U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O Escola de Engenharia de Lorena EEL SISTEMA NORMATIVO NORMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ATIVIDADES POTENCIALMENTE INSALUBRES SSNS NS / CCL Nº 40 GSMT R E V 00 SUMÁRIO FL 1. OBJETIVO...02 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...02 3. DEFINIÇÕES...02 4. PRINCÍPIOS BÁSICOS ENVOLVIDOS...02 5. DEFINIÇÃO DOS LOCAIS OU OPERAÇÕES POTENCIALMENTE INSALUBRES NA ESCOLA...03 6. MEDIDAS ADOTADAS PELO GSMT VISANDO MELHOR CONTROLE DA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS...03 7. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE...03 8. APOSENTADORIA ESPECIAL...04 ANEXO RELAÇÃO DOS LOCAIS OU OPERAÇÕES CONSIDERADAS POTENCIALMENTE INSALUBRES NA ESCOLA...05 APROVAÇÃO NS 40 -
02 1. OBJETIVO Esta Norma de Segurança do Trabalho (NS/CCL) tem como objetivo apresentar informações básicas relacionadas com atividades potencialmente insalubres ou insalubres, adicional de insalubridade e aposentadoria especial, conforme previsto na NR15 do MTE. 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2.1. Norma Regulamentadora do MTE nº 15 (NR15) Atividades e Operações Insalubres. 2.2. NS/CCL Nº 36 GSMT PPRA. 2.3. NS/CCL Nº 38 GSMT PCMSO. 2.4. NS/CCL Nº 37 GSMT PPP. 2.5. NS/CCL Nº 39 GSMT LTCAT. 3. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta NS são adotadas as definições de 3.1. a 3.4.: 3.1. Atividade insalubre é aquela que, por sua natureza, condição ou todo do trabalho, exponha os Servidores a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 3.2. Atividade potencialmente insalubre é aquela que pode se transformar em insalubre, caso não sejam tomadas às providências necessárias para o controle dos agentes nocivos à saúde existentes. 3.3. Limite de Tolerância (LT) é a concentração ou intensidade máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 3.4. Riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho e capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição. 4. PRINCÍPIOS BÁSICOS ENVOLVIDOS 4.1. São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos seguintes anexos da NR-15: Nº 1 Ruído contínuo ou intermitente; Nº 2 Ruídos de impacto; Nº 3 Exposição ao calor; NS 40-02
03 Nº 5 Radiações ionizantes; Nº 11 Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho; Nº 12 Poeiras minerais. 4.2. Também são consideradas insalubres as atividades específicas mencionadas nos anexos: Nº 13 Agentes químicos: arsênico, carvão, chumbo, fósforo, hidrocarbonetos e outros compostos de carbono, mercúrio, silicatos e benzeno; Nº 14 Agentes biológicos. E aquelas comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho e constantes dos anexos: Nº 7 Radiações não ionizantes; Nº 8 Vibrações; Nº 9 Frio Nº 10 Umidade. 4.3. Todas as entidades devem ter como efetivo objetivo a adoção de medidas efetivas no sentido de controlar os riscos à saúde dos trabalhadores. 5. DEFINIÇÃO DOS LOCAIS OU OPERAÇÕES POTENCIALMENTE INSALUBRES NA ESCOLA 5.1. Esta definição poderá ser feita através dos Laudos Técnicos das Condições Ambientais existentes (NS/CCL Nº 39 GSMT), do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA (NS/CCL Nº 36 GSMT), do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO (NS/CCL Nº 38 GSMT) ou através de Laudos Técnicos Periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho. 5.2. Consta do Anexo à relação destes locais ou operações potencialmente insalubres. 6. MEDIDAS ADOTADAS PELO GSMT VISANDO MELHOR CONTROLE DA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS 6.1. O GSMT tem colocado à disposição dos servidores os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários ou solicitados, conforme comprovado nos registros nas fichas individuais de distribuição de EPI. 6.2. O GSMT vem desenvolvendo um trabalho mais detalhado junto a cada servidor para uma análise complementar em relação ao constante dos LTCAT e PPRA. 7. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 7.1. O exercício do trabalho em condições de insalubridade conforme estipulado nos itens 4.1 e 4.2 assegura ao servidor a percepção do denominado adicional de insalubridade. NS 40-03
04 7.2. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. 7.3. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: a) Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; b) Com a utilização de equipamentos de proteção individual. 7.4. A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. 8. APOSENTADORIA ESPECIAL 8.1. O apresentado a seguir, relacionado com Aposentadoria Especial, é parte do constante da IN 118/INSS/DC de 14/04/2005, com algumas supressões e outras inclusões. 8.2. O trabalho exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposição a agentes nocivos de modo permanente, não ocasional nem intermitente, está tutelado pela Previdência Social mediante concessão de aposentadoria especial, constituindo-se em fato gerador de contribuição previdenciária para custeio deste benefício. 8.3. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física conforme definido no Anexo IV do RPS aprovado pelo Decreto nº 3048 de 6 de maio de 1999 (disponível no GSMT), a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos, ou à exposição à associação desses agentes, com concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde. 8.4. Os agentes presentes no ambiente de trabalho considerados nocivos de forma somente qualitativa, sendo a nocividade presumida e independente da mensuração, são os constantes nos Anexos 6, 13, 13A e 14 da NR15 do MTE. 8.5. Os agentes considerados nocivos por análise quantitativa, com exposição ultrapassando os limites de tolerância, são os dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR15 do MTE. A mensuração da intensidade ou da concentração deve ser feita no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho. 8.6. As condições de trabalho, que dão ou não direito a aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelos seguintes documentos legais: PPRA, PCMSO, LTCAT, PPP e Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). 8.7. No caso do servidor ter exercido funções que dão direito à aposentadoria especial somente por certo período, lhe é permitido a conversão do tempo especial em comum, desde que comprove também os períodos trabalhados. 8.8. Maiores detalhes sobre aposentadoria especial poderão ser obtidos junto à SRH ou GSMT. NS 40-04
05 ANEXO RELAÇÃO DOS LOCAIS OU OPERAÇÕES CONSIDERADOS POTENCIALMENTE INSALUBRES NA ESCOLA RELAÇÃO DOS LOCAIS OU OPERAÇÕES CONSIDERADOS POTENCIALMENTE INSALUBRES NA ESCOLA Nº DE ORDEM ÁREA DPTO CCL 02 CCL SETOR DESCRIÇÃO OBS SEAGE EXTERNO SEAGE ELETRICIDADE 03 CCL SEAGE OPERAÇÕES COM FORMICIDA E INSETICIDA, ÓLEOS MINERAIS E GRAXAS OPERAÇÕES COM GRAXAS E ÓLEOS MINERAIS E RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE OPERAÇÕES DE SOLDA, EXPOSIÇÃO A ÓLEOS E GRAXAS 04 CCL SEAGE OPERAÇÕES DE CARPINTARIA 05 CCL SEAGE OPERAÇÕES DE PINTURA 06 LOT LAB QUÍMICOS 07 LOQ LAB QUÍMICOS 08 LOM LAB E OFICINAS QUÍMICOS, ÓLEOS DE CORTE, ÓLEOS LUBRIFICANTES, GRAXAS E SOLDA. NS 40-05