INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

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Transcrição:

TÍTULO: CUIDADOS PALIATIVOS NA ADOLESCÊNCIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): FERNANDA DE OLIVEIRA ORIENTADOR(ES): FLÁVIA ANDRÉA VELASCO PENNACHIN

FERNANDA DE OLIVEIRA Curso de Psicologia Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas FLÁVIA ANDRÉA VELASCO PENNACHIN Clínica de Psicologia Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas RESUMO Cuidados Paliativos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2002, (...) é a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alivio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual. A adolescência é um período repleto de aquisições e transformações significativas, momento em que se desenvolve um novo modo de consciência. Durante este período transitório, o jovem não aceita orientações e tem o afastamento natural da família e aproximação ao seu grupo de iguais, em busca de sua identidade. O objetivo da pesquisa é sugerir uma adequação aos cuidados paliativos especificamente para adolescentes, já que identificamos escassez de literatura sobre o tema. Uma das razões encontradas para insuficiência da literatura cientifica sobre o adolescente, pode ser decorrendo da multiplicidade de fenômenos que ocorrem neste período, e, portanto menos compreendida em suas necessidades. Os pacientes fora da possibilidade de cura acumulam-se nos hospitais, recebendo invariavelmente assistência inadequada, quase sempre focada na tentativa de recuperação, utilizando métodos invasivos e altas tecnologias. Essas abordagens muitas vezes exageradas e desnecessárias ignoram o sofrimento e são incapazes, por falta de conhecimento adequado, de tratar os sintomas mais prevalentes, sendo a dor o principal e o mais dramático. Não se trata de ir contra os princípios da medicina tecnológica, e sim questioná-la, refletindo sobre a nossa conduta diante da mortalidade quando a mesma ocorre durante o período da adolescência.

A metodologia utilizada será revisão bibliográfica, a partir de livros, artigos científicos e revistas especializadas, além de pesquisas em campo, com estudos de caso. INTRODUÇÃO Inicialmente os Cuidados Paliativos se dirigiam a pacientes, vulgarmente conhecidos como pacientes terminais, termo não mais utilizado, pela compreensão de que todo ser, a partir do nascimento, está igualmente passível ao fim da vida, seja por doença ou causas naturais. Hoje, a atuação é recomendada desde o momento diagnóstico, buscando atenuação durante o processo de enfrentamento de uma doença potencialmente fatal, considerando que estes pacientes encaram impermanências e restrições. A abordagem implica na comunicação com pacientes e familiares, complexo não só pelo momento, mas também pelo tabu em envolve a sociedade contemporânea ao falar sobre a morte. A partir de 1940 a medicina passou a explorar as terapias curativas, com o surgimento dos antibióticos, impactando no manejo profissional para ênfase á cura, que antes ocorria eventualmente; transferindo o investimento de energia do conhecimento do paciente para conhecimento da doença, no final do século XX (Santos, 2009). Enquanto para médicos, pacientes e familiares, o único alvo é a cura, os paliativistas cuidarão das outras necessidades, durante o adoecer, como a precaução com a dor, ansiedade, medo entre outros aspectos, considerando principalmente que nenhum tratamento viabiliza cem por cento de êxito, justamente por isso, a crescente importância em discussões sobre o tema. Há uma substancial quantidade de artigos e autores que refletem sobre o processo de morte para crianças e adultos, mas inópia ainda a produção no que se refere ao adolescente. A adolescência é uma fase de constantes e rápidas mudanças significativas, resultando numa compreensão em menor escala, inclusive, acerca de uma definição precisa de seu início e fim. Mas considerando de forma generalizada, a adolescência inicia aos 11 anos e cede lugar ao período adulto aproximadamente aos 21 anos, e durante este ciclo o sujeito desenvolve um novo modo de consciência que consequentemente abarcará diretamente na postura do

sujeito adolescente, inclusive a morte, quando esta é uma realidade. Consensualmente é possível encarar o período com o início da puberdade e o findar do crescimento físico. Conforme pesquisa desenvolvida por Tores, com crianças e adolescentes sobre a concepção de morte, aos 12 e 13 anos, o adolescente demonstra preocupação com a existência de outra vida, embora vejam a morte distante de seu presente. Aos 14 anos, a vida é mais eminente, evidenciando o desejo de viver plenamente antes de morrer. Com 15 anos, a visão de morte é marcada pela dúvida em relação à imortalidade e por fim, aos 16 denotam que embora não pensem muito sobre a morte, são profundamente sensibilizados quando a vivenciam de alguma forma (1999). Interessante notar a percepção gradual sobre a morte, que se solidifica conforme a maturidade e o crescente do conceito abstrato, sem dizer no abalo que a experiência pode ocasionar ao sujeito. Importante considerar as intensas mudanças biopsicossociais, das quais, é possível destacar algumas como: a disposição para o coletivo, a busca pela identidade, o autoerotismo, atitude social reivindicatória, inconstância de humor e temperamento, além de uma maior relevâncias quanto as aspirações para o futuro. Mas pensar em todas as mudanças vivenciadas pelo adolescente e incluí-las junto a um contexto de um processo de adoecimento e morte, faz com que os impactos e demandas, tanto na vida do paciente quanto da família se intensifiquem significativamente. O adoecimento traz consigo uma série de efeitos colaterais, impactando diretamente no processo de desenvolvimento da identidade e autoimagem, além, é claro, do afastamento social, nos casos em que se faz necessário a hospitalização. Estudos demonstram que a autopercepção do adolescente em processo de morte, gira em torno de autodefinições como: Invalidez, prisioneiro, cansaço e estranheza, nos dando já a partir de então, informações relevantes para uma que o cuidado paliativo, também neste período tão turbulento, possa exercer fielmente seu propósito em dignificar o sujeito. OBJETIVO O objetivo da pesquisa é sugerir uma adequação aos cuidados paliativos especificamente para adolescentes, já que identificamos escassez de literatura sobre o tema. Uma das razões encontradas para insuficiência da literatura cientifica

sobre o adolescente, pode ser decorrendo da multiplicidade de fenômenos que ocorrem neste período, e, portanto menos compreendida. METODOLOGIA Esta pesquisa designa-se a revisão bibliográfica, usando como fonte de dados bibliográficos, livros e artigos científicos, coletados principalmente nas bases da SCIELO, LILACS, BDENF. Primariamente, foi realizada a busca por artigos relacionados ao tema eleito, momento em que já foi possível identificar a carência de discussões especifica para adolescentes, fomentando ainda mais o interesse pelo assunto. Utilizando como critério de inclusão, artigos que tenham sido publicados a partir de 2008, e avaliados, a priori, através de leitura dos resumos, para identificação da relevância bem como concordância com a discussão proposta ao projeto de iniciação científica. Após seleção de artigos pertinentes, passou-se á leitura meticulosa para auxilio na definição da construção da escrito do projeto. JUSTIFICATIVA Ao iniciar as pesquisas sobre Cuidados Paliativos, logo foi possível notar a escassez de abordagem para cuidados pediátricos e não é novidade que doenças crônicas e/ou fatais também atingem crianças e adolescentes. Atualmente o assunto tem ganhado espaço em discussões, possivelmente pelo crescente número de publicações relacionando a importância da humanização no processo do morrer, mas como já apontado, não seria possível desprezar o período em que o ser humano atinge o ápice de seu desenvolvimento, menos ainda seria viável desconsiderar uma maneira assertiva na tratativa com o adolescente, para que os Cuidados Paliativos cumpram o seu propósito em dignificar o sujeito e reafirmar a vida, enquanto há vida. RESULTADOS PRELIMINARES Considerando as pesquisas realizadas e análise de todo conteúdo é possível reafirmar a grande relevância da atuação do cuidado paliativo, além de instigar, devido a escassez de discussão na adolescência, pela busca de especificidade no

que se refere a dignificação mais centrada ás reais necessidades de cada fase do desenvolvimento, no caso, adolescente. Foi possível notar uma grande quantidade de artigos produzidos pela área da enfermagem, evidenciando a busca pela humanização da saúde, não somente centrada no campo psíquico, mas para um olhar mais global do ser, refletindo para as necessidades biopsicossociais e espirituais individuais e então conquista da dignidade do sujeito. FONTES CONSULTADAS SANTOS, F. S. Cuidados Paliativos: Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer. São Paulo, Atheneu, 2009 SILVA, E. P; SUDIGURTSKY, D. Concepções sobre cuidados paliativos: revisão bibliográfica. Acessado em 01/04/2014 ás 18:00 pelo endereço <http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n3/pt_20>. TORRES, W. C. A Criança Diante da Morte Desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. REMEDI, P.P; MELLO, D. F; MENOSSI, M. J; LIMA, R. A. G Cuidados paliativos para adolescentes com câncer: uma revisão da literatura Acessado em 21/05/2014 ás 14:00 pelo endereço http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n1/16.pdf. BECKER, E A Negação da Morte Uma Abordagem Psicológica Sobre a Finitude Humana 3ª edição. Rio de Janeiro/São Paulo, Editora Record, 2007