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Transcrição:

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis 01230 909 São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017 Palestra Notas Explicativas com foco nos balanços das PMEs A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. JANEIRO/ Elaborado por: Adilson Torres Setembro/2016 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Programa: 1- Demonstrações Contábeis 2 - Modelos de Notas Explicativas 3 - Declaração de Conformidade 4 - Declaração Resumida das Operações 5 - Principais Políticas e Estimativas Contábeis 6 - Informações Relevantes e Continuidade 7 - Estoques, Imobilizados, Passivos Contingentes Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), o desempenho (demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente) e os fluxos de caixa da entidade. A apresentação adequada exige a representação confiável dos efeitos das transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas. A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronunciamento deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas explicativas. As demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com este Pronunciamento a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos deste Pronunciamento. 1

Continuidade das operações Ao elaborar as demonstrações contábeis, a administração deve fazer uma avaliação da capacidade da entidade continuar em operação em futuro previsível. A entidade está em continuidade a menos que a administração tenha intenção de liquidá-la ou cessar seus negócios, ou ainda não possua alternativa realista senão a descontinuação de suas atividades. Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, a administração deve levar em consideração toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período mínimo, mas não limitado, de doze meses a partir da data de divulgação das demonstrações contábeis. 2

3

Informação Contábil Reconhecimento Mensuração Evidenciação DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS 4

TG 1000 Estrutura do Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível PASSIVO + PL Circulante Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados 5

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Trata-se da demonstração que apresenta lucro ou prejuízo do período, itens de receita e despesa reconhecidos diretamente no patrimônio líquido do período, os efeitos das alterações na política contábil e correção de erros reconhecidos no período, e as quantias das transações com sócios em sua condição de sócios durante o período. Outras Demonstrações Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida (-) Custos de Vendas Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais De Vendas Administrativas Financeiras Outras Receitas ou Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional Demonstração dos Fluxos de Caixa Indica: A origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa (caixa + bancos + aplicações de curtíssimo prazo); Aplicações de todo o montante que saiu em determinado período; e Resultado do Fluxo Financeiro. Apresenta três fluxos de caixa: Das operações; De financiamento; e De investimentos. Pode ser modelo Direto ou Indireto (obrigatório desde 1988 nos EUA) Demonstração do Valor Adicionado Apuração do Valor Adicionado VA Valor Adicionado é o mesmo da economia utilizado para o cálculo do Produto Nacional Bruto PNB ou PIB. Valor da produção menos os consumos intermediários (compra a outras empresas) num determinado período. Distribuição do Valor Agregado: Salários Acionistas Juros Tributos Reinvestimentos 6

Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa Disponibilidades da empresa existentes nas contas: Caixa; Bancos conta Movimentos; Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata. Essas três contas integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial. 7

Conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa Equivalentes de Caixa Contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas características de liquidez e disponibilidade imediata. Abrangem todos os investimentos efetuados pela empresa, resgatáveis em até três meses e que tenham altíssima liquidez. Sobras de Caixa aplicadas no mercado financeiro, cujas operações se caracterizam pela finalidade nãoespeculativa e pela possibilidade de resgate imediato. 8

EXEMPLO FIPECAFI Prof. Bruno Saloti 9

10

Ajustes de Exercícios Anteriores Novos conceitos de: Mudanças nas políticas contábeis; Mudanças nas estimativas contábeis; Retificação de erros de exercícios anteriores. 11

Reconhecimento do imobilizado (Fipecafi) 12

Critérios para depreciar: 13

CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO (impairment) Valor Contábil 20.000,00 Máx. Recuperável 16.000,00 (4.000,00) Novo Valor Contábil 16.000,00 Outras informações no Laudo de Impairment - Vida útil 8 anos - Valor Residual Cálculo da Depreciação R$ 2.000,00 16.000,00 2.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 1.750 1.750 1.750 1.750 1.750 1.750 1.750 1.750 Cálculo do percentual da Depreciação 1.750 / 16.000 = 0,1093750 x 100 10,94% ao ano Obs.: R$ 1.750,00 X 8 = R$ 14.000,00 (16.000,00 2.000,00) DEPRECIAÇÃO: efeitos fiscais A diferença no cálculo da depreciação contábil introduzida pela Lei nº 11.638/2007 e Lei nº 11.941/2009, NÃO TERÁ EFEITO para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica, devendo ser considerados para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes antes do IFRS. Vide: PN RFB no. 01/2011. O contribuinte deverá efetuar o ajuste dessa diferença no Fcont e no Lalur. Fonte: Solução de Consulta RFB 184/2012 Consolidação: Lei n. 12.973/2014 14

A nova classificação e contabilização dos leasings São dois tipos de leasing: o leasing operacional e o leasing financeiro: O leasing OPERACIONAL é o leasing normal, que corresponde ao aluguel de alguma coisa (imóvel, veículo, equipamento), quando quem arrenda, não tem intenção de ficar com o bem após o período de uso. O leasing FINANCEIRO é uma compra de bem a prazo, acobertada pelo tipo de financiamento denominado de LEASING, onde fica claro que o arrendador quer ficar com o bem como sua propriedade após o período de arrendamento 15

Custeio por absorção: Apropria todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. Não se trata de um princípio contábil propriamente dito, mas sim uma metodologia decorrente deles, nascida com a própria contabilidade de custos... 16

Montando o CPV Custo de Transformação Representam o esforço da empresa para transformar o material adquirido do fornecedor em produto acabado. Equivalem à soma da mão-de-obra direta mais os custos indiretos de produção... 17

18

Critério Fiscal Avaliação dos Estoques Industriais PA = 70% MV PP = 80% PA Sistema de Custos Coordenado e Integrado!!! 19

Notas Explicativas NBC PME Definição sobre Notas Explicativas As Notas Explicativas são complementos às Demonstrações Contábeis, composta de textos, quadros analíticos ou outras informações necessárias à plena avaliação da situação e da evolução patrimonial da empresa; Trata-se de uma forma de evidenciação acerca das principais contas patrimoniais com o objetivo de auxiliar os usuários internos e externos para um melhor entendimento dos demonstrativos contábeis. 20

Conjunto de Notas Explicativas Resumo de Notas Explicativas Contexto operacional; Declaração de conformidade; Principais práticas e estimativas, além de fontes de incertezas de estimativas; Explicação de transição, quando balanço de abertura na Nova Norma; Detalhamento das contas (contas a receber, estoques, impostos a recuperar, imobilizado, entre outras); Eventos subsequentes e outras informações relevantes; Relatório de auditoria com opinião, quando aplicável Declaração de Conformidade As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as quais abrangem a Legislação Societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As presentes Demonstrações Financeiras são de responsabilidade da administração e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), que compreendem as Disposições da Lei das Sociedades por Ações (11.638/07) e pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC. 21

Provisão para Contingências A Sociedade está sujeita a contingências provenientes do curso normal de seus negócios, que incluem processos cíveis, administrativos, tributários, previdenciários e trabalhistas; A Companhia classifica os riscos de perda nos processos legais como prováveis, possíveis ou remotos. A provisão a ser reconhecida é determinada pela Administração da Empresa, com base na análise de seus assessores jurídicos, e refletem razoavelmente as perdas prováveis estimadas Estrutura das Notas Explicativas Resolução CFC Nº. 1.255/09 8.2 - As N.E. devem: (a) Apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizada; (b) Divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e (c) Prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las 22

III - Divulgação das práticas contábeis 8.5 - A entidade deve divulgar no resumo das principais práticas contábeis: (a) a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis; (b) as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis. IV - Informação sobre julgamento 8.6 - A entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis ou em outras notas explicativas, os julgamentos,.. que a administração utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e que possuem efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. V - Informação sobre as principais fontes de incerteza das estimativas 8.7 - A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre os principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes importantes de incerteza das estimativas na data de divulgação..., Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes sobre: (a) sua natureza; e (b) seus valores divulgação. contabilizados ao final do período de 23

ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Resolução CFC N.º 1.418/12) Notas Explicativas - Item 39 - No mínimo, as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis devem incluir: (a) declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação; (b) descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades; (c) referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis; (d) descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade; (e) descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e (f) Qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão das demonstrações contábeis. Análise de Tópicos da Norma OTG 1000 LEGISLAÇÃO: OTG 1000 e ITG 1000 24

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte 25

Notas explicativas 30. O item 39 da ITG 1000 estabelece a divulgação mínima de informações que a microempresa e a empresa de pequeno porte devem fazer por meio de notas explicativas, relacionando aquelas que, em geral, devem ser evidenciadas juntamente com as demonstrações contábeis anuais. 31. As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis da microempresa e da empresa de pequeno porte, e fornecem informações adicionais, relevantes e necessárias para sua adequada compreensão. A empresa não está obrigada a divulgar todas as notas e pode elaborar apenas aquelas que considere importante para explicar sua atividade ou para o melhor entendimento das suas demonstrações contábeis. 32. Nesse contexto, e com o objetivo de melhor esclarecer e orientar sobre os principais conteúdos que a microempresa e a empresa de pequeno porte devem divulgar ou evidenciar, esta orientação apresenta, de forma exemplificativa, os seguintes exemplos de textos de notas explicativas: (a) Nota sobre a Declaração de Conformidade ou nota sobre Base de Preparação e Apresentação Essa nota explicativa deve evidenciar que a microempresa e a empresa de pequeno porte adotaram a ITG 1000. Dessa forma, sugere-se o seguinte texto: A empresa X Ltda - ME ou EPP elaborou e está apresentando as suas Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 20XX de acordo com a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 26

(b) Nota sobre Descrição Resumida das Operações Essa nota explicativa deve descrever, de forma sucinta, as atividades que são exercidas pela microempresa e pela empresa de pequeno porte. Dessa forma, sugere-se o seguinte texto: A empresa dedica-se ao comércio (indústria ou serviço) de produtos (mercadorias ou prestação de serviços), estando em plena atividade desde... (data da constituição ou início das atividades). (c) Nota sobre Principais Práticas e Políticas Contábeis Adotadas Esclarecemos que as políticas são aquelas em que a microempresa e a empresa de pequeno porte têm opções para a adoção de práticas, critérios e procedimentos contábeis, como, por exemplo: critérios de depreciação do imobilizado; critérios de avaliação dos estoques, etc. Dessa forma, sugere-se o seguinte texto: A depreciação foi calculada pelo método linear, de acordo com a vida útil dos bens ; Os estoques foram avaliados pelo custo médio ponderado de aquisição (ou pelo PEPS). Essa nota também deve ser usada pela microempresa e empresa de pequeno porte para divulgar a ocorrência, ou não, de evidências observáveis ou indícios de desvalorização de ativos, que requeiram o reconhecimento, ou não, de perda por valor não recuperável. Dessa forma, sugere-se o seguinte texto: A administração da empresa constatou que houve a deteriorização de ativos imobilizados, em face de acidente ocorrido em um veículo cujo conserto supera o valor de mercado, tendo sido reconhecida, no resultado, a perda por não recuperabilidade do referido imobilizado no valor de R$ X.XXX,XX. 27

(d) Nota sobre contingências passivas Nessa nota, deve ser divulgada a descrição resumida de contingências passivas, quando houver. Dessa forma, sugerese, como exemplo, o seguinte texto: A empresa tem ações trabalhistas em andamento movidas por ex-empregados, com valor de perda considerado possível pela assessoria jurídica, e a estimativa de desembolso, no ano seguinte, no valor de R$ X.XXX,XX. (e) Nota sobre qualquer outra informação relevante A empresa abandonou a produção de um produto. Dessa forma, sugere-se o seguinte texto: A empresa descontinuou a produção de uma de suas linhas de produtos. Todavia, isso não significa que existe risco de descontinuidade das atividades operacionais, uma vez que a empresa vem apresentando crescimento consistente nas suas demais linhas de produção, não havendo perspectiva de insolvência. 28

Bibliografia ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti de. Curso de Contabilidade em IFRS e CPC (v.1,2,3 4). São Paulo, Atlas, 2014. AZEVEDO. Osmar Reis. DFC e DVA - CPC 03. São Paulo, IOB, 2008. Comentários às Novas Regras Contábeis Brasileira. São Paulo: IOB, 2008. CRCSP. Manual de Técnicas e Práticas para Elaboração da DFC nas PME, 2011. CRCPR. Aspectos Práticos Elaboração e Apresentação conceitual de acordo com o IFRS, 2011. FIPECAFI. Curso IFRS e NIAS. São Paulo, 2014. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al.. Manual de Contabilidade Societária. Aplicável a todas as sociedade de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2011. MARION, José Carlos. Nova Lei das S A. FIPECAFI. PADOVEZE, Clóvis Luís et. al. Manual de Contabilidade Internacional. IFRS US Gaap BR Gaap. São Paulo: Cengage, 2011. SANTOS, Cleônimo dos. Manual de Elaboração dos Fluxo de Caixa (DFC). São Paulo: IOB SAGE, 2014. TORRES, Adilson. Aplicação de estimativas contábeis no contexto da contabilidade societária de acordo com International Financial Reporting Standards. In: Academia Brasileira de Ciências Contábeis et al. (Org.). PROCONTAB: Contabilidade NBC CPC IFRS: Programa de Atualização em Contabilidade: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016. p. 9-58. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 3). 29