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Transcrição:

Clipping Nacional de Educação Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2014 Capitare Assessoria de Imprensa SHN, Quadra 2 Bloco F Edifício Executive Tower - Brasília Telefones: (61) 3547-3060 (61) 3522-6090 www.cpitare.com.br

JORNAL DO SENADO 12/02/14 00 EDUCAÇÃO Universidades fechadas e obras da Copa serão temas de audiências Estudantes da UniverCidade e da Gama Filho protestam contra fechamento Foto: Pedro França A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem requerimentos para a realização de duas audiências públicas. Uma vai avaliar a situação dos estudantes da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), do Rio de Janeiro, que, em crise econômico-financeira, acabaram descredenciadas pelo Ministério da Educação. A segunda visa debater a situação das obras relacionadas à Copa do Mundo. Para a audiência sobre os estudantes, a CE pretende contar com o novo ministro da Educação, Henrique Paim. Ana Amélia (PP-RS), autora do pedido, propôs que a audiência aconteça em março para que haja mais tempo de avaliar as medidas já anunciadas pelo governo. Ana Amélia informou que já esteve no Ministério da Educação, com Paulo Paim (PT-RS) e Lindbergh Farias (PT-RJ). O presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), observou que muitos estudantes estão em desespero porque o ano acadêmico já começou e eles não conseguiram remoção. Por sugestão de Cristovam Buarque (PDT-DF), a CE deve fazer audiência para examinar melhor a situação das -universidades privadas. Há uma bolha especulativa que, em algum momento, vai explodir assinalou o senador. Em relação ao debate sobre as obras ligadas à Copa, sugestão de Alvaro Dias (PSDB-PR), a ideia é convidar o secretário-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Maurício de Albuquerque Wanderley. Alvaro explica que o objetivo é tirar dúvidas sobre as obras, como estágio de avanço e custos.

JORNAL DO SENADO 12/02/14 00 EDUCAÇÃO Educação física na escola exigirá profissional licenciado na área Proposta foi aprovada, apesar da dúvida de alguns senadores sobre efetividade. Originária da Câmara, irá à sanção presidencial, caso seja confirmada pelo Plenário do Senado Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação, coordena reunião: medida deverá ser implantada em cinco anos Foto: José Cruz A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem projeto de lei prevendo que o ensino de educação física em todas as etapas da educação básica seja feito exclusivamente por professores licenciados na área. Com origem na Câmara dos Deputados, o PLC 116/ 2013 sugere prazo de cinco anos, a partir da vigência da lei, para que estados e municípios implantem a medida. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) flexibiliza o requisito na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Nessas etapas, tanto o professor de educação física quanto os das demais disciplinas podem ter formação de nível médio. Devido a essa abertura, é comum que professores sem qualifica- ção específica assumam a responsabilidade pela prática do componente -curricular nessa fase da educação básica, colocando em risco a saúde física e cognitiva dos discentes, destacou o relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), com -recomendação favorável. Para o relator, a adoção da exigência do profissional também para as séries iniciais é justificável em razão da relevância da formação motora na primeira infância (de zero a 6 anos) e da necessidade de o processo ser conduzido por profissionais com qualificação específica. Dúvidas Acompanhando a reunião, profissionais de educação física e dirigentes de -entidades festejaram a aprovação da matéria, que agora seguirá ao Plenário para decisão final. No entanto, alguns senadores mostraram dúvidas sobre a aplicabilidade da proposta. A preocupação é a de que municípios em lugares mais remotos não consigam contar com graduados em educação física para ocupar os novos postos exclusivos. Primeira a levantar a questão, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou, por exemplo, que na Amazônia tem sido difícil implantar o Programa Segundo Tempo, que oferece atividades de esporte para jovens no turno oposto ao que estudam. O problema seria exatamente a falta de profissionais de educação física, uma das exigências. Também fez correlação com o Mais Médicos, lembrando que o programa foi criado para superar a carência de médicos nos locais mais distantes. Não devemos botar em lei algo que não vai se aplicar a todos os municípios -argumentou a senadora. Vanessa indicou que não formalizaria pedido de vista da matéria, pois daria a ideia de que ela tivesse posição contrária. Mas apelou para um diálogo com os profissionais e até com o Ministério da Educação para uma readequação do texto. O presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que esse encaminhamento só seria possível com a concordância de Lindbergh Farias. No entanto, o relator defendeu a votação ainda no dia. Segundo ele, a aprovação na comissão não iria fechar os entendimentos, o que poderia acontecer antes da votação em Plenário. Cristovam Buarque (PDT-DF), ao apoiar a proposta, observou que a solução para a carência de professores e outros problemas da educação básica é a federalização dessa etapa de ensino. Armando Monteiro (PTB-PE) compartilhou as dúvidas de Vanessa e disse que se empenhará para a construção de um ajuste no texto na fase de Plenário.

Valor Econômico 12/02/14 00 EMPRESAS Abril Educação negocia fatia de até 25% Por Beth Koike De São Paulo A Abril Educação, controlada pela família Civita, com 45,9% do capital, negocia a venda de uma fatia de 20% a 25%. Entre os interessados estão as gestoras americanas de fundos de investimento Carlyle e KKR. Este pode entrar na operação em parceria com o grupo de ensino superior Laureate, segundo o Valor apurou. Já está sendo realizada uma "due dilligence" na Abril Educação e nas próximas semanas pode se chegar a um acordo, disse uma fonte próxima à operação. Alguns pontos, porém, estão sendo questionados pelos possíveis compradores. O valor pedido, de R$ 45 por papel, é considerado alto. Atualmente, a unit (uma ação ordinária e duas preferenciais) da Abril Educação está cotada na casa dos R$ 28. Considerando R$ 45 a ação e 25% do capital, a operação poderia somar R$ 450 milhões. Outro ponto que tem gerado dúvidas dentre os interessados na empresa é sobre a obrigatoriedade de uma oferta pública de ações (OPA) para todos os acionistas. O estatuto da Abril Educação estabelece que a OPA é necessária quando há alteração no bloco de controle. A fatia que está sendo negociada pertence à família Civita, que detém 45,9% da companhia. Alguns acreditam que se o comprador ficar com 20% do capital, o controle não seria alterado e a OPA não seria necessária. Mas essa tese não é unânime. Se a oferta for realmente obrigatória, o valor do cheque aumenta significativamente, o que acaba restringindo a transação para um número menor de investidores. Além disso, fundos como Carlyle e KKR não costumam ter fatias minoritárias em seus negócios. Outro ponto é que a Laureate, cujo maior acionista é a KKR, seria um investidor estratégico e não faria sentido ter uma participação pequena, sem poder de comando. Segundo pessoas próximas à companhia, as primeiras conversas que culminaram na atual negociação para a venda de parte do capital foram feitas entre a KKR e o presidente da Abril Educação, Manoel Amorim, que já presidiu a Laureate no Brasil e, desde então, tem relações próximas com a gestora americana. Os bancos que estão intermediando a operação são o Itaú BBA e o BTG Pactual. Desde o começo do ano passado, quando ocorreu a aquisição da rede de escolas de inglês Wise- Up por R$ 877 milhões, os papéis da Abril Educação vêm caindo na bolsa de valores. No ano passado, as ações tiveram perda de 16,9% - um ponto fora da curva no setor de educação, que registrou os maiores ganhos da bolsa em 2013. A queda do papel foi agravada pelo anúncio de uma oferta de venda de ações da Abril Educação um mês após a aquisição da Wise-Up, cujo valor foi considerado elevado. Nesta oferta, um dos vendedores foi o fundo BR Educacional, acionista da Abril Educação que reduziu sua participação para menos de 10%. Analistas do setor de educação enxergaram a saída do fundo BR Educacional, gerido pelo economista Paulo Guedes, como um sinal de que a Abril Educação já teria chegado a seu pico. Além disso, poucos meses depois, o fundador da Wise-Up, Flávio Augusto, deixou a presidência do negócio de idiomas da companhia, permanecendo apenas como acionista. Não à toa, a rede de escolas de idiomas sofreu, por um período, perda de alunos, que já foram recuperados.

12/02/14 00 ANCELMO GOIS

12/02/14 A3 PAINEL DO LEITOR Escolas municipais As medidas disciplinares incluídas nos novos regimentos escolares podem ser repreensão, advertência e suspensão --não expulsão, como informado em "Aulas começam na rede municipal sem entrega de uniformes" ("Cotidiano", 5/ 2) e em "Alunos da rede municipal terão boletim com notas" ("Cotidiano", 6/2). Os 900 mil alunos passarão por avaliação. Notas de zero a dez só serão ministradas a alunos do 4º ao 9º anos do ensino fundamental e ensino médio da rede municipal. Magali Romboli, assessora de imprensa da Secretaria Municipal de Educação (São Paulo, SP) RESPOSTA DA JORNALISTA SABINE RIGHETTI - O termo "expulsão" foi mencionado pelo próprio secretário de Educação, Cesar Callegari, durante conversa após a entrevista coletiva em 4 de fevereiro.

12/02/14 0 0 MERCADO ABERTO CRÉDITO ESTUDANTES PARA A Ideal Invest, responsável pelo Pravaler, programa de crédito universitário privado do país, acaba de captar R$ 84 milhões por meio de um Fidc (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios). Foi o maior volume de recursos levantados por meio desse instrumento pela companhia que concede e gerencia crédito educativo. As emissões tiveram uma demanda de R$ 131 milhões, cerca de 30% maior do que a oferta, segundo a empresa. O IFC (braço financeiro do Banco Mundial) e o Banco Itaú Unibanco estão entre os acionistas da empresa.

12/02/14 00 MERCADO Grupo Abril estuda propostas por sua divisão de educação Itaú BBA e BTG vão ajudar nas negociações; ações da companhia sobem 6,8% na Bolsa DE SÃO PAULO O Grupo Abril confirmou ontem que estuda propostas de investidores interessados pela sua divisão de educação e poderá repassar o controle do segmento. Segundo a empresa, os bancos Itaú BBA e BTG Pactual foram contratados para auxiliar nas negociações. O comunicado divulgado pela companhia ontem confirma informação do jornal "O Estado de S. Paulo". Com o anúncio, as ações do grupo subiram 6,8% na Bolsa de São Paulo. A Abril Educação tem origem nas editoras de livros e material didáticos Ática e Scipione, compradas pela companhia no fim dos anos 1990. O segmento se tornou independente em 2010, ano em que o grupo adquiriu o Anglo. Além das editoras e da rede de ensino, a divisão conta hoje com as escolas de idioma Red Baloon e Wise-UP e cursos preparatórios. A empresa terminou o terceiro trimestre do ano passado com 570 mil alunos, receita líquida de R$ 178,4 milhões e um lucro de R$ 7,3 milhões. Os negócios de educação passaram a ser uma fonte de receita complementar para o grupo em meio às dificuldades com os produtos tradicionais de mídia da companhia. Os negócios de mídia, distribuição e gráfica ficam concentrados na Abril S.A.

CORREIO BRAZILIENSE 12/02/14 00 POLÍTICA Multa alta e faculdade proibida Preso desde 4 de fevereiro no Complexo da Papuda, o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) teve negado o pedido para frequentar as aulas do curso de direito em uma faculdade particular de Brasília. Ao analisar a petição, o juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais, destacou que, embora a lei estabeleça a possibilidade de estudo externo, o petista, que cursava o quarto ano do curso, não tem, por enquanto, direito a frequentar escola fora da cadeia. A VEP também atualizou ontem o valor da multa de João Paulo, de R$ 250 mil para R$ 372 mil. Ele foi intimado a quitar a dívida. Segundo o coordenador Jurídico do PT, Marco Aurélio Carvalho, o partido ajudará o ex-congressista a arrecadar o dinheiro. O juiz Bruno Ribeiro aguarda uma comunicação oficial da Câmara sobre a renúncia de Cunha ao mandato de deputado. Quando receber o ofício, o juiz deve considerar prejudicado outro pedido apresentado pelo petista, de deixar a cadeia durante o dia para exercer a função de parlamentar. A defesa de Cunha deve apresentar um novo pedido de trabalho externo para que ele possa usufruir do benefício previsto a presos do regime semiaberto.

CORREIO BRAZILIENSE 12/02/14 00 ARI CUNHA Corpo discente» Depois da notícia acima ser publicada na imprensa, chega a seguinte informação. Novos cursos e aumento de vagas em medicina são autorizadas pelo MEC. As autorizações para a criação de vagas são desproporcionais à fiscalização do nível dos cursos oferecidos. CNE» Caso grave paira no Conselho Nacional de Educação. O número de processos a serem analisados pelos conselheiros é maior que a capacidade para a apresentação de estudos e pareceres. O caso é que os recursos apresentados pelas instituições são normalmente lidos e mantida a decisão original. Corpo docente» Enquanto um jogador de futebol é louvado e remunerado como rei da Idade Média, o profissional responsável por educar o povo é avisado que o piso salarial deverá passar para R$1.697. Enquanto no Japão os professores são reverenciados pela população e pelas autoridades, no Brasil continuam a viver sem reconhecimento e com sacrifício.

JORNAL DE BRASÍLIA 12/02/14 00 PONTO DO SERVIDOR MILENA LOPES Sindicato exige verbas Em comunicado divulgado em TV aberta, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) exige que o GDF repasse imediatamente as verbas do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). GERALDO MAGELA/ AGÊNCIA SENADO Na íntegra Veja a mensagem veiculada na televisão: Atenção professores e professoras: o Sindicato dos Professores no Distrito Federal, Sinpro-DF, na defesa da escola pública, gratuita e democrática, exige do Governo do Distrito Federal o imediato repasse das verbas por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira, o PDAF. O Sindicato dos Professores alerta o Governo do Distrito Federal que, sem recursos financeiros, não existe escola pública de qualidade

METRO - BRASÍLIA 12/02/14 00 BRASÍLIA 56 mil famílias ficam sem auxílio para material escolar

DESTAKjornal (DF) 12/02/14 00 BRASÍLIA

INFORME ON LINE http://jornalggn.com.br/luisnassif 12/02/2014 Abril Educação poderá ter novo controlador Do InfoMoney Companhia informou que Itaú BBA e BTG Pactual vão auxiliá-lo na análise de potenciais oportunidades de mudança de controle Por Leonardo Silva SÃO PAULO - A Abril Educação (ABRE11) deu uma sinalização clara nesta terça-feira (11) de que poderá ter um novo controlador. Respondendo às informações divulgadas na coluna de Sonia Racy, do O Estado de S. Paulo, a Abrilpar - controladora da Abril Educação - confirmou a contratação do Itaú BBA e do BTG Pactual para analisar "oportunidades estratégicas relacionadas ao seu investimento na Abril Educação", podendo inclusive envolver uma alteração no controle da empresa. Com a confirmação da empresa, que foi divulgada via fato relevante por volta das 11h45 (horário de Brasília), as units da Abril Educação intensificaram os ganhos na Bovespa e subiam 6,07% às 12h36, valendo R$ 28,31 - pouco antes da nota ser publicada, os ativos ABRE11 avançavam pouco menos de 3%.