EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 2000 Í N D I C E



Documentos relacionados
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 1997 (Divisão de Controlo de Importações e Exportações) Í N D I C E

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 2001

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 1999 Í N D I C E

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 1998 (Divisão de Controlo de Importações e Exportações) Í N D I C E

SEMINÁRIO EXPORTAR, EXPORTAR, EXPORTAR. Viana do Castelo, 11de Fevereiro

NÚMERO: 003/2010 DATA: 29/09/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS:

Atualidades. Blocos Econômicos, Globalização e União Européia Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)

A POSIÇÃO DE PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO

Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa

Preçário dos Cartões Telefónicos PT

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS

Ensino Superior em Portugal, Que Futuro? Maria da Graça Carvalho 1 de Fevereiro 2013, Lisboa Reitoria UL

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico.

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações).

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

O PÓS-GUERRA E A CRIAÇÃO DA 1ª COMUNIDADE

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas

NewVision Enquadramento do projecto de Qualificação e Internacionalização de PME

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI

Portugal Leaping forward

UNIÃO EUROPEIA A CRIAÇÃO EUROPEIA. Maria do Rosário Baeta Neves Professora Coordenadora

2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar

Anuário Estatístico de Turismo

OCDE/ITF - IRTAD A ANSR

Geografia 03 Blocos Economicos 02 - Por Tabata Sato

Internacionalização da Economia Portuguesa e a Transformação da Indústria Portuguesa. Coimbra, 19 de Novembro de 2010

Anuário Estatístico de Turismo

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Uma Rede de apoio à competitividade das empresas. 30 de abril de 2014, ISCTE-IUL, Lisboa

PT PRIME PREÇÁRIOS DE VOZ EMPRESARIAL PT Prime Preçário Voz Empresarial 2006

DIREITO COMUNITÁRIO. Aula 4 As revisões dos instrumentos fundamentais: o aprofundamento 2

*** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO

Ação Cultural Externa Relatório Anual Indicadores DSPDCE

CRONOLOGIA DA INTEGRAÇÃO EUROPEIA

E R A S M U S + ERASMUS+ Faculdade de Farmácia Universidade de Lisboa. Apresentação

Cafés e Restaurantes. Telefone Internet Televisão

CAPÍTULO III. Estado -Maior Conjunto Artigo 8.º

Operação PANGEA II. IIWA ( Internet Week of Action) 19 de Novembro 2009

Alentejo no horizonte 2020 Desafios e Oportunidades

RESUMO GERAL Atualizada até 31/12/2012

RESUMO GERAL Atualizada até 30/09/2012

Importações e Exportações Portuguesas de Produtos Energéticos

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

A Participação do Conselho Superior da Magistratura em Organizações Internacionais

Geografia 03 Tabata Sato

Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS)

Reforma da Segurança Social Prioridade Estratégica Nacional

Soluções de seguro de créditos no apoio à exportação. COSEC - Estamos onde estiver o seu negócio.

200 4 Anuário Estatístico

A formação da União Europeia

SALÃO AUTOMÓVEL AEP / GABINETE DE ESTUDOS

Anuário Estatístico de Turismo

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial

Náutica. Desenvolvimento Económico e Cultura Marítima. Lisboa, 8 de Fevereiro de 2012

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET ATRAVÉS DE BANDA LARGA

POSIÇÃO DA UGT Audição sobre o Futuro da Europa

A Indústria Portuguesa de Moldes

ANEXOS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. relativa à iniciativa de cidadania «Um de nós»

4Pro. Telemóvel Telefone Internet Televisão

Es t i m a t i v a s

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 27 de Abril de 2007 (02.05) (OR. en) 9032/07 SCH-EVAL 90 SIRIS 79 COMIX 427

Máquinas- ferramentas AEP / GABINETE DE ESTUDOS

Os Cursos de Especialização Tecnológica Em Portugal Nuno Mangas

Tarifários Anteriores Pós-Pagos

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1.

A Indústria Portuguesa de Moldes

A Indústria Portuguesa de Moldes

PLC 116/10. Eduardo Levy

ESCOLA SECUNDÁRIA ROCHA PEIXOTO GEOGRAFIA 10º ANO DE ESCOLARIDADE 29 OUTUBRO DE 2004 GRUPO I

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

SAPO Fibra 200 Preço inicial 0,086 SAPO Fibra 100 Crédito de tempo 60 seg

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos

Os modelos de financiamento da saúde e as formas de pagamento aos hospitais: em busca da eficiência e da sustentabilidade

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios

(Avisos) PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS COMISSÃO

gabinete de estratégia e estudos

A QUALIDADE E A CERTIFICAÇÃO

GOLDEN VISA Junho 2013 AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA ATRAVÉS DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL

Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia

Geografia Econômica Mundial. Organização da Aula. Aula 4. Blocos Econômicos. Contextualização. Instrumentalização. Tipologias de blocos econômicos

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

O CONTINENTE EUROPEU

III SINGEP II S2IS UNINOVE

3. Substituiçã o de cartão. 4. Inibição do cartão. 2. Emissão do Cartão. Isento Isento ,00 (4) Ver Nota (2).

SEPA - Single Euro Payments Area

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

SEMINÁRIO MODELOS DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DAS CAPACIDADES DE DEFESA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES. Instituto da Defesa Nacional, 29 de março de 2012

Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego. Vítor Gaspar

PROMOVER O ACESSO À INFORMAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 28/IX SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA COMUM DAS PESCAS

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 11 de Julho de 2007 (18.07) (OR. en) 11722/07 SCH-EVAL 131 SIRIS 133 COMIX 659

Transcrição:

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 2000 (Divisão de Controlo e Importações e Exportações) Í N D I C E Página INTRODUÇÃO... 2 ENQUADRAMENTO LEGAL... 3 REGIMES E CONVENÇÕES EM QUE PORTUGAL PARTICIPA... 4 APRECIAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DESENVOLVIDA EM 2000... 6 EXPORTAÇÕES REALIZADAS EM 2000... 8 QUADRO DO VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍSES... 11 GRÁFICO DO VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍSES... 12 QUADRO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO/PAÍSES... 13 QUADRO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS... 15 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO... 17 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARA A EUROPA... 18 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARA A ÁFRICA... 19 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARA A AMÉRICA... 20 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARA A ÁSIA... 21 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS... 22 QUADRO DO VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR EMPRESA (1993 a 2000)... 23 GRÁFICO DAS EXPORTAÇÕES POR EMPRESA... 25 GRÁFICO DA EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR EMPRESA... 26 GRÁFICO DA EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE 1993 A 2000... 27 IMPORTAÇÕES REALIZADAS EM 2000... 28 QUADRO DA ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES POR PAÍSES... 31 GRÁFICO DA ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES EM 2000... 32 GRÁFICO DAS IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS/ ORGANISMOS... 33 QUADRO DAS IMPORTAÇÕES POR ÁREAS DO LOBO/PAÍS...:::: 34 QUADRO DAS IMPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS... 35 GRÁFICO DA DISTRIBUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO... 37 GRÁFICO DAS IMPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS... QUADRO DAS IMPORTAÇÕES POR DESTINATÁRIO FINAL... 38 39 GRÁFICO DAS IMPORTAÇÕES POR DESTINATÁRIO FINAL... 40 ABREVIATURAS... 41 1

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E TECNOLOGIAS MILITARES REALIZADAS EM 2000 I N T R O D U Ç Ã O - O controlo das operações comerciais sobre Bens e Tecnologias Militares, previsto nos diplomas legais em vigor, continuou a processar-se em consonância com o empenhamento de Portugal no prosseguimento dos objectivos da não-proliferação e amortecimento das tensões internacionais. - Os objectivos preconizados pelo Código de Conduta da União Europeia sobre a Venda de Armas continuaram a merecer a melhor atenção quando das decisões sobre a autorização das operações de exportação de bens e tecnologias militares, decididas com o apoio do parecer político do Ministério dos Negócios Estrangeiros. - O presente relatório apresenta, com a transparência que Portugal tem defendido nas Organizações Internacionais em que toma assento, todas as operações comerciais da área dos Bens e Tecnologias Militares que, durante o ano de 2000, foram autorizadas pela Direcção Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa ( DGAED ) após análise operação a operação, tendo em conta o destino final das exportações. - O exercício daquela transparência só foi possível graças à colaboração indispensável do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério das Finanças ( Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo / DGAIEC ). 2

ENQUADRAMENTO LEGAL Compete ao Ministério da Defesa Nacional ( Direcção Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa ) autorizar e controlar a produção e o comércio dos Bens e Tecnologias Militares, tendo em vista a salvaguarda dos interesses estratégicos do país, da sua defesa, e dos compromissos assumidos por Portugal na União Europeia e no seio das organizações internacionais em que participa. A legislação em vigor, que regulamenta o exercício e o controlo da produção e comércio dos Bens e Tecnologias Militares, consubstancia-se nos seguintes diplomas: - Decreto-Lei nº371/80, de 11 de Setembro - Estabelece as normas que regulam a exportação de bens e tecnologias militares e importação de componentes, estabelecendo também a participação do Ministério dos Negócios Estrangeiros na emissão de parecer político sobre a conveniência das operações de exportação, tendo em conta os países destinatários. - Decreto-Lei nº1/86, de 2 de Janeiro - Regulamenta a transferência de tecnologia que possa lesar os interesses do país, e estabelece a capacidade do Ministro da Defesa Nacional poder proibir a exportação de bens produzidos em Portugal, previamente importados ou que se encontrem em trânsito pelo território nacional. - Decreto-Lei nº436/91, de 8 de Novembro - Regulamenta o controlo das importações e exportações de bens de dupla utilização, bens militares, e respectivas tecnologias, que possam afectar os interesses nacionais. - Portaria nº439/94, de 29 de Junho - Institui a Lista dos bens de dupla utilização, bens militares, e respectivas tecnologias, cuja produção e comércio são objecto do controlo respectivamente, do Ministério da Economia ( DGREI ) e Ministério da Defesa Nacional ( DGAED ). - Decreto-Lei nº396/98, de 17 de Dezembro - Estabelece as normas sobre o acesso e autorização das empresas para desenvolver o exercício da actividade de indústria de armamento. - Decreto-Lei nº397/98, de 17 de Dezembro - Estabelece as normas sobre o acesso e autorização das empresas para desenvolver o exercício da actividade de comércio de armamento. Além da legislação nacional referida, Portugal cumpre a regulamentação prevista no Código de Conduta da União Europeia, aplicando os critérios para avaliação dos países destinatários, na análise dos pedidos de exportação de armamento que são apresentados ao MDN ( DGAED ). 3

REGIMES E CONVENÇÕES EM QUE PORTUGAL PARTICIPA Wassenaar Arrangement (Acordo de Wassenaar ) Este regime, criado em Dezembro de 1995, e tendo estabelecido as suas bases estruturais em Julho de 1996, tem por objectivo essencial contribuir para a segurança e estabilidade regional e internacional, através da promoção da transparência e do exercício de maior responsabilidade nas transferências de armamento convencional, bens de dupla-utilização, e respectivas tecnologias, obstando assim às situações que ponham em risco aquele objectivo. Os Estados participantes, actualmente em número de trinta e três, procuraram, através das suas políticas nacionais, assegurar que as exportações que autorizam não sejam um contributo para o desenvolvimento e intensificação das capacidades militares que possam pôr em risco os objectivos da estabilidade, segurança e paz. Missile Technology Control Regime ( MTCR ) Criado em 1987, e tendo como objectivo obstar à proliferação de mísseis e veículos aéreos não pilotados, que possam lançar armas de destruição maciça, e seu equipamento e tecnologias associadas, integra actualmente a participação de 32 países. Portugal faz parte do Regime desde 1992. Convenção sobre a Proibição das Armas Químicas O uso de armas químicas pelo Iraque, nos anos 80 no conflito Irão-Iraque, salientou os perigos da proliferação daquelas armas, reforçando a necessidade, muito urgente, da implementação da proibição das armas químicas através da criação dum Acordo Internacional, cujos alicerces vinham a ser discutidos desde 1972. 4

A Convenção iniciou a sua implementação em 29 de Abril de 1997, sendo considerado um instrumento legal internacional que proíbe o desenvolvimento, produção, armazenagem e utilização das armas químicas, que podem provocar efeitos devastadores nos seres humanos e no meio ambiente. Um dos seus objectivos principais é a eliminação das armas químicas no prazo de 10 a 15 anos, através do desmantelamento das unidades fabris de produção, e da neutralização de stocks antigos e recentes que podem poluir o meio ambiente. Actualmente tomam parte na Convenção 134 países. O orgão de apoio técnico e de organização é a OPCW ( Organização para a Proibição das Armas Químicas ) com sede em Haia ( Holanda ). Convenção sobre a proibição ou limitação do uso de certas armas que possam causar efeitos traumáticos excessivos O Protocolo II desta Convenção regulamenta a proibição ou limitação do uso de minas, armadilhas e outros dispositivos idênticos. A Convenção foi aberta à assinatura de todos os Estados, na sede da Organização das Nações Unidas, a partir de 10 de Abril de 1981, tendo entrado em vigor seis meses após a apresentação do 20º instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, tomada firme por um Estado. Portugal ratificou a Convenção em 13 de Janeiro de 1997. 5

APRECIAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DESENVOLVIDA EM 2000 O Relatório Estatístico que se apresenta, elaborado pela Divisão de Controlo de Importações e Exportações, dá público conhecimento sobre todas as operações de exportação e importação autorizadas em 2000 pela Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, e que se concretizaram nesse ano. Pode assim verificar-se que a balança das transacções comerciais sobre bens e tecnologias militares continuou a sua trajectória deficitária, constatando-se que em 2000 o diferencial foi largamente superior ao ano anterior, de 1999: Assim, em 1999 ( - 4.315.612 contos ) Exportações: 2.133.149 contos Importações: 6.448.311 contos em 2000 ( - 16.183.539 contos ) Exportações: 2.511.478 contos Importações: 18.735.017 contos Em termos de evolução do déficit da balança das transacções comerciais, desde 1997, constata-se: 1997 : -10.304.617 contos 1998 : -12.167.443 contos 1999 : -4.135.162 contos 2000 : -16.183.539 contos A dependência do estrangeiro, ( EUA, Países da UE ) para a obtenção e sustentação dos meios necessários ao equipamento das Forças Armadas e das Forças de Segurança, bem como para a laboração da indústria de armamento, agravou-se no ano em análise. Enquanto o valor das exportações em 2000 foi idêntico ao de 1999 ( 2000 : 2.551.478 contos; 1999 : 2.133.149 contos ), o nível das importações, que reflecte a dependência do exterior, situou-se nos seguintes valores, bem significativos dessa dependência: 1999 - Importações: 6.448.311 contos 2000 - Importações: 18.735.017 contos Ou seja, em 2000 as importações aumentaram cerca de 190% em relação ao ano anterior. 6

O principal importador de bens e tecnologias militares foi a Força Aérea ( 14.635.026 contos, para 3.574.848 contos em 1999 ), detendo assim cerca de 78% das importações nacionais. Quanto à Indústria Nacional de Armamento, desenvolveu a sua actividade fundamentalmente na área da manutenção e reparação de aeronaves militares, e fabrico de armas ligeiras e respectivas munições. As empresas exportadoras com maior significado no mercado continuaram, como vem sendo habitual, a ser as seguintes: - INDEP, S.A, produção de armas ligeiras e munições Em 2000 : 1.127.613 contos Em 1999 : 1.121.812 contos - OGMA,S.A, manutenção e reparação de aeronaves Em 2000 : 1.122.356 contos Em 1999 : 345.987 contos - BROWNING/VIANA,S.A, produção de armas ligeiras Em 2000 : 237.646 contos Em 1999 : 168.679 contos Em 2000 realizaram-se 229 operações de exportação e 1.319 operações de importação, autorizadas pela DGAED. Algumas operações de exportação, solicitadas pelas empresas que desenvolvem o exercício da actividade de comércio de armamento, não foram autorizadas, face aos embargos em vigor, determinados quer pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, quer pela União Europeia, e também nos termos da aplicação dos critérios de análise dos países destinatários das exportações, previstos no Código de Conduta da União Europeia. Divisão de Controlo de Importações e Exportações Maio de 2001 7

EXPORTAÇÕES AUTORIZADAS PELA DGAED E REALIZADAS EM 2000 - Em 2000 as exportações de Bens e Tecnologias Militares, autorizadas pela DGAED, atingiram o valor de 2.551.478.277$00. - Relativamente a 1999, verifica-se que houve um acréscimo da ordem dos 19,6%, isto é de 2.551.478 contos para 2.133.149 contos em 1999. - As principais empresas exportadoras desenvolveram em 2000, uma actividade comercial que se traduziu, duma maneira geral, pelo aumento do valor das suas transacções, como se constata: OGMA, S.A, manutenção e reparação de aeronaves, obteve em 2000 um valor das exportações na ordem dos 1.122.356 contos, o que representa um significativo resultado em relação ao ano anterior, cujo valor tinha atingido os 345.987 contos. INDEP,S.A, produção de armas e munições ligeiras, desenvolveu um volume de negócios que atingiu os 1.127.613 contos, ligeiramente superior ao resultado de 1999, que se cifrou em 1.121.812 contos. BROWNING/VIANA,S.A, produção de armas ligeiras, também aumentou ligeiramente o valor das exportações relativamente a 1999, tendo realizado 237.646 contos para 168.679 contos, naquele ano. EID,S.A, produção e comércio de equipamentos de comunicação, realizou transacções no valor de 44.933 contos, inferior ao verificado em 1999, que se situou nos 73.038 contos. SPEL,S.A, operando na produção e comércio de munições e explosivos, obteve um valor de transacções na ordem dos 9.266 contos, ligeiramente superior ao do ano anterior, na ordem dos 7.698 contos. - As empresas mais representativas na área do comércio de bens e tecnologias militares obtiveram assim resultados superiores aos de 1999, a saber: INDEP OGMA em 1999 1.121.812 contos em 2000 1.127.613 contos em 1999 345.987 contos em 2000 1.122.356 contos BR / VIANA em 1999 168.679 contos em 2000 237.646 contos 8

Quanto ao valor das exportações para os países parceiros de Portugal nas diversas organizações internacionais, verificam-se as seguintes variações: NATO...1.530.589 contos, para 1.182.182 contos em 1999 UE...1.048.976 contos, para 874.010 contos em 1999 UEO...918.288 contos, para 826.009 contos em 1999 - Conclui-se assim que em 2000 houve um aumento generalizado dos valores das exportações para os países da NATO, UE e UEO, relativamente a 1999. - Os quadros que apresentam as transacções para os países da Europa, Ásia, África e América, permitem tirar as seguintes ilações: - Valor das exportações para a Europa Em 2000 atingiu os 1.437.825 contos, para 897.888 contos em 1999, o que representa um aumento de cerca de 60%, destacando-se como principais importadores os seguintes países: Bélgica ( armas ligeiras, componentes e munições )...444.045 contos Noruega ( manutenção de aeronaves )...316.717 contos Grécia ( munições para armas ligeiras )...215.441 contos Reino Unido ( manutenção de aeronaves, armas ligeiras e munições )...112.930 contos Alemanha ( munições para armas ligeiras, armas ligeiras e componentes, equipamento de comunicação )...105.360 contos - Valor das exportações para a África Atingiu em 2000 os 663.684 contos, para 535.582 contos em 1999, traduzindo-se assim num aumento de cerca de 24%. Os principais importadores foram: Marrocos ( manutenção de aeronaves, munições para armas ligeiras )...280.742 contos Tunísia ( manutenção de aeronaves, munições para armas ligeiras )...257.350 contos Angola ( manutenção de aeronaves )...51.082 contos Chade ( manutenção de aeronaves )...49.917 contos 9

- Valor das exportações para a América Cifrou-se em 410.452 contos, para 171.134 contos em 1999, o que se traduziu num aumento de cerca de 140%, referindo-se como principais importadores: E.U.A ( manutenção de aeronaves, armas ligeiras, componentes e acessórios )...264.674 contos Brasil ( munições para armas ligeiras, equipamentos de comunicação )...80.562 contos Chile ( munições para armas ligeiras )...42.488 contos - Valor das exportações para a Ásia Em 2000 atingiu os 39.516 contos, contra 535.582 contos em 1999, constatando-se assim uma descida bastante significativa, na ordem dos 496.066 contos ( 92,6% ) Os países importadores foram: Nova Zelândia ( munições para armas ligeiras )...35.064 contos Bahrain ( munições para armas ligeiras )...2.366 contos Kuwait ( armas ligeiras )...2.084 contos A análise dos valores das exportações realizadas em 2000, para os países dos Continentes atrás referidos, permite concluir que: - Houve um aumento significativo das exportações para os países da NATO e da União Europeia, em relação a 1999; - Os países importadores mais significativos foram, a Bélgica, a Noruega, Marrocos, os E.U.A, a Tunísia e a Grécia; - As exportações realizadas transaccionaram, fundamentalmente, serviços de manutenção de aeronaves ( que incorporaram componentes ), munições para armas ligeiras e armas ligeiras. 10

VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍSES DESTINATÁRIOS ( em escudos ) ALEMANHA 105.360.481$00 ANGOLA 51.082.312$00 BAHRAIN 2.366.740$00 BRASIL 80.562.864$00 BÉLGICA 444.045.938$00 BOTSWANA 1.500.457$00 CAMARÕES 15.262.990$00 CHADE 49.917.930$00 CHILE 42.488.634$00 CHIPRE 14.256.858$00 COLÔMBIA 11.989.630$00 DINAMARCA 30.908.550$00 ESPANHA 9.266.400$00 ESTÓNIA 22.905.069$00 E.U.A. 264.674.892$00 FRANÇA 17.582.583$00 GRÉCIA 215.584.374$00 IRLANDA 99.779.019$00 ITÁLIA 13.518.441$00 JAMAICA 6.971.523$00 KUWAIT 2.084.886$00 LETÓNIA 34.970.371$00 MARROCOS 280.742.652$00 MÉXICO 3.764.520$00 NORUEGA 316.717.380$00 NOVA ZELÂNDIA 35.064.544$00 REINO UNIDO 112.930.426$00 SENEGAL 7.827.261$00 TUNÍSIA 257.350.552$00 TOTAL 2.551.478.277$00 11

MONTANTE DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍSES ( em contos ) BOTSWANA KUWAIT BAHRAIN MÉXICO JAMAICA SENEGAL ESPANHA COLÔMBIA ITÁLIA CHIPRE CAMARÕES FRANÇA ESTÓNIA DINAMARCA LETÓNIA N. ZELÂNDIA CHILE CHADE ANGOLA BRASIL IRLANDA ALEMANHA R. UNIDO GRÉCIA TUNÍSIA E.U.A MARROCOS NORUEGA BÉLGICA 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 12

DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO / PAÍSES EUROPA ALEMANHA BÉLGICA CHIPRE DINAMARCA ESPANHA ESTÓNIA FRANÇA GRÉCIA IRLANDA ITÁLIA LETÓNIA NORUEGA REINO UNIDO PAÍS VALOR EXPORTADO 105.360.481$00 444.045.938$00 14.256.858$00 30.908.550$00 9.266.400$00 22.905.069$00 17.582.583$00 215.584.374$00 99.779.019$00 13.518.441$00 34.970.371$00 316.717.380$00 112.930.426$00 TOTAL 1.437.825.890$00 ÁFRICA ANGOLA BOTSWANA CAMARÕES CHADE MARROCOS SENEGAL TUNÍSIA PAÍS VALOR EXPORTADO 51.082.312$00 1.500.457$00 15.262.990$00 49.917.930$00 280.742.652$00 7.827.261$00 257.350.552$00 TOTAL 663.684.154$00 13

AMÉRICA BRASIL CHILE COLÔMBIA E.U.A. JAMAICA MÉXICO PAÍS VALOR EXPORTADO 80.562.864$00 42.488.634$00 11.989.630$00 264.674.892$00 6.971.523$00 3.764.520$00 TOTAL 410.452.063$00 ÁSIA BAHRAIN KUWAIT N. ZELÂNDIA PAÍS VALOR EXPORTADO 2.366.740$00 2.084.886$00 35.064.544$00 TOTAL 39.516.170$00 TOTAL GLOBAL 2.551.478.277$00 14

DISTRIBUIÇÃO POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NATO PAÍS VALOR EXPORTADO ALEMANHA BÉLGICA DINAMARCA ESPANHA E.U.A. FRANÇA GRÉCIA ITÁLIA NORUEGA REINO UNIDO 105.360.481$00 444.045.938$00 30.908.550$00 9.266.400$00 264.674.892$00 17.582.583$00 215.584.374$00 13.518.441$00 316.717.380$00 112.930.426$00 TOTAL 1.530.589.465$00 UNIÃO DA EUROPA OCIDENTAL (UEO) PAÍS VALOR EXPORTADO ALEMANHA BÉLGICA ESPANHA FRANÇA GRÉCIA ITÁLIA REINO UNIDO 105.360.481$00 444.045.938$00 9.266.400$00 17.582.583$00 215.584.374$00 13.518.441$00 112.930.426$00 TOTAL 918.288.643$00 15

UNIÃO EUROPEIA UE PAÍS VALOR EXPORTADO ALEMANHA BÉLGICA DINAMARCA ESPANHA FRANÇA GRÉCIA IRLANDA ITÁLIA REINO UNIDO 105.360.481$00 444.045.938$00 30.908.550$00 9.266.400$00 17.582.583$00 215.584.374$00 99.779.019$00 13.518.441$00 112.930.426$00 TOTAL 1.048.976.212$00 16

DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO ( em contos ) 1.600.000 1.437.826 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 663.684 600.000 410.452 400.000 200.000 39.516 0 EUROPA ÁFRICA AMÉRICA ÁSIA 17

EXPORTAÇÕES PARA A EUROPA ( em contos ) 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 BÉLGICA NORUEGA GRÉCIA REINO UNIDO ALEMANHA IRLANDA LETÓNIA DINAMARCA ESTÓNIA FRANÇA CHIPRE ITÁLIA ESPANHA 18

EXPORTAÇÕES PARA ÁFRICA ( em contos ) 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 MARROCOS TUNÍSIA ANGOLA CHADE CAMARÕES 19

EXPORTAÇÕES PARA A AMÉRICA ( em contos ) 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 E.U.A BRASIL CHILE COLÔMBIA JAMAICA MÉXICO 20

EXPORTAÇÕES PARA A ÁSIA ( em contos ) 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 N. ZELÂNDIA KUWAIT BAHRAIN 21

EXPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS ( em contos ) 1.600.000 1.530.589 1.400.000 1.200.000 1.048.976 1.000.000 918.289 800.000 600.000 400.000 200.000 0 NATO UEO UE 22

VALOR EXPORTADO POR EMPRESA 1993 a 2000 ( EM CONTOS ) BR/VIANA 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1.668.676 1.810.990 1.703.308 722.709 132.348 120.181 168.679 237.646 EID 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 N.B. Em 1995 não procedeu a exportações. 178.000 21.216-569.075 203.624 3.260 73.038 44.933 IDD 2000 9.663 23

INDEP 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 916.773 850.450 1.483.083 1.070.451 783.332 1.391.377 1.121.812 1.127.613 OGMA 1995 1996 1997 1998 1999 2000 N.B. Até 1994 esteve incluída na FAP. 2.714.011 1.683.041 2.257.980 2.268.177 345.987 1.122.356 SPEL 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 1.091.190 610.038 605.240 78.082 5.400 17.662 7.698 9.266 24

VALOR EXPORTADO POR EMPRESA 2000 ( em contos ) 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 INDEP OGMA BR/VIANA EID IDD SPEL 25

EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR EMPRESA 1993 A 2000 ( em contos ) 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 BR/VIANA EID IDD INDEP OGMA SPEL 26

EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE 1993 A 2000 ( em contos ) 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 27

IMPORTAÇÕES AUTORIZADAS PELA DGAED E REALIZADAS EM 2000 O valor das importações realizadas em 2000 atingiu os 18.735.017 contos, representando um acréscimo de cerca de 17,2% em relação a 1999, que se situou nos 15.973.418 contos. Verificou-se assim um agravamento na dependência do exterior quanto à obtenção dos meios necessários à sustentação das Forças Armadas e Forças de Segurança, sendo importante definir de que dependências estamos a referir e, simultaneamente, qual tem sido a sua variação nos últimos anos, como auxiliar para um possível estudo do desenvolvimento das capacidades da indústria de armamento ( bens e tecnologias militares ) para suprir as necessidades nacionais. Assim, verificou-se: Em 1997, a dependência da UE foi de 35,22% das importações, para 59,61% dos E.U.A. Em 1998, a dependência da UE foi de 57,10% das importações, para 35,80% dos E.U.A. Em 1999, a dependência da UE foi de 42,75% das importações, para 54,65% dos E.U.A. Em 2000, a dependência da UE foi de 42,26% das importações, para 54,45% dos E.U.A. A obtenção dos meios necessários às Forças Armadas e Forças de Segurança e matéria-prima para produção de armamento e munições, teve como principais fontes de fornecimento os parceiros comunitários seguintes: França - 5.842.950 contos ( para 7.918.556 contos da UE ) Aquisição de: Material Aeronáutico, Material Naval, Armamento e Munições, Equipamentos de Comunicações; - Em 1999 : 970.938 contos Reino Unido - 886.280 contos Aquisição de: Armamento e Munições, Material Aeronáutico, Material Naval; - Em 1999 : 865.460 contos Alemanha - 697.456 contos Aquisição de: Armamento, Material Aeronáutico, Matéria-prima para produção de munições, Equipamentos para laboratório balístico, Material Naval, Munições; - Em 1999 : 665.680 contos 28

Considerando os países que participam nas Organizações em que Portugal é Estado Membro, verificou-se a seguinte evolução nos valores das importações com destino às Forças Armadas, Forças de Segurança e Indústria de Armamento: - NATO - Em 1999, 6.312.079 contos Em 2000, 18.602.814 contos - UE - Em 1999, 2.756.904 contos Em 2000, 7.918.556 contos - UEO - Em 1999, 2.748.221 contos Em 2000, 7.876.029 contos Na análise dos valores acima mencionados deverá ter-se em conta: - Pertencem à NATO todos os Estados Membros da União Europeia, excepto a Áustria, a Finlândia, a Irlanda, e a Suécia; - São membros da UEO todos os Estados - Membros da União Europeia, com excepção da Áustria, da Finlândia, da Irlanda, e da Suécia. No que concerne às importações, tendo em consideração as áreas do Globo, pode concluirse a seguinte evolução, com destaque para os principais fornecedores de bens e tecnologias militares destinados às Forças Armadas, Forças de Segurança e Indústria Nacional de Armamento: - Europa - Em 1999, 2.770.325 contos Em 2000, 8.049.400 contos Principais países fornecedores em 2000 - França, Reino Unido e Alemanha, tal como no ano anterior. - América - Em 1999, 3.573.396 contos Em 2000, 10.625.756 contos Principais países fornecedores em 2000 E.U.A, como no ano anterior, e Canadá. - África - Em 1999, 3.686 contos Em 2000, 39.221 contos Principais países fornecedores em 2000 - África do Sul, tal como em 1999. 29

- Ásia - Em 1999, 100.903 contos Em 2000, 20.639 contos Principal fornecedor em 2000 Israel, como no ano anterior. Constata-se assim que as fontes mais importantes de abastecimento às necessidades de Portugal se situam, quer na Europa, fundamentalmente países da União Europeia ( França, Reino Unido, Alemanha ), quer na América, sendo o fornecedor principal os EUA. A dependência do exterior ( EUA / Países da UE ) acentuou-se ainda mais no decorrer do ano de 2000, em termos de comparação com o exercício de 1999. - Quanto às categorias de bens e tecnologias militares adquiridos em 2000, verifica-se uma maior incidência sobre as seguintes: Equipamentos e componentes aeronáuticos Equipamentos e componentes navais Equipamentos e componentes para os sistemas de armas do Exército Armamento e respectivas munições Matéria - prima para a produção de munições - Como de costume, durante o ano de 2000, os principais destinatários nacionais das importações licenciadas pela DGAED foram: Força Aérea Portuguesa Marinha de Guerra Portuguesa Exército Português OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal, S. A Forças de Segurança 30

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES, POR PAÍSES ÁFRICA DO SUL 39.221.760$00 ALEMANHA 697.456.471$00 ÁUSTRIA 12.443.320$00 BÉLGICA 233.784.370$00 BRASIL 27.552.682$00 CANADÁ 396.047.705$00 DINAMARCA 2.655.000$00 ESPANHA 89.879.522$00 E.U.A 10.202.156.344$00 FINLÂNDIA 2.795.151$00 FRANÇA 5.842.950.388$00 GRÉCIA 1.669.800$00 HOLANDA 9.539.489$00 ISRAEL 20.639.004$00 ITÁLIA 108.393.821$00 LUXEMBURGO 6.075.680$00 NORUEGA 93.499.735$00 REINO UNIDO 886.280.150$00 R. CHECA 32.426.498$00 SUÉCIA 24.633.000$00 SUIÇA 4.917.740$00 TOTAL 18.735.017.630$00 31

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES EM 2000 ( em contos ) GRÉCIA DINAMARCA FINLÂNDIA SUIÇA LUXEMBURGO HOLANDA ÁUSTRIA ISRAEL SUÉCIA BRASIL REP. CHECA ÁFRICA DO SUL ESPANHA NORUEGA ITÁLIA BÉLGICA CANADÁ ALEMANHA REINO UNIDO FRANÇA EUA 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 32

IMPORTAÇÕES POR EMPRESAS / ORGANISMOS EM 2000 ( em contos ) APCOL ITB IDD STÚDIA SODARCA GNR SIPAMAR PARAGRUP ORTSAC SIRMEC A. MONTEZ OMNITÉCNICA BR/VIANA INDEP EXÉRCITO OGMA MARINHA SDT FORÇA AÉREA 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000 9.000.000 10.000.000 33

IMPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO/PAÍS EUROPA PAÍS VALOR IMPORTADO ALEMANHA 697.456.471$00 ÁUSTRIA 12.443.320$00 BÉLGICA 233.784.370$00 DINAMARCA 2.655.000$00 ESPANHA 89.879.522$00 FINLÂNDIA 2.795.151$00 FRANÇA 5.842.950.388$00 GRÉCIA 1.669.800$00 HOLANDA 9.539.489$00 ITÁLIA 108.393.821$00 LUXEMBURGO 6.075.680$00 NORUEGA 93.499.735$00 REINO UNIDO 886.280.150$00 REP. CHECA 32.426.498$00 SUÉCIA 24.633.000$00 SUIÇA 4.917.740$00 TOTAL 8.049.400.135$00 AMÉRICA PAÍS BRASIL CANADÁ E.U.A VALOR IMPORTADO 27.552.682$00 396.047.705$00 10.202.156.344$00 TOTAL 10.625.756.731$00 ÁFRICA PAÍS VALOR IMPORTADO ÁFRICA DO SUL 39.221.760$00 TOTAL 39.221.760$00 ÁSIA PAÍS VALOR IMPORTADO ISRAEL 20.639.004$00 TOTAL 20.639.004$00 34

IMPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NATO PAÍS VALOR IMPORTADO ALEMANHA 697.456.471$00 BÉLGICA 233.784.370$00 CANADÁ 396.047.705$00 DINAMARCA 2.655.000$00 ESPANHA 89.879.522$00 E.U.A 10.202.156.344$00 FRANÇA 5.842.950.388$00 GRÉCIA 1.669.800$00 HOLANDA 9.539.489$00 ITÁLIA 108.393.821$00 LUXEMBURGO 6.075.680$00 NORUEGA 93.499.735$00 REINO UNIDO 886.280.150$00 REP. CHECA 32.426.498$00 TOTAL 18.602.814.973$00 UNIÃO DA EUROPA OCIDENTAL UEO PAÍS VALOR IMPORTADO ALEMANHA 697.456.471$00 BÉLGICA 233.784.370$00 ESPANHA 89.879.522$00 FRANÇA 5.842.950.388$00 GRÉCIA 1.669.800$00 HOLANDA 9.539.489$00 ITÁLIA 108.393.821$00 LUXEMBURGO 6.075.680$00 REINO UNIDO 886.280.150$00 TOTAL 7.876.029.691$00 35

UNIÃO EUROPEIA UE PAÍS VALOR IMPORTADO ALEMANHA 697.456.471$00 ÁUSTRIA 12.443.320$00 BÉLGICA 233.784.370$00 DINAMARCA 2.655.000$00 ESPANHA 89.879.522$00 FINLÂNDIA 2.795.151$00 FRANÇA 5.842.950.388$00 GRÉCIA 1.669.800$00 HOLANDA 9.539.489$00 ITÁLIA 108.393.821$00 LUXEMBURGO 6.075.680$00 REINO UNIDO 886.280.150$00 SUÉCIA 24.633.000$00 TOTAL 7.918.556.162$00 36

DISTRIBUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES POR ÁREAS DO GLOBO ( em contos ) 12.000.000 10.625.757 10.000.000 8.049.400 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 39.222 20.639 0 AMÉRICA EUROPA ÁFRICA ÁSIA 37

IMPORTAÇÕES POR ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS UE 23% UEO 23% NATO 54% 38

IMPORTAÇÕES POR DESTINATÁRIO FINAL UTILIZADOR VALOR (CONTOS) INDÚSTRIA NACIONAL DEFESA 1.048.322 EXÉRCITO 1.285.004 FORÇA AÉREA 14.635.026 MARINHA 1.604.996 FORÇAS DE SEGURANÇA 152.438 IMPORT / EXPORT 9.231 TOTAL 18.735.017 39

DESTINATÁRIOS DAS IMPORTAÇÕES INDÚSTRIA NAC. DE DEFESA IMPORT. / EXPORT. EXÉRCITO FORÇAS DE SEGURANÇA MARINHA FORÇA AÉREA 40

ABREVIATURAS DGREI - DIRECÇÃO GERAL DAS RELAÇÕES ECONÓMICAS INTERNACIONAIS MDN - MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DGAED - DIRECÇÃO GERAL DE ARMAMENTO E EQUIPAMENTOS DE DEFESA NATO - ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE UE - UNIÃO EUROPEIA UEO - UNIÃO DA EUROPA OCIDENTAL ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS E.U.A - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA OSCE - ORGANIZAÇÃO PARA A SEGURANÇA E COOPERAÇÃO EUROPEIA DGAIEC - DIRECÇÃO GERAL DAS ALFÂNDEGAS E DOS IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO CAL. - CALIBRE CART. - CARTUCHO COMP. - COMPONENTES DESINT. - DESINTEGRÁVEIS EQUIP. - EQUIPAMENTO ESPING. - ESPINGARDA GRANA. - GRANADA LIGEIR. - LIGEIRA MANUT. - MANUTENÇÃO METRAL. - METRALHADORA MORT. - MORTEIRO MUN. - MUNIÇÃO PIST. - PISTOLA SOBRES. - SOBRESSALENTES VIS. - VISÃO 41