4º Juízo Cível Processo nº 904/10.2TJVNF Insolvência de Bruno Nunes - Têxteis, Sociedade Unipessoal, Lda

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1/8 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

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Guimarães. do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

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do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

1/7 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

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V/Referência: Data: Insolvência de Pedro Manuel Carvalho Rodrigues e Sílvia Carvalho de Faria

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V/Referência: Data: Insolvência de Maria de Fátima Rocha Ferreira Cardona e Carlos Jorge Ferreira Cardona

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V/Referência: Data: Insolvência de Sebastião Domingues Sampaio Alves e Maria de Fátima da Costa Oliveira Alves

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1/11 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

A Relação dos créditos reconhecidos, nos termos do nº 2 do artigo 129º do Código

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4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3165/08.0TJVNF Data: Insolvência de Manuel António Couto Alves e Zulmira Maria dos Santos Alves

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Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal Judicial de Esposende

1/7 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

Transcrição:

Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal do Judicial de Vila Nova de Famalicão 4º Juízo Cível Processo nº 904/10.2TJVNF V/Referência: Data: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº 206 013 876, Administrador da Insolvência nomeado no processo à margem identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º do C.I.R.E., bem como o respectivo anexo (inventário). Mais informo que não foi elaborada a lista provisória de créditos prevista no artigo 154º do CIRE, uma vez que já foi junto aos autos a relação de credores a que alude o artigo 129º do CIRE. P.E.D. O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Castelões, 27 de Abril de 2010 Página 1 de 1

Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) I Identificação do Devedor Bruno Nunes - Têxteis, Sociedade Unipessoal, Lda, sociedade comercial por quotas, com sede na Rua do Bairro Gabriel Bezerra, nº 188, freguesia de Carreira, concelho de Vila Nova de Famalicão, com o NIPC 506 069 613, tendo por objecto social a confecção de artigos de vestuário em série. A sociedade, constituída em Agosto de 2002, encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Nova de Famalicão sob o nº 506069613 (anterior matrícula 6994/20020808 desta mesma Conservatória) e tem a seguinte estrutura societária: Sócio Valor da Quota Bruno Xavier Roriz Nunes 5.000,00 Total 5.000,00 A gerência da sociedade está atribuída, desde 31 de Maio de 2004, a David Correia Nunes (pai do sócio), sendo bastante a intervenção do gerente para obrigar a sociedade. II Actividade do devedor nos últimos três anos e os seus estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) A sociedade tem o seu estabelecimento industrial no local a que corresponde a sua sede, não sendo o imóvel em causa propriedade sua. Os elementos de contabilidade que foram disponibilizados evidenciam, até ao final do exercício de 2008, a seguinte situação: Rubricas 2005 2006 Variação 2006/2005 2007 Variação 2007/2006 2008 Variação 2008/2007 Volume de Negócios 189.607 154.607-35.001-18% 163.804 9.197 6% 114.542-49.262-30% Variação da Produção 0 #DIV/0! 0 #DIV/0! 0 #DIV/0! C.M.V.M.C. 4.580 4.142-438 -10% 2.541-1.600-39% 2.450-92 -4% Margem Bruta 97,58% 97,32% -0,26% -0,27% 98,45% 1,13% 1,16% 97,86% -0,59% -0,60% F.S.E. 11.416 10.966-449 -4% 11.432 466 4% 8.696-2.736-24% Custos com o Pessoal 171.181 171.455 274 0% 148.387-23.068-13% 153.827 5.439 4% Total dos Proveitos e Ganhos 189.608 154.607-35.002-18% 163.804 9.197 6% 114.542-49.262-30% Total dos Custos e Perdas 188.817 187.930-886 0% 162.727-25.203-13% 168.053 5.326 3% Resultados Operacionais 1.126-33.253-34.379-3053% 1.158 34.411-103% -51.827-52.985-4578% Resultado Líquido 792-33.324-34.115-4309% 1.077 34.401-103% -53.511-54.588-5069% Activo 297.288 345.384 48.096 16% 413.319 67.935 20% 400.262-13.057-3% Imobilizado 4.578 9.503 9.503 0 0% 9.879 376 4% Página 1 de 4

Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) Rubricas 2005 2006 Variação 2006/2005 2007 Variação 2007/2006 2008 Variação 2008/2007 Amortizações -5.928-5.928 0 0% -7.305-1.378 23% Existências 201 217 16 8% 124-94 -43% 61-62 -50% Dívidas de Terceiros 290.964 340.178 49.214 17% 408.449 68.271 20% 374.486-33.963-8% - Outros devedores 280.927 334.927 54.000 19% 391.527 56.600 17% 372.849-18.678-5% Disponibilidades 1.545 1.413-132 -9% 1.171-242 -17% 22.904 21.734 1856% Acréscimos e diferimentos 0 #DIV/0! 0 #DIV/0! 237 237 #DIV/0! Passivo 246.355 327.774 81.419 33% 394.632 66.858 20% 435.086 40.454 10% Capital Próprio 50.934 17.610-33.324-65% 18.687 1.077 6% -34.824-53.511-286% Capital 5.000 5.000 0 0% 5.000 0 0% 5.000 0 0% Prestações Suplementares 0 #DIV/0! 0 #DIV/0! 0 #DIV/0! Para o exercício de 2009, as contas não estão ainda encerradas, contudo, foi possível recolher os seguintes dados, reportados a Dezembro de 2009: Volume de Negócios: Euros 129.837,88 Custo com o Pessoal: Euros 184.728,88 Outros devedores: 372.848,81 (saldo devedor) Como facilmente se verifica, a sociedade insolvente é prestadora de serviços, trabalhando, em exclusivo, a feitio. A dependência que tem das encomendas dos seus clientes é visível no impacto que a variação do seu volume de negócios tem no resultado líquido. Tendo uma estrutura de custos fixos muito rígida (empregava, em média, 20 trabalhadores), as variações no volume de negócios acabam por não ser acompanhas por variações semelhantes nos custos fixos. Esta situação está evidenciada nos exercícios de 2006, 2008 e 2009, onde as reduções no volume de negócios não são acompanhadas por equivalentes reduções nos custos com o pessoal, chegando-se ao ponto em que o volume de negócios é inferior aos custos com o pessoal. É evidente que a manutenção desta situação conduziu a uma completa asfixia financeira da sociedade, já que as receitas obtidas não chegam para assegurar o cumprimento de todas as obrigações, quer com o seu pessoal, quer com a segurança social. Se ao nível económico, a situação de insolvência pode ser explicada pela dependência que a sociedade insolvente tem dos seus clientes, já ao nível financeiro, as evidências são outras. As contas mostram que o gerente David Correia Nunes descapitalizou a sociedade insolvente mediante a retirada de dinheiro. A dívida que o gerente tem perante a sociedade insolvente ascendia (ver o saldo da conta de outros devedores), no final do exercício de 2009, a Euros 372.848,81 (valor semelhante ao ano de 2008). Esta situação, em minha opinião, explicará em grande parte as dificuldades da sociedade insolvente em honrar os seus compromissos com os credores Fazenda Página 2 de 4

Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) Nacional e Segurança Social, cuja dívida, só em capital, foi apresentando a seguinte evolução: Ano de 2006: Euros 149.401,56 Ano de 2007: Euros 183.503,49 Ano de 2008: Euros 415.598,05 Ano de 2009: Euros 428.291,40 As dificuldades da sociedade insolvente conduziram a que em Novembro de 2009 a sociedade deixasse de pagar os salários aos seus trabalhadores, tendo culminado com o seu encerramento em Fevereiro de 2010. III Estado da contabilidade do devedor (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) A contabilidade da sociedade insolvente está organizada até Dezembro de 2009. Pela análise que foi feita da contabilidade, tudo indica que esta não reflecte uma imagem verdadeira e apropriada da sua situação patrimonial e financeira. Esta minha opinião baseia-se no facto da contabilidade evidenciar um saldo credor da conta "Caixa" de Euros 6.787,93 e. um saldo devedor da conta de "Depósitos à Ordem" de Euros 16.405,02, incompatíveis com as dificuldades financeiras com que a sociedade atravessava nessa altura, nomeadamente, pela incapacidade em pagar os salários aos seus trabalhadores. IV Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Tendo em consideração que a sociedade insolvente cessou por completo a sua actividade, e não possui colaboradores, deverá a assembleia deliberar no sentido do encerramento da actividade do estabelecimento do devedor, nos termos do nº 2 do artigo 156º do Código da Insolvência e da Recuperação das Empresas e posterior liquidação do seu activo. Face ao valor de mercado dos bens inventariados e susceptíveis de serem apreendidos a favor da massa insolvente, deverão ainda os credores pronunciarem-se Página 3 de 4

Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) sobre o eventual encerramento do processo, nos termos do artigo 232º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas. Castelões, 27 de Abril de 2010 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Página 4 de 4

Inventário (Artigo 153ºdo C.I.R.E.)

Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Relação dos bens e direitos passíveis de integrarem a massa insolvente: I - Bens e direitos cuja propriedade pertence à sociedade insolvente: Verbas Descrição dos bens Valor 1 Cinco máquinas de ponto corrido da marca Pfaf 500,00 2 Sete máquinas de corte e cosa da marca Juki 700,00 3 Duas máquinas de recobrimento da marca Yamato 200,00 4 Máquina de pregar botões da marca Brother 100,00 5 Máquina de cortar clorete da marca Mitsubishi 100,00 6 Máquina de casear da marca Juki 100,00 7 Máquina de costura da marca Yamato 100,00 8 Máquina para alinhar 50,00 9 Máquina de cortar clorete da marca Yamato 150,00 10 Compressor 50,00 11 Seis mesas de madeira e duas secretarias de escritório 50,00 12 Três estantes para arquivo de documentos 50,00 13 Dezassete cadeiras de máquina de cor branca 50,00 14 Cofre em ferro 100,00 15 Prensa 200,00 16 Computador Pentium IV 100,00 17 Aspirador industrial marka Kirby 150,00 Total da avaliação dos bens 2.750,00 Página 1 de 2

Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Os bens constantes do inventário correspondem aos bens que foram penhorados em 19 de Maio de 2005 pelo Serviço de Finanças de Vila Nova de Famalicão 1, no âmbito do processo de execução fiscal nº 0450200401009427 e apensos, tendo sido nomeado fiel depositário dos mesmos, David Correia Nunes, gerente da sociedade insolvente. O valor constante do inventário corresponde ao valor de avaliação do referido auto de penhora. As verbas nº 10 e 14 já foram vendidas pelo Serviço de Finanças de Vila Nova de Famalicão 1, pelo preço total de Euros 107,50. Pelos restantes bens foi recepcionada e aceite uma proposta no valor total de Euros 800,00, a qual acabou por ficar sem efeito, devido à declaração de insolvência. Em diligências feitas pelo Serviço de Finanças de Vila Nova de Famalicão 1, não foram encontrados/identificados outros bens da sociedade insolvente. Castelões, 27 de Abril de 2010 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Página 2 de 2