PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP AVALIAÇÃO 1º SEMESTRE DE 2012 JULHO/2012

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Transcrição:

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP AVALIAÇÃO 1º SEMESTRE DE 2012 JULHO/2012 RESUMO: Na comparação entre as pesquisas deste ano e do ano passado observou-se uma inversão nos resultados. Na comparação entre os 1º semestres de 2011 e 2010 os entrevistados estavam otimistas e satisfeitos com o emprego, compras e renda, na situação pessoal e já quanto à situação do país também estavam satisfeitos e otimistas quanto à política, economia e o futebol. Já, ao comparar o 1º semestre de 2012 com o de 2011, os entrevistados se mostraram bastante pessimistas e insatisfeitos em todos os quesitos supracitados. Curiosamente, na abertura por característica os entrevistados com maior renda e grau de escolaridade são os que pior avaliaram a sua situação e a do país. Em contrapartida, aqueles das classes DE, com menor grau de escolaridade e habitantes das regiões Norte/Centro- Oeste e Nordeste fizeram uma avaliação mais otimista de sua situação (emprego, compras e renda) e a do país (política, economia e futebol). Esta pesquisa tem como objetivo realizar a avaliação do 1º semestre de 2012 sobre temas diversos. A Pesquisa foi realizada em âmbito nacional entre os dias 18 e 30 de junho de 2012 considerando uma amostra de 1.000 pessoas. Além da avaliação deste ano, será feito uma comparação com a mesma pesquisa realizada em 2011. 1

SITUAÇÃO PESSOAL De acordo com os resultados da avaliação e perspectivas da situação pessoal dos entrevistados, observa-se que em ambas as análises ocorreram inversão dos resultados. Em 2011 ao comparar com 2010, os entrevistados estavam mais satisfeitos e otimistas, mas em 2012 os entrevistados se demonstraram bastante pessimistas e insatisfeitos quanto a sua situação de emprego, compras e renda. Tabela 1 Avaliações Pessoais Avaliação da Situação Pessoal nos 1º s Semestres de 2012 e 2011 em relação ao 1º s Semestres de 2011 e 2010, respectivamente, no que tange ao/à (%): Emprego Compras Dinheiro 2012/2011 2011/2010 2012/2011 2011/2010 2012/2011 2011/2010 Muito Boa 3 7 3 4 4 3 Boa 18 41 15 43 18 38 Ruim 29 35 31 35 34 38 Ruim 43 14 46 15 39 18 Muito Ruim 4 1 5 1 3 2 Respondeu 3 2 1 2 1 1 Em 2011, para 48% dos entrevistados a situação de emprego estava muito boa e boa, enquanto que em 2012, este resultado recuou para 21%. Por outro lado, ano passado apenas 15% dos entrevistados consideravam a situação de emprego ruim e muito ruim, enquanto que neste ano esta parcela subiu para 47%. Para situação de compras observou-se a mesma tendência. Em 2011, para 47% dos entrevistados esta situação estava muito boa e boa, enquanto que em 2012, este resultado reduziu para 18%. Do lado oposto, em 2011 apenas 16% dos entrevistados consideravam a situação para compras ruim e muito ruim, enquanto que neste ano esta parcela subiu para 51%. Para situação de dinheiro novamente há reversão dos resultados. No ano passado, para 41% dos entrevistados a situação estava muito boa e boa, entretanto para este ano esta parcela diminui para 22%. Ainda para 2012, 42% consideraram que a situação de dinheiro está ruim e muito ruim ao comparar com o 1º semestre de 2011. Em contrapartida, em 2011, ao comparar com o 1º semestre de 2010, 20% dos entrevistados avaliaram que a situação de dinheiro como muito ruim e ruim. Quando analisamos os resultados por diferentes características da amostra apenas para o ano de 2012, observamos que, na avaliação da situação pessoal os entrevistados com superior completo/incompleto foram os que avaliaram de maneira mais negativa os quesitos investigados: emprego 57% afirmaram que a situação estava ruim, compras 64% afirmaram que estava ruim, e, por fim, dinheiro 55% disseram o mesmo. 2

Já no outro extremo, as avaliações mais positivas quanto: Ao emprego foram dos entrevistados das regiões nordeste e norte/centrooeste, 27% de ambos os grupos indicaram que a situação está boa e da classe DE (29%). Às compras foram, novamente, os entrevistados das regiões norte/centrooeste, 31 % afirmara que a situação está boa. Ao dinheiro foram dos entrevistados da classe DE, dos quais 29% afirmaram que a situação está boa. Tabela 2 - Perspectivas Pessoais Perspectivas da Situação Pessoal nos 2º s Semestres de 2012 e 2011 em relação aos 1º s Semestre de 2012 e 2011, repectivamente, no que tange ao/à (%): Emprego Compras Dinheiro 2012/2012 2011/2011 2012/2012 2011/2011 2012/2012 2011/2011 Muito Boa 2 10 1 9 2 9 Boa 10 49 11 50 12 48 Ruim 26 29 26 30 27 30 Ruim 50 7 53 7 52 9 Muito Ruim 8 1 8 1 7 1 Respondeu 4 4 1 3 1 3 As perspectivas para os mesmos quesitos também não são otimistas para o 2º semestre de 2012 como eram para o 2º semestre de 2011. No quesito emprego, em 2012, 12% dos entrevistados afirmaram que as perspectivas são boas e muito boas, e 58% disseram que são ruins e muito ruins. Para 2011 as proporções eram; boa e muito boa - 59% e ruins e muito ruins 8%. No quesito compras, em 2012, os resultados foram 12% avaliaram como boa e muito boa as perspectivas, enquanto 61% avaliaram como ruim e muito ruim. Para 2011, as perspectivas para compras eram, 59% boa e muito boa e 8%ruim e muito ruim. No quesito dinheiro a tendência também foi revertida, em 2012, 14% consideram as perspectivas como boa e muito boa, por outro lado, 59% consideram como ruim, ou muito ruim. Já em 2011, 57% afirmaram que as perspectivas eram boas e muito boas, enquanto que apenas 10% consideravam ruins e muito ruins. Na abertura por características específicas da amostra, os grupos que mais destoaram dos resultados médios sobre as perspectivas para o 2º semestre deste ano quanto: EMPREGO: 59% dos entrevistados da faixa etária de 25 a 34 anos afirmaram que as expectativas são ruins, já 22% dos entrevistados das regiões Norte/Centro-Oeste avaliaram que as perspectivas são boas. 3

COMPRAS: 64% dos entrevistados com faixa de renda familiar acima de R$1.801,00 consideraram as perspectivas ruins, enquanto isto, 20% dos entrevistados das regiões Norte/Centro-Oeste consideraram como boa as perspectivas para compras. DINHEIRO: 65% dos entrevistados com superior completo/incompleto apontaram como ruim as perspectivas para o dinheiro. No entanto, 21% dos entrevistados da classe DE consideraram como ruim as perspectivas para este quesito. SITUAÇÃO DO PAÍS Na avaliação da situação do país as diferenças entre os anos de 2011 e 2012 também apontam que os indicadores do ano passado são mais otimistas do que os do presente ano, com exceção apenas do quesito política. Tabela 3 Avaliação do País Avaliação da Situação do País nos 1º s Semestres de 2012 e 2011 em relação aos 1º s Semestres de 2011 e 2010, respectivamente no que tange ao/à (%): Política Economia Futebol 2012/2011 2011/2010 2012/2011 2011/2010 2012/2011 2011/2010 Muito Boa 6 3 4 3 4 7 Boa 27 29 21 32 16 39 Ruim 36 36 39 36 30 29 Ruim 24 22 30 20 33 11 Muito Ruim 1 5 1 4 4 3 Respondeu 7 5 6 5 13 11 Para a política, em 2012 na comparação com o primeiro semestre de 2011, 33% dos entrevistados consideram que a situação esta boa e muito boa, já para o ano de 2011, na mesma base de comparação, este resultado foi de 32%. No outro extremo, em 2012, 25% consideraram a situação ruim e muito ruim e em 2011, esta parcela foi de 27%. No quesito economia, para este ano, a avaliação positiva (boa e muito boa) foi feita por 25% dos entrevistados, enquanto que 31% avaliou negativamente (ruim e muito ruim). Para 2011, os resultados foram: avaliação positiva (35%) e negativa (24%). Por fim, as pessoas também estão mais insatisfeitas com o futebol brasileiro, em 2012, apenas 20% avaliaram positivamente, enquanto que 37% avaliaram negativamente. Já em 2011, o futebol foi bem avaliado por 46% dos entrevistados e mal avaliado por apenas 14%. Na análise por diferentes características para o ano de 2012, na avaliação da situação do país os entrevistados que pior avaliaram a situação da política e da economia foram os habitantes do Sul, dos quais 43% e 47%, respectivamente, consideraram como ruim as situações. 4

Já no outro extremo, as avaliações positivas quanto: À política foram feitas pelos entrevistados com renda familiar mensal entre R$ 301,00 er$ 500,00, 39% indicaram que a situação está boa. À economia foram feitas pelos entrevistados da região nordeste, 30% afirmaram que a situação está boa. Tabela 4 - Perspectivas para o País Perspectivas da Situação do País nos 2º s Semestres de 2012 e 2011 em relação aos 1º s Semestres de 2012 e 2011, respectivamente, no que tange ao/à (%): Política Economia Futebol 2012/2012 2011/2011 2012/2012 2011/2011 2012/2012 2011/2011 Muito Boa 4 5 1 4 3 10 Boa 19 38 14 40 10 43 Ruim 33 33 33 34 25 26 Ruim 34 15 43 11 41 7 Muito Ruim 1 3 2 3 7 2 Respondeu 8 6 7 8 13 12 Em 2012, 35% consideram que a política no segundo semestre deste ano será ruim e muito ruim, enquanto que para 2011, este resultado, na mesma base de comparação, era de 18%. Do lado positivo, em 2012, 23% consideraram as perspectivas boa e muito boa, e em 2011 este resultado foi de 43%. Para a economia a tendência não é diferente, em 2012, 15% estão otimistas (boa e muito boa) e em 2011, 44% estavam otimistas. Por outro lado, neste ano os pessimistas (ruim e muito ruim) correspondem por 45% e, em 2011, correspondiam por 14%. Para o futebol, em 2012, 48% tem perspectivas negativas para o 2º semestre, enquanto que em 2011, as perspectivas negativas para o 2º semestre de 2011 eram de 9%. Na abertura por características específicas da amostra, os grupos que mais destoaram dos resultados médios sobre as perspectivas para o 2º semestre deste ano quanto à: POLÍTICA: 48% dos entrevistados com faixa de renda familiar acima de R$1801,00 afirmaram que as expectativas são ruins, já 30% dos entrevistados das regiões Nordeste, da classe DE e com faixa de renda familiar mensal entre R$ 301,00 e R$ 500,00 avaliaram que as perspectivas são boas. ECONOMIA: 57% dos entrevistados com faixa de renda familiar acima de R$1.801,00 e com superior completo/incompleto consideraram as perspectivas ruins, enquanto isto, 23% dos entrevistados da classe DE consideraram como boa as perspectivas para a economia. 5

Os entrevistados além de serem questionados sobre os temas específicos acima, também responderam como está o seu grau de esperança sobre trabalho e renda para o segundo semestre de 2012. 52% dos entrevistados estão mais esperançosos para o 2º semestre do que estavam no início do ano; 44% estão com o mesmo nível de esperança do início do ano; 3% dos entrevistados estão menos esperançosos para este 2º semestre e 1% não soube ou não respondeu. Por fim, os entrevistados foram questionados como está o grau de esperança sobre trabalho e renda das pessoas com as quais tem um relacionamento mais próximo (familiares, vizinhos, colegas de trabalho). 54% dos entrevistados acreditam que os seus conhecidos estão mais esperançosos neste 2º semestre do que no início do ano; 44% afirmaram que o nível de esperança dos seus conhecidos são os mesmos do início do ano; 2% afirmaram que os conhecidos estão menos esperançosos para este 2º semestre. 6