Sem acordos, Palmeiras cria Brasileiro 'paralelo'

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Transcrição:

O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO O F E R E C I M E N T O DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1234 - SEGUNDA-FEIRA, 29 / ABRIL / 2019 1,5 mi De reais foi a receita bruta de bilheteria do Palmeiras na estreia do Campeonato Brasileiro; foi a mais alta nesta primeira rodada Sem acordos, Palmeiras cria Brasileiro 'paralelo' Aestreia do Campeonato Brasileiro de 2019 foi marcada pela criação de uma espécie de competição "paralela" do Palmeiras, último campeão nacional. A goleada por 4 a 0 sobre o Fortaleza destoou do padrão estético em relação aos outros nove jogos da rodada. E não só por conta de o time ainda não ter o acordo fechado com a Globo na TV aberta e no pay-per-view. O Palmeiras também não assinou ainda com a SportPromotion o acordo para comercialização das placas de publicidade no campo. Assim, a partida do clube teve exposição de marcas diferentes das dos demais jogos da primeira rodada. POR REDAÇÃO A venda de placas de publicidade pode se tornar o novo embate do Palmeiras além da disputa com a Globo. No jogo de domingo, o Palmeiras utilizou paineis de LED em todo o Allianz Parque e fez bastante propaganda para serviços próprios, 1

como loja oficial Palmeiras Store e a TV Palmeiras. Além disso, o duelo no Allianz Parque serviu para expor as empresas parceiras do clube: Crefisa, Puma e FAM. Outras duas marcas entraram com o patrocínio exclusivo para esse jogo: a empresa de rações para cães e gatos Fórmula Natural e a companhia aérea GOL. O Palmeiras tem como companhia entre os "destoantes" da placa o Athletico. O clube paranaense, que ainda não tem acordo com a Globo para o pay-per-view, também não assinou com a SportPromotion, e usou o duelo contra o Vasco para fazer propaganda de parceiros: o banco Digi+, a rede varejista Havan e a produtora de alimentos Copacol. A diferença é que o jogo foi exibido pela TV aberta. Como o acordo das placas é pelo clube mandante, não há risco de um "apagão" de patrocínios em campodurante o Brasileirão. O que acontece, porém, é a ausência de um padrão estético do campeonato. Palmeiras e Athletico foram os únicos com placas diferentes dos demais oito jogos da rodada. Ao que tudo indica, porém, só o clube paulista se preparou para vender a publicidade do seu jogo, que marcou também a estreia das transmissões da Turner (a partida passou no TNT). Ao que tudo indica, o campeonato paralelo deve continuar por mais tempo. No sábado, dia de abertura do Brasileirão, tanto Palmeiras quanto Globo divulgaram suas versões para a negociação ainda em curso. O clube disse que fará valer o seu pensamento e que discute tecnicamente o contrato. Já a emissora disse que está negociando com Palmeiras e Athletico para ter contrato com os 20 participantes da competição. Enquanto as conversas não se encaminham para um desfecho, o Palmeiras viverá um mundo à parte dos demais, tendo só a TNT como "casa".

OPINIÃO Calendário é assunto prioritário no Brasil POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte O tema flutua na gestão do futebol brasileiro, com maior e menor intensidade. No fim, os números se mantêm: o calendário do esporte no país é absurdamente cheio. Isso prejudica demais o produto e o apelo ao torcedor. O assunto precisa voltar a ser tratado como prioridade. O novo presidente da CBF, Rogério Caboclo, até fez menção ao tema. O mandatário que tirar em 2020 mais duas datas dos campeonatos estaduais, principais vilões do calendário. Mas, para times que chegam a 80 datas ao longo do ano, duas partidas não parecem significativas. Especialmente se for o campeão brasileiro ou da Copa do Brasil. Nesse caso, com a recém-criada Supercopa do Brasil, haverá apenas uma data a menos. Ou seja, um esforço que hoje não resulta em nada. Para quem tem dúvida sobre a importância da questão, o próprio Campeonato Estadual exemplificou. Um levantamento da "Folha de S.Paulo" mostrou a evolução do público no Campeonato Paulista. Até Tema perdeu fôlego nos bastidores, 2013, o time finalista jogava 23 vezes. O número caiu para 18 vezes, como foi neste ano. Cinco datas a menos e a média de público dobrou: foi de 5,7 mil para quase 11 mil nesta temporada. Curiosamente, a liga esportiva de maior média de público do mundo, a NFL, é de tiro curto: os times jogam no máximo 20 vezes. No futebol, o torneio com a maior média é um dos poucos entre os grandes a ter apenas 18 times. Na Bundesliga, o clube joga 34 vezes, e o público médio é superior a 40 mil pessoas. Obviamente, o número limitado de datas não é o único fator para explicar o sucesso de público dos torneios. Mas é fato que o excesso engasga os torcedores do Brasil, especialmente com os ingressos mais caros. Por mais complexo que seja diminuir uma temporada, comercialmente é uma tragédia fazer de uma partida um evento completamente rotineiro. O mínimo de exclusividade é necessário. No Brasil, o excesso de jogos ainda rende verdadeiras aberrações. Os times de melhores elencos serão punidos neste ano com as convocações de seus craques para a Copa América. O fato já é tão comum no Brasil que não indigna mais times e torcedores. Na última Copa do Mundo, o país teve jogo 12 horas antes do início do torneio. Foi o único entre os 32 participantes a não ter pelo menos uma semana de folga no calendário, segundo levantamento do "Lance!". É surreal. O assunto precisa voltar a ser pauta no processo de profissionalização do esporte nacional. mas situação ainda é crítica para o desenvolvimento do mercado

Athletico diz que não assinará PPV por cota 'injusta' POR REDAÇÃO PANINI LANÇA ÁLBUM DE FIGURINHAS DA COPA DO MUNDO FEMININA A Panini lançou, na última sextafeira (26), o álbum oficial de figurinhas da Copa do Mundo Feminina da Fifa, que será disputada de 7 de junho a 7 de julho, na França. Esta é a terceira vez que a empresa faz um livro ilustrado dedicado ao evento, após Alemanha 2011 e Canadá 2015. A ideia é dar mais visibilidade ao torneio este ano. A companhia quer aproveitar o crescimento do futebol feminino no Brasil e no mundo nos últimos anos para faturar com ele. O Athletico usou as redes sociais e seu site para disparar contra a divisão de valores proposta para o contrato de pay- -per-view do Brasileirão e, assim, justificar a ausência do clube dos jogos no pacote mais nobre da competição. "Como é de conhecimento público, o Athletico não concorda com a forma injusta de distribuição das receitas de PPV. Pelo formato atual, as receitas são muito concentradas. Apenas dois clubes recebem, juntos, 40 vezes mais que o Furacão! Mérito do Flamengo e Corinthians que conseguiram valores altos e de forma positiva", disse o clube em nota. O comunicado foi divulgado horas depois de a Globo divulgar uma nota informando que não havia assinado com o clube paranaense e o Palmeiras no PPV. O Athletico, então, usou as redes sociais para "desabafar". Em vídeo, o clube dizia que a cota máxima do Premiere será de R$ 120 milhões. E que a média a ser paga é de R$ 32 milhões. Segundo o Athletico, o mínimo garantido a ele pelos pacotes foi de R$ 6 milhões. O vídeo então questiona: "é justo?". Curiosamente, a ausência do clube do PPV acaba dando a ele mais exposição de marca e pode gerar mais dinheiro. Como para a TV por assinatura o Athletico tem acordo com a Turner, o jogo que ele disputa contra um time que tem acerto com o Grupo Globo só pode ser exibido pela TV aberta. Nas nove primeiras rodadas, cinco jogos estarão na Globo. Neste ano, uma parte da receita de TV aberta será dividida conforme a audiência e o número de jogos nessa mídia. EMPRESA DE APOSTAS QUER TIRAR MARCAS DA INGLATERRA A GVC Holdings, empresa que tem as marcas de apostas Ladbrokes e Coral, tem feito campanha no Reino Unido para que as marcas de apostas deixem de patrocinar camisas de times de futebol no país. A ideia da empresa é de que as marcas do segmento comecem a fazer propaganda sobre uso responsável das apostas e a reduzir o convite para que as pessoas apostem. Proibir o patrocínio de camisa de times pode auxiliar a reduzir o vício em jogos dos apostadores, um problema crescente na Inglaterra. Atualmente, nove times da Premier League e 17 da Championship (segunda divisão) são patrocinados por empresas de apostas.

Roland Garros usa Vivo em venda de streaming POR ERICH BETING Um dos mais tradicionais torneios de tênis do mundo, Roland Garros terá pela primeira vez no Brasil um serviço de venda de transmissão por streaming. A Federação Francesa de Tênis fechou um acordo com a operadora de telefonia móvel Vivo para comercializar o pacote de OTT da competição, que acontece no final do mês de maio e será exibida na TV pelo BandSports. Duas plataformas foram lançadas no último dia 25 de abril. O site aovivo.rolandgarros.com e o aplicativo RG Ao Vivo. Os dois oferecerão conteúdos exclusivos, acesso aos bastidores, entrevistas, arquivos de finais históricas (como as três conquistas de Gustavo Kuerten em Paris), além de todas as 841 partidas da edição de 2019 do torneio. O pacote de assinatura prevê o pagamento de R$ 29,99 para toda a competição. Há ainda uma modalidade de compra por dia: o custo é de R$ 10,99, independentemente do número de jogos que serão realizados nessa data. Por acreditarmos que estávamos lidando com o produto de tênis mais icônico do mundo e marca com maior penetração no Brasil, estabelecer uma conexão com a maior empresa telefônica do país e que trabalha internacionalmente o tênis como plataforma de comunicação foi bastante óbvia. Acredito que a parceria tende a ser pioneira no país e superar as expectativas da Vivo, de Roland Garros e, principalmente, dos fãs brasileiros de tênis diz Pedro Rego Monteiro, CEO da Effect Sport, agência responsável pela intermediação do acordo entre FFT e Vivo. Os clientes do programa Vivo Valoriza também poderão resgatar prêmios e concorrer a ingressos e visitas aos bastidores de Roland Garros. O torneio no saibro francês acontece entre os próximos dias 20 de maio e 6 de junho. 5