51. Cas, em decrrência de acidente de trabalh, exista lesã física u perturbaçã funcinal, será utilizada Cmunicaçã de Acidente de Trabalh n Serviç Públic (CAT/SP) para cmunicaçã a Direçã Geral d Campus, cnfrme prcediments prevists na NOTA TÈCNICA Nº 11/2015- DIGPE/RE. 14.52. Estas nrmas (gerais e específicas) devem ter ampla divulgaçã junt à cmunidade acadêmica e devem estar afixadas para cnsulta nas dependências ds respectivs labratóris. 14.53. Cass nã prevists pelas presentes nrmas serã analisads pela Equipe de Segurança d Trabalh d campus. 15. NORMAS ESPECIFICAS DE SEGURANÇA 15.1. Apresentams em ANEXO algumas NORMAS ESPECIFICAS para diverss labratóris que apresentam RISCOS ADICIONAIS e que devem ser aplicadas em cnjunt cm as NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA previstas n item 14.

26 de 48 LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO 1. TRABALHO NOS LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO 1.1. Estas nrmas se aplicam as labratóris que apresentam atividades cm expsiçã a risc QUÍMICO relacinads a manusei e armazenagem de reagentes e utrs prduts u substancias químicas. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encntra-se ANEXO a este manual. Pderã ser incluíds nvs labratóris u serem alterads s riscs assciads de acrd cm as infrmações u atualizações d PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS d campus. 1.2. Cnsiderações Gerais Em geral, s acidentes crrem pr falta de planejament das atividades, que cnduz muitas vezes a adaptações de experiments, e pela pressa excessiva na cnclusã d trabalh e btençã de resultads. Td aquele que trabalha em labratóri deve ter respnsabilidade n seu trabalh e evitar atitudes u pressa que pssam acarretar acidentes e pssíveis dans para si e para s demais. Deve prestar atençã a sua vlta e se prevenir cntra perigs que pssam surgir d trabalh de utrs, assim cm d seu própri. O usuári de labratóri deve, prtant, adtar sempre uma atitude atencisa, cuidadsa e metódica n que faz. Deve, particularmente, cncentrar-se n trabalh que faz e nã permitir qualquer distraçã enquant trabalha. Da mesma frma nã deve distrair s demais enquant desenvlvem trabalhs n labratóri. 1.3. Finalidade Estas nrmas têm pr finalidade delinear prcediments básics de segurança nas atividades em labratóris envlvend experiments cm reagentes, prduts u substancias químicas e demais riscs relacinads as atividades. 2. NORMAS DE SEGURANÇA 2.1. É brigatória a manutençã de áreas de trabalh, passagens e dispsitivs de segurança livres e desimpedids. 2.2. É brigatóri que as saídas de emergência estejam desimpedidas. 2.3. É brigatóri cnheciment da lcalizaçã ds extintres de incêndi, hidrantes, chuveir de emergência e lava-lhs e das saídas de emergência pr parte ds servidres e aluns em suas respectivas áreas de trabalh. 2.4. É brigatória a inspeçã periódica e teste (semanal) d chuveir de emergência e lava-lhs, que sã de respnsabilidade d técnic alcad n labratóri e almxarifad, e cmunicaçã a equipe de segurança d trabalh de eventuais irregularidades. 2.5. É brigatória a inspeçã periódica (trimestral) d estad de cnservaçã ds frascs e embalagens de reagentes estcads ns almxarifads que é de respnsabilidade ds técnics prfessres, dand ênfase as frascs de metais alcalins. 2.6. É brigatóri us de jalec, óculs e btas de segurança em áreas de risc d almxarifad de reagentes químics. 2.7. É recmendad, quand d desenvlviment de tarefas ns labratóris, fazer uma avaliaçã da necessidade d us da máscara de segurança.

27 de 48 2.8. É recmendad que, quand da realizaçã de atividades de elevad risc, s demais membrs d labratóri e s vizinhs sejam ntificads. 2.9. É brigatóri us de luvas de segurança e capela cm exaustã para descarte e pré-lavagem de recipientes cm prduts químics. Em cass da nã existência de capela, usar avental de PVC, prtetr facial, e desenvlver a tarefa em lcal ventilad e segur. 2.10. É brigatória a rtulagem de recipientes cntend prduts químics, que deverá cnter a classificaçã de riscs ds prduts químics, de acrd cm as nrmas específicas. 2.11. É recmendad se manter a menr quantidade pssível de prduts químics ns labratóris, para esse armazenament lcal mais adequad sã s almxarifads u sala de reagentes. 2.12. É pribid deixar acumular recipientes, cntend u nã prduts químics, em bancadas, pias e capelas. 2.13. É brigatóri us de aviss simples e bjetivs para sinalizaçã de cndiçã anrmal (ex.: bras n lcal, rejeits esperand descarte, instalaçã de equipaments, manutençã periódica u preventiva). 2.14. É brigatória a cmunicaçã de qualquer acidente a respnsável pel labratóri que deverá seguir as rientações da NOTA TÉCNICA 11/2015-IFRN que trata da cmunicaçã de acidente de trabalh. 2.15. É brigatória a cmunicaçã de situações anrmais, seja de mau funcinament de equipaments, vazament de prduts, falha de iluminaçã, ventilaçã u qualquer cndiçã insegura, as respnsáveis pel labratóri para imediata avaliaçã ds riscs e execuçã das crreções necessárias. 2.16. É brigatóri us de máscara cntra pó n manusei de sólids pulverizads ns labratóris e almxarifad. 2.17. Nã pipetar prduts cm a bca, usar sempre s dispsitivs mecânics. 2.18. É brigatóri us de btas de segurança cm biqueira de aç n manusei de bjets pesads. 2.19. É brigatória a sinalizaçã de superfícies e bjets quentes. 2.20. É brigatória a utilizaçã de luvas térmicas n manusei de superfícies e bjets quentes, e luvas de raspa de cur n manusei de ferramentas crtantes e pesadas. 2.21. É brigatóri a dispnibilizaçã para cnsulta de tdas as Fichas de Segurança de Prduts Químics (FISPQ) ds prduts e reagentes armazenads n labratóris e almxarifads. 2.22. É brigatóri us de jalec, luvas e óculs de segurança, calçad fechad, calça cmprida e cabels cmprids press ns trabalhs realizads ns labratóris. 2.23. É recmendad us de máscara de segurança durante a pesagem de prduts tóxics e/u vláteis nas balanças analíticas. 2.24. É brigatóri us de luvas térmicas e frascs aprpriads n transprte de Nitrgêni líquid ns labratóris. 2.25. É pribida a armazenagem de cilindrs de gases n interir ds labratóris, em particular aqueles cntend gases inflamáveis e GLP. 2.26. Na central de gases é brigatóri manter s cilindrs press e bservand a cmpatibilidade entre s gases armazenads. 2.27. É recmendad extrem cuidad na utilizaçã de instruments que emitam rais-x, laser, ultravileta e infravermelh n sentid de se prevenir dans de radiaçã.