MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO



Documentos relacionados
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

CHECK LIST MICROPROCESSO HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DAS UNIDADES DA APS SEMSA/MANAUS

BOAS PRÁTICAS NO PREPARO DE ALIMENTOS

Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

ANEXO I METODOLOGIA DE REFERÊNCIA DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

ROTEIRO PARA SALÕES DE BELEZAS, INSTITUTO DE BELEZA, ESTETICA, BARBEARIAS E SIMILARES.

ROTEIRO DE INSPEÇÃO CRECHES, BERÇÁRIOS E SIMILARES.

LOTE II. TERMO DE REFERÊNCIA Descrição Geral dos Serviços de Limpeza e Conservação

PORTARIA Nº 500 DE 2010

NORMAS PARA O PROCESSAMENTO DE ARTIGOS - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO BIOSSEGURANÇA EM VEÍCULOS DE REMOÇÃO DO CENTRO MÉDICO UNIMED (CMU)

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE CONSULTÓRIO. Igor Bettarello Ravi Araújo Leandro Alex Douglas

ORIENTAÇÕES GERAIS. Aplique revestimento liso e impermeável em piso, paredes e teto;

Ambiente Cirúrgico. Ana Grabner. Universidade Paulista UNIP Medicina Veterinária Técnica Cirúrgica São José dos Campos, fevereiro de 2015

NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Higienização do Ambiente Hospitalar

Lei n o 2253/2014. LEI

ROTEIRO DE INSPEÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE FONOAUDIOLOGIA

ROTEIRO DE INSPEÇÃO EM CLUBES E PISCINAS

EQUIPAMENTOS MÉDICO- HOSPITALARES: Higienização, Operação e Cuidados

Cozinha Industrial. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

IV SEMINÁRIO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR

TERMO DE REFERÊNCIA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA

MANUAL DE HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA

Mudança. manual de montagem. Estante Divisória. ferramenta chave philips. tempo 1 hora e 30 minutos. tempo 1 hora. montagem 2 pessoas

ORIENTAÇÃO PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA HOSPITALAR

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Áreas semicríticas: Áreas não críticas: Áreas críticas: CENTRAL DE MATERIAL LIMPEZA, DESINFECÇÃO e ESTERILIZAÇÃO

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO

PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DESCRIÇÃO DO CARGO

Regulamento do Laboratório de Histologia do Centro de Práticas Laboratoriais (CPL)

NR-24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

Técnica de higienização simples das mãos/higienização antisséptica das mãos

ABNT NBR 12808: CLASSIFICAÇÃO. BIOL. MARIA MÁRCIA ORSI MOREL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA - ABLP- 11, abril, 2016

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária RESOLUÇÃO N.º 06, DE 09 DE MAIO DE 2006.

CORES Além das cores de catálogo pode-se obter outros tons misturando as cores entre sí.

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

INFRA ESTRUTURA FÍSICA EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS LAVAGEM, SECAGEM E INATIVAÇÃO

POP S- Procedimentos Operacionais Padronizados

ROTEIRO PARA ESTABELECIMENTOS DE ENDOSCOPIA GÁSTRICA

NORMAS INTERNAS DA UTILIZAÇÃO DO HERBÁRIO DO CÂMPUS DE AQUIDAUANA - UFMS/CPAq

Mantenha as portas e as janelas abertas, inclusive nos dias frios, para evitar o aumento de germes no ar, o que facilita a transmissão de doenças.

Bem-estar e saúde: excelência nos atendimentos com aplicação de Boas Práticas. Profª Drª Adriana Gibotti agibotti@ig.com.br

PROJETO INOVAR OTIMIZAÇÃO DE RECURSO PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES

LIMPEZA. Água / sabão /escova Solução multi - uso Soluções desencrostrantes Detergentes enzimáticos

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

PAC 01. Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais

PLANO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS Execução de pinturas

Limpeza e Desinfecção

NHE-375E BOLETIM TÉCNICO. Condutivo Epóxi

CURSO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES EDUCAÇÃO CONTINUADA MÓDULO II E ODONTOLÓGICOS

PROCEDIMENTO PARA INSTALAÇÃO DO CABO CONCÊNTRICO DE ALUMÍNIO PARA CONEXÃO DE CONSUMIDOR À REDE DE DISTRIBUIÇÃO

REGULAMENTO GERAL DOS LABORATÓRIOS DA FACULDADE TECSOMA REGRAS DE BIOSSEGURANÇA

QUESTIONÁRIO SOBRE ESTRUTURA DA UBS 1. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini

ZONA DE CONFEÇÃO PRODUTO A UTILIZAR E RESPETIVA AÇÃO MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO DOSAGEM. Lavagem: De acordo com a rotulagem

REGULAMENTO INTERNO DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE ASCES

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS DA ÁREA DE SAÚDE

RESOLUÇÃO SESA nº 204/2009

Higienização de Abatedouros e Frigoríficos de Aves. Centro de Treinamento ELFEN

Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul Sistema Cofen/Conselhos Regionais - Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ESTADO DE MINAS GERAIS

Instruções de Instalação Pisos Vinílicos

02/ REV.0. Fritadeira Inox 2,5L. Manual de Instruções SOMENTE SOMENTE PARA USO PARA DOMÉSTICO

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

EIA - Unidades de Produção de Pó e Pastilhas de UO 2, INB/CIR - Resende - RJ

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ RJ AGÊNCIA MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA DE RESÍDUOS

Algumas doenças infecciosas no âmbito destas atividades

Segurança Biológica (2) - práticas de assepsia

Adaptador Digital; Chave Digital. Sextavada; Chave Digital. Transferente; Chave de Catraca. com Referência de Torque; Conexão Catraca Fenda;

NOVO VEDAPREN PAREDE

ORDEM DE SERVIÇO NR 01 RISCOS FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMICOS ACIDENTES. Micro Organismo Patogênicos Doenças Infectocontagiosas

Informações Básicas sobre o Novo Tipo de Influenza

BOLETIM DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS Revisão 006 Julho/2011

POP 02 (Higienização de Ambientes e Superfícies ) RESTAURANTE...

MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO DE BIOLOGIA MOLECULAR E IMUNOLOGIA APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO

Data de Vigência: Página 1 de Objetivo: Prevenir doenças e livrar o ambiente de pragas, insetos e roedores.

ANEXO IV LAUDO DE CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE HIGIENE

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE AÇOUGUES 2015 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Produção de Vinho, Cerveja e Óleo Alimentar

Rebrilhar Poli PU 10

DIR050 - Fluxo de elaboração e aprovação de POP s - NOVA VERSÃO (consolidado) v.1 - Cód

Considerando a necessidade de padronizar os processos de elaboração dos produtos de origem animal, resolve:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO E NA ÁREA DE VENDA

Observância da RDC

MANUAL DO USUÁRIO PRANCHA DE CABELOS CADENCE CHIARO PRO

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PORTARIA N 368, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997

ROUPAS HOSPITALARES MANCHAS E DANOS

Manual de inserção do acessório de rotação de endoscópio Arthrex Starfish

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.647, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2014

Vestiários - Obrigatoriedade ( armários individuais - separação de sexos )

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Plano de Trabalho Docente 2013

Transcrição:

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO ALÉM PARAÍBA 2009

JUSTIFICATIVA Esta Instituição zela pela biossegurança e visa o preparo técnico e científico de profissionais aptos ao ato biosseguro.por estes motivos a Instituição segue as medidas de segurança citadas neste manual de biossegurança como forma de proteção e prevenção contra os riscos de infecção cruzadas que podem ocorrer no intercurso do atendimento fisioterapeutico. Todos os alunos e profissionais que lotam o ambulatório da clínica escola da Fundação Educacional de Além Paraíba deverão tomar ciência das normas contidas neste manual, tendo como compreensão o comprimento das mesmas, não se expondo os riscos desnecessários. OBJETIVOS Assegurar uma assistência fisioterapêutica de forma segura e eficaz a todos os alunos, professores e pacientes que procuram atendimento de fisioterapia no ambulatório da clínica escola da Fundação Educacional de Além Paraíba. Implantar normas e rotinas que visam minimizar os riscos de contaminação de doenças ocupacionais aos profissionais, alunos e pacientes expostos, estabelecendo medidas preventivas. Criar uma consciência preventiva entre alunos e profissionais de saúde da clínica escola, traduzindo-se em posturas voltadas para a biossegurança. Garantir a limpeza e os processos de desinfecção adequados para os pisos, equipamentos e aparelhos utilizados no ambulatório da clínica escola da Fundação Educacional de Além Paraíba de forma segura e eficaz.

TERMINOLOGIA ASSEPSIA: é um conjunto de medidas empregadas para impedir que determinado local, superfície, equipamento ou instrumento de uso seja contaminado. ARTIGOS: são instrumentos de diversas naturezas que podem ser veículos de contaminação. ARTIGOS NÃO CRÍTICOS: são aqueles que entram em contato direto ou indireto com a pele íntima do paciente, como eletrodos, macas, cadeiras, pisos, aparelhos e mobiliários em geral.estes materiais exigem limpeza e desinfecção de atividade biocida intermediária. DESCONTAMINAÇÃO: é o método de eliminação parcial ou total de microorganismos dos artigos e superfícies. DESINFECÇÃO: processo físico ou químico que elimina as formas vegetativas de microorganismos, exceto os esporulados, com o uso de desinfetantes. LIMPEZA:é a remoção mecânica ou química de resíduos orgânicos, realizada anteriormente à desinfecção. MONITORIZAÇÃO: é o controle periódico da eficiência do processo do manual de biossegurança estabelecido pela Instituição.

ORIENTAÇÕES GERAIS A Clínica Escola da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro é provida de: Sabão líquido, de preferência germicida, com mecanismo dispersor para evitar o refluxo da solução.estes dispensadores são limpo semanalmente com água, sabão ou sabonete em barras. Contém com suporte próprio, sendo proibido o uso de toalhas de pano. Algodão em pote com tampa para limpeza de equipamentos. Dispensador com álcool a 70% para limpeza de equipamentos. É realizada a varredura a seca das dependências físicas e o uso de desinfetantes e álcool 70% com fricção do piso de todo o ambulatório da clínica escola. É realizada a coleta de lixo no final de cada expediente.o lixo é colhido separadamente em recipientes recicláveis, sendo as lixeiras com tampa e pedal. Os profissionais e alunos que lotam o ambulatório da clínica escola serão providos de roupas adequadas como jalecos e roupas brancas mantendo um padrão de higienização.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE PISOS, SUPERFÍCIES E EQUIPAMENTOS MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE Escrivaninha, cadeira e Limpeza com água e sabão Diária, após cada turno de armário neutro e fricção com álcool trabalho. 70% Macas, escadas, cadeiras Limpeza com água e sabão Após atendimento de cada para avaliação neutro e fricção com álcool paciente e limpeza semanal. 70% Escadas Limpeza com água e sabão Diária neutro. Telefone Fricção com álcool 70% Diária Janelas, luminárias e Limpeza com água e sabão Diária paredes neutro. Piso Limpeza com água e sabão Diária neutro.desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% com fricção Cadeira de rodas Fricção com álcool 70% Após cada paciente. Pias Limpeza com água e sabão Diária neutro.desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% com fricção Suporte de bolas suíças Fricção com álcool 70 % Diária

LIMPEZA DE SUPERFÍCIES COM MATERIA ORGÂNICA No ambulatório da Clínica Escola da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro é realizada a limpeza das superfícies com presença de matéria orgânica da seguinte forma: 1-O primeiro passo é realizado com desinfecção da superfície. 2-Em seguida é realizada a retirada da matéria orgânica com um pano ou. 3-Logo após a retirada da matéria orgânica é aplicado op desinfetante com o seu tempo de ação. 4-Após o tempo de ação é removido o desinfetante da área. 5-E por fim é realizada a limpeza com água e sabão neutro do restante da área. 6-Secagem da superfície.

DESINFECÇÃO DOS APARELHOS E INSTRUMENTOS MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE ELETRODOS DE Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e ELETROTERMOTERAPIA CABEÇOTE DE Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e ELETROTERAPIA TURBILHÃO Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e DISCO PROPRIOCEPÇÃO Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. BOLAS SUÍCAS Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. PARALELAS COM PISO Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e CAMA ELÁSTICA Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. BARRA DE ESPALDAR Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. TRIÂNGULOS Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e ROLOS Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. BASTÕES Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. APARELHOS DE Fricção com álcool 70% em Diariamente

ELETROTERAPIA APARELHOS DE Fricção com álcool 70% em Diariamente TERMOTERAPIA APARELHOS DE Fricção com álcool 70% em Diariamente ELETROESTIMULAÇÃO APARELHOS DE Fricção com álcool 70% em Após cada paciente e CINESIOTERAPIA PESOS LIVRES Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. ALTERES LIVRES Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. THERA-BANDES Fricção com álcool 70% em Após cada paciente. PLACAS (ONDAS Troca da capa protetora Após cada paciente. CURTAS)