Gino Ricci José Tadeu Balbo



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Transcrição:

Estudo de Resistências e Módulo de Elasticidade do Concreto Compactado com Rolo com Agregados Reciclados de Construção e de Demolição para Pavimentação Gino Ricci José Tadeu Balbo

Objetivo Analisar laboratorialmente as propriedades mecânicas básicas do CCR utilizando-se agregado reciclado de RCD, comparando-as com o CCR executado convencionalmente com agregado natural britado.

Processo de amostragem de agregados reciclados Foram coletadas amostras de brita 0 e brita (brita 1 e 2) de cinco lotes de RCD da Usina URBEN SBC. Lote 1 demolição de placas de concreto do Corredor de Trólebus Lote 2 demolição de estrutura de posto de gasolina Lote 3 demolição de construção (misto) Lote 4 demolição de construção (predominância cerâmica) Lote 5 demolição de construção (predominância cerâmica)

Separação densitária dos agregados reciclados de RCD Cada RCD possui uma procedência, história e produção diferente (variabilidade) que influencia no comportamento dos materiais. (Carrijo,2005). A porosidade influencia a resistência mecânica dos concretos. As propriedades físicas, a absorção de água e a massa específica aparente das fases (concreto, argamassa, cerâmica e rocha) do AR graúdo de RCD que estão relacionadas com a porosidade são muito variáveis. (Ângulo, 2005; Carrijo,2005). O controle da variabilidade dos agregados reciclados de RCD permite um comportamento mais homogêneo dos materiais. A separação por líquidos densos pode ser interessante por separá-los em função da massa específica aparente das partículas que o constituem.

Separação densitária dos agregados graúdos reciclados de RCD Amostras 1 2 3 4 5 Resultados - Sink and Float - dens 2,2 Flutua (kg) Afunda(kg) 9,80 31,68 23,63% 76,37% 13,46 30,16 30,86% 69,14% 9,84 19,30 33,77% 66,23% 15,70 11,30 58,15% 41,85% 10,70 11,76 47,64% 52,36% Total (kg) 41,48 100,00% 43,62 100,00% 29,14 100,00% 27,00 100,00% 22,46 100,00%

Umidade de trabalho CCR* h = 6,0% Massa específica aparente seca (g/cm³) 2280 2260 2240 2220 2200 2180 2160 5 5,5 6 6,5 7 7,5 Teor de umidade (%)

Umidade de trabalho Massa específica seca máxima (g/cm³) 2100 2070 2040 2010 1980 1950 1920 1890 1860 CCR 1 h = 8,4% CCR 3 h = 8,8% 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 Teor de umidade (%) Massa específi aparente secaca (g/cm³) 2070 2040 2010 1980 1950 1920 1890 1860 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 Teor de umidade (%) CCR 4 h = 8,9% CCR 4 100% h = 10,0% Massa específica aparente máxima (g/cm³) 2080 2060 2040 2020 2000 1980 1960 1940 7 8 9 10 11 12 13 Teor de umidade (%) Massa específica aparente seca (g/cm³) 2055 2040 2025 2010 1995 1980 1965 8 9 10 11 12 13 14 Teor de umidade (%)

Definição do consumo de cimento - f ctm,28 = 2,5 MPa 3,1 Resistência à tração na flexão (MPa) 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9 90 100 110 120 130 140 150 Consumo de cimento (kg) CCR 1 CCR 3 CCR 4 CCR 4 100% CCR* CCR* = 110 kg/m³ CCR 1 = 125 kg/m3 CCR 3 = 120 kg/m3 CCR 4 = 120 kg/m3 CCR 4 100%= 125 kg/m³

Dosagem do CCR e características Massa específica do CCR (kg/cm³) Teor de argamassa (%) Relação água/cimento CCR* 2,425 45,00 1,23 CCR 1 CCR 3 CCR 4 CCR 4 100% 2,305 39,00 1,41 2,257 39,00 1,50 2,210 39,00 1,49 2,136 35,00 1,55 Areia (kg) Brita 0 (kg) Brita (kg) Brita 1 (kg) Brita 2 (kg) TOTAL 42% 26% 35% 31% 35% 32% 35% 31% 31% 37% 34% 33% 34% 32% 22% 10% 100% 100% 100% 100% 100% Consumo de cimento (kg/m³) CCR Traço unitário em massa Umidade ótima (%) 110 CCR* 1 : 8,225 : 5,070 : 4,290 : 1,950 6,0 125 CCR 1 1 : 5,546 : 4,894 : 5,367 8,4 120 CCR 3 1 : 5,648 : 5,135 : 5,295 8,8 120 CCR 4 1 : 5,529 : 4,880 : 5,352 8,9 125 CCR 4 100% 1 : 4,425 : 5,365 : 4,640 10,0

Resultados Obtidos Idade (dias) CCR* (C=110 kg/m³) Resistência à compressão axial - fck (MPa) CCR 1 CCR 3 (C=125 kg/m³) (C=120 kg/m³) CCR 4 (C=120 kg/m³) CCR 4 100% (C=125 kg/m³) 7 8,6 8,3 10,6 10,1 10,0 28 12,2 11,9 13,0 11,9 13,0 Resistência à compressão axial - fck (MPa) - (CHO et al,2004) Idade (dias) CCR 0% (C=170 kg/m³) CCR 50% (C=170 kg/m³) CCR 100% (C=170 kg/m³) 7 7,8 6,1 5,1 28 10,9 11,5 9,3

Resultados Obtidos Idade (dias) CCR* (C=110 kg/m³) Resistência à tração na flexão - fct,f (MPa) CCR 1 CCR 3 CCR 4 (C=125 kg/m³) (C=120 kg/m³) (C=120 kg/m³) CCR 4 100% (C=125 kg/m³) 7 1,3 1,8 2,0 2,1 1,8 28 2,5 2,7 2,7 2,7 2,5 Resistência à tração na flexão - fct,f(mpa) - (CHO et al,2004) Idade (dias) CCR 0% (C=170 kg/m³) CCR 50% (C=170 kg/m³) CCR 100% (C=170 kg/m³) 7 2,6 2,2 2,0 28 2,9 2,7 2,3

Resultados Obtidos Módulo de elasticidade com onda ultra-sônica (MPa) CCR 1 CCR 3 CCR 4 (C=125 kg/m³) (C=120 kg/m³) (C=120 kg/m³) CCR* (C=110 kg/m³) CCR 4 100% (C=125 kg/m³) E 30.682 25.445 20.566 20.976 16.859 Módulo de elasticidade (GPa) - (CHO et al,2004) CCR 0% (C=170 kg/m³) CCR 50% (C=170 kg/m³) CCR 100% (C=170 kg/m³) E 32,1 29,4 26,7

Resultados Obtidos MEAMS Absorção Porosidade Umidade Ótima (g/cm³) (%) (%) (%) CCR* 2,425 4,80 11,20 6,00 CCR 1 2,305 6,80 14,40 8,40 CCR 3 2,257 8,00 17,10 8,80 CCR 4 2,210 7,20 15,40 8,90 CCR 4 100% 2,136 9,00 18,40 10,00 CCR* CCR1 CCR3 CCR4 CCR4 (100%) Agregados Dens. Absorção (g/cm³) (%) Areia 2,61 1,26 Brita 0 2,65 1,33 Brita 1 2,65 0,90 Brita 2 2,69 0,60 Areia 2,61 1,26 Brita 0 2,54 3,62 Brita 2,55 4,60 Areia 2,61 1,26 Brita 0 2,50 5,02 Brita 2,43 6,00 Areia 2,61 1,26 Brita 0 2,47 5,97 Brita 2,29 9,50 Areia 2,61 1,26 Brita 0 2,29 10,60 Brita 2,29 9,50

Discussão dos Resultados 20 19 18 y = -0,0005x + 26,955 R 2 = 0,9565 Porosidade (%) 17 16 15 14 13 12 11 10 16000 18000 20000 22000 24000 26000 28000 30000 32000 E dinâmico (MPa)

Discussão dos Resultados 2,50 Massa específica aparente seca (g/cm3) 2,45 2,40 2,35 2,30 2,25 2,20 2,15 2,10 y = 2E-05x + 1,8089 2,05 R 2 = 0,9582 2,00 16000 18000 20000 22000 24000 26000 28000 30000 32000 E dinâmico (MPa)

Discussão dos Resultados Massa específica aparente seca (g/cm3) 2,50 y = -0,0365x + 2,8247 2,45 R 2 = 0,8644 2,40 2,35 2,30 2,25 2,20 2,15 2,10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Porosidade (%)

Conclusões 1 As resistências à compressão e à tração na flexão dos CCR empregando 100% de agregado graúdo reciclado e 50% de pedrisco reciclado, foram bastante próximas às resistências de um CCR com agregados naturais britados (granito) à custa de pequeno incremento de aproximadamente 9% de cimento Portland (CPIII-40). 2 Ao se empregar 100% de reciclados de RCD em todas as frações excluída a areia não foram obtidas diferenças importantes, fossem de dosagem, fossem de resistências obtidas.

Conclusões 3 Os valores de módulo de elasticidade medidos, em especial dinâmicos, foram capazes de denotar a estrita relação com a porosidade e com a massa específica dos CCR estudados. Houve queda expressiva no valor do módulo de elasticidade entre as misturas de CCR com agregados naturais e com agregados reciclados (excluindo parte da areia), de 31 GPa para 17 GPa. 4 Uma possível vantagem estudada do comportamento modular dos CCR com agregados reciclados de RCD seria para o caso de pavimentos e pisos em que não fossem prioritárias as cargas repetitivas, pois nesse caso, ter-se-ia módulo de elasticidade inferior combinado com elevada resistência à tração na flexão, o que é favorável ao comportamento e desempenho da estrutura.