O uso de novas tecnologias na produção sustentável de peixes Prof. Dr. Rogério Salvador Universidade Estadual do Norte do Paraná Campus Luiz Meneghel Bandeirantes / Paraná
Laboratório de ImunoPatologia de Peixes Prof. Dr. Rogério Salvador Universidade Estadual do Norte do Paraná Campus Luiz Meneghel Bandeirantes / Paraná
Objetivo Aquicultura: Lucro Aquicultura: Atividade comercial
Profissionais área; Conhecimento doenças; Disponibilidade drogas; Influência ambiente RISCO
Introdução
Agrônomos Informática Economistas Biólogos Publicitários Engenheiros Empresários Administradores
Louco é aquele que faz sempre a mesma coisa e espera resultados diferentes Albert Einstein
Aquicultura: Atividade comercial CONCLUSÃO?
Exigências do mercado consumidor Identificável; Diferenças; Seguro; Saudável; Fácil preparar
Piscicultor
Poluição Água Todo grande sucesso está relacionado com ação
Aquicultura Sustentável Forma desejável de se produzir organismos aquáticos, sem degradar o meio ambiente, com lucro e com benefícios sociais.
Sanidade Aquícola A sanidade aquícola é um aspecto que interfere diretamente na sustentabilidade do cultivo, já que a saúde do peixes, reflete condições ambientais adequadas e benefícios sociais aos envolvidos na cadeia produtiva do pescado
Aspectos Sanitários Gerais
Aspectos Sanitários Gerais
Porque o peixe pode morrer na criação?
Doenças de origem bacteriana
Doenças de origem bacteriana
Flavobacterium columnare Columnariose Doença da Podridão das Nadadeiras Alevinos - 100g Oportunista Trasmissibilidade
Flavobacterium columnare Fatores de Risco - Flutuações de temperatura; - Manejo deficiente; - Alta densidade; - Qualidade de água; - Nutrição deficitária
Flavobacterium columnare Sinais Clínicos - Letargia; - Inapetência; - Áreas pálidas - Áreas Necrose - Pele; Nadadeiras; Brânquias
Aeromonas móveis Aeromonas hydrophila Fases de cultivo Bactéria oportunista Trasmissibilidade
Aeromonas móveis Ruptura vasos sanguíneos Lesões ulcerativas Hemorragias Perda escamas Necrose nadadeiras
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila Aeromonas móveis
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Aeromanas hydrophila
Streptococcus agalactiae Estreptococose Maior problema sanitário Maior impacto econômico
Streptococcus agalactiae Oportunistas / ambiente aquático Trasmissibilidade Acima 15g 200g susceptíveis 400 a 800g
Streptococcus agalactiae Fatores de risco - Tanques-rede; - Peixes adultos; - Altas temperaturas; - Erros de manejo - elevada densidade; - classificações.. - Deficiências nutricionais;
Streptococcus agalactiae Patogenicidade e impactos zootécnicos Mortalidades surto agudo de até 40 %; Mortalidades caráter crônico com índices de até 10 %; Desuniformidade de lote associado a diminuição de rendimento de carcaça;
Manifestação clínica crônica:
Sinais Clínicos Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae Consequências estreptococose Manifestação CLÍNICA CRÔNICA: Desempenho produtivo Medidas CLÍNICA AGUDA: Mortalidade Prejuízo direto
Controle Sanitário Manejo geral da propriedade Medidas halopáticas - antimicrobianos Medidas imunoprofiláticas
Manejo Geral Limite máximo de peixes por tanque; Controle periódico da água; Evitar manipulação peixes; Identificar a fonte de estresse;
Manejo Geral Retirar peixes mortos e moribundos; Alimentação balanceada e adequada; Desinfecção de equipamentos; Diagnóstico problemas sanitários;
Antibioticoterapia VIDRO DO INDU Duração Intervalo Dose Droga Via
Cuidado: Utilização incorreta!!! Impacto ambiental Microrganismos Enfermidade
Tendência mundial Redução uso antibióticos Epidemias podem rapidamente disseminar-se no cultivo: Alta mortalidade Prejuízos econômicos.
Antibioticoterapia Profilática Curativa
Antibioticoterapia Profilática Risco peixes adoecerem Classificação; Transportes; Alevinos / Juvenis
Porque antibioticoterapia profilática??? Mortalidades bolsões e pós-manejo 2% ; Custo de tratamento é baixo; Melhor estado de saúde novos desafios;
Propriedades Eficácia; Palatabilidade; Rápida degradação ambiental; Estabilidade em rações comerciais Curto período de retirada;
Vacinação Aquicultura
Definição Vacina A vacina nada mais é do que um produto de origem microbiana que é administrado num indivíduo para aumentar sua proteção contra um agente infeccioso ou tóxico
Sistema Imunológico dos peixes
Vacinas Piscicultura
Perspectivas Vacinas Piscicultura F. columnare A. hydrophila Streptococcus agalactiae
Tabela 1. Sobrevivência de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) imunizadas com AquaVac Strep Sa e desafiadas com Streptococcus agalactiae Biotipo II (n=15)
Gráfico 1. Sobrevivência média de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) vacinadas com AquaVac Strep Sa e desafiadas com Streptococcus agalactiae
Fase Engorda I (40 350 gr) (80 100 kg/m³) Vacina Fase Engorda II (350 800 gr) (80 100 kg/m³) Tanques 18 m³ (5.000 peixes) 1 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes) 2 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes) 3 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (5.000 peixes) 4 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes) 5 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (5.000 peixes) 6 Tanques 18 m³ (2.500 peixes) Tanques 18 m³ (2.500 peixes)
80 100 95 Fazenda 1 60 90 40 85 80 75 Sobrevivência (%) Vacinado 20 70 65-23/jul 31/jul 08/ago 16/ago 24/ago 01/set 09/set 17/set 25/set 03/out 11/out 19/out 27/out 04/nov 12/nov 20/nov 28/nov 60 Mortalidade Diária X Sobrevivência: Grupo Controle Daily Date mortality Percent survival 100 100 95 80 90 Mortalidade Diária 60 40 85 80 75 Sobrevivência (%) 70 20 Não Vacinado - 23/jul 31/jul 08/ago 16/ago 24/ago 01/set 09/set 17/set 25/set 03/out 11/out 19/out 27/out 04/nov 12/nov 20/nov 28/nov 65 60 Date Daily mortality Survival
100 120 80 100 Fazenda 2 80 60 40 60 Sobrevivencia (%) Vacinado 40 20 20 - - 29/jul 06/ago 14/ago 22/ago 30/ago 07/set 15/set 23/set 01/out 09/out 17/out 25/out 02/nov 10/nov 18/nov 26/nov 04/dez 12/dez 20/dez 28/dez 05/jan 13/jan 21/jan 29/jan 06/fev 14/fev 22/fev Date Daily mortality Percent survival Mortalidade Diária X Sobrevivencia : Grupo Controle 100 120 80 100 Mortalidade Diária 60 40 80 60 40 Não Vacinado 20 20 - - 29/jul 06/ago 14/ago 22/ago 30/ago 07/set 15/set 23/set 01/out 09/out 17/out 25/out 02/nov 10/nov 18/nov 26/nov 04/dez 12/dez 20/dez 28/dez 05/jan 13/jan 21/jan 29/jan 06/fev 14/fev 22/fev Data
Alevinagem Recria Engorda Fase 0 gr 10 gr 40 gr 100 gr 1 kg Doença bacteriana vacinação $$$$$!!!! Estreptococcoses Vacina 40 gr Desafio por S. agalactiae!! Despesca 850 gr Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
Cuidados Gerais Vacinação Jejum; Sedação; 8ml/100L 60-80 segundos Teste Pequeno grupo peixes Substituição solução anestésica
Informações Gerais Aquavac Strep SA Velocidade de vacinação: (800 a 1.000 peixes/hora); Frascos de 250 ml: 5.000 doses cada (0,05 ml por peixe) Mortalidade pós vacinação: NÃO deve haver diferença significativa de mortalidade pós manejo entre grupo vacinado* e grupo controle; Peso mínimo para vacinação: 15 gramas Inicio da Proteção: proteção do peixe após a vacinação começará em aproximadamente 21 dias; Tempo mínimo de proteção: 7 meses.
Considerações finais Redução das perdas econômicas; Redução custo de mão de obra / antibióticos Melhor conversão alimentar; Uniformidade de lote e desempenho zootécnico Aumento produtividade final Rendimento de filé;
Considerações finais Segurança investidor; Segurança alimentar; Redução das perdas econômicas; Redução dos impactos negativos ao meio ambiente e saúde humana, causados pelas drogas veterinárias.
Sucesso!!!!
Sucesso Ação Conhecimento Vontade
SUCESSO!!!!!!! OBRIGADO!!!!!!
Laboratório de Imunopatologia de Peixes Prof. Dr. Rogério Salvador Universidade Estadual do Norte do Paraná Campus Luiz Meneghel Rodovia BR 369, Km 54 Caixa Postal 261 Bandeirantes, Paraná salvador@uenp.edu.br (43) 3542 8051