LAUDO TÉCNICO AMBIENTAL



Documentos relacionados
Laudo de Caracterização Ambiental

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle

Módulo fiscal em Hectares

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10

E qual é a nossa realidade???

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública

Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro

Sumário. 1 Características da propriedade Cobertura vegetal Hidrografia Topografia Área de reserva florestal legal 3

RESOLUÇÃO CONAMA 369/06

MINERAÇÃO - RECUPERAÇÃO DE ÁREA. Modelo de termo compromisso de ajustamento de conduta

Laudo Técnico Ambiental

Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB.

Informações Básicas para Licenciamento de PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS RESIDENCIAIS Licença Prévia

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos

LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

PROJETO ADOTE UMA ÁRVORE

LEI Nº 1.931, DE 12 DE JUNHO

LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

MANEJO DO PALMITEIRO Euterpe edulis NO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

Disciplina Ciências do Ambiente Prof. Dra. Elizete A. Checon de Freitas Lima Unesp, Campus de Ilha Solteira

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP

PORTARIA INTERSETORIAL SDM/FATMA Nº 01, de 05/11/2002

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

Termo de Referência para Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) Atividades Florestais

PROJETO DE LEI N O, DE 2015

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira

LEI Nº 1.982, DE 30 DE AGOSTO DE 2010

BR 116/RS Gestão Ambiental. Oficina para Capacitação em Gestão Ambiental

LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA MATA CILIAR. Áreas de Preservação Permanente RESERVA LEGAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

NT-1805.R-1 - DESMATAMENTO E TERRAPLENAGEM EM TERRENOS E ACRESCIDOS DE MARINHA

Cadastro Ambiental Rural CAR

APPA Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras A natureza, quando agredida, não se defende; porém,ela se vinga.

Município de Colíder MT

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL PARA SUPRESSÕES VEGETAIS ESPECÍFICAS:

LOTEAMENTO RESIDENCIAL UNIP / CAMPO NOVO BAURU

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

CONSIDERAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE NASCENTES

PROJETO DE ARBORIZAÇÃO

12/06/2015. Erosão em voçoroca CONCENTRAÇÃO GLOBAL DE CO2 ATMOSFÉRICO TRATAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS NÍVEIS DE GÁS CARBÔNICO EM MAUNA LOA (HAWAI)

Curitiba-PR Brasil Março Prefeitura

Disciplina procedimento para autorização de supressão de exemplares arbóreos nativos isolados.

PLANO DIRETOR DA FAHOR FACULDADE HORIZONTINA

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

Plano de Educação Ambiental. 2º Biênio 2014/2016

FLORESTA PARQUE ECOLOGICO RIO FORMOSO Relatório de Caracterização da Área e Plantio

Laudo de Caracterização Ambiental

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL

RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013

Paulo Affonso Leme Machado

Avaliação da ocupação e uso do solo na Região Metropolitana de Goiânia GO.

Legislação ambiental aplicada à cultura do eucalipto

CADASTRO AMBIENTAL RURAL. ELON DAVI JAGUSZEWSKI Engenheiro Florestal Técnico em Agropecuária CREA/SC

Palavras-chave: Arborização; inventário ambiental; manejo; patrimônio arbóreo; radiofreqüência

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. II Seminário Estadual de Saneamento Ambiental

Secretaria Municipal de meio Ambiente

CAR Cadastro Ambiental Rural

DISPOSIÇÕES PERMANENTES

b) cinqüenta hectares, se localizada no polígono das secas ou a leste do Meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão; e

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO

AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

Posicionamento sobre proposta de novo Código Florestal

Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André

Oficinas, serviços de reparação e manutenção, e similares com lavagem automotiva

MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS

CEFIR. Cadastro Estadual Ambiental Rural

PROJETO DE LEI N o 1.484, DE 2003

A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS. Dr. Vlamir José Rocha Biólogo

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Marco legal, definições e tipos

DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS. Coleta e Análises de Águas Superficiais com Laboratórios Certificados

2.7. Informar se há reserva particular na propriedade com registro em órgão ambiental (IBAMA/IPAAM/Secretaria Municipal

Análise de Viabilidade

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/ Conceitos Básicos

Fórum sobre AAP e Reserva Legal

Uao bioma Caatinga tem incentivado atitudes

(i)direito de Propriedade, (ii) Uso Sustentável dos Recursos e (iii) Conservação dos Remanescentes Florestais

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS

ANEXO 16 DOCUMENTOS E FASES PARA APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE LOTEAMENTOS. - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA A SER APRESENTADA: 1.

LEI Nº 3.739, DE 07/11/2013.

PROGRAMA ADOÇÃO DE PRAÇAS E ÁREAS VERDES

ANEXO I PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC

Biodiversidade em Minas Gerais

LEGISLAÇÃO DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria.

Transcrição:

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE VALINHOS Estado de São Paulo Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente LAUDO TÉCNICO AMBIENTAL CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MOINHO DE VENTO Condomínio residencial Moinho de Vento CPF: CNPJ 01.042.920/0001-35, Telefone: 19-38713490 Endereço: Estrada dos Jequitibás, 1750 Bairro Veneza Município: Valinhos - SP CEP: 13290-000 Responsável Técnico: Maria Elisa Von Zuben Tassi Engª Agrônoma CREA 5062069233 lisa_tassi@hotmail.com 2012

SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Arborização do Sistema Viário... 5 3. Projeto de Arborização Urbana... 5 4. Projetos de Compensação Ambiental... 6 5. Destino dos resíduos sólidos... 7 6. Detalhamento do acompanhamento efetuado pelo profissional... 7 7. Registro Fotográfico... 8 8. Considerações Finais...14 9. Anotação de Responsabilidade Técnica...14 2

1.INTRODUÇÃO Considerando que a preservação e manutenção dos recursos naturais e biodiversidade local é de extrema importância para a qualidade de vida, e em cumprimento com a legislação federal (CONAMA) e municipal (Lei nº 4123-04/05/2007), que dispõe sobre a necessidade de caracterização e monitoramento ambiental dos recursos naturais dos loteamentos fechados e condomínios horizontais residenciais, e, sobre a ordenação do uso e ocupação do solo no Município de Valinhos, respectivamente, segue abaixo o laudo técnico ambiental referente às áreas verdes do condomínio residencial Moinho de Vento. O condomínio residencial possui atualmente 190 casas, 14 obras e 54 lotes. Possui área total de 484.523,65 m² e 91.000 m² de áreas denominadas Sistemas de Lazer e Áreas Verdes, sendo passíveis de monitoramento e conservação incluídas nas áreas de Uso Comum do condomínio (foto 1). Destas, 5.6000 m² são de Áreas de Preservação Permanente - APP 1, tais como a mata próximo ao mini-campo (39.000m²) e a área da lagoa (17000m²), em função dos recursos hídricos existentes no local. Estas áreas possuem uma grande diversidade de espécies. A localização do condomínio é de significativa relevância, pois está situado dentro de uma área de reconhecida importância ambiental, a Serra dos Cocais. Assim sendo, as duas 1 De acordo com o Código Florestal brasileiro (Lei 4.771 de 15/09/1965), Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas...cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Exemplos de APP são as áreas marginais dos corpos d água (rios, córregos, lagos, reservatórios) e nascentes; áreas de topo de morros e montanhas, áreas em encostas acentuadas, restingas e mangues, entre outras. 3

nascentes e subsequentes cursos d`água ali existentes assim como a mata ciliar restante e a formação geológica do relevo 2, caracterizam-no como prioritário para a conservação. As áreas foram subdivididas em seis, em função de sua localização: A. ÁREA 1 (Área da Lagoa nascente com curso d agua aprox. 100m): Área Verde (AV) / Sistema de Lazer (SL) a Oeste do terreno com 17000m², acesso pelas Alamedas Jacarandá, Jequitibá, Eucalipto e Araucária; B. ÁREA 2 (Área do mini-campo - nascente com curso d água aprox. 100 metros): AV/SL ao Sul do terreno com 39000m², acesso pelas Alamedas Itaúba, Peroba, Mogno e Cedro, Tipuana e Plátano; C. ÁREA 3 (pequeno bosque): SL ao Sul do terreno com 1032m², acesso pela Alameda Cedro; D. ÁREA 4 (bancos e parquinho pq.): AV/SL a Leste do terreno com 1381m², acesso pelas Alamedas Jataí e Grevílea; E. ÁREA 5 (mata fechada): AV/SL a Leste do terreno com 19875m², acesso pelas Alamedas Palmeira e Flamboyant; F. ÁREA 6 (Área da sede/clube): SL a Leste do terreno com 13284m², acesso pela Alameda Ipê; Foto 1 Limites das áreas de uso comum e sistema de lazer. Áreas 1 e 2, de especial proteção ela existência de curso d agua. Fonte: Imagem do Google 2010. 2 O terreno está compreendido dentro dos domínios dos Mares de Morro da Mata Atlântica paulista, sendo predominante a Floresta Estacional Semidecidual como cobertura vegetal original. Possui formação geológica como afloramentos rochosos (granito) e remanescentes de caatinga (Hauck 2, 2007). 4

2. ARBORIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO As árvores localizadas nas calçadas do condomínio também são vegetações importantes. Existem alamedas bem arborizadas (foto 2) com eritrinas, quaresmeiras, ipês, aroeiras, araucárias, bauhínias, dentre outras, incluindo remanescentes da mata natural. Recentemente estão sendo plantadas diversas mudas para aumentar a diversidade e quantidade de plantas próximo às alamedas. Além destas, o condomínio possui árvores e/ou plantas situadas em locais inadequados, plantadas sob a fiação e/ou em calçadas estreitas, como o tamboril (Enterolobium contortisiliquum), árvore de grande porte. Encontra-se no condomínio algumas alamedas bem arborizadas, mas também é comum encontrar grandes espaços vazios, sem arborização (foto 10) como as alamedas: jatobá, tipuana, cássia, cerejeira, que foram classificadas como as com maiores espaços livres. Também foi feito um levantamento das árvores existentes nos mais de 50 lotes do condomínio. Existem ainda, aproximadamente 20 exemplares (foto 11) passíveis de preservação ou compensação ambiental, localizados fora das Áreas de Uso Comum. 3. PROJETO DE ARBORIZAÇÂO URBANA Em novembro de 2011 foi encaminhada à administração do condomínio uma proposta de projeto de arborização urbana que começou a ser executado no mês subsequente. Um primeiro estudo (dezembro/ 2007) propôs o plantio de 622 mudas em áreas viáveis, além do revigoramento das árvores existentes. Após uma revisão desta proposta, foi sugerido um plantio de 300 mudas ao longo das vias, incluindo espécies de pequeno, médio e grande porte. O condomínio já iniciou os plantios (foto 9) nas principais ruas elencadas acima, com a compra de 90 mudas de aproximadamente 2 metros de altura, incluindo exemplares exóticos 5

como: magnólia amarela (Magnolia grandiflora), alfeneiro do japão (Ligustrum lucidum), grevílea anã (Grevillea banksii) e robusta (Grevillea robusta), astapéia (Dombeya sectabilis), caliarpa (Callicarpa reevesii), jacarandá (Jacaranda mimosifolia), resedá (Lagerstroemia indica), etc. O plantio de tais mudas está previsto para ser feito, no máximo, até os meses de abril. As mudas serão irrigadas para que não sejam perdidas em função do tempo mais seco. 4. PROJETOS DE COMPENSAÇÂO AMBIENTAL Estão em curso atualmente cinco (5) processos de compensação ambiental em função da remoção de árvores isoladas, além de um processo de degradação ambiental vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (órgão estadual) referente aos cursos d água existentes. Cada processo encontra-se em um estágio de desenvolvimento conforme a descrição abaixo e relatórios encaminhados aos órgãos competentes: I. SMA 16/2008 - Degradação Ambiental = plantio de 170 mudas nativas heterogêneas (Área 1). Entrega de cinco relatórios de monitoramento à promotoria pública de Valinhos (fotos 4 e 5). II. PMV 4793/2010 - Remoção de 2 Paus-ferros = plantio de 50 mudas nativas heterogêneas (Área 2). Entrega do terceiro relatório de monitoramento à prefeitura municipal de Valinhos (foto 6 e 8). III. PMV 9212/2010 Remoção de 1 Tamboril = plantio de 25 mudas nativas heterogêneas (Área 2). Entrega do terceiro relatório de monitoramento à prefeitura municipal de Valinhos (foto 8). IV. PMV 11980/2010 Remoção de 1 Aroeira = plantio de 25 mudas nativas heterogêneas (Área 2). Entrega do segundo relatório de monitoramento à prefeitura municipal de Valinhos (foto 7 e 8). 6

As mudas que não tiveram bom desenvolvimento estão sendo repostas conforme orientação técnica. Sugere-se que todas as mudas, provenientes de processos de compensação ambiental sejam identificadas com targeta com o número do processo, além de serem obrigatoriamente estaqueadas para que recebam maior proteção. A Prefeitura Municipal de Valinhos realizou uma última vistoria aos processos ambientais em andamento em setembro de 2011, passando orientações técnicas a serem cumpridas. 5. DESTINO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O destino dos resíduos mantém-se através dos serviços de coleta da prefeitura e da cooperativa de reciclagem municipal. Já os restos vegetais orgânicos, como as aparas de grama, são encaminhados para caçambas alugadas que ficam dispostas na parte externa do condomínio. Tais resíduos poderiam ser acondicionados dentro da mata e/ou compostados, assim como os galhos maiores poderiam ser picados, diminuindo gastos com aluguel mensal de caçamba e compra de adubos, além de destinar adequadamente os resíduos gerados no condomínio. Os demais resíduos oriundos das construções residenciais, tais como a terra (terraplanagem) e pedras são encaminhadas à empresas específicas do ramo, que retiram através do aluguel de caçambas particulares. 6. DETALHAMENTO DO ACOMPANHAMENTO EFETUADO PELO PROFISSIONAL O profissional vem auxiliando mensalmente no monitoramento das áreas verdes do condomínio, assim como à adequação dos projetos ambientais. Também tem passado orientações técnicas quanto à preservação dos recursos naturais (incluindo a água) e manejo florestal. 7

7. REGISTRO FOTOGRÁFICO Foto 2 Vista de área verde, arborizada com quaresmeiras, na Alameda Tipuana. Foto 3 Vista de plantio de duas linhas de Cássia mimosa, ao lado da Alameda Itaúba (área 2), com objetivo de aumentar a diversidade de plantas no condomínio. 8

Foto 4 Vista de reflorestamento localizado na Área 1, completando 3 anos de plantio. Detalhe para exemplar de paineira, à direita, com mais de 3 metros de altura. Ao fundo nota-se parte de construção para uso comum/lazer em frente à lagoa. Foto 5 Vista de reflorestamento feito à margem da lagoa (Área 1). 9

Foto 6 Vista da Área 2, com reflorestamento (compensação ambiental) sobre o bosque já existe, junto à cabeceira da nascente/mata ciliar. Foto 7 Vista de talude com mudas (compensação ambiental) ao lado do campo de futebol (Área 2). 10

Foto 8 Foto aérea demarcada com os locais de plantios compensatórios realizados na área 2. Foto 9 Projeto de arborização urbana com exemplares de Magnólia amarela, Jacarandá mimoso e Astrapéia branca plantadas recentemente na Alameda Sibipiruna. 11

Foto 10 Exemplo de ruas com pouca arborização. Fotos das Alamedas Jatobá e Jequitibá. Foto 11 Detalhe para exemplar isolado de Cedro, localizado em lote particular. 12

Foto 12 Destaque para Área 6, com possibilidades de adensamento vegetal e plantio de árvores junto às vias públicas. 13

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O condomínio vem se esforçando para manejar as áreas verdes de maneira adequada visando preservar a vegetação e fauna existentes, a fim de melhorar a diversidade e preservação dos recursos naturais. Também se pretende continuar o plantio de espécies ornamentais para aumentar a quantidade de árvores nas vias do condomínio, assim como para os eventuais projetos de compensação ambiental que se façam necessários. Nada mais havendo a acrescentar, dou por encerrado o presente laudo, redigido em 14 folhas, seguindo esta datada e assinada para todos os fins de direito, mais anotação de responsabilidade técnica- ART. Valinhos, 17 de fevereiro, 2012 Maria Elisa Von Zuben Tassi Enga. Agrônoma CREA 5062-69233 14