Prefeitura Municipal de Vera Cruz MEMORIAL DESCRITIVO



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Transcrição:

Prefeitura Municipal de Vera Cruz MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Infra-estrutura urbana Pavimentação Asfáltica, Micro-drenagem, e Rede água potável. Município: Vera Cruz/RS Local da obra: Rua Cipriano O presente Memorial Descritivo tem por finalidade expor de maneira detalhada as Normas Técnicas, materiais, e acabamentos que irão definir os serviços de TERRAPLENAGEM, PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM C.B.U.Q. MICRO DRENAGEM e REDE DE ÁGUA POTÁVEL, e foi orientado visando atender as exigências legais e técnicas desta Prefeitura Municipal. 1) Serviços Iniciais Instalação de obra 1.1. Mobilização e desmobilização de equipamentos e pessoal Quanto à mobilização, a Contratada deverá iniciar imediatamente após a liberação da Ordem de Serviço, e em obediência ao cronograma físico-financeiro. A mobilização compreenderá o transporte de máquinas, equipamentos, pessoal e instalações provisórias necessárias para a perfeita execução das obras. A desmobilização compreenderá a completa limpeza dos locais da obra, retirada das máquinas e dos equipamentos da obra e o deslocamento dos empregados da CONTRATADA. A medição deste serviço será por unidade. 1.2. Placa de obra (2,00x1,00) padrão caixa A placa de obra tem por objetivo informar a população e aos usuários da rua os dados da obra. As placas deverão ser afixadas em local visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento, suas medidas terão que ser iguais ou superiores a maior placa existente na obra, respeitadas as seguintes medidas: 2,00m x 1,00m. A placa deverá ser confeccionada em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25mm para placas laterais à rua. Terá dois suportes e serão de madeira de lei beneficiada (7,50cm x 7,50cm, com altura livre de 2,50m). A medição deste serviço será por unidade aplicada na pista. 2) Terraplenagem 2.1. Limpeza de terreno Raspagem mecanica camada vegetal Este item compreende o corte e remoção de toda a vegetação (material orgânico) existente e que seja necessária a sua retirada do local, para a implantação da plataforma de terraplenagem.

Define-se nas operações de corte, escavação e remoção total de material orgânico que estejam alocadas dentro dos offsets e que realmente seja necessária sua retirada. O serviço deverá ser executado com equipamentos apropriados para a execução do serviço, sendo utilizados caminhões transportadores, trator de esteira e moto niveladora pesada. A medição da decapagem e remoção do material orgânico deverá ser realizada em m³. 2.2. Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria (DMT 50 a 200m) Cortes são segmentos cuja implantação requer escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que definem o corpo estradal. As operações de corte compreendem: - escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto; - carga e transporte dos materiais para aterros ou bota-foras; Estes materiais deverão ser transportados para locais previamente indicados pela fiscalização, de forma a não causar transtornos, provisórios ou definitivos à obra, com DMT de 50 a 200m. A definição da área do bota-fora para este tipo de material bem como a devida liberação ambiental fica por conta da CONTRATANTE. 2.3. Transporte local com caminhão basculante DNT 1 km Define-se pelo transporte do material de 1ª categoria, escavado dentro dos off-sets de terraplenagem para a área de bota-fora. Todo o material residual e que sobrar do aterro deverá ser transportado por caminhões basculantes, com proteção superior. DMT 50 a 200m. A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume transportado em m³xkm para o bota-fora. 2.4. Rachão britado com carga e transporte Consiste numa camada de agregado graúdo (pedra detonada), devidamente preenchido por agregado miúdo (britado). A largura será especificada no projeto. O reforço será utilizado como camada drenante, compactado em áreas onde se fizer necessário a sua utilização. São indicados os seguintes equipamentos para execução do macadame seco: - Rolo compactador vibratório liso - Carro tanque distribuidor de água - Motoniveladora A camada de reforço será medida por m³ de material adensado na pista. 2.5. Espalhamneto de material de 3ª categoria com trator esteira Serviço que deverá ser feito com trator de esteiras no local da pista executando-se os serviços de espalhamento do material de 3ª categoria. A medição do serviço será feita em m³ executado na área do bota-fora. 2.6. Compactação de material 3ª categoria

Os serviços de compactação da camada de rachão deverão ser executados mecanicamente, constando o equipamento mínimo necessário: moto niveladora com escarificador, carro tanque distribuidor de água, rolo compactador vibratório liso, caminhões basculantes para o transporte do material e carregadeira. Além destes, poderão ser utilizados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização. 3) Microdrenagem 3.1. Escavação de vala não escorada em material de 1ªcat. 1,5 a 3m A execução de valas com mat. 1ª cat. tem como finalidade fazer com que se crie um sistema de drenagem pluvial e escoamento de águas proveniente das chuvas. As valas serão executadas ao longo da via e nos locais conforme especificado no projeto em anexo, tendo suas características definidas conforme as necessidades do terreno in loco. A operação para a execução do referido serviço consiste em: - Operação de locação e marcação pela topografia no local; - Escavação dos materiais constituintes do terreno natural em solo de 1ª cat. até a profundidade ideal para colocação do tubo, conforme o projeto de microdrenagem em anexo, seguindo as cotas e caimento suficiente para um bom escoamento; - Carga e transporte dos materiais para locais apropriados, onde posteriormente serão retirados e utilizados no reaterro das valas de pluviais já executadas. Estes materiais deverão ser transportados para locais previamente indicados pela fiscalização, de forma a não causar transtornos, provisórios ou definitivos, à obra. O material que sobrar do reaterro das valas pluviais, deverá ser carregado e transportado para a área do bota-fora. Para a execução este tipo de serviço ser empregados carregadoras conjugadas com outros equipamentos, escavadeira hidráulica, retroescavadeira e transportadores diversos. Além dos equipamentos acima citados deverão executar-se serviços manuais no tocante a acabamentos finais. As execuções dos serviços deverão prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendendo as condições locais e a produtividade exigida. Os parâmetros e materiais para este serviço seguem a especificação DAER-ES-D 16/91. A medição do serviço de valas pluviais será feita em m³. 3.2. Transporte local com caminhão basculante DNT 1 km Define-se pelo transporte do material escavado a sobra do reaterro das valas de drenagem. Deve ser transportado por caminhões basculantes, com proteção superior, a uma DMT de 1 km. A localização da área do bota-fora para este tipo de material está indicada nos projetos. A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume transportado em m³xkm para a área de bota-fora. 3.3. Reaterro de vala compactada em camadas de 20 cm O reaterro de valas consiste em reaterrar as valas onde foram instalados as tubulações. Será utilizado material de 1ª e/ou 2ª categoria proveniente da escavação da vala.

As operações de reaterro compreendem: Reaterrar as valas onde foram instaladas as tubulações. A compactação do reaterro deve ser em camadas igual e não superior a 20 cm, e ao final o greide deve estar nivelado pelas cotas previstas em projeto. Serão empregados carregadoras conjugadas com outros equipamentos, escavadeira hidráulica, retroescavadeira, rolos lisos, pé-de-carneiro vibratórios, compactadores a percussão e transportadores diversos. A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume lançado no reaterro em m³. 3.4. Reaterro de vala com material granulado O reaterro de valas consiste em reaterrar as valas onde foram instalados as tubulações. Será utilizado material granular proveniente da escavação de jazida. As operações de reaterro compreendem: Reaterrar as valas onde foram instaladas as tubulações. A compactação do reaterro deve ser em camadas igual e não superior a 20 cm, e ao final o greide deve estar nivelado pelas cotas previstas em projeto. Serão empregados carregadoras conjugadas com outros equipamentos, escavadeira hidráulica, retroescavadeira, rolos lisos, pé-de-carneiro vibratórios, compactadores a percussão e transportadores diversos. A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume lançado no reaterro em m³. 3.5. Fornecimento de tubulação Ø 400mm PA1 MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 400mm, A medição do fornecimento será medida em metros lineares de tubos fornecidos. 3.6. Assentamento de tubulação Ø 400mm PA1- MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 400mm, Os tubos deverão ser assentados sobre a camada de brita já executada. Procedimento executivo: A operação de colocação dos tubos se dará pela seguinte forma: a) Regularização do fundo da vala; b) Execução da camada de brita; c) Instalação de tubos, conectando-se às bocas de lobo; d) Rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, traço 1:4; e) Execução do reaterro com o próprio material escavado da vala; f) O reaterro deve ser compactado com compactador mecânico ou com a própria retro escavadeira. g) Neste serviço não está prevista escavação em rocha. A micro-drenagem será medida em metros lineares. 3.7. Fornecimento de tubulação Ø 500mm PA1 MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 500mm,

A medição do fornecimento será medida em metros lineares de tubos fornecidos. 3.8. Assentamento de tubulação Ø 500mm PA1 MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 500mm, Os tubos deverão ser assentados sobre a camada de brita já executada. Procedimento executivo: A operação de colocação dos tubos se dará pela seguinte forma: a) Regularização do fundo da vala; b) Execução da camada de brita; c) Instalação de tubos, conectando-se às bocas de lobo; d) Rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, traço 1:4; e) Execução do reaterro com o próprio material escavado da vala; f) O reaterro deve ser compactado com compactador mecânico ou com a própria retro escavadeira. g) Neste serviço não está prevista escavação em rocha. A micro-drenagem será medida em metros lineares. 3.9. Boca de bueiro com ala Ø 600mm São dispositivos a serem executados nos limites dos bueiros de travessia, com o objetivo de captar as água São dispositivos a serem executados nos limites dos bueiros de travessia, com o objetivo de captar as águas pluviais e conduzi-las à rede condutora, bem como proteger as laterais de jusante e montante dos mesmos e serão construídas em pedra grês, sua execução compreenderá as seguintes etapas: 1) Escavação e remoção do material existente e excedente, de forma a comportar e conformar o local de execução da boca; 2) As bocas serão construídas no bueiro transversal duplo a pista, com seção circular Ø 600mm, conforme necessidade e característica de cada local. As bocas serão medidas de acordo com o tamanho empregado, pela determinação de unidades executados no local. 3.10. Fornecimento de tubulação Ø 600mm PA1 MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 600mm, A medição do fornecimento será medida em metros lineares de tubos fornecidos. 3.11. Assentamento de tubulação Ø 600mm PA1 MF A rede coletora será constituída por tubos de concreto com seção circular Ø 600mm, Os tubos deverão ser assentados sobre a camada de brita já executada. Procedimento executivo: A operação de colocação dos tubos se dará pela seguinte forma: a) Regularização do fundo da vala; b) Execução da camada de brita; c) Instalação de tubos, conectando-se às bocas de lobo; d) Rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, traço 1:4; e) Execução do reaterro com o próprio material escavado da vala; f) O reaterro deve ser compactado com compactador mecânico ou com a própria

retro escavadeira. g) Neste serviço não está prevista escavação em rocha. A micro-drenagem será medida em metros lineares. 3.12. Caixa coletora boca de lobo 1,40x1,20x1,30, em pedra grés com tampa de concreto As bocas de lobo são dispositivos a serem executados junto às redes laterais, em áreas urbanizadas, com o objetivo de captar as águas pluviais e conduzi-las a rede condutora. Será construída com três paredes simples e uma dupla (frontal), com tampa de concreto: A operação de preparo do local e construção das caixas se dará pela seguinte forma: a) escavação e remoção do material existente, de forma a comportar a boca-delobo prevista; b) execução das paredes em alvenaria (Pedra tipo grês ), assentados com argamassa cimento-areia, traço 1:4, conectando-a à rede condutora e ajustando o(s) tubo (s) de entrada e/ou saída à alvenaria executada, através de rejunte com argamassa; c) As caixas coletoras terão as seguintes dimensões: (1,00 x 1,00) para os tubos diâmetro 40 cm e (1,20 x 1,20 m) para os tubos com diâmetro 60 cm, sendo que a mesmas poderão ter uma pequena variação na sua altura (altura média de 1,20) conforme as características do terreno no local. d) O tampão será de concreto armado com ferro ½ a cada 10 cm nos dois sentidos, e espessura de 12 cm e dimensão de 1,00 x 1,00 m e 1,20 x 1,20 m. As caixas coletoras serão medidas de acordo com o tipo empregado, pela determinação do número de unidades aplicadas. 4) Rede de água potável 4.1. Caixas de alvenaria para proteção de registros (100cm x 100cm x 100cm e =25cm) (CAIXA COLETORA, 1,20X1,20X1,50, COM FUNDO E TAMPA DE CONCRETO E PAREDES EM ALVENARIA) 5) Pavimentação 5.1. Regularização e compactação do subleito Esta especificação se aplica à regularização do sub-leito da via a ser pavimentada. Regularização é a operação que é executada prévia e isoladamente na construção de outra camada do pavimento, destinada a conformar o subleito, quando necessário, transversal e longitudinalmente. São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização: motoniveladora com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso vibratório; grade de discos, etc.. Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado e poderão ser utilizados outros, que não os especificados acima, desde que aceitos pela Fiscalização.

A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por m² de plataforma concluída. 5.2. Meio fio de concreto pré-moldado, 12x30x100, incluindo assentamento Meio-Fio de concreto pré-moldado: 1) Os meios-fios serão executados sobre uma base que serve de regularização e apoio, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas; 2) Os meios-fios terão as seguintes dimensões: - altura = 30cm; - espessura = 12,0 cm na base; - espelho = 15 cm A execução do meio-fio será feita através de rejuntamento de cada peça e seu escoramento será com material local de no mínimo 30 cm de largura. Para fins de controle tecnológico o meio-fio deve apresentar resistência mínima de 15 MPa. Os meios-fios de concreto serão medidos pela determinação da extensão executada, expressa em m lineares. 5.3. Reforço de subleito com rachão detonado com carga e transporte nas laterais Consiste numa camada de agregado graúdo (pedra detonada), devidamente preenchido por agregado miúdo (britado). Será executado em conformidade com as seções transversais tipo do projeto, e compreenderá as seguintes operações: fornecimento, transporte, mistura espalhamento, compactação e acabamento, sendo que a mesma terá espessura de 17 cm, conforme especificado no projeto. São indicados os seguintes equipamentos para execução do rachão: - Rolo compactador vibratório liso; - Carro tanque distribuidor de água; - Trator de esteira ou motoniveladora. A camada de rachão será medida por m³ de material compactado na pista. 5.3.1 Passeio Público Nos trecho destacados em planta, será executado calçada para suprir a demanda do passeio público. Será executado em conformidade com as seções transversais tipo do projeto, e compreenderá as seguintes operações: fornecimento, transporte, mistura espalhamento, compactação e acabamento, sendo que a mesma terá espessura variável conforme especificado no projeto. São indicados os seguintes equipamentos para execução do rachão: - Rolo compactador vibratório liso; - Carro tanque distribuidor de água; - Trator de esteira ou motoniveladora. A camada de rachão será medida por m³ de material compactado na pista. Após será aplicado uma camada de brita nº0, formando um lastro de 5 cm, em seguida será executado uma calçada em concreto de FcKa de 15 MPa com uma espessura de 7 cm. Após será desempanada manualmente, formando um caimento em direção a

sargeta. 5.4. Base BG com carga e transporte até 30km (e=20cm) Esta especificação se aplica à execução de base de brita granular constituída de pedra britada graduada, cuja curva granulométrica deverá se enquadrar nas faixas especificadas pelo DAER. Os serviços somente poderão ser iniciados, após a conclusão dos serviços de terraplenagem e regularização do sub-leito, da aceitação dos resultados apresentados pelos ensaios de laboratório e deverão ser executados isoladamente da construção das outras camadas do pavimento. Será executado em conformidade com as seções transversal tipo do projeto, e compreenderá as seguintes operações: fornecimento, transporte, mistura espalhamento, compactação e acabamento, sendo que a mesma terá espessura de 20 cm conforme especificado no projeto. Os serviços de construção da camada de base deverão ser executados mecanicamente, constando o equipamento mínimo necessário: motoniveladora com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolo compactador vibratório liso; caminhões basculantes para o transporte do material e carregadeira. Além destes, poderão ser utilizados outros equipamentos, aceitos pela Fiscalização. A camada de base será medida por m³ de material compactado na pista. 5.5. Imprimação com CM30 (0,8 a 1,6lts/m²) Imprimação é uma aplicação de película de material betuminoso, CM-30, aplicado sobre a superfície da base granular concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre a camada existente e o revestimento a ser executado. Primeiramente deverá ser procedida a limpeza adequada da base através de varredura e, logo após, executado o espalhamento do ligante asfáltico (CM-30) com equipamento adequado. Aplicar o ligante betuminoso sendo que a taxa a ser utilizada deverá variar entre 0,8 a 1,6 l/m². Será verificada pelo menos uma taxa de aplicação através de ensaio adequado bandeja. Para varredura serão usadas vassouras mecânicas e manuais; O espalhamento do ligante asfáltico deverá ser feito por meio de carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, capazes de realizar uma aplicação uniforme do material, sem atomização, nas taxas e limites de temperatura especificados. Devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação, e ainda de espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição, do tipo de circulação plena, serão obrigatoriamente dotadas de dispositivo que permita, além de ajustamentos verticais, larguras variáveis de espalhamento pelo menos de 4,0 metros. O dispositivo de aquecimento do distribuidor deverá propiciar constante circulação e agitação do material de imprimação; O depósito de ligante asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

A imprimação será medida em m² de área executada. 5.6. Pintura de ligação Refere-se a aplicação de película de material betuminoso sobre a superfície de base granular imprimada, visando promover a aderência entre a camada existente e o revestimento a ser executado. Para a varredura da superfície a receber pintura de ligação utilizam-se, de preferência, vassouras mecânicas. A taxa a ser utilizada deverá variar entre 0,4 a 0,6 l/m², que será verificado pelo menos uma taxa de aplicação através de ensaio adequado bandeja ou através de preenchimento da Planilha do controle de pintura de ligação. A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros distribuidores deverão dispor de termômetros, em locais de fácil observação, e, ainda, um espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho. A pintura de ligação será medida através da área executada, em m². 5.7. C.B.U.Q. (5cm) exec. c/ vibroacabadora, inclusive transporte Concreto asfáltico é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina adequada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso, espalhado e comprimido a quente sobre a base imprimada. A espessura será de 5 cm compactados conforme especificado no projeto. Para este serviço estão previstos os seguintes equipamentos: * Usina de asfalto; * Rolos compactadores lisos e com pneus; * Caminhões; * Vibroacabadora com controle eletrônico; * Placa Vibratória. * Rolo Tanden Serão verificadas duas temperaturas do C.B.U.Q. * Na usinagem, e * No espalhamento Material a ser utilizado: * CAP-20 ou 50/70; * Pedra britada devidamente enquadrada nas normas e na granulometria especificadas pelo DAER. O concreto betuminoso usinado a quente será medido em m³. 6) Sinalização

6.1. Sinalização horizontal tinta acrílica Conforme o manual de Sinalização Horizontal Volume IV, CONTRAN/DENATRAN, resolução n 236, de 11/05/07, indicado em projeto. Consiste na execução de linhas longitudinais que tem a função de definir o eixo da pista de rolamento, a de orientar a trajetória dos veículos, ordenando-os por faixas de tráfego, e ainda a de regulamentar as possíveis manobras laterais, tanto para mudança de faixa, como para utilização temporária de uma faixa com sentido oposto de tráfego, nas manobras de ultrapassagem, sendo estas linhas executadas com tinta acrílica nas cores amarela âmbar espessura de 0,6 mm e padrão 3,09 da ABNT. No eixo, deverá ser executada uma sinalização horizontal com uma linha simples contínua (LFO-1), na cor amarela, com 12 cm de largura. Serão executadas a pintura de 3 faixas de travessias de pedestres, com tinta acrílica branca, conforme projeto anexo e NBR 9050 e Lei nº 9503, de 23/09/77, anexo II, item 2.2.2. A sinalização horizontal deverá ser executada por meio mecanizado, e por pessoal habilitado. Os serviços de sinalização serão medidos por metro m² aplicado na pista. 6.2. Placa octogonal tipo R01 inclusive suporte metálico A placa R 01 (parada obrigatória) é uma placa de regulamentação. Tem a função de orientar os condutores. As placas de regulamentação (GTGT totalmente refletiva): tem por finalidade informar sobre as limitações, proibições ou restrições, regulamentando o uso da rodovia. A sinalização vertical é composta por placas de sinalização que tem por objetivo aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem e fornecer informações aos usuários da via. As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25 mm para placas laterais à rodovia. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras do fundo da placa será executada mediante a aplicação de películas refletivas, com coloração invariável, tanto de dia como à noite. Terão fundo vermelho refletivo, orla interna e letras brancas refletivas. Suas dimensões serão de L=0,33m para cada lado do octágono (formato da placa). Os suportes das placas serão metálicos Ø 2 1/2, com altura livre mínima de 2,20 m. A medição deste serviço será por unidade aplicada na pista. 6.3. Placa circular toda refletida Ø 50cm, inclusive suporte metálico A placa circular é uma placa de regulamentação. Tem a função de orientar os condutores. As placas de regulamentação (GTGT totalmente refletiva): tem por finalidade informar sobre as limitações, proibições ou restrições, regulamentando o uso da rodovia. A sinalização vertical é composta por placas de sinalização que tem por objetivo aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem e fornecer informações aos usuários da via. As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25 mm para placas laterais à rodovia. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras do fundo da placa será executada mediante a aplicação de películas refletivas, com coloração invariável, tanto de dia como à noite. Os suportes das placas serão metálicos Ø 2 1/2, com altura livre mínima de 2,20 m. A medição deste serviço será por unidade aplicada na pista.

Roberto Mendes Engenheiro Civil CREA/RS 38.506 Vera Cruz, 04 de Junho de 2014.