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Transcrição:

Demonstrações Contábeis Banco BTG Pactual S.A. com Relatório do Auditor Independente.

Demonstrações contábeis Índice Relatório do Auditor Independente... 1 Balanços patrimoniais... 8 Demonstrações dos resultados... 10 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 11 Demonstrações dos fluxos de caixa... 12 Demonstrações dos valores adicionados... 13... 14

Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Nota Ativo Circulante 106.971.686 101.473.672 Disponibilidades 6 354.764 3.674.112 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7 43.861.179 27.136.910 Aplicações no mercado aberto 41.489.306 25.834.469 Aplicações em depósitos interfinanceiros 2.371.873 1.302.441 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 29.669.075 37.214.764 Carteira própria 8 22.319.514 16.294.353 Vinculados a compromissos de recompra 8 1.863.087 3.011.543 Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação 8 30.823 144.227 Instrumentos financeiros derivativos 9 4.815.186 17.112.693 Vinculados à prestação de garantias 8 640.465 651.948 Relações interfinanceiras 1.447.004 1.472.947 Depósitos no Banco Central 1.446.125 1.472.947 Créditos vinculados Sistema Financeiro da Habitação 879 - Operações de crédito 10 5.720.077 4.526.820 Operações de crédito 5.856.673 4.650.605 Operações de crédito cedidas 300 314.572 Provisão para operações de liquidação duvidosa (136.896) (438.357) Outros créditos 25.876.478 27.426.943 Créditos por avais e fianças honrados 400.557 104.349 Carteira de câmbio (CP) 11 21.566.813 11.906.964 Rendas a receber (CP) 12 808.245 2.084.475 Negociação e intermediação de valores (CP) 11 2.914.360 2.614.973 Diversos (CP) 12 193.190 10.723.864 Provisão para perdas em outros créditos (CP) (6.687) (7.682) Outros valores e bens 43.109 21.176 Outros valores e bens 2.476 2.852 Despesas antecipadas 40.633 18.324 Realizável a longo prazo 38.651.697 42.364.661 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7 4.243.257 5.430.633 Aplicações no mercado aberto 4.243.257 5.430.633 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 17.771.028 22.102.904 Carteira própria 8 577.381 891.103 Vinculados a compromissos de recompra 8 641.888 709.234 Instrumentos financeiros derivativos 9 16.099.297 20.457.782 Vinculados à prestação de garantias 8 452.462 44.785 Relações interfinanceiras 165.194 207.263 Créditos vinculados Sistema Financeiro da Habitação 165.194 207.263 Operações de crédito 10 10.060.723 7.924.516 Operações de crédito 10.494.192 8.053.861 Operações de crédito cedidas 5.218 118.955 Provisão para operações de liquidação duvidosa (438.687) (248.300) Outros créditos 6.349.882 6.626.629 Diversos (LP) 12 6.663.546 6.736.927 Provisão para perdas em outros créditos (LP) (313.664) (110.298) Outros valores e bens 61.613 72.716 Investimentos temporários - 52.149 Outros valores e bens 101.778 72.635 Despesas antecipadas 21.397 9.494 Provisão para desvalorização (61.562) (61.562) Permanente 15.121.078 11.300.638 Investimentos 15.002.531 11.195.904 Participação em controladas, coligadas e empresas com controle compartilhado - no país 13 12.661.493 8.612.903 Participação em controladas, coligadas e empresas com controle compartilhado - no exterior 13 2.339.673 2.581.636 Outros investimentos 4.232 4.232 Provisão para perdas (2.867) (2.867) Imobilizado de uso 36.208 37.029 Outras imobilizações de uso 157.992 148.044 Depreciações acumuladas (121.784) (111.015) Intangível 14 82.339 67.705 Outros ativos intangíveis 244.646 209.066 Amortizações acumuladas (162.307) (141.361) Total do ativo 160.744.461 155.138.971 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Nota Passivo Circulante 99.168.773 83.476.721 Depósitos CP 15 23.316.177 15.860.404 Depósitos à vista 273.448 109.111 Depósitos interfinanceiros - ligadas 565.435 3.275.614 Depósitos interfinanceiros 294.814 115.411 Depósitos a prazo 22.182.480 12.360.268 Captações no mercado aberto CP 15 35.738.336 23.367.115 Carteira própria 2.438.985 3.612.836 Carteira de terceiros 26.499.850 14.983.540 Carteira de livre movimentação 6.799.501 4.770.739 Recursos de aceites e emissão de títulos CP 15 3.063.372 2.671.463 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 2.818.972 2.522.418 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 171.153 72.776 Captação por certificados de operações estruturadas 73.247 76.269 Relações interfinanceiras 6.804 5.388 Recebimentos e pagamentos a liquidar 6.804 5.388 Relações interdependências 74.926 24.356 Recursos em trânsito de terceiros 74.926 24.356 Obrigações por empréstimos e repasses CP 15 1.905.853 1.277.317 Empréstimos no exterior 1.823.487 1.231.495 Obrigações por repasses no país - instituições oficiais 82.366 45.822 Instrumentos financeiros derivativos (a) 9 9.461.825 23.186.480 Instrumentos financeiros derivativos 9.461.825 23.186.480 Outras obrigações 25.601.480 17.084.198 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5.333 7.812 Carteira de câmbio (CP) 11 20.612.448 11.620.375 Sociais e estatutárias (CP) 16 853.018 945.975 Fiscais e previdenciárias (CP) 16 174.382 2.063.321 Negociação e intermediação de valores (CP) 11 1.933.100 1.926.149 Dívidas subordinadas (LP) 15 1.667.855 391.775 Diversas (CP) 16 355.344 128.791 Exigível a longo prazo 42.678.440 53.110.879 Depósitos 15 1.112.125 804.223 Depósitos interfinanceiros 83.596 25.732 Depósitos a prazo 1.028.529 778.491 Captações no mercado aberto 15 1.480.360 11.051.161 Carteira própria - 503.004 Carteira de terceiros 147.110 9.266.150 Carteira livre movimentação 1.333.250 1.282.007 Recursos de aceites e emissão de títulos 15 10.507.266 6.990.911 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 6.606.339 3.810.036 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 3.796.305 3.180.875 Captação por certificados de operações estruturadas 104.622 - Obrigações por empréstimos e repasses 15 3.028.563 3.346.351 Empréstimos no exterior 358.948 688.623 Obrigações por repasses no país - instituições oficiais 2.669.615 2.657.728 Instrumentos financeiros derivativos (a) 9 17.287.907 18.272.610 Instrumentos financeiros derivativos 17.287.907 18.272.610 Outras obrigações 9.262.219 12.645.623 Fiscais e previdenciárias (LP) 16-10.270 Dívidas subordinadas (LP) 15 3.643.623 5.965.008 Instrumentos de dívida elegíveis a capital 15 3.579.529 3.043.309 Diversas (LP) 16 2.039.067 3.627.036 Resultados de exercícios futuros 106.781 82.144 Patrimônio líquido 19 18.790.467 18.469.227 Capital social 7.392.092 7.392.092 Reservas de capital 652.515 652.515 Ajuste de avaliação patrimonial 1.499.011 428.577 Reservas de lucros 9.375.393 10.089.106 Ações em tesouraria (128.544) (93.063) Total do passivo e do patrimônio líquido 160.744.461 155.138.971 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9

Demonstrações dos resultados Semestre e exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Nota 2º semestre Exercício Exercício Receitas da intermediação financeira 4.421.672 7.458.794 7.480.738 Operações de crédito 520.423 988.295 1.119.366 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 3.689.987 5.956.123 4.661.436 Resultado com instrumentos financeiros derivativos - - 1.154.586 Resultado de operações de câmbio 134.789 400.005 397.975 Resultado de aplicações compulsórias 76.473 114.371 147.375 Despesas da intermediação financeira (3.469.300) (8.290.795) (5.841.722) Operações de captação no mercado (3.085.138) (5.255.525) (5.640.997) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (316.509) (1.400.470) - Operações de empréstimos e repasses (20.758) (1.517.336) (324.324) Provisão para operações de crédito e outros créditos 10 (46.895) (117.464) 123.599 Resultado bruto da intermediação financeira 952.372 (832.001) 1.639.016 Outras receitas (despesas) operacionais 217.455 1.323.890 (62.744) Receitas de prestação de serviços 20 383.560 820.697 683.615 Despesas de pessoal (154.682) (301.492) (272.666) Outras despesas administrativas 23 (349.165) (686.918) (2.355.823) Despesas tributárias 24 (147.908) (117.347) (106.735) Resultado de participações em controladas, coligadas e controladas em conjunto 13 514.634 1.654.530 2.075.947 Outras receitas operacionais 21 94.242 215.130 305.196 Outras despesas operacionais 22 (123.226) (260.710) (392.278) Resultado operacional 1.169.827 491.889 1.576.272 Resultado não operacional (2.611) 115.812 (25.777) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 1.167.216 607.701 1.550.495 Imposto de renda e contribuição social 18 9.451 919.063 855.179 Provisão para imposto de renda (42.711) (42.711) 102.378 Provisão para contribuição social (37.480) (37.480) 229.681 Ativo fiscal diferido 89.642 999.254 523.120 Participações estatutárias no lucro (122.546) (248.219) (339.517) Lucro líquido do semestre / exercício 1.054.121 1.278.545 2.066.157 Juros sobre capital próprio (1.196.948) (1.196.595) (1.223.705) Média ponderada de ações 2.660.142.518 2.670.783.956 2.735.818.843 Lucro líquido por ação R$ 0,40 0,48 0,76 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 10

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto dividendos e juros sobre capital próprio por ação) Nota Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Reservas especiais de lucros Legal A realizar Estatutária Total Ajuste de avaliação patrimonial Ações em tesouraria Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.220.526 652.515-1.078.199 3.236.533 5.516.059 9.830.791 39.756 (70.834) - 17.672.754 Aumento de capital em homologação 19 171.566 - - - - - - - - - 171.566 Aquisição de ações em tesouraria 19b - - - - - - - - (489.977) - (489.977) Cancelamento de ações em tesouraria 19b - - - - - (467.748) (467.748) - 467.748 - - Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias - - - - - - - - - 15.272 15.272 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de coligadas e controlada em conjunto 13 - - - - - - - 51.949 - - 51.949 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - 58.078 - - 58.078 Variação cambial sobre investimentos - - - - - - - 278.794 - - 278.794 Juros sobre capital próprio intermediários (R$0,23 por ação) 19 - - - - - - - - - (630.000) (630.000) Ajuste de exercícios anteriores - - - - - - - - - (116.389) (116.389) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 2.066.157 2.066.157 Destinações do lucro líquido Reserva de lucros - - - 103.308 (432.707) 1.055.462 726.063 - - (726.063) - Juros sobre capital próprio (R$0,23 por ação) 19 - - - - - - - - - (608.977) (608.977) Saldos em 31 de dezembro de 2017 7.392.092 652.515-1.181.507 2.803.826 6.103.773 10.089.106 428.577 (93.063) - 18.469.227 Aquisição de ações em tesouraria 19b - - - - - - - - (328.085) - (328.085) Cancelamento de ações em tesouraria 19b - - - - - (292.604) (292.604) - 292.604 - - Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias - - - - - - - - - 403 403 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - (52.241) - - (52.241) Variação de ajuste de avaliação patrimonial de coligadas e controlada em conjunto 13 - - - - - - - 180.212 - - 180.212 Variação cambial sobre investimentos 13 - - - - - - - 942.463 - - 942.463 Efeito de mudanças de práticas contábeis realizado por investida 2 - - - - - (503.057) (503.057) - - - (503.057) Juros sobre capital próprio intermediários (R$0,22 por ação) 19 - - - - - - - - - (592.500) (592.500) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 1.278.545 1.278.545 Destinações do lucro líquido Reserva de lucros - - - 63.945 (131.045) 149.048 81.948 - - (81.948) - Juros sobre capital próprio (R$0,23 por ação) 19 - - - - - - - - - (604.500) (604.500) Saldos em 7.392.092 652.515-1.245.452 2.672.781 5.457.160 9.375.393 1.499.011 (128.544) - 18.790.467 Saldos em 30 de junho de 2018 7.392.092 652.515 600.000 1.192.745 2.803.826 4.995.838 9.592.409 1.591.286 (277.325) 213.539 19.164.516 Aquisição de ações em tesouraria 1 - - - - - - - - (143.823) - (143.823) Cancelamento de ações em tesouraria 1 - - - - - (292.604) (292.604) - 292.604 - - Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias - - - - - - - - - 50 50 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - 35.867 - - 35.867 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de coligadas e controlada em conjunto 13 - - - - - - - (35.756) - - (35.756) Variação cambial sobre investimentos - - - - - - (92.386) - - (92.386) Efeito de mudanças de práticas contábeis realizado por investida - - - - - 4.878 4.878 - - - 4.878 Lucro líquido do semestre - - - - - - - - - 1.054.121 1.054.121 Juros sobre capital próprio intermediários (R$0,22 por ação) 19 - - (600.000) - - 600.000 - - - (592.500) (592.500) Destinações do lucro líquido Reservas de lucros - - - 52.707 (131.045) 149.048 70.710 - - (70.710) - Juros sobre capital próprio (R$0,23 por ação) 19 - - - - - - - - - (604.500) (604.500) Saldos em 7.392.092 652.515-1.245.452 2.672.781 5.457.160 9.375.393 1.499.011 (128.544) - 18.790.467 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 11

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Nota 2º semestre Exercício Exercício Atividades operacionais Lucro líquido do semestre / exercício 1.054.121 1.278.545 2.066.157 Ajustes ao lucro líquido 29.847 (1.276.238) (1.322.804) Resultado de participações em controladas, coligadas e controladas em conjunto 13 (538.017) (1.697.824) (2.158.115) Despesas de juros com dívidas subordinadas e instrumentos de dívida elegíveis a capital 619.372 1.347.933 1.136.022 Variação cambial do permanente (16) (523) (104) Amortização do ágio 13 23.383 43.294 187.416 Ativo fiscal diferido 18 (89.642) (999.254) (523.120) Depreciações e amortizações 23 14.767 30.136 35.097 Lucro líquido ajustado do semestre / exercício 1.083.968 2.307 743.353 Atividades operacionais Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.228.631 (8.657.747) (3.099.248) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (7.226.839) (6.722.818) 6.287.803 Operações de créditos (1.274.008) (3.329.464) (2.349.307) Outros créditos e outros valores e bens 6.408.435 3.363.895 2.846.050 Relações interfinanceiras 612.171 69.428 532.004 Relações interdependências (69.918) 50.570 (58.246) Outras obrigações (604.372) 5.650.778 (417.184) Resultados de exercícios futuros (9.125) 24.637 3.353 Depósitos 2.825.649 7.763.675 2.724.026 Captações no mercado aberto (5.458.157) 2.800.420 4.119.225 Obrigações por empréstimos e repasses (301.261) 310.748 1.275.405 Caixa (utilizado) / proveniente das atividades operacionais (2.784.826) 1.326.429 12.607.234 Atividades de investimento Aquisição / (alienação) de investimentos e aumento de capital 13 1.016.838 745.734 1.388.482 Alienação / alienação de imobilizado e diferido (3.895) (9.542) (2.461) Aquisição / alienação de intangível 14 (31.116) (33.479) (9.686) Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos 13 811.223 1.008.970 487.356 Caixa proveniente nas atividades de investimento 1.793.050 1.711.683 1.863.691 Atividades de financiamento Aquisição de ações em tesouraria (143.823) (328.085) (489.977) Aumento de capital - - 171.566 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.819.785 3.908.264 (95.020) Dívida subordinada e instrumentos de dívida elegíveis a capital (1.166.498) (1.857.018) (3.358.381) Juros sobre capital próprio 19 (592.853) (1.201.475) (1.504.728) Caixa (utilizado) / proveniente nas atividades de financiamento (83.389) 521.686 (5.276.540) (Redução) / aumento de caixa e equivalentes de caixa 26 (1.075.165) 3.559.798 9.194.385 Saldo de caixa e equivalentes de caixa No início do semestre / exercício 27.081.253 22.446.290 13.251.905 No final do semestre / exercício 26.006.088 26.006.088 22.446.290 (Redução) / aumento de caixa e equivalentes de caixa (1.075.165) 3.559.798 9.194.385 Transações não monetárias (4.260.944) (4.187.200) 7.522.633 Dividendos / juros sobre capital próprio a receber 13 548.260 548.260 998.561 Juros sobre capital próprio a pagar (604.500) (604.500) (608.977) Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias 50 403 15.272 Aquisição / (alienação) de investimentos 13 (4.240.621) (4.079.122) 7.059.699 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda 35.867 (52.241) 58.078 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 12

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Nota 2º semestre Exercício Exercício Receitas 4.773.636 8.349.723 8.164.353 Intermediação financeira 4.421.672 7.458.794 7.480.738 Prestação de serviços 20 383.560 820.697 683.615 Outras (31.596) 70.232 - Despesas (3.469.300) (8.290.795) (5.954.581) Intermediação financeira (3.422.405) (8.173.331) (5.965.321) Provisão para operações de crédito e outros créditos 10 (46.895) (117.464) 123.599 Outras - - (112.859) Insumos adquiridos de terceiros (313.720) (615.490) (2.279.411) Materiais, energia e outros (3.246) (6.996) (7.283) Serviços de terceiros (310.474) (608.494) (2.272.128) Valor adicionado bruto 990.616 (556.562) (69.639) Depreciação e amortização 23 (14.767) (30.136) (35.097) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 975.849 (586.698) (104.736) Valor adicionado recebido em transferência 514.634 1.654.530 2.075.947 Resultado de participações em controladas, coligadas e 13 controle compartilhado 514.634 1.654.530 2.075.947 Valor adicionado a distribuir 1.490.483 1.067.832 1.971.211 Distribuição do valor adicionado 1.490.483 1.067.832 1.971.211 Pessoal 277.228 549.711 612.182 Proventos 228.145 454.664 532.813 Benefícios 43.439 83.149 69.291 FGTS 5.644 11.898 10.078 Impostos, taxas e contribuições 138.457 (801.716) (748.444) Federais 49.005 (913.495) (777.499) Municipais 89.452 111.779 29.055 Remuneração de capitais de terceiros 20.677 41.292 41.315 Aluguéis 20.677 41.292 41.315 Remuneração de capitais próprios 1.054.121 1.278.545 2.066.158 Lucros retidos (142.827) 81.950 842.453 Juros sobre capital próprio 1.196.948 1.196.595 1.223.705 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 13

1. Contexto operacional O Banco BTG Pactual S.A. ( Banco ou BTG Pactual ) está constituído sob a forma de banco múltiplo, atuando em conjunto com suas controladas ( Grupo ), oferecendo produtos e serviços financeiros relativos às carteiras comerciais, inclusive câmbio, de investimentos, crédito, financiamento, arrendamento mercantil, seguros e crédito imobiliário. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de sociedades que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a intermediação de outras sociedades integrantes do Grupo BTG Pactual. O Banco possui units listadas na B3 S.A. em São Paulo. Cada unit emitida corresponde a 1 ação ordinária e 2 ações preferenciais classe A do Banco. Novo Programa de units Em 14 de fevereiro de 2017, o Conselho de Administração aprovou dois novos programas de units, que poderão ser negociadas na B3 S.A., compostos exclusivamente por valores mobiliários de cada uma das Companhias sendo: (i) units a serem negociadas sob o ticker BPAC11, compostos por uma ação ordinária e duas preferenciais Classe A de emissão do Banco e (ii) units a serem negociadas sob o ticker PPLA11, compostas por um Brazilian Depositary Receipt ( BDR ) representativo de uma ação classe A e dois BDR s representativos cada, de uma ação classe B, de emissão da PPLA Participations LTD (anteriormente denominada BTG Pactual Participations Ltd). Em agosto de 2017, com o objetivo de atender à determinação da B3 S.A. referente a permanência da cotação das units PPLA11 superior a R$1,00 (por unit), as Companhias analisaram potenciais estruturas para cumprir a regulamentação aplicável. O Conselho de Administração das Companhias aprovou a migração automática dos titulares remanescentes de units BBTG11 para a estrutura de negociação segregada de cada uma das Companhias, ou seja, BPAC11 para os investidores no Banco e PPLA11 para os investidores na PPLA Participations LTD. Cada titular de uma unit BBTG11 ao final do pregão de 18 de agosto de 2017 passou a deter automaticamente, a partir do início do pregão de 21 de agosto de 2017, uma unit BPAC11 e uma unit PPLA11 para cada unit BBTG11 anteriormente por ele detida, sem qualquer outra alteração significativa para os acionistas. 14

2. Reorganizações societárias e aquisições Reorganizações societárias Em 26 de outubro de 2018 o BTG Pactual concluiu uma reorganização societária por meio da qual 1.502.975.267 ações ordinárias e 449.356.340 ações preferenciais Classe B de sua emissão e de titularidade da BTG Pactual Holding S.A., atual controladora direta do Banco, foram conferidas ao capital da BTG Pactual Holding Financeira Ltda., sociedade da qual a BTG Pactual Holding S.A. é titular de aproximadamente 99,9% das quotas representativas do seu capital social, e que tem por objeto social exclusivamente a participação societária em instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. A reorganização tem por objetivo meramente o alinhamento da estrutura societária da BTG Pactual Holding S.A. na forma prevista na legislação aplicável, bem como não acarretou em qualquer alteração de sua participação no Banco. Em novembro de 2017, o Banco Pan S.A. aprovou um aumento de capital no valor de R$400 milhões. A Caixa Participações S.A. - CaixaPar ("CaixaPar") atribuiu ao Banco seus direitos de subscrição do aumento de capital e entrou em opções de compra/venda sobre 50% do aumento de capital. O Acordo de Acionistas do Banco Pan S.A. não foi modificado, e dessa forma, CaixaPar e BTG Pactual permanecerão como co-controladores do Banco Pan S.A. O aumento de capital do Banco Pan S.A. foi homologado pelo seu Conselho de Administração em 7 de fevereiro de 2018. Em 20 de abril de 2018, o Banco Pan S.A. comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi aprovado pelo Banco Central do Brasil o aumento de capital da companhia homologado pelo seu Conselho de Administração em 7 de fevereiro de 2018. Após o aumento de capital, o BTG Pactual passou a deter aproximadamente 577.662 ações de emissão do Banco Pan S.A., correspondentes a 50,6% do seu Capital Social. Em 27 de outubro de 2017, o Conselho de Administração do Banco aprovou a incorporação da Thor Comercializadora de Energia S.A., sociedade cujo objetivo é a comercialização de energia, e a BTG Pactual Serviços Energéticos, sociedade que atua com a realização de serviços administrativos financeiros envolvendo a comercialização de energia. A incorporação das entidades foi concluída em 29 de março de 2018. Em janeiro de 2017, os acionistas do Banco, aprovaram sem ressalvas, a incorporação da BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda. pelo Banco. Em 31 de maio de 2017, a entidade foi incorporada pelo BTG Pactual. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, como parte do processo de segregação das atividades da trading de commodities, a Engelhart CTP adquiriu 10,62% de suas ações detidas pelo Banco após o processo de segregação. O valor total pago foi de US$251 milhões e o preço foi o equivalente ao valor contábil da companhia. Em, o Grupo possui participação equivalente a 19,03% na Engelhart CTP (31 de dezembro de 2017 19,44%). Durante o exercício findo em, a Engelhart CTP não adquiriu ações detidas pelo Banco. 15

Aquisições e vendas Posteriormente a emissão das demonstrações contábeis do EFG Internacional ( EFG ) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, em 27 de fevereiro de 2018, o BTG Pactual tomou conhecimento da decisão da investida em ajustar suas demonstrações financeiras para refletir certas mudanças em suas práticas contábeis com efeitos de adoção prospectivos. Devido às mencionadas mudanças, o EFG reconheceu uma redução em seu patrimônio líquido correspondente a CHF493,9 milhões, que consequentemente gerou um efeito negativo reflexo no patrimônio líquido do BTG Pactual no montante de R$503 milhões a título de redução de Reserva Estatutária. Em 15 de março de 2017, o BTG Pactual recebeu uma notificação do EFG alegando ajustes pós fechamento no preço de compra, no âmbito dos documentos da alienação do BSI, no valor de aproximadamente CHF278 milhões em favor do EFG. Após uma análise detalhada de tais ajustes propostos e com base nas informações disponíveis até a presente data, o BTG Pactual, após levar em consideração as opiniões de seus assessores, concluiu que o ajuste apropriado em bases ponderadas pelo risco possa ser CHF95,7 milhões em favor do BTG Pactual. Em 17 de julho de 2017, após negociações com o EFG, o Banco concordou em devolver CHF89 milhões do montante anteriormente pago pelo EFG. A resolução desse tema inclui o montante de CHF95 milhões previamente imposto pela FINMA ao BSI. Em 31 de outubro de 2017, a BW Properties S.A., através de sua subsidiária BW1 Morumbi Empreendimento Imobiliário Ltda., concluiu a venda da parcela remanescente do empreendimento WT Morumbi pelo montante total de R$231,8 milhões. Em 5 de outubro de 2017, o Banco adquiriu a Novaportfólio Participações S.A., empresa que detém ativos NPL ( Non Performing Loan ) do Banco BVA S.A., em liquidação extrajudicial, pelo montante de R$211 milhões. 3. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis do Banco foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN), associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do BACEN, e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos sujeitos a essas estimativas e premissas referem-se, basicamente, ao imposto de renda diferido ativo e passivo, à provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa, à provisão para tributos e contribuições com exigibilidade suspensa, à provisão para passivos contingentes e mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa essas estimativas e premissas periodicamente. 16

As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 5 de novembro de 2018, e contemplam uma visão verdadeira e apropriada da evolução e resultados do Banco. A Administração avaliou a habilidade do Banco e suas controladas em continuarem operando normalmente e está convencida de que o Banco e suas controladas possuem recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significantes sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações contábeis foram preparadas com base nesse princípio. Moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações contábeis do Banco são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual o Banco atua ("a moeda funcional"). As demonstrações contábeis consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional do Banco. Os ativos e passivos de subsidiárias são convertidos como segue: (i) os ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço; (ii) as receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média mensal; (iii) os resultados de equivalência patrimonial de subsidiárias no exterior são reconhecidos da seguinte forma: Para aquelas com moeda funcional igual ao Real: resultado do período e para aquelas com moeda funcional diferente do Real: a) Resultado do período - parcela referente ao resultado efetivo da subsidiária; e b) Patrimônio Líquido - parcela relativa aos ajustes de variação cambial decorrentes do processo de conversão, líquida dos efeitos tributários. Os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas de ajuste da avaliação patrimonial. 4. Principais práticas contábeis As práticas contábeis mais relevantes adotadas pelo Banco são as seguintes: a. Caixa e equivalentes de caixa Para fins da demonstração do fluxo de caixa, inclui, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, dinheiro em caixa, depósito bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento, na data de aquisição, igual ou inferior a 90 dias. b. Aplicações interfinanceiras de liquidez, depósitos no BACEN remunerados, depósitos remunerados, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos, obrigações por empréstimos e repasses, dívidas subordinadas e demais operações ativas e passivas. As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, líquidas dos custos de transação incorridos, calculadas "pro-rata dia" com base na taxa efetiva das operações. 17

c. Títulos e valores mobiliários São avaliados e classificados de acordo com os critérios estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.068, de 08 de novembro de 2001, nas seguintes categorias: i.títulos para negociação Adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, em contrapartida ao resultado do período. Segundo a Circular BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários, classificados como títulos para negociação, são apresentados no balanço patrimonial, no ativo circulante, independente de suas datas de vencimento. ii.títulos disponíveis para venda Não se enquadram como negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, em contrapartida do resultado e posteriormente avaliados ao valor de mercado em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização. iii.títulos mantidos até o vencimento Adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. d. Instrumentos financeiros derivativos São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levandose em conta se sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. As operações que utilizam instrumentos financeiros efetuadas por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor justo, com os ganhos e perdas, realizados e não realizados, reconhecidos diretamente no resultado do período. 18

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros e que sejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são considerados como instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, são mensurados a valor justo e têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados no resultado; e Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos classificados nesta categoria são mensurados a valor justo, sendo a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente no resultado. Hedge de Investimento Líquido em Operações no Exterior - É contabilizado de forma similar ao hedge de fluxo de caixa, ou seja, a parcela do ganho ou perda sobre o instrumento de hedge que for determinada como hedge efetivo é reconhecida no patrimônio líquido, reclassificado para o resultado do período em caso de alienação da operação no exterior. A parcela não efetiva é reconhecida no resultado do período. e. Valor justo dos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e demais direitos e obrigações. O valor justo dos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e demais direitos e obrigações, quando aplicável, é calculado com base em preços de mercado, modelos de avaliação de preços, ou ainda com base no preço determinado para outros instrumentos financeiros com características semelhantes. Assim, quando da liquidação financeira destas operações, os resultados poderão ser diferentes das estimativas. Os ajustes diários das operações realizadas no mercado futuro são registrados como receita ou despesa efetiva quando auferidas ou incorridas. Os prêmios pagos ou recebidos na realização de operações no mercado de opções de ações, outros ativos financeiros e mercadorias são registrados nas respectivas contas patrimoniais pelos valores pagos ou recebidos, ajustados a preços de mercado em contrapartida do resultado. As operações realizadas no mercado a termo de ativos financeiros e mercadorias são registradas pelo valor final contratado, deduzido de diferença entre esse valor e o preço do bem ou direito ajustado a preços de mercado, na adequada conta de ativo ou passivo. As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o prazo de fluência dos contratos. Os ativos e passivos decorrentes das operações de swap e de termo de moedas dos contratos a termo sem entrega física (NDF) são registrados em contas patrimoniais pelo valor contábil, ajustado ao valor de mercado, em contrapartida do resultado. O valor nocional dos contratos é registrado em contas de compensação. 19

f. Instrumentos financeiros - apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. g. Operações de venda ou transferência de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e benefícios Ativos financeiros permanecem no balanço da entidade que transferiu seus ativos quando a mesma mantem os riscos e benefícios relacionados a esse ativo. Nesse caso um passivo financeiro é reconhecido. h. Operações de crédito e outros créditos (operações com característica de concessão de crédito) Registradas a valor presente, calculadas "pro-rata dia" com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o 59º dia de atraso, observada a expectativa do recebimento. A partir do 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente à renegociação e, no caso de já terem sido baixadas contra provisão, são classificadas como nível H; os ganhos são reconhecidos na receita quando do efetivo recebimento. i. Provisão para operações de liquidação duvidosa Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas atendidas às normas estabelecidas pela Resolução CMN nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999, dentre as quais se destacam: As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência. Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de operações de crédito contra prejuízo são efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. A provisão para créditos de liquidação duvidosa e de outros créditos é estimada com base em análise das operações e dos riscos específicos apresentados em cada carteira, de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99. j. Investimentos As participações em controladas, controladas em conjunto e coligadas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Os outros investimentos permanentes estão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido, quando aplicável, de provisão para perdas. 20

k. Conversão de Moedas Estrangeiras Vide nota 3. l. Ágio ou deságio O ágio ou deságio são apurados com base na diferença entre o valor pago na data de aquisição e o valor contábil líquido. O ágio ou deságio, cujo fundamento é baseado na previsão de resultados futuros da entidade adquirida, é amortizado em consonância com os prazos de projeções que o justificaram ou, quando baixado o investimento, por alienação ou perda, antes de cumpridas as previsões. O deságio é contabilizado no grupo de investimentos para coligadas e controladas em conjunto, e no resultado de exercícios futuros, para controladas. m. Imobilizado de uso e ativo diferido Registrado pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear com base no prazo de vida útil-econômica dos bens. Os gastos diferidos correspondem, principalmente, a benfeitorias em imóveis de terceiros. A amortização é calculada pelo método linear com base nos prazos estimados de utilização e/ou de locação. n. Intangíveis Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, de acordo com a Resolução CMN nº 3.642, de 26 de novembro de 2008. Está composto por (i) ágio pago na aquisição de sociedades, transferido para o ativo intangível em razão da incorporação do patrimônio da adquirente pela adquirida ou pela consolidação da companhia, e (ii) por direitos na aquisição de contratos de gestão de ativos, e (iii) softwares e benfeitorias. A amortização é calculada pelo método linear com base no período em que os direitos geram benefícios. o. Redução ao valor recuperável de ativos É reconhecida como perda no resultado do período sempre que existirem evidências claras de que os ativos estejam avaliados por valor não recuperável. Este procedimento é realizado no mínimo ao final de cada exercício. Os ativos sujeitos a avaliação da redução do valor recuperável são deduzidos, quando aplicável, de provisão para desvalorização que é calculada de acordo com o maior valor entre o valor em uso e valor justo menos custos para venda dos ativos. As principais estimativas utilizadas na determinação da provisão são: expectativa de fluxos de caixa futuros, taxas de descontos, iliquidez, entre outros. 21

p. Imposto de renda e contribuição social As provisões para imposto de renda e contribuição social, quando devidos, são constituídas com base no lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuição social diferidas são calculadas sobre o valor das diferenças temporárias, sempre que a realização desses montantes for julgada provável. Para o imposto de renda a alíquota utilizada é de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240 e de 20% para contribuição social das companhias financeiras. q. Ativos e passivos contingentes, e obrigações legais, fiscais e previdenciárias São efetuados de acordo com os critérios descritos abaixo: i. Contingências ativas Não são reconhecidas nas informações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. ii. Contingências passivas São reconhecidas nas informações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes relevantes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação. iii. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. r. Lucro por ação É calculado com base na média ponderada de ações durante os períodos. s. Reconhecimento de receita O resultado das operações é apurado pelo regime de competência. 22

5. Gerenciamento de risco Os principais comitês/áreas envolvidas em atividades de gestão de risco são: (i) Reunião de Diretoria, que aprova as políticas, define limites globais e é o último responsável pela gestão dos nossos riscos; (ii) Comitê de risco, que avalia políticas, limites e monitoramento de risco; (iii) Comitê de capital e risco, composto por membros independentes que avaliam os resultados da gestão do risco e estratégias; (iv) Comitê de Novos Produtos, que avalia a viabilidade e supervisiona a implementação de propostas de novos negócios e produtos; (v) Área de Risco de Crédito, que é responsável pela aprovação de novas operações de crédito de acordo com a diretrizes estabelecidas pelo nosso Chief Risk Officer ( CRO ); (vi) área de Risco de Mercado, que é responsável pelo monitoramento do risco de mercado, incluindo a utilização de nossos limites de risco (VaR), e para a aprovação de exceções; (vii) área de Risco Operacional, que avalia os principais riscos operacionais frente às políticas internas estabelecidas e limites regulatórios; (viii) Comitê de Compliance, que é responsável por estabelecer regras de Anti Money Laundry ( AML ) e relatar problemas potenciais que envolvem lavagem de dinheiro; (ix) CRO, que são responsáveis por monitorar o risco de liquidez, incluindo a posição de caixa e o gerenciamento.da.estrutura.de.capital;.(x).comitê.de.auditoria,.que.é.responsável.pela.verificação.indepen dente.da.adequação.dos.controles internos, e avaliação quanto à manutenção dos registros contábeis. O Banco monitora e controla a exposição ao risco através de uma variedade de sistemas internos distintos, porém complementares, de crédito, financeiro, operacional, compliance, impostos e legal. Acreditamos que o envolvimento dos comitês/áreas (incluindo suas subcomissões) com a gestão e o controle contínuos dos riscos promove a cultura de controle de risco rigoroso em toda a organização. As comissões do Banco são compostas de membros seniores das unidades de negócios e membros superiores dos departamentos de controle, os quais são independentes das áreas de negócio. Maiores detalhes sobre o gerenciamento de riscos podem ser consultados no site www.btgpactual.com.br/ri, na seção Governança Corporativa / Gerenciamento de Risco. a. Limites operacionais Patrimônio Líquido 18.790.467 18.469.227 Nível I 13.073.230 14.773.238 Capital Principal 9.519.308 11.752.635 Capital Complementar 3.553.922 3.020.603 Nível II 1.813.130 2.369.416 Patrimônio de Referência (PR) - (a) 14.886.360 17.142.654 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 7.751.994 8.787.351 Exposição total ponderada pelo risco (RWA) (b) 89.878.195 94.998.390 Risco de Crédito 52.997.712 56.089.429 Risco Operacional 4.370.623 4.615.858 Risco de Mercado 32.509.860 34.293.103 Índice de Basiléia - (a/b) 16,6% 18,0% Capital de Nível I 14,6% 15,5% Capital de Nível II 2,0% 2,5% Índice de consumo de Imobilização 96,5% 61,6% Limite para imobilização (LI) 7.434.944 8.562.702 Situação para o limite de imobilização 7.176.296 5.272.947 Valor da margem ou insuficiência 258.648 3.289.755 23

As Resoluções nº 4.192/13 e nº 4.278/13 do CMN dispõem sobre os critérios de apuração dos Requerimentos Mínimos de Patrimônio de Referencia, de nível I e de Capital Principal e a resolução nº 4.193/13 institui o Adicional de Capital Principal. Para os cálculos das parcelas de risco, foram observados os procedimentos das Circulares BACEN nº 3.644/13, 3.652/13, 3.679/13 e 3.696/14 para risco de crédito, das Circulares nº 3.634, 3.635, 3.636, 3.637, 3.638, 3.639, 3.641 e 3.645, de 2013 e da Carta-Circular nº 3.498/11 para risco de mercado, e das Circulares nº 3.640/13 e 3.675/13 para risco operacional. O Banco optou pela abordagem do indicador básico para mensuração do Risco operacional. Nos exercícios findos em e 2017, todos os limites operacionais estão devidamente atendidos. b. Risco de mercado Value at Risk (VaR) é uma medida da perda potencial nos instrumentos financeiros devido a movimentos adversos do mercado em um horizonte de tempo definido com um nível de confiança especificado. Junto com testes de estresse, o VaR é utilizado para medir a exposição de nossos instrumentos financeiros para o risco de mercado. Nós usamos simulação histórica com total re-mensuração dos instrumentos para o cálculo do VAR, preservando as distribuições reais e correlação entre os ativos, não fazendo uso de aproximações (Greek aproximations) e distribuições normais. Nosso VaR pode ser medido e indicado de acordo com diferentes períodos, dados históricos e níveis de confiança. A precisão da metodologia de risco de mercado é testado através de testes (back-testing) diários que comparam a aderência entre as estimativas de VaR e os ganhos e perdas realizados. O VaR apresentado abaixo foi calculado para o período de um dia, nível de confiança de 95% e um ano de dado histórico. Nível de confiança de 95% significa que existe uma possibilidade de um em vinte ocorrências de que as receitas líquidas de negociação serão abaixo do VaR estimado. Dessa forma, déficits nas receitas líquidas de negociação em um único dia de negociação maior do que o VaR apresentados são esperados e previstos de ocorrer, em média, cerca de uma vez por mês. Deficiências em um único dia podem exceder o VaR apresentado por montantes significantes; e também podem ocorrer com mais frequência ou acumular ao longo de um período maior, como um número de dias consecutivos de negociação. Dada a sua dependência dos dados históricos, a precisão do VaR é limitada em sua capacidade de prever mudanças de mercado sem precedentes, como distribuições históricas nos fatores de risco de mercado não podem produzir estimativas precisas de risco de mercado futuro. Diferentes metodologias de VaR e estimativas de distribuição estatística podem produzir VaR substancialmente diferente. Além disso, o VaR calculado para um período de um dia não captura o risco de mercado das posições que não podem ser liquidadas ou compensadas com hedges no prazo de um dia. Como foi referido anteriormente, nós usamos modelos nos teste de estresse como um complemento do VaR em nossas atividades diárias de risco. A tabela a seguir contém a média diária do VaR do Banco para os exercícios findos em: Em R$ milhões Dezembro de 2018 Dezembro de 2017 Dezembro de 2016 Média diária do VaR 82,7 120,3 141,3 24

c. Risco de crédito Todas as contrapartes do Banco e suas controladas são submetidas a um rigoroso processo de análise de crédito, cujo foco principal é a avaliação da capacidade de pagamento, tomando-se por base simulações do fluxo de caixa, alavancagem e cronograma da dívida, qualidade dos ativos, cobertura de juros e capital de giro. Aspectos de natureza qualitativa, tais como orientação estratégica, setor de negócios, áreas de especialização, eficiência, ambiente regulatório e participação no mercado, são sistematicamente avaliados e complementam o processo de análise de crédito. Os limites de crédito das contrapartes do Banco e suas controladas são estabelecidos pelo área de Risco de Crédito e são revisados regularmente. A mensuração e o acompanhamento da exposição total do Banco e suas controladas ao risco de crédito, abrange todos os instrumentos financeiros capazes de gerar risco de contraparte, tais como títulos privados, derivativos, garantias prestadas, eventuais riscos de liquidação das operações, entre outras. d. Risco de liquidez O Banco e suas controladas gerenciam o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade de crédito e de grande liquidez, utilizando recursos obtidos através de contrapartes de primeira linha a taxas competitivas. O Banco e suas controladas mantêm uma forte estrutura de capital e um baixo grau de alavancagem. Além disso, eventuais descasamentos entre ativos e passivos são monitorados, considerando o impacto de condições extremas de mercado, a fim de avaliar a sua capacidade de realizar ativos ou reduzir alavancagem. e. Risco Operacional Alinhado às orientações do BACEN e aos conceitos do comitê de Basiléia, o Banco definiu uma política de gerenciamento de risco operacional aplicável ao Banco e as suas controladas no Brasil e no exterior. A política constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam uma permanente adequação do gerenciamento do risco à natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. O Banco e suas controladas têm uma forte cultura de gestão de risco operacional, que se baseia na avaliação, monitoramento, simulação e validação dos riscos e está fundamentada em consistentes controles internos. Há um constante aprimoramento dos mecanismos de gestão e controle do risco operacional, visando ao cumprimento das exigências dos órgãos reguladores, adaptação rápida a mudanças e antecipação a tendências futuras, entre as quais podemos destacar as propostas no Novo Acordo de Capital da Basiléia. 6. Disponibilidades O saldo desta rubrica refere-se basicamente a depósitos no exterior em bancos de primeira linha. 25