Gestão e Qualidade na Hemodinâmica
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- Matheus Marques de Escobar
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1 Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Gestão e Qualidade na Hemodinâmica Gustavo Cortez Sacramento Supervisor de Enfermagem UTI e Hemodinâmica
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3 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no EUA Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
4 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no EUA Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
5 E o que há de bom no sistema de saúde dos EUA? Os EUA são responsáveis por mais de 35% do orçamento de pesquisa em novos fármacos Têm a melhor educação e treinamento médico do mundo Oito dos 10 top avanços médicos dos últimos 20 anos Prêmios Nobel de Medicina foram ganhos por mais americanos do que todos os outros países juntos Oito dos 10 medicamentos mais vendidos no mundo foram descobertos lá As maiores taxas de sobrevivência em câncer de mama, cólon e próstata do mundo
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8 Regina Herzlinger: Quem matou o sistema de saúde?
9 Regina Herzlinger: Quem matou o sistema de saúde? Ela conta que nos EUA 17% do PIB é dedicado a saúde, e que o governo americano tem um déficit de 90 trilhões de dólares para utilizar em cuidados com saúde da terceira idade. Afirma que a competitividade global torna-se um problema adicional. Todo carro fabricado pela Toyota no Japão tem o equivalente a 100 dólares investidos em saúde neste custo. Nos EUA, a GM tem dólares. Os indianos gastam 50 dólares por pessoa por ano em saúde.
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16 Por que a cobra morde o rabo De acordo com resultados de um levantamento da Organização Mundial da Saúde, publicado no Estadão do dia 16 de maio, o Brasil, em termos de gastos com saúde pública, está no mesmo patamar dos países africanos. Quer dizer, ser a sexta economia do mundo não interferiu positivamente na melhora da saúde pública nacional. Ainda que o relatório aponte um aumento dos gastos do governo, o país está muito atrás da realidade dos países desenvolvidos, seja nos totais investidos, seja no investimento por habitante, seja na participação do governo para o pagamento da conta. Como nós não gostamos de acreditar nos nossos números, foi bom o relatório da OMS ter sido publicado. Através dele fica claro que, ainda que aumentando ao longo dos últimos anos, os recursos investidos em saúde no Brasil são absolutamente insuficientes para atender satisfatoriamente uma população de quase 200 milhões de pessoas. Ou o governo eleva seus investimentos no setor ou em breve corremos o risco de ver o quadro piorar. Os planos de saúde privados não têm de onde retirar mais recursos e seus resultados já estão no limite. Antonio Penteado Mendonça
17 LEIS UNIVERSAIS DOS SISTEMAS DE SAÚDE Não importa quão bom seja o sistema de saúde, nem o país, as pessoas sempre vão reclamar dele. Não importa quanto dinheiro é gasto no sistema de saúde, os médicos e hospitais argumentarão que não é o suficiente A última reforma do sistema de saúde falhou. Tsung-mei Cheng - Economista Norte Americano
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22 Fonte: Federação Brasileira de Hospitais Junho/2011
23 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no EUA Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
24 O que devemos gerenciar no dia a dia... Marcação de Exames (Preparo evitar buracos na agenda) Gestão dos horarios (Encaixes - exames internados tempo estimado de procedimento) Materiais e equipamentos (Compras consignado Disponibilidade Cobrança) Vagas...UTI Orientações de Alta (Curativo e Doença)
25 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no EUA Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
26 Do ponto de vista contábil, o significado estrito de alguns desses termos: a) gastos: são todas as destinações de recursos, desembolsadas ou não, que traduzem o sacrifício financeiro que a empresa realiza para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Por ser um conceito amplo abrange: investimentos, custos e despesas; b) investimentos: são gastos considerados contabilmente como ativos em função de sua vida útil ou dos benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Exemplos: estoques, bens imóveis e maquinários; c) custos: são recursos aplicados na transformação dos ativos, representados por gastos relativos à utilização de bem ou serviço aplicados para produção de outros bens e serviços. Exemplos: (i) a matériaprima foi um gasto na ocasião de sua aquisição e registrado como investimento sob forma de estoque. d) despesas: são recursos empenhados em destinações que não transformam o ativo, mas que contribuem para esforço na geração de receitas. Exemplos: (i) a comissão do vendedor; (ii) juros pagos ou incorridos em virtude de financiamento bancário obtido (iii) salários de vendedores ou funcionários administrativos; e) perdas: recursos que não contribuem para gerar ativos ou receitas, sendo representadas por bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Exemplos: perdas por incêndio, obsolescência de estoques, gastos com mão-de-obra em períodos de greve. 26
27 TERMINOLOGIA UTILIZADA NA ÁREA DE CUSTOS CUSTOS DIRETOS: Gastos que transformam ativos e que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço CUSTOS INDIRETOS: Gastos que transformam ativos mas que para serem incorporados ao produto ou ao serviços utilizam um critério de rateio CUSTOS VARIÁVEIS: Gastos que transformam ativos e que variam proporcionalmente aos volumes produzidos CUSTOS FIXOS: Gastos que transformam ativos e que não variam em função dos volumes produzidos CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: Esforço empregado no processo de produção de um item (só não inclui as matérias primas) CUSTOS PRIMÁRIOS: É a soma dos custos de mão de obra direta e matéria prima MATERIAIS DIRETOS: São os gastos com materiais que se identificam diretamente com o produto 27
28 RAZÕES PARA SE IMPLANTAR UM SISTEMA FORMAL DE CUSTEIO CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO VARIÁVEL CUSTEIO PADRÃO CUSTEIO POR ATIVIDADES Atender legislação societária e fiscal Auxílio a tomada de decisões Ponto de equilíbrio - produto/empresa Margem de contribuição Escolha de mix de produtos Auxílio na formação de preços Controle Preparação de orçamentos Análise das variáveis de preços e quantidade Identificar reais fontes geradoras de custos Identificadores de performance Identificar processos fundamentais Identificar atividades que não agregam valor 28
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33 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no EUA Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
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35 COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS
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38 Conflitos Interiores Você está em um reunião com sua diretoria e eles dizem: Estamos com contenção de custos, realize um corte de 20% da sua equipe...lembrando que se não realizado você pode ser a redução...pergunto: O que você faria?
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41 COMUNIQUE A ESTRATÉGIA Conheça seu pessoal Conheça sua realidade Estabeleça metas claras. Diga o que espera das pessoas Conclua o planejado Recompense quem faz Conheça a si próprio Seja autêntico Seja humilde Insista no Realismo Reveja a Estratégia Estabeleça uma cultura de EXECUÇÃO
42 TÓPICOS SAÚDE Brasil e no Mundo Laboratório de hemodinâmica Gestão de Custos Gestão de Pessoas Banco de dados / Indicadores Qualidade
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46 O QUE MEDIR?
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48 ANGIOPLASTIAS COMPARATIVO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
49 INDICAÇÃO PARA ATC - DIAGNÓSTICO JAN-AGO 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 52% 39% 56% 45% 46% 30% 20% 10% 26% 11% 12% 24% 20% 17% 15% 15% 14% 20% 20% 22% 22% 16% 16% 0% 2011 (N=725) JUN (N=59) JUL (N=59) AGO (N=87) 2012 (N=561) Angina Estável/Eletivos Angina Instável IAM s/ supra st IAM c/ supra st PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
50 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS JAN-AGO JAN-MAI (N=355) JUN (n=59) JUL (n=60) AGO (n=87) 2012 (n=561) TOTAL DE PACIENTES MÉDIA DE ATC POR PACIENTE 1,06 1,03 1,01 1,01 1,04 MÉDIAS DE ATC POR DIA 2,8 2,3 2,2 3,2 2,9 MÉDIA DE IDADE 61 60,2 61,8 59,7 60,9 MASCULINO % 71% 71% 66% 60% 69% PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
51 TEMPO DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR PÓS ATC (DIAS) JAN-AGO ,8 2,7 2,5 2,3 2,4 2,1 3,5 1,8 1,8 2, JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 2012 CATH PCI 51 PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
52 USO DE STENT FARMACOLÓGICO % JAN-AGO 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 41% 47% 40% 42% 33% 36% 40% 36% 44% 40% 30% 20% 10% 0% 2011 JAN (N=57) FEV (N=32) MAR (N=41) ABR (N=31) MAI (N=35) JUN (N=30) JUL (N=29) AGO (N=51) 2012 (N=196) PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
53 ACESSO VIA RADIAL JAN - AGO 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 39% 60% 61% 56% 59% 57% 68% 64% 53% 60% 30% 20% 10% 0% 2011 JAN (N=56) FEV (N=36) MAR (N=39) ABR (N=37) MAI (N=39) JUN (N=40) JUL (N= 39) AGO (N=46) 2012 (N=331) 53 PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
54 PRINCÍPIOS DA COMPETIÇÃO BASEADAS EM VALOR
55 COMPETIÇÃO BASEADA EM RESULTADOS
56 INFORMAÇÕES SOBRE RESULTADOS DEVEM SER DIVULGADAS
57 ATENDIMENTO DE QUALIDADE DEVE SER MAIS BARATO
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63 TAXA COMPLICAÇÕES VASCULARES JAN-AGO 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% Mudança de critério 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% 1,1% 2011 (N=8/795) 7,4% JAN (N=7/94) 5,1% FEV (N=3/59) 2,9% MAR (N=2/70) 4,8% 5,8% ABR (N=3/63) MAI (N=4/69) 8,4% JUN (N=5/59) 6,7% 8,0% JUL (N=4/59) AGO (N=7/87) 6,1% 2012 (N=35/560) 63 PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
64 TAXA DE MORTALIDADE JAN-AGO 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,3% 3,3% 3,0% 2,0% 2,3% 1,9% 1,5% 2,2% 1,8% 2,3% 1,0% 0,0% 0,8% 2011 (N=6/795) JAN (N=2/87) FEV (N=1/59) MAR (N=1/66) 0,0% 0,0% ABR (N=0/58) MAI (N=0/67) JUN (N=2/59) JUL (N=2/59) AGO (N=2/87) 2012 (N=10/560) CATHPCI PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA
65 Planejamento e Gestão Estratégica Estratégia: conjunto de decisões que definem o posicionamento de indivíduos ou organizações.representa uma mudança de direção, o que pode vir a ser, uma reinvenção da organização. É construir o futuro, mudando o presente. Planejamento: é o dimensionamento de esforços para executar estratégias pra gerar resultados projetados. Implica comunicar e traduzir a estratégia para todos.
66 Estratégia deve conter as características: Ser baseada nos resultados da análise do mercado e da empresa Criar vantagem competitiva Ser viável e compatível com os recursos da empresa Promover o envolvimento e compromisso das pessoas Obedecer aos princípios e valores da empresa Ser criativa e inovadora
67 Escolas do Diagnóstico: Corporate Strategy Igor Ansoff 1965 Estratégia Competitiva Porter 1980 Processo de Administração Estratégica Hitt, Ireland e Hoskisson 2008 Instrumentos de Análise: Matriz BCG, Cinco Forças de Porter, Análise de SWOT Críticas: Resultados, se positivos, a organização se torna mais competitiva em relação aos concorrentes. Fazer mais, ou melhor, daquilo que já fazem. Baseiam sua estratégia no que já ocorreu
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73 OBRIGADO!
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