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Transcrição:

Indicadores IBGE Estatística da Produção Agrícola julho de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE

Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Dyogo Henrique de Oliveira INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Roberto Luís Olinto Ramos Diretor-Executivo Fernando J. Abrantes ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Cláudio Dutra Crespo (em exercício) Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto Diretoria de Informática José Sant Anna Bevilaqua Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa Sacramento de Magalhães UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Octávio Costa de Oliveira (em exercício) EQUIPE DE REDAÇÃO Redatores: Alexandre Pires Mata Carlos Antonio Almeida Barradas Carlos Alfredo Barreto Guedes Geremias de Mattos Fontes Neto Larissa Leone Isaac Souza Roberto Verone Ferry Winícius de Lima Wagner Editoração: Alexandre Pires Mata Indicadores IBGE Plano de divulgação: Trabalho e Rendimento Pesquisa mensal de emprego * Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua Agropecuária Estatística da produção agrícola** Estatística da produção pecuária** Indústria Pesquisa industrial mensal: produção física Brasil Pesquisa industrial mensal: produção física regional Pesquisa industrial mensal: emprego e salário *** Comércio Pesquisa mensal de comércio Serviços Pesquisa mensal de serviços Índices, preços e custos Índice de preços ao produtor indústrias de transformação Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: IPCA-E Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: INPC - IPCA Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil Contas nacionais trimestrais Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores correntes *O último fascículo divulgado corresponde a fevereiro de 2016. **Continuação de: Estatística da produção agropecuária, a partir de janeiro de 2006. A produção agrícola é composta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. A produção pecuária é composta da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, da Pesquisa Trimestral do Leite, da Pesquisa Trimestral do Couro e da Produção de Ovos de Galinha. Iniciado em 1982, com a divulgação de indicadores sobre trabalho e rendimento, indústria e preços, o periódico Indicadores IBGE passou a incorporar, no decorrer das décadas seguintes, informações sobre a agropecuária, contas nacionais trimestrais e serviços, visando contemplar as variadas demandas por estatísticas conjunturais para o País. Outros temas poderão ser abarcados futuramente, de acordo com as necessidades de informação identificadas. O periódico é subdividido em fascículos por temas específicos, que incluem tabelas de resultados, comentários e notas metodológicas. As informações apresentadas estão disponíveis em diferentes níveis geográficos: nacional, regional e metropolitano, variando por fascículo. ***O último fascículo divulgado corresponde a dezembro de 2015.

SUMÁRIO 1 - Produção Agrícola 2017...4 1.1 - Cereais, leguminosas e oleaginosas...4 1.2 - Estimativa de julho em relação à de junho...5 1.3 - Estimativa de julho em relação à produção obtida em 2016...9 TABELAS DE RESULTADOS SAFRA 2017 1 - Área, produção e rendimento médio confronto das estimativas mensais julho/junho safra 2017 Brasil... 14 2 Área, produção e rendimento médio - confronto das safras de 2016 e das estimativas para 2017 - Brasil... 15 3 - Área de cereais, leguminosas e oleaginosas comparação entre as safras de 2016 e 2017 - Brasil e Grandes Regiões... 16 4 - Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas comparação entre as safras 2016 e 2017 - Brasil e Grandes Regiões... 17 5 - Área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas -Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação... 18 6 - Área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, segundo os produtos agrícolas - Brasil... 19 PRODUTOS: Algodão herbáceo (em caroço)... 20 Amendoim (em casca) Total... 22 Amendoim (em casca) 1ª safra... 24 Amendoim (em casca) 2ª safra... 26 Arroz (em casca)... 27 Aveia (em grão)... 29 Batata-inglesa Total... 30 Batata-inglesa 1ª safra... 31 Batata-inglesa 2ª safra... 32 Batata-inglesa 3ª safra... 33 Cacau (em amêndoa)... 34 Café (em grão) Total... 35 Café (em grão) Arábica... 37 Café (em grão) Canephora... 39 Cana-de-açúcar... 41 Cebola... 43 Cevada (em grão)... 45 Feijão (em grão) Total... 46 Feijão (em grão) 1ª safra... 49 Feijão (em grão) 2ª safra... 51 Feijão (em grão) 3ª safra... 53 Laranja... 55 Mamona (em baga)... 58 Mandioca... 59 Milho (em grão) Total... 62 Milho (em grão) 1ª safra... 65 Milho (em grão) 2ª safra... 67 Soja (em grão)... 69 Sorgo (em grão)... 71 Trigo (em grão)... 73 Triticale (em grão)... 74 3

1 Produção Agrícola 2017 1.1- Cereais, leguminosas e oleaginosas A sétima estimativa de 2017 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1 totalizou 242,1 milhões de toneladas 2, 31,1% superior à obtida em 2016 (184,7 milhões de toneladas), um aumento de 57,4 milhões de toneladas. A estimativa da área a ser colhida é de 61,1 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 7,1% frente à área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares). Em relação à informação de junho, a produção aumentou 1,8 milhão de toneladas (0,7%) e área 74,5 mil hectares (0,1%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,6% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,3% na área da soja, de 18,4% na área do milho e de 4,0% na área de arroz. No que se refere à produção, ocorreram acréscimos de 19,7% para a soja, 16,3% para o arroz e 56,1% para o milho. Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Produção e Variação anual - Brasil e Grandes Regiões Grande Região Produção 2016 (t) Produção 2017 (t) Variação (%) Brasil 184.697.696 242.082.569 31,1 Centro-Oeste 75.120.359 105.783.605 40,8 Sul 73.392.808 86.022.536 17,2 Sudeste 19.649.723 23.527.485 19,7 Nordeste 9.497.437 18.109.496 90,7 Norte 7.037.367 8.639.445 22,8 Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,7%, seguido pelo Paraná (17,5%) e Rio Grande do Sul (15,1%), que, somados, representaram 58,3% do total nacional previsto. 25,7 Cereais, leguminosas e oleaginosas Grandes Regiões e Unidades da Federação Participação na produção Julho de 2017 17,5 Sul 35,5% MT PR RS GO MS MG SP BA SC MA PI TO PA RO DF SE CE PE RR PB AC Participação % 9,8 7,9 5,9 AL AP ES AM RN RJ 1,9 1,6 1,5 1,1 0,8 0,3 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 3,3 2,9 15,1 Centro- Oeste 43,7% Norte 3,6% Sudeste 9,7% Nordeste 7,5% 1 Produtos: algodão herbáceo (caroço de algodão), amendoim (em casca), arroz (em casca), feijão (em grão), mamona (em baga), milho (em grão), soja (em grão), aveia (em grão), centeio (em grão), cevada (em grão), girassol (em grão), sorgo (em grão), trigo (em grão) e triticale (em grão). 2 Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos de Cereais, leguminosas e oleaginosas foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, das principais lavouras brasileiras. 4

1.2 - Estimativa de julho em relação a junho de 2017 No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de junho: laranja (16,0%), feijão 3ª safra (5,3%), milho 2ª safra (2,1%), algodão herbáceo (2,0%), café canephora (1,6%), feijão 1ª safra (1,6%), café arábica (1,5%), arroz (1,2%), cana-de-açúcar (1,2%), milho 1ª safra (1,0%), feijão 2ª safra (-0,9%) e trigo (-6,5%). Variação percentual da produção - comparação julho / junho 2017 Feijão 2ª safra Trigo Laranja Feijão 3ª safra Milho 2ª safra Algodão herbáceo Café canephora Feijão 1ª safra Café arábica Arroz Cana-de-açúcar Milho 1ª safra -10,0-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Variação absoluta da produção (t) - comparação julho / junho 2017 Laranja Feijão 2ª safra Trigo Milho 2ª safra Milho 1ª safra Arroz Algodão herbáceo Café arábica Feijão 1ª safra Feijão 3ª safra Café canephora Cana-de-açúcar: +8.712.721-1.000.000-500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) A estimativa da produção do algodão alcançou 3,7 milhões de toneladas, aumento de 2,0% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio crescendo 1,6%. Os dados foram influenciados pelo Mato Grosso, tendo o GCEA/MT informando uma estimativa de produção de 2,5 milhões de toneladas, aumento de 2,8% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida foram revistas com aumento de 0,4%, tendo o rendimento médio aumentado 2,4%, refletindo o clima mais chuvoso que tem beneficiado as lavouras. 5

ARROZ (em casca) A produção de arroz alcançou 12,3 milhões de toneladas, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 0,3% e o rendimento médio aumentou 0,9%. Os dados foram influenciados principalmente pelo Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, com participação de 70,8% na atual safra. O GCEA/RS elevou a estimativa da produção em 1,4%, em função da constatação de um maior rendimento médio das lavouras, devendo alcançar 8,7 milhões de toneladas. A atual safra contou com um clima que beneficiou as lavouras do Estado e que garantiu boas quantidades de água nos reservatórios que são utilizados na irrigação dos tabuleiros. No Nordeste, o clima mais chuvoso também beneficiou a produção do arroz de sequeiro. A estimativa da produção alcançou 474,6 mil toneladas, aumento de 3,4% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio aumentado 3,2%. Destaques para a produção do Maranhão, 258,8 mil toneladas, aumento de 0,4%; Ceará, 20,7 mil toneladas, aumento de 10,9% e Sergipe, 54,1 mil toneladas, aumento de 30,7%. CAFÉ (em grão) - A estimativa da produção de café alcançou 2,8 milhões de toneladas, ou 47,2 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,5% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 1,6% e 1,8%, enquanto que o rendimento médio decresceu 0,3%. Os dados refletiram aumentos das estimativas da produção no Espírito Santo e em São Paulo. Para o café arábica, a estimativa da produção alcançou 2,2 milhões de toneladas, ou 37,2 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,5% em relação ao mês anterior. São Paulo teve sua estimativa de produção atualizada pelo GCEA/SP, alcançando 265,9 mil toneladas, aumento de 14,9%. A área plantada e a área a ser colhida foram revistas com aumento de 20,0% e 20,3%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio decresceu 4,5%. Com relação ao café canephora (conillon), a estimativa da produção alcançou 599,4 mil toneladas, aumento de 1,6% em relação ao mês anterior. Esse aumento se deve ao rendimento médio que cresceu nesse mesmo percentual. Os dados foram influenciados pelo Espírito Santo, cuja produção foi revisada positivamente em 2,9% pelo GCEA/ES em decorrência do aumento do rendimento médio nesse mesmo valor. O clima beneficiou as lavouras nos principais municípios produtores, propiciando a colheita de grãos maiores e mais pesados. CANA-DE-AÇÚCAR - A estimativa para a produção nacional de cana-de-açúcar em julho foi de 712,1 milhões de toneladas, um crescimento de 1,2% quando comparado com o mês anterior. Este resultado reflete a reavaliação da produção nos Estados de São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Tocantins que aumentaram suas estimativas em 1,4% e 10,9% 13,1% e 12,7%, respectivamente. Com o avanço da colheita, as estimativas sofrem alguns ajustes. Em São Paulo, maior produtor nacional, responsável por 54,4% da produção, aumentou a área plantada em 5,1% e reduziu o rendimento médio em 3,4%. Em Goiás também ocorreu aumento da área plantada em 10,2%. No Espírito Santo e em Tocantins, o aumento da produção está ligada diretamente ao aumento da produtividade, já que este ano está sendo mais chuvoso, o que propiciou o bom desenvolvimento dos canaviais. No Paraná ocorreu uma diminuição de 2,8% na produção, com reduções de 1,2% na área e 1,7% no rendimento médio. Devido à renovação aquém do ideal, a produtividade dos canaviais está mais baixa neste ano. 6

FEIJÃO (em grão) A estimativa total da produção nacional de feijão, no mês de julho, está apresentada no quadro abaixo: Produção de feijão em toneladas 2016 Junho 2017 Julho 2017 Var. Anual % Var. Mensal % Feijão Total 2 572 483 3 286 139 3 325 494 (29,3) (1,2) Feijão 1ª safra 1 140 541 1 596 692 1 622 433 (42,3) (1,6) Feijão 2ª safra 953 784 1 227 438 1 216 382 (27,5) (-0,9) Feijão 3ª safra 478 158 462 009 486 679 (1,8) (5,3) Comparada ao mês de junho, a estimativa para a área plantada com feijão total aumentou 0,8%; a estimativa da produção aumentou 1,2% e o rendimento médio aumentou 0,7%. Neste levantamento, os maiores produtores são Paraná com 21,4%, Minas Gerais com 16,3% e Goiás com 9,7% de participação na produção nacional. A 1ª safra de feijão está estimada em 1,6 milhão de toneladas, um aumento de 1,6% na produção, frente à estimativa de junho. Esse aumento na expectativa de produção da 1ª safra de feijão deve-se, principalmente, à reavaliação das estimativas da Região Nordeste, onde houve um aumento de 22,1 mil toneladas e que representa 5,2% a mais que em junho, estando relacionado ao clima que este ano beneficiou as lavouras. A 2ª safra de feijão apresentou uma redução de 0,9% frente à estimativa de junho, acompanhando a queda no rendimento médio que foi de 3,9%. A diminuição na expectativa de produção da 2ª safra de feijão deve-se, principalmente, aos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. No Paraná, a redução de 4,6% acompanhou o rendimento médio que diminuiu 8,2% em relação a junho. No Rio Grande do Sul, a diminuição de 34,3% na expectativa do rendimento médio e de 6,6% na área colhida, resultaram em uma redução de 38,7% na estimativa de produção em relação ao mês anterior. O excesso de chuvas durante a fase final do ciclo das lavouras prejudicou a realização dos tratos culturais, aumentou a incidência de doenças fúngicas e dificultou a colheita no campo. Em relação à 3ª safra de feijão, a previsão é de aumento de 5,3% na estimativa da produção em relação à estimativa passada. São Paulo é o estado com maior influência nesse resultado, pois as estimativas indicam aumentos de 30,9% na área plantada, de 21,7% no rendimento médio e de 59,3% na produção. Os maiores produtores desta safra são Minas Gerais (37,0%), Goiás (30,0%) e Mato Grosso (13,6%). LARANJA - A estimativa da produção alcançou 17,0 milhões de toneladas, aumento de 16,0% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 4,6% e 5,1%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio aumentou 10,4%. Os dados foram influenciados por São Paulo, maior produtor do país e responsável por 74,5% do total nacional. O GCEA/SP informou uma estimativa de produção de 12,7 milhões de toneladas, aumento de 23,1% em relação ao mês anterior; uma estimativa de área plantada de 491,6 mil hectares, aumento de 7

7,5%; uma estimativa de área a ser colhida de 431,5 mil hectares, aumento de 8,3% e uma estimativa de rendimento médio de 29 384 kg/ha, aumento de 13,7%. Os aumentos de preço do suco de laranja no mercado internacional a partir do segundo semestre de 2016 incentivaram os produtores a renovarem pomares e a investirem em tecnologia, resultando em ganhos de produtividade nos pomares. MILHO (em grão) A estimativa da produção do milho continuou a crescer em julho. No total, o país deve colher uma safra de 99,4 milhões de toneladas, aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. A produção do milho 1ª safra, plantado a partir do início do período chuvoso do ano anterior e colhido no início desse ano, alcançou 31,2 milhões de toneladas, aumento de 1,0% em relação ao mês anterior. O rendimento médio foi revisto e aumentado em 0,8%, enquanto que a área plantada e a área colhida aumentaram em 0,2%. Esses aumentos refletem reavaliações positivas nas produções de vários estados: Mato Grosso (7,1%), Rio Grande do Sul (0,4%), Paraná (2,6%), São Paulo (2,5%), Pará (2,2%), Tocantins (1,7%), Ceará (12,9%), Rio Grande do Norte (4,8%) e Alagoas (4,4%), associados aos reajustes realizados pelos respectivos GCEAs, mediante a constatação de uma maior produtividade e de um produto de melhor qualidade. Para o milho 2ª safra, plantado após a colheita da safra verão, a estimativa da produção alcançou 68,2 milhões de toneladas, aumento de 2,1% em relação ao mês anterior. Os dados foram influenciados principalmente pelas estimativas de São Paulo e do Mato Grosso. O GCEA/SP informou uma estimativa de produção de 2,1 milhões de toneladas, aumento de 31,2% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio crescendo 26,6%. Já para o Mato Grosso, o GCEA/MT informou aumento de 3,9% na estimativa da produção, com elevação de 1,8% na área plantada e na área a ser colhida e aumento de 2,0% no rendimento médio. O Estado deve colher uma safra recorde de 28,2 milhões de toneladas de milho nessa época. Esses aumentos estão associados à verificação de uma melhor granação das espigas constatadas por ocasião do início da colheita nesses estados. TRIGO (em grão) Em julho, os levantamentos do IBGE indicaram que a estimativa da produção de trigo caiu 6,5% em relação ao mês anterior. Ao todo o Brasil deve colher 5,7 milhões de toneladas do cereal. Quedas de 3,8% na área a ser plantada e na área a ser colhida e redução de 2,8% no rendimento médio são reflexos das reavaliações dos dados do Paraná e do Rio Grande do Sul, realizadas pelos respectivos GCEAs desses estados. O Paraná, maior produtor do país com participação de 49,7% no total nacional, aguarda colher uma safra de 2,8 milhões de toneladas de trigo, redução de 8,1% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentam redução de 2,2%, enquanto que o rendimento médio foi revisto com redução de 6,0%. A cultura do trigo vem sofrendo com as adversidades climáticas desde o início do plantio. Até o mês de junho foi o excesso de chuvas que estava dificultando o plantio, depois veio a falta das chuvas que ainda persiste e, em meados de julho, a ocorrência de fortes geadas que afetaram as lavouras mais adiantadas, localizadas principalmente nas regiões Oeste e Central do Estado. O Rio Grande do Sul, segundo maior produtor com participação de 36,8% no total nacional, aguarda uma safra de 2,1 milhões de toneladas, redução de 4,8% em relação ao mês anterior, com redução de 4,4% na área plantada e na área a ser colhida e redução de 0,5% no rendimento médio. Preços pouco compensadores e dificuldades de comercialização do produto pesaram na decisão dos produtores, que 8

reduziram os investimentos em suas lavouras, alguns deles preferiram investir em outras alternativas de lavouras de cultivo durante o inverno como a aveia e a cevada. 1.3 - Estimativa de julho em relação à produção obtida em 2016 No quadro a seguir, estão representadas as variações percentuais e absolutas das principais culturas levantadas, em comparação com a safra anterior. Produção e Variação anual por Produto Produto Produção 2016 (t) Produção 2017 (t) Variação (%) Algodão Herbáceo 3.378.197 3.710.635 9,8 Amendoim (1ª safra) 425.133 531.450 25,0 Amendoim (2ª safra) 19.653 12.322-37,3 Arroz 10.608.861 12.339.668 16,3 Aveia 884.051 891.085 0,8 Batata-inglesa (1ª safra) 1.852.816 1.947.156 5,1 Batata-inglesa (2ª safra) 1.137.803 1.214.922 6,8 Batata-inglesa (3ª safra) 943.669 955.819 1,3 Cacau 214.065 235.631 10,1 Café Arábica 2.580.601 2.233.623-13,4 Café Canephora 467.064 599.373 28,3 Cana-de-Açúcar 706.353.038 712.052.003 0,8 Cebola 1.578.554 1.683.599 6,7 Cevada 374.092 443.239 18,5 Feijão (1ª safra) 1.140.541 1.622.433 42,3 Feijão (2ª safra) 953.784 1.216.382 27,5 Feijão (3ª safra) 478.158 486.679 1,8 Laranja 15.917.673 17.018.290 6,9 Mamona 22.096 11.926-46,0 Mandioca 23.004.940 20.145.375-12,4 Milho (1ª safra) 24.380.242 31.170.712 27,9 Milho (2ª safra) 39.263.181 68.183.051 73,7 Soja 96.084.324 114.996.100 19,7 Sorgo 1.169.464 2.089.923 78,7 Trigo 6.698.914 5.672.293-15,3 Triticale 50.590 52.411 3,6 ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) Apesar da queda de 4,8% na área plantada e de 4,6% na área a ser colhida, em relação ao ano anterior, as lavouras foram beneficiadas pelo clima mais benéfico em 2017. A estimativa da produção alcança 3,7 milhões de toneladas, aumento de 9,8%, com o rendimento médio crescendo 15,2%. O Mato Grosso destaca-se com uma estimativa de produção de 2,5 milhões de toneladas, crescimento de 11,9% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 2,4%, tendo o rendimento médio crescido 9,3%. Na safra 2017, o Estado deve responder por 67,0% da produção nacional. Segundo o GCEA/BA, a Bahia, segundo maior produtor brasileiro de algodão do país, deve produzir 810,2 mil toneladas, aumento de 1,9% em relação ao ano anterior. A área plantada somou 204,2 mil hectares, redução de 20,6% em relação ao ano anterior, enquanto que o rendimento médio, de 3 969 kg/ha, aumentou 28,4%, refletindo condições climáticas mais benéficas às lavouras. 9

ARROZ (em casca) - A produção de arroz está estimada em 12,3 milhões de toneladas, aumento de 16,3% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área colhida apresentaram aumentos de 1,2% e 4,0%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio cresceu 11,8%. O clima mais chuvoso nos principais estados produtores beneficiou as lavouras e proporcionou aumento no rendimento médio. Destaques para as produções do Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país, que alcançou 8,7 milhões de toneladas, aumento de 16,5% em relação ao ano anterior e do Maranhão, que alcançou 258,8 mil toneladas e cresceu cerca de 70,0%. Nesses estados, o clima mais chuvoso beneficiou as lavouras, elevando o rendimento médio em 12,4% no Rio Grande do Sul e 67,4% no Maranhão. O clima mais seco durante a colheita da safra, notadamente no Rio Grande do Sul, possibilitou a colheita de um produto com boa qualidade. Outros estados importantes na produção de arroz também apresentaram aumento na produção: Santa Catarina, deve produzir 1,1 milhão de toneladas, aumento de 7,9%; Paraná, 163,1 mil toneladas, aumento de 36,9%; Mato Grosso, 655,6 mil toneladas, aumento de 30,9%; Goiás, 125,9 mil toneladas, aumento de 16,6%; Mato Grosso do Sul, 98,6 mil toneladas, aumento de 30,0%; Piauí, 113 mil toneladas, aumento de 159,7%; Ceará, 20,7 mil toneladas, aumento de 43,7%; Pará, 187,6 mil toneladas, aumento de 3,3% e Sergipe, 54,1 mil toneladas, aumento de 63,7%. Esses aumentos estão associados ao clima mais chuvoso que beneficiou as lavouras desses estados. CAFÉ (em grão) Embora o clima este ano tenha beneficiado as lavouras de café, a estimativa da produção, de 2,8 milhões de toneladas, ou 47,2 milhões de sacas de 60 kg, apresenta queda de 7,0% em relação ao ano anterior. Isto se deve à redução da estimativa da produção do café arábica, que alcançou 2,2 milhões de toneladas, ou 37,2 milhões de sacas de 60 kg, queda de 13,4%, refletindo, principalmente, a bienalidade da espécie, responsável por alternar anos de alta e baixa produção. Minas Gerais é o maior produtor desse tipo de café, com 1,5 milhão de toneladas, ou 25,7 milhões de sacas de 60 kg, com participação de 69,0% na produção nacional. Outros estados importantes na produção são: São Paulo, com 265,9 mil toneladas; Espírito Santo, com 192,4 mil toneladas, Bahia, com 118,8 mil toneladas e Paraná, com 73,2 mil toneladas. Para o café canephora (conillon), o destaque é a recuperação da produção capixaba. O Espírito Santo nos últimos anos foi acometido por forte seca nos principais municípios produtores de conillon, obrigando muitos produtores a replantarem áreas perdidas e/ou a realizar podas drásticas com o intuito de recuperar a capacidade produtiva das lavouras. O Estado deve produzir 347 mil toneladas, ou 5,8 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 14,1% em relação ao ano anterior, obtendo um rendimento médio 25,5% maior, segundo o GCEA/ES. Outro importante produtor desse tipo de café é Rondônia, que este ano, segundo o GCEA/RO, apresenta um crescimento de 53,6% na estimativa da produção em relação ao ano anterior, com o rendimento médio avançando 68,7%. No total, o Estado deve produzir 138,7 mil toneladas, 23,1% da produção nacional. Salienta-se que esse aumento se deve ao clima mais benéfico em 2017, bem como do aumento do emprego de novas tecnologias nos cafezais, como resultado dos trabalhos de Pesquisa e da Extensão do Estado. 10

Na Bahia, a estimativa da produção apresenta aumento de 79,7% em relação ao ano anterior, para 82,4 mil toneladas, com o rendimento médio avançando 73,4%. Com uma produção localizada notadamente no Sul do Estado, em municípios que apresentam regime climático assemelhado ao Espírito Santo, portanto, também vindo de uma seca histórica nos últimos anos, chuvas em abundância e de melhor distribuição possibilitaram a recuperação da produção bahiana de café conillon. A produção brasileira de café canephora deve alcançar 599,4 mil toneladas, ou 10,0 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 28,3% em relação ao ano anterior. O crescimento do rendimento médio foi estimado em 37,6%. Em função da redução da oferta de café conillon nos últimos anos e os baixos estoques, o preço da saca do café conillon ultrapassou os R$ 500,00 a saca de 60 kg no início do quarto trimestre de 2016. Contudo, com a recuperação da produção do país a partir desse ano, o preço tende a estabilizar-se em patamares inferiores, estando atualmente em torno dos R$ 410,00, segundo o CEPEA/ESALQ-USP 3. CANA-DE-AÇÚCAR - A produção praticamente se mantém em relação ao ano anterior, com um crescimento de 0,8%, totalizando 712 milhões de toneladas. A área a ser colhida apresenta aumento de 1,3%, já o rendimento médio decresceu 0,5%. Os canaviais geralmente possuem uma boa produtividade até o quarto, quinto corte, após este período deve ocorrer uma renovação, contudo, com os problemas financeiros enfrentados pelas usinas nos últimos anos, algumas áreas não tem respeitado esta regra, estendendo a vida útil dos canaviais com conseqüente redução da produtividade. Este ano, praticamente metade de toda a cana produzida deve ir para a produção de açúcar e a outra metade para a produção de etanol. A maior oferta de açúcar em relação ao ano anterior, influenciou os preços do produto que se desvalorizou no mercado interno. FEIJÃO (em grão) A primeira safra do produto, estimada em 1,6 milhão de toneladas, participa com 48,8% da produção total de feijão em grão. Essa estimativa de produção de julho é 42,3% maior que a produção de 2016; a área plantada teve aumento de 15,7% e o rendimento médio subiu 13,0%. Nesta avaliação, os estados com maior participação na estimativa de produção da 1ª safra foram Paraná (22,7%), Minas Gerais (12,0%) e São Paulo (11,4%). Quanto ao feijão 2ª safra, a estimativa de produção é de 1,2 milhão de toneladas, indicando aumento de 27,5 % em relação a 2016. Para o rendimento médio está previsto um aumento de 9,9% e para a área plantada, aumento de 2,9%. Esta produção representa 36,6% do total de feijão produzido no país. As maiores estimativas de produção, para esta safra, foram dos Estados do Paraná (27,8%), Mato Grosso (17,8%) e Minas Gerais (13,7%). O GCEA do Paraná estimou um aumento de 23,5% na área plantada e redução de 8,5% no rendimento médio, com a expectativa de produção aumentando 15,8% em relação ao ano anterior. O GCEA do Mato Grosso espera uma produção 34,8% maior que a de 2016, acompanhando o aumento de 37,6% na estimativa do rendimento médio. Contudo, houve redução de 13,9% na estimativa de área plantada. Minas Gerais espera uma produção 10,5% maior que a de 2016, mesmo indicando uma redução de 0,8% na estimativa de área plantada. 3 CEPEA/ESALQ-USP. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP. http://www.cepea.esalq.usp.br/br/indicador/cafe.aspx 11

Para a 3ª safra de feijão, a expectativa é de aumento de 1,8% na produção em relação à 2016, sendo avaliada em 486,7 mil toneladas. A estimativa da área plantada decresceu 4,2% em relação ao mesmo período de plantio em 2016 e é esperado um aumento de 5,7% no rendimento médio. Essa terceira safra representa 14,6% de todo o feijão produzido no país. São Paulo foi o estado que mais influenciou a estimativa dessa safra com uma previsão de aumento de 18,4% na área plantada e de 16,2% na expectativa de produção, apesar de a estimativa do rendimento médio ter sofrido uma redução de 1,9%. LARANJA A estimativa da produção de laranja, 17,0 milhões de toneladas, aumentou 6,9% em relação ao ano anterior, com destaque para o rendimento médio que cresceu 5,0%. O destaque é para a produção paulista, responsável por 74,5% da produção nacional. O GCEA/SP informou uma estimativa de produção de 12,7 milhões de toneladas, aumento de 9,0% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentaram crescimento de 4,3% e 1,2%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio aumentou 7,8%. Preços em recuperação a partir do segundo semestre de 2016 incentivaram os produtores a investirem nos pomares, resultando em ganhos de produtividade. Após alcançar um pico no início do quarto trimestre de 2016, os preços do suco de laranja, retornaram aos patamares de 2014 e 2015, segundo site investing.com 4. MILHO (em grão) - A estimativa da produção do milho alcançou 99,4 milhões de toneladas, aumento de 56,1% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 11,5% e 18,4% respectivamente, enquanto que o rendimento cresceu 31,8%. A produção do milho 1ª safra apresentou crescimento de 27,9% em relação ao ano anterior. Ao todo, o país colheu 31,2 milhões de toneladas nesse período. A área plantada e a área colhida cresceram 7,0% e 12,6%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio aumentou 13,5%. Preços elevados do produto por ocasião da época de plantio, a partir do início das chuvas em 2016, incentivaram os produtores a elevarem a área plantada e a investirem em tecnologia de produção. O clima benéfico durante o ciclo das lavouras permitiram a obtenção de elevados rendimentos médios. A produção do milho 2ª safra foi estimada em 68,2 milhões de toneladas, aumento de 73,7% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram em 13,7% e 21,4%, respectivamente, enquanto que o rendimento médio aumentou 43,1%. Preços compensadores na época de plantio da presente safra, coincidindo com o início do presente ano, incentivaram os produtores a aumentarem a área de plantio e a investirem em tecnologia de produção. Diferentemente de 2016, quando faltou chuvas nos principais estados produtores de milho segunda safra e derrubou drasticamente a produção, o clima benéfico durante o ciclo das lavouras em 2017 está permitindo a obtenção de elevados rendimentos médios e, conseqüentemente, recordes de produção. Em termos de aumentos absolutos da produção em relação ao ano anterior, destaques para o Mato Grosso com aumento de 13,2 milhões de toneladas; Goiás com aumento de 5,0 milhões de toneladas; Mato Grosso do Sul com aumento de 3,6 milhões de toneladas e Paraná com aumento de 3,2 milhões de toneladas. Salienta-se que a excelente safra de milho obtida pelo país tem suscitado preocupações com relação ao armazenamento dessa produção, principalmente nos estados produtores da Região Centro-Oeste. Outro 4 Investing.com. https://br.investing.com/commodities/orange-juice 12

problema é a redução do preço da saca de milho a valores em muitos casos inferiores ao custo de produção, reflexo do forte aumento da oferta do produto. O início das exportações do excedente da produção do país, aguardado para o segundo semestre desse ano, deve contribuir para o restabelecimento do equilíbrio entre oferta e procura do produto. Enquanto isso, os produtores têm investido em estruturas temporárias de armazenamento, como os silos tipo bolsa, bem como utilizado de outros espaços para guardar sua produção, em alguns casos deixando-a mesmo a céu aberto, aguardando melhores preços. TRIGO (em grão) A estimativa da produção do trigo alcançou 5,7 milhões de toneladas, redução de 15,3% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentaram redução de 11,5% e 11,4%, respectivamente, enquanto que a redução aguardada para o rendimento médio é de 4,4%. Após dois anos de consecutivas quebras na produção em função do clima, excesso de frio fora de época e ocorrência de chuvas durante a colheita, em 2016, o clima benéfico durante todo o ciclo das lavouras na Região Sul contribuiu para que o País colhesse uma boa safra do cereal. Em 2017, a redução do rendimento médio reflete principalmente às expectativas negativas com o clima. O Paraná, maior produtor do País, deve colher uma safra de 2,8 milhões de toneladas, redução de 14,3% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentam redução de 8,9% e 8,6%, respectivamente, enquanto que a redução no rendimento médio alcança 6,2%. A cultura do trigo vem sofrendo com as adversidades climáticas desde o início do plantio. Até o mês de junho foi o excesso de chuvas que estava dificultando o plantio, depois veio a falta das chuvas que ainda persiste e, em meados de julho, a ocorrência de fortes geadas que afetaram as lavouras mais adiantadas, localizadas principalmente nas regiões Oeste e Central do Estado. O Rio Grande do Sul deve colher uma safra de 2,1 milhões de toneladas, redução de 17,9% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentaram redução de 11,9% e 11,8%, respectivamente, com o rendimento médio também caindo 6,9%. Uma vez que o território gaúcho é mais meridional que o Paraná, portanto, mais frio, está mais sujeito à ocorrência de geadas fora de época mais severas. Atualizado em 10/08/2017 às 09:00 horas. 13

1 - ÁREA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO - CONFRONTO DAS ESTIMATIVAS JUNHO/JULHO BRASIL Mês: Julho/2017 Á R E A P R O D U Ç Ã O RENDIMENTO MÉDIO P R O D U T O S (ha) (t) (kg/ha) A G R Í C O L A S MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % T O T A L... 75 037 018 75 480 201 0.6............ ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço). 929 436 932 296 0.3 3 639 454 3 710 635 2.0 3 916 3 980 1.6 AMENDOIM (em casca) - TOTAL.. 149 405 150 379 0.7 541 217 543 772 0.5 3 622 3 616-0.2 AMENDOIM (em casca) 1ª safra 141 073 142 012 0.7 528 803 531 450 0.5 3 748 3 742-0.2 AMENDOIM (em casca) 2ª safra 8 332 8 367 0.4 12 414 12 322-0.7 1 490 1 473-1.1 ARROZ (em casca)... 2 013 370 2 020 198 0.3 12 188 672 12 339 668 1.2 6 054 6 108 0.9 AVEIA (em grão)... 359 423 359 230-0.1 901 391 891 085-1.1 2 508 2 481-1.1 BATATA-INGLESA - TOTAL... 134 500 136 059 1.2 4 069 117 4 117 897 1.2 30 254 30 266 0.0 BATATA-INGLESA 1ª safra... 66 623 66 214-0.6 1 962 552 1 947 156-0.8 29 458 29 407-0.2 BATATA-INGLESA 2ª safra... 40 556 41 878 3.3 1 197 366 1 214 922 1.5 29 524 29 011-1.7 BATATA-INGLESA 3ª safra... 27 321 27 967 2.4 909 199 955 819 5.1 33 278 34 177 2.7 CACAU (em amêndoa)... 669 368 669 460 0.0 235 550 235 631 0.0 352 352 - CAFÉ (em grão) - TOTAL... 1 904 545 1 938 605 1.8 2 790 379 2 832 996 1.5 1 465 1 461-0.3 CAFÉ (em grão) - ARÁBICA... 1 504 118 1 538 119 2.3 2 200 717 2 233 623 1.5 1 463 1 452-0.8 CAFÉ (em grão) - CANEPHORA. 400 427 400 486 0.0 589 662 599 373 1.6 1 473 1 497 1.6 CANA-DE-AÇÚCAR... 9 281 517 9 573 206 3.1 703 339 282 712 052 003 1.2 75 778 74 380-1.8 CEBOLA... 56 764 56 654-0.2 1 690 666 1 683 599-0.4 29 784 29 717-0.2 CEVADA (em grão)... 108 064 115 464 6.8 419 327 443 239 5.7 3 880 3 839-1.1 FEIJÃO (em grão) - TOTAL... 3 068 467 3 085 299 0.5 3 286 139 3 325 494 1.2 1 071 1 078 0.7 FEIJÃO (em grão) 1ª safra.. 1 780 314 1 758 356-1.2 1 596 692 1 622 433 1.6 897 923 2.9 FEIJÃO (em grão) 2ª safra.. 1 103 533 1 138 013 3.1 1 227 438 1 216 382-0.9 1 112 1 069-3.9 FEIJÃO (em grão) 3ª safra.. 184 620 188 930 2.3 462 009 486 679 5.3 2 502 2 576 3.0 LARANJA... 649 238 682 167 5.1 14 671 880 17 018 290 16.0 22 599 24 947 10.4 MAMONA (baga)... 19 877 25 877 30.2 10 966 11 926 8.8 552 461-16.5 MANDIOCA... 1 356 854 1 367 173 0.8 20 026 713 20 145 375 0.6 14 760 14 735-0.2 MILHO (em grão) - TOTAL... 17 717 998 17 831 827 0.6 97 664 876 99 353 763 1.7 5 512 5 572 1.1 MILHO (em grão) 1ª safra... 5 629 027 5 639 813 0.2 30 867 444 31 170 712 1.0 5 484 5 527 0.8 MILHO (em grão) 2ª safra... 12 088 971 12 192 014 0.9 66 797 432 68 183 051 2.1 5 525 5 592 1.2 SOJA (em grão)... 33 873 025 33 868 428-0.0 114 776 780 114 996 100 0.2 3 388 3 395 0.2 SORGO (em grão)... 758 088 755 809-0.3 2 077 854 2 089 923 0.6 2 741 2 765 0.9 TRIGO (em grão)... 1 969 030 1 893 248-3.8 6 068 570 5 672 293-6.5 3 082 2 996-2.8 TRITICALE (em grão)... 18 049 18 822 4.3 49 063 52 411 6.8 2 718 2 785 2.5 FONTE: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, jul/2017. NOTA: Para as Unidades da Federação, que por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. CAFÉ (em grão) - TOTAL (ARÁBICA e CANEPHORA). 14

2 - ÁREA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO - CONFRONTO DAS SAFRAS DE 2016 E DAS ESTIMATIVAS PARA 2017 BRASIL Mês: Julho/2017 Á R E A P R O D U Ç Ã O RENDIMENTO MÉDIO P R O D U T O S (ha) (t) (kg/ha) A G R Í C O L A S SAFRA 2016 SAFRA 2017 VARIAÇÃO % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VARIAÇÃO % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VARIAÇÃO % T O T A L... 71 486 826 75 480 201 5.6............ ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço). 977 497 932 296-4.6 3 378 197 3 710 635 9.8 3 456 3 980 15.2 AMENDOIM (em casca) - TOTAL.. 134 029 150 379 12.2 444 786 543 772 22.3 3 319 3 616 8.9 AMENDOIM (em casca) 1ª safra 123 409 142 012 15.1 425 133 531 450 25.0 3 445 3 742 8.6 AMENDOIM (em casca) 2ª safra 10 620 8 367-21.2 19 653 12 322-37.3 1 851 1 473-20.4 ARROZ (em casca)... 1 942 576 2 020 198 4.0 10 608 861 12 339 668 16.3 5 461 6 108 11.8 AVEIA (em grão)... 341 208 359 230 5.3 884 051 891 085 0.8 2 591 2 481-4.2 BATATA-INGLESA - TOTAL... 134 130 136 059 1.4 3 934 288 4 117 897 4.7 29 332 30 266 3.2 BATATA-INGLESA 1ª safra... 65 248 66 214 1.5 1 852 816 1 947 156 5.1 28 397 29 407 3.6 BATATA-INGLESA 2ª safra... 40 891 41 878 2.4 1 137 803 1 214 922 6.8 27 825 29 011 4.3 BATATA-INGLESA 3ª safra... 27 991 27 967-0.1 943 669 955 819 1.3 33 713 34 177 1.4 CACAU (em amêndoa)... 706 186 669 460-5.2 214 065 235 631 10.1 303 352 16.2 CAFÉ (em grão) - TOTAL... 1 993 926 1 938 605-2.8 3 047 665 2 832 996-7.0 1 528 1 461-4.4 CAFÉ (em grão) - ARÁBICA... 1 564 562 1 538 119-1.7 2 580 601 2 233 623-13.4 1 649 1 452-11.9 CAFÉ (em grão) - CANEPHORA. 429 364 400 486-6.7 467 064 599 373 28.3 1 088 1 497 37.6 CANA-DE-AÇÚCAR... 9 446 572 9 573 206 1.3 706 353 038 712 052 003 0.8 74 773 74 380-0.5 CEBOLA... 55 919 56 654 1.3 1 578 554 1 683 599 6.7 28 229 29 717 5.3 CEVADA (em grão)... 88 842 115 464 30.0 374 092 443 239 18.5 4 211 3 839-8.8 FEIJÃO (em grão) - TOTAL... 2 572 924 3 085 299 19.9 2 572 483 3 325 494 29.3 1 000 1 078 7.8 FEIJÃO (em grão) 1ª safra.. 1 396 466 1 758 356 25.9 1 140 541 1 622 433 42.3 817 923 13.0 FEIJÃO (em grão) 2ª safra.. 980 179 1 138 013 16.1 953 784 1 216 382 27.5 973 1 069 9.9 FEIJÃO (em grão) 3ª safra.. 196 279 188 930-3.7 478 158 486 679 1.8 2 436 2 576 5.7 LARANJA... 669 674 682 167 1.9 15 917 673 17 018 290 6.9 23 769 24 947 5.0 MAMONA (baga)... 40 115 25 877-35.5 22 096 11 926-46.0 551 461-16.3 MANDIOCA... 1 463 973 1 367 173-6.6 23 004 940 20 145 375-12.4 15 714 14 735-6.2 MILHO (em grão) - TOTAL... 15 054 509 17 831 827 18.4 63 643 423 99 353 763 56.1 4 228 5 572 31.8 MILHO (em grão) 1ª safra... 5 008 569 5 639 813 12.6 24 380 242 31 170 712 27.9 4 868 5 527 13.5 MILHO (em grão) 2ª safra... 10 045 940 12 192 014 21.4 39 263 181 68 183 051 73.7 3 908 5 592 43.1 SOJA (em grão)... 33 122 718 33 868 428 2.3 96 084 324 114 996 100 19.7 2 901 3 395 17.0 SORGO (em grão)... 586 071 755 809 29.0 1 169 464 2 089 923 78.7 1 995 2 765 38.6 TRIGO (em grão)... 2 136 934 1 893 248-11.4 6 698 914 5 672 293-15.3 3 135 2 996-4.4 TRITICALE (em grão)... 19 023 18 822-1.1 50 590 52 411 3.6 2 659 2 785 4.7 FONTE: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, jul/2017. NOTA: Para as Unidades da Federação, que por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. CAFÉ (em grão) - TOTAL (ARÁBICA e CANEPHORA). 15

3 - ÁREA DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS COMPARAÇÃO ENTRE AS SAFRAS 2016 E 2017 BRASIL E GRANDES REGIÕES Julho/2017 Á R E A E M H E C T A R E S P R O D U T O S B R A S I L N O R T E N O R D E S T E S U D E S T E S U L C E N T R O - O E S T E A G R Í C O L A S SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % Algodão herbáceo (1)... 977 497 932 296-4.6 4 880 4 520-7.4 283 915 233 333-17.8 23 794 19 652-17.4 - - - 664 908 674 791 1.5 Amendoim (em casca) 1ª safra 123 409 142 012 15.1 1 510 695-54.0 2 406 2 444 1.6 113 624 132 299 16.4 4 832 4 903 1.5 1 037 1 671 61.1 Arroz (em casca)... 1 942 576 2 020 198 4.0 242 261 229 756-5.2 240 655 257 221 6.9 18 778 14 183-24.5 1 235 596 1 274 819 3.2 205 286 244 219 19.0 Feijão (em grão) 1ª safra.. 1 396 466 1 758 356 25.9 40 387 42 391 5.0 810 791 1 109 573 36.9 196 967 226 563 15.0 263 072 285 083 8.4 85 249 94 746 11.1 Mamona (baga)... 40 115 25 877-35.5 - - - 39 353 25 048-36.4 212 179-15.6 - - - 550 650 18.2 Milho (em grão) 1ª safra... 5 008 569 5 639 813 12.6 308 392 349 961 13.5 1 609 292 1 867 073 16.0 1 246 413 1 324 258 6.2 1 521 197 1 712 562 12.6 323 275 385 959 19.4 Soja (em grão)... 33 122 718 33 868 428 2.3 1 546 315 1 672 395 8.2 2 872 597 3 096 096 7.8 2 287 427 2 334 714 2.1 11 518 762 11 455 863-0.5 14 897 617 15 309 360 2.8 SUB-TOTAL 42 611 350 44 386 980 4.2 2 143 745 2 299 718 7.3 5 859 009 6 590 788 12.5 3 887 215 4 051 848 4.2 14 543 459 14 733 230 1.3 16 177 922 16 711 396 3.3 Amendoim (em casca) 2ª safra 10 620 8 367-21.2 - - - 5 387 7 295 35.4 5 100 896-82.4 3 1-66.7 130 175 34.6 Aveia (em grão)... 341 208 359 230 5.3 - - - - - - 12 630 12 480-1.2 313 178 326 591 4.3 15 400 20 159 30.9 Centeio (em grão)... 3 469 4 056 16.9 - - - - - - - - - 3 069 4 055 32.1 400 1-99.8 Cevada (em grão)... 88 842 115 464 30.0 - - - - - - 1 000 1 000-87 842 114 464 30.3 - - - Feijão (em grão) 2ª safra.. 980 179 1 138 013 16.1 36 795 38 606 4.9 333 264 447 414 34.3 132 877 139 368 4.9 242 483 290 333 19.7 234 760 222 292-5.3 Feijão (em grão) 3ª safra.. 196 279 188 930-3.7 4 074 556-86.4 345 55-84.1 97 661 99 173 1.5 2 867 4 444 55.0 91 332 84 702-7.3 Girassol (em grão)... 60 355 61 771 2.3 - - - - - - 8 152 10 229 25.5 5 408 2 482-54.1 46 795 49 060 4.8 Milho (em grão) 2ª safra... 10 045 940 12 192 014 21.4 239 900 350 711 46.2 406 624 753 348 85.3 756 553 804 064 6.3 2 143 568 2 416 021 12.7 6 499 295 7 867 870 21.1 Sorgo (em grão)... 586 071 755 809 29.0 30 698 19 493-36.5 96 974 202 376 108.7 188 291 212 507 12.9 5 369 4 296-20.0 264 739 317 137 19.8 Trigo (em grão)... 2 136 934 1 893 248-11.4 - - - 500 500-158 469 157 665-0.5 1 943 915 1 700 853-12.5 34 050 34 230 0.5 Triticale (em grão)... 19 023 18 822-1.1 - - - - - - 5 720 5 720-13 303 13 102-1.5 - - - SUB-TOTAL 14 468 920 16 735 724 15.7 311 467 409 366 31.4 843 094 1 410 988 67.4 1 366 453 1 443 102 5.6 4 761 005 4 876 642 2.4 7 186 901 8 595 626 19.6 TOTAL 57 080 270 61 122 704 7.1 2 455 212 2 709 084 10.3 6 702 103 8 001 776 19.4 5 253 668 5 494 950 4.6 19 304 464 19 609 872 1.6 23 364 823 25 307 022 8.3 Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, jul/2017. NOTA: Para as Unidades da Federação que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. (1) Caroço de algodão (61% do algodão em caroço). 16

4 - PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS COMPARAÇÃO ENTRE AS SAFRAS 2016 E 2017 BRASIL E GRANDES REGIÕES Julho/2017 P R O D U Ç Ã O E M T O N E L A D A S P R O D U T O S B R A S I L N O R T E N O R D E S T E S U D E S T E S U L C E N T R O - O E S T E A G R Í C O L A S SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % SAFRA 2016 SAFRA 2017 VAR. % Algodão herbáceo (1)... 2 060 700 2 263 487 9.8 5 179 8 378 61.8 531 076 560 063 5.5 49 213 44 745-9.1 - - - 1 475 230 1 650 299 11.9 Amendoim (em casca) 1ª safra 425 133 531 450 25.0 2 386 1 389-41.8 2 794 2 896 3.7 405 667 509 045 25.5 10 361 11 999 15.8 3 925 6 121 55.9 Arroz (em casca)... 10 608 861 12 339 668 16.3 922 491 899 066-2.5 269 139 474 561 76.3 68 915 55 621-19.3 8 663 376 10 030 257 15.8 684 940 880 163 28.5 Feijão (em grão) 1ª safra.. 1 140 541 1 622 433 42.3 30 864 37 821 22.5 185 387 446 287 140.7 312 133 385 542 23.5 436 286 548 427 25.7 175 871 204 356 16.2 Mamona (baga)... 22 096 11 926-46.0 - - - 21 302 11 078-48.0 244 198-18.9 - - - 550 650 18.2 Milho (em grão) 1ª safra... 24 380 242 31 170 712 27.9 946 950 1 066 985 12.7 2 546 636 4 342 786 70.5 7 803 609 8 625 437 10.5 10 650 820 14 060 169 32.0 2 432 227 3 075 335 26.4 Soja (em grão)... 96 084 324 114 996 100 19.7 4 096 645 5 061 721 23.6 5 100 185 9 664 100 89.5 7 375 333 8 107 087 9.9 35 371 057 40 821 788 15.4 44 141 104 51 341 404 16.3 SUB-TOTAL 134 721 897 162 935 776 20.9 6 004 515 7 075 360 17.8 8 656 519 15 501 771 79.1 16 015 114 17 727 675 10.7 55 131 900 65 472 640 18.8 48 913 847 57 158 328 16.9 Amendoim (em casca) 2ª safra 19 653 12 322-37.3 - - - 6 765 9 419 39.2 12 700 2 617-79.4 6 1-83.3 182 285 56.6 Aveia (em grão)... 884 051 891 085 0.8 - - - - - - 19 035 21 818 14.6 839 616 838 981-0.1 25 400 30 286 19.2 Centeio (em grão)... 6 477 8 427 30.1 - - - - - - - - - 6 237 8 426 35.1 240 1-99.6 Cevada (em grão)... 374 092 443 239 18.5 - - - - - - 6 000 6 000-368 092 437 239 18.8 - - - Feijão (em grão) 2ª safra.. 953 784 1 216 382 27.5 30 494 30 408-0.3 140 891 306 482 117.5 185 526 203 067 9.5 363 065 393 162 8.3 233 808 283 263 21.2 Feijão (em grão) 3ª safra.. 478 158 486 679 1.8 5 637 1 369-75.7 187 38-79.7 250 119 257 757 3.1 2 298 4 532 97.2 219 917 222 983 1.4 Girassol (em grão)... 77 435 90 981 17.5 - - - - - - 8 489 14 996 76.7 7 904 3 326-57.9 61 042 72 659 19.0 Milho (em grão) 2ª safra... 39 263 181 68 183 051 73.7 938 343 1 489 897 58.8 577 738 2 034 282 252.1 2 263 889 4 082 629 80.3 10 496 594 13 714 555 30.7 24 986 617 46 861 688 87.5 Sorgo (em grão)... 1 169 464 2 089 923 78.7 58 378 42 411-27.4 112 337 254 504 126.6 415 770 737 821 77.5 19 248 12 981-32.6 563 731 1 042 206 84.9 Trigo (em grão)... 6 698 914 5 672 293-15.3 - - - 3 000 3 000-459 736 459 760 0.0 6 120 603 5 097 627-16.7 115 575 111 906-3.2 Triticale (em grão)... 50 590 52 411 3.6 - - - - - - 13 345 13 345-37 245 39 066 4.9 - - - SUB-TOTAL 49 975 799 79 146 793 58.4 1 032 852 1 564 085 51.4 840 918 2 607 725 210.1 3 634 609 5 799 810 59.6 18 260 908 20 549 896 12.5 26 206 512 48 625 277 85.5 TOTAL 184 697 696 242 082 569 31.1 7 037 367 8 639 445 22.8 9 497 437 18 109 496 90.7 19 649 723 23 527 485 19.7 73 392 808 86 022 536 17.2 75 120 359 105 783 605 40.8 Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, jul/2017. NOTA: Para as Unidades da Federação que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. (1) Caroço de algodão (61% do algodão em caroço). 17

5 - ÁREA E PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SAFRA 2017 Á R E A (em hectares) VARIAÇÃO % P R O D U Ç Ã O (em toneladas) VARIAÇÃO % UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARTIC.% PARTIC.% ANO ANTERIOR MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL (1) (2) ANO ANTERIOR MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL (1) (2) BRASIL... 57 080 270 61 048 206 61 122 704 100.0 7.1 0.1 184 697 696 240 298 666 242 082 569 100.0 31.1 0.7 NORTE... 2 455 212 2 707 749 2 709 084 4.4 10.3 0.0 7 037 367 8 572 041 8 639 445 3.6 22.8 0.8 RONDÔNIA... 466 346 552 584 552 584 0.9 18.5 0.0 1 515 382 1 940 341 1 940 341 0.8 28.0 0.0 ACRE... 48 228 51 037 50 587 0.1 4.9-0.9 93 531 105 139 104 241 0.0 11.5-0.9 AMAZONAS... 5 123 16 924 16 924 0.0 230.4 0.0 11 166 26 390 26 390 0.0 136.3 0.0 RORAIMA... 43 306 42 357 42 357 0.1-2.2 0.0 153 264 126 860 126 860 0.1-17.2 0.0 PARÁ... 739 383 866 341 866 206 1.4 17.2-0.0 2 167 532 2 655 302 2 716 751 1.1 25.3 2.3 AMAPÁ... 19 031 23 274 23 274 0.0 22.3 0.0 46 280 58 608 58 608 0.0 26.6 0.0 TOCANTINS... 1 133 795 1 155 232 1 157 152 1.9 2.1 0.2 3 050 212 3 659 401 3 666 254 1.5 20.2 0.2 NORDESTE... 6 702 103 8 040 197 8 001 776 13.1 19.4-0.5 9 497 437 18 154 062 18 109 496 7.5 90.7-0.2 MARANHÃO... 1 378 017 1 644 387 1 641 240 2.7 19.1-0.2 2 171 808 4 628 175 4 625 779 1.9 113.0-0.1 PIAUÍ... 1 202 254 1 463 507 1 463 507 2.4 21.7 0.0 1 315 805 3 828 164 3 828 164 1.6 190.9 0.0 CEARÁ... 869 008 1 057 892 1 061 140 1.7 22.1 0.3 187 001 444 546 512 518 0.2 174.1 15.3 RIO GRANDE DO NORTE 20 781 52 306 53 453 0.1 157.2 2.2 10 596 24 717 25 210 0.0 137.9 2.0 PARAÍBA... 139 794 184 123 184 123 0.3 31.7 0.0 22 383 122 663 122 663 0.1 448.0 0.0 PERNAMBUCO... 184 732 357 114 298 609 0.5 61.6-16.4 33 914 187 119 161 088 0.1 375.0-13.9 ALAGOAS... 25 071 88 594 84 659 0.1 237.7-4.4 38 192 80 143 81 919 0.0 114.5 2.2 SERGIPE... 99 128 190 670 192 441 0.3 94.1 0.9 177 703 696 044 708 941 0.3 298.9 1.9 BAHIA... 2 783 318 3 001 604 3 022 604 4.9 8.6 0.7 5 540 033 8 142 486 8 043 211 3.3 45.2-1.2 SUDESTE... 5 253 668 5 495 291 5 494 950 9.0 4.6-0.0 19 649 723 22 886 987 23 527 485 9.7 19.7 2.8 MINAS GERAIS... 3 166 853 3 333 417 3 333 417 5.5 5.3 0.0 11 752 222 14 256 376 14 256 376 5.9 21.3 0.0 ESPÍRITO SANTO... 23 719 24 316 24 383 0.0 2.8 0.3 49 279 49 812 49 932 0.0 1.3 0.2 RIO DE JANEIRO... 4 783 4 668 4 668 0.0-2.4 0.0 8 606 12 195 12 195 0.0 41.7 0.0 SÃO PAULO... 2 058 313 2 132 890 2 132 482 3.5 3.6-0.0 7 839 615 8 568 604 9 208 982 3.8 17.5 7.5 SUL... 19 304 464 19 597 879 19 609 872 32.1 1.6 0.1 73 392 808 86 072 662 86 022 536 35.5 17.2-0.1 PARANÁ... 9 615 059 9 722 699 9 741 964 15.9 1.3 0.2 35 386 340 42 636 814 42 374 549 17.5 19.7-0.6 SANTA CATARINA... 1 322 403 1 316 464 1 316 464 2.2-0.4 0.0 6 095 137 7 017 179 7 017 179 2.9 15.1 0.0 RIO GRANDE DO SUL.. 8 367 002 8 558 716 8 551 444 14.0 2.2-0.1 31 911 331 36 418 669 36 630 808 15.1 14.8 0.6 CENTRO-OESTE... 23 364 823 25 207 090 25 307 022 41.4 8.3 0.4 75 120 359 104 612 913 105 783 605 43.7 40.8 1.1 MATO GROSSO DO SUL. 4 198 965 4 561 843 4 561 843 7.5 8.6 0.0 13 688 747 19 112 474 19 112 474 7.9 39.6 0.0 MATO GROSSO... 13 950 117 15 136 839 15 224 421 24.9 9.1 0.6 43 918 232 61 087 160 62 214 103 25.7 41.7 1.8 GOIÁS... 5 054 683 5 351 499 5 363 849 8.8 6.1 0.2 16 944 151 23 649 585 23 693 334 9.8 39.8 0.2 DISTRITO FEDERAL... 161 058 156 909 156 909 0.3-2.6 0.0 569 229 763 693 763 693 0.3 34.2 0.0 Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, Julho/2017. NOTA: Para as Unidades da Federação que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. Área colhida ou a ser colhida e produção obtida ou a ser obtida. Produtos investigados: algodão (caroço de algodão), amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale. (1) - Variação em relação ao ano anterior. (2) - Variação em relação ao mês anterior. 18