Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Documentos relacionados
Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

Praticidade que atrapalha

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

REDUÇÃO DO CONSUMO FOLIAR DE

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Monitoramento e Determinação do Nível de Ação da Broca-dos-Ramos da Videira

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

Atualidades no manejo das cigarrinhas da cana-de-açúcar. José Eduardo Marcondes de Almeida Pesquisador Científico Instituto Biológico

ISSN Maio, Impacto do arranjo de plantas sobre a incidência, a severidade e o controle das principais doenças da soja

Colatina, ES. Apresentado na. 29ª Semana Agronômica do CCAE/UFES - SEAGRO à 21 de Setembro de 2018, Alegre - ES, Brasil

CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

Monitoramento e Determinação do Nível de Ação do Ácaro-Rajado na Cultura da Uva

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

Física Geral e Experimental I (2011/01)

APLICAÇÃO DE ABAMECTINA COMO ALTERNATIVA DE CONTROLE QUÍMICO DO NEMATÓIDE-DAS-GALHAS EM MELÃO

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

MANEJO DE FONTES ALTERNATIVAS DE FERTILIZANTES NITROGENADOS NA SUCESSÃO BRAQUIÁRIA-ALGODÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO NO CERRADO SAFRA 2007/2008 (1)

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

Quantidade de oxigênio no sistema

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

Monitoramento e Determinação do Nível de Ação para Tripes na Cultura da Uva

Biocontrol sistema de controle biológico Ltda., Sertãozinho, SP.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DO ALGODÃO COM MENOR RISCO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS PESQUISAS COM ILP E ROTAÇÃO DE CULTURAS

XVIII Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo

INCORPORAÇÃO DE LODO DE ESGOTO SECO E CALADO AO ALGODOEIRO HERBÁCEO BRS VERDE

CRESCIMENTO MICELIAL E ESPORULAÇÃO DE RAMULARIA AREOLA EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO

CROP PROTECTION. Depto. Fitossanidade, FCAV/UNESP, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n o, , Jaboticabal, SP 2


O potencial da suplementação alimentar para a pecuária de corte do RS: As potencialidades da metade sul com base no Farelo de Arroz

Revista Ciência Agronômica ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil

Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) em diferentes tecnologias Bts (Bacillus thuringienses) na cultura do milho

Fertilização de Soja com Nitrogênio, Cobalto e Molibdênio.

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

Influência do Sistema de Plantio Direto sobre Atributos Químicos em Latossolo Vermelho do Cerrado

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS E PROPORÇÕES DE ÁREAS DE REFÚGIO EM DOIS HÍBRIDOS DE MILHO TRANSGÊNICO

EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

Palavras-chave: Gossypium hirsutum, fibra, produtividade, doenças. INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS. Objetivos

AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE BIOSSÓLIDO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Solanum pseudo-quina

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

Avaliação da qualidade do solo e do crescimento de milheto co-inoculado com microrganismos solubilizadores de fósforo, fungos e Azospirillum 1

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO

AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SEMENTES DE DIFERENTES VARIEDADES DE MAMONA

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES EM SOJA: OPÇÕES PARA MANEJO CULTURAL NA ENTRES SAFRA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

Características tecnológicas de pães elaborados com farinha de arroz e transglutaminase

Resistência de populações de cenoura à queima-das-folhas com diferentes níveis de germoplasma tropical

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, nº 1, p ,

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra

DC3 - Tratamento Contabilístico dos Contratos de Construção (1) Directriz Contabilística n.º 3

Reação de cultivares de batata-doce ao mal-do-pé Larissa da Silva Mendes²; Ricardo Borges Pereira¹; Geovani Bernardo Amaro¹; Jadir Borges Pinheiro¹.

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

Desafios do uso de parasitoides de ovos no MIP-Soja

Comunicado Técnico. 149 ISSN Dezembro, 2006 Pelotas, RS. Manejo da água e do nitrogênio em arroz irrigado 1

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG.

25 ISSN Dezembro, 2001 Corumbá, MS

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

Módulo de Cisalhamento Máximo de uma Argila Marinha Remoldada

Desenvolvimento de mudas de Pinus oocarpa Schiede em vasos na presença de adubação N-P-K e diferentes condições hídricas.

AVALIAÇÃO DE NPK E DOSES DE BIOFERTILIZANTE ORGÂNICO NO CRESCIMENTO DO FEIJÃO-CAUPI

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

Transcrição:

46 ISSN 678-96X Snto Antônio de Goiás, GO Dezembro, 007 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes no Controle d Lgrt Elsmoplpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro Eline Dis Quintel José Frncisco Arrud e Silv Introdução A lgrt elsmo, Elsmoplpus lignosellus, é considerd um ds principis prgs que tcm s plântuls de diverss culturs, podendo ser encontrd n miori ds regiões produtors de grãos do Brsil. Atc um grnde número de plnts, principlmente s grmínes. É considerd prg no rroz, feijoeiro, milho, lgodoeiro, sorgo, trigo, soj, tremoço, mendoim e hortliçs. Su ocorrênci está condiciond períodos de estigem no início de desenvolvimento d cultur e em solos mis renosos. O dno é cusdo pel lgrt que perfur o cule próximo superfície do solo (colo) ou logo bixo, fzendo gleris scendentes no xilem e provocndo mrelecimento, murch e morte ds plnts. Dno mior ocorre qundo s plnts são tcds n fse inicil de desenvolvimento. Plnts com mis de 0 dis rrmente são tcds. As lrvs do º. e º. ínstres têm pouc cpcidde de perfurr o cule. Tmbém consomem sementes e rízes e, n usênci de plnts, podem completr fse consumindo vegetis mortos. O tque normlmente ocorre em pdrões irregulres e qundo s plnts estão com 0- cm de ltur, com folhs. A intensidde de tque de elsmo dnificndo plântuls e rízes têm sido mior n região Centro-Oeste do Brsil, devido, principlmente, às crcterístics do solo de cerrdo, lido o uso do sistem plntio direto. O inseticid Orthene é utilizdo em trtmento de sementes pr o controle de diverss prgs de solo, e devido o crescente problem com o controle de elsmo é necessário vlir o efeito de diferentes doses desse inseticid no controle dess prg no lgodoeiro e feijoeiro. O objetivo deste trblho foi vlir eficiênci do inseticid Orthene 750 BR em trtmento de sementes no controle d lgrt Elsmoplpus lignosellus no feijoeiro e lgodoeiro. Detlhes experimentis O experimento foi instldo em cs de vegetção d Embrp Arroz e Feijão em Snto Antônio de Goiás, GO. Engenheir Agrônom, Ph.D. em Entomologi, Embrp Arroz e Feijão. Rod. GO 46, Km, 75375-000 Snto Antônio de Goiás, GO. quintel@cnpf.embrp.br Técnico Agrícol, Assistente A, Embrp Arroz e Feijão. jsilv@cnpf.embrp.br

Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... As lgrts de Elsmoplpus lignosellus form obtids de ovos provenientes de fêmes d mripos coletds do cmpo. Experimento com plnts de feijão Foi testdo o produto Orthene 750 BR em trtmento de sementes em diferentes doses e comprdo com outros inseticids e testemunh como descrito seguir: ) Orthene 0,4 kg/00 kg de sementes; ) Orthene 0,6 kg/ 00 kg de sementes; 3) Orthene 0,8 kg/00 kg de sementes; 4) Orthene,0 kg/00 kg de sementes; 5) Stndk 0, L/00 kg de sementes; 6) Semevin,5 L / 00 kg de sementes; 7) Testemunh. Pr o trtmento ds sementes form utilizdos scos plásticos contendo 00 g de sementes. As doses dos produtos form dicionds os scos e eles form gitdos mnulmente pr distribuição uniforme dos inseticids. Quinze sementes de feijão d cv. Pérol form semeds em solo contido em vso em 06/07/007. Seis dis depois foi relizdo o desbste deixndo oito plnts por vso. Logo pós, s plântuls form infestds com oito lgrts com dois dis de idde (um por plnt). Cd trtmento foi repetido qutro vezes, em desenho inteirmente csulizdo. Avlições de plnts vivs e morts e de plnts com sintom de tque por elsmo form relizds os qutro, seis, oito, 5 e dis pós infestção ds plnts. A Altur ds plnts foi determind qutro, seis, oito e dis pós infestção ds plnts. Pr determinção d mss sec d riz, s plnts form cortds n ltur do colo d plnt, dicionds em scos de ppel e secs em estuf 70 º C por 7 hors. As rízes secs form pesds em blnç nlític. Experimento com plnts de lgodão por plnt). Cd trtmento foi repetido qutro vezes com oito plnts por repetição, em desenho inteirmente csulizdo. A vlição de plnts vivs e morts e de plnts com sintom de tque por elsmo foi relizd qutro, seis, oito, 5 e dis pós infestção ds plnts. A ltur ds plnts foi determind qutro, seis, oito e dis pós infestção. Pr determinção d mss sec d riz, s plnts form cortds n ltur do colo d plnt, dicionds em scos de ppel e secs em estuf 70 º C por 7 hors e pesds. Todos os ddos (x) form trnsformdos em V x+ pr relizção d nálise de vriânci e do teste de Tukey 5% pr comprção ds médis dos trtmentos. A porcentgem de eficiênci de controle dos trtmentos foi clculd pel fórmul de Abbott. Resultdos do experimento com plnts de feijão Os sintoms de dno no cule d plnt próximo à superfície do solo ou logo bixo devido à limentção d lgrt elsmo foi visível ns plnts do trtmento testemunh (sem trtmento ds sementes com inseticid) somente seis dis pós infestção ds plnts (DAI) (Figur, Tbel ). Nest dt form tmbém observds plnts morts por elsmo n testemunh (Tbel ). Todos os trtmentos diferirm d testemunh pr o número de plnts dnificds té 5 dis pós infestção ds plnts (Tbel ). A prtir do oitvo di pós infestção ds plnts, todos os trtmentos diferirm d testemunh em relção o número de plnts morts (Tbel ). N últim vlição ( DAI), tods s plnts d testemunh estvm morts. Não form observds plnts morts nos trtmentos com Orthene 0,6 kg/00 kg de sementes e Stndk 0, L/00 kg de sementes. Form vlidos os seguintes trtmentos: ) Orthene 0,6 kg/00 kg de sementes; ) Orthene 0,8 kg/00 kg de sementes; 3) Orthene,0 kg/00 kg de sementes; 4) Orthene, kg/00 kg de sementes; 5) Stndk 0, L/ 00 kg de sementes; 6) Semevin,5 L /00 kg de sementes; 7) Testemunh. O trtmento ds sementes foi feito de mneir semelhnte o do experimento com feijoeiro. Quinze sementes de lgodão d cultivr Cedro form semeds em solo contido em vso em 06/07/007. Seis dis depois foi relizdo o desbste deixndo oito plnts por vso. Logo pós, s plântuls form infestds com oito lgrts com dois dis de idde (um Fig.. Sintom de dno de Elsmoplpus lignosellus em plnt de feijoeiro.

Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... 3 Tbel. Número médio de plnts dnificds (com sintom de tque) e número médio de plnts morts por Elsmoplpus lignosellus em diferentes dis pós infestção de plnts de feijoeiro com sementes trtds com diferentes inseticids. Trtmento Dose (kg, 6/07/07 8/07/07 0/07/07 7/07/07 03/08/07 L/00 kg 4 dis pós infestção 6 dis pós infestção 8 dis pós infestção 5 dis pós infestção dis pós infestção sementes N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts Orthene 0,4 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 b,0 b 0,0 b,7,0 b Orthene 0,6 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 b 0,0 c 0,0 b, bc 0,0 c Orthene 0,8 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 b 0, bc 0,0 b, bc 0, bc Orthene,0 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 b 0,0 c 0,0 b 0,7 bc 0, bc Stndk 0, 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 b 0,0 c 0,0 b 0, bc 0,0 c Semevin,5 0 0 0,0 b 0,0 0,5 b 0,0 b,0 b 0,0 b 0,7 bc,0 b Testemunh 0 0 0,7 0, 4,5 0,5 6,5,5 0,0 c 8,0 C.V. - - 9,7 7,7 4,5 8,8 4,5 5, 3,8 3,7 Número médio de plnts dnificds e morts por elsmo em oito plnts por repetição. Médi de qutro repetições. Cd plnt foi infestd com um lgrt de dois dis. Todos os inseticids presentrm cim de 80% de eficiênci de redução de dnos té 5 DAI (Tbel ). Somente os inseticids Orthene n menor dose (0,4 kg/ 00 kg de sementes) e o Semevin (,5 L/00 kg de sementes) resultrm em eficiêncis de controle bixo de 80%, DAI (Tbel ). O inseticid Orthene em doses 0,6 kg/00 kg de sementes resultou em eficiêncis de redução de dnos cim de 8,5% em plnts de feijão por elsmo (Tbel ). A ltur ds plnts foi significtivmente menor no trtmento testemunh qundo comprdo os demis trtmentos em tods s dts de vlição (Tbel 3). No trtmento com Orthene 0,6 kg/00 kg de sementes ltur ds plnts foi mior em tods s dts e diferiu significtivmente dos demis trtmentos seis e oito dis pós infestção (Tbel 3, Figur ). Estes resultdos indicm que o inseticid Orthene nest dosgem provvelmente fvoreceu o crescimento ds plnts, um vez que o número de plnts dnificds pel lrv elsmo foi semelhnte o ds outrs dosgens de Orthene que não estimulrm o crescimento ds plnts (Tbels e, Figur ). Resultdos de experimento conduzido cmpo tmbém demonstrrm que Orthene em doses 0,75 kg/00 kg de sementes tiverm um efeito fitotônico sobre o feijoeiro, umentdo o rendimento d cultur em relção plnts com sementes não trtds. A mss sec d riz do feijoeiro foi significtivmente mior nos trtmentos com inseticid qundo comprdo com testemunh não trtd (Figur 3). Os inseticids Stndk 0, L/ 00 kg de sementes, o Orthene 0,6 e 0,8 kg/00 kg de sementes form os que presentrm mior mss sec d riz ( Figur 3). Tbel. Número médio de plnts dnificds totl (com sintom de tque + morts) por Elsmoplpus lignosellus e porcentgem de eficiênci de controle (E%) 3 em diferentes dis pós infestção de plnts de feijoeiro com sementes trtds com diferentes inseticids. Trtmento Dose (kg, 6/07/07 8/07/07 0/07/07 7/07/07 03/08/07 L/00 kg 4 dis pós infestção 6 dis pós infestção 8 dis pós infestção 5 dis pós infestção dis pós infestção sementes N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% Orthene 0,4 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0,0 b 87,5,7 b 66, Orthene 0,6 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0,0 c 00,0, bcd 85,0 Orthene 0,8 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0, c 96,9,4 bc 8,5 Orthene,0 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0,0 c 00,0,0 cd 87,5 Stndk 0, 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0,0 c 00,0 0, d 97,5 Semevin,5 0-0,0 b 00,0 0,5 b 90,0,0 b 87,5,7 bc 78,7 Testemunh 0 0 -,0-5,0-8,0-8,0 - C.V. - - 8, -,8 -,6-8,5 - Número médio de plnts dnificds e morts por elsmo em oito plnts por repetição. Médi de qutro repetições. Cd plnt foi infestd com um lgrt de dois dis. 3 Porcentgem de eficiênci de redução de dnos clculd pel fórmul de Abbott.

4 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... Tbel 3. Altur médi (cm) de plnts de feijoeiro em diferentes dis pós infestção de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com diferentes inseticids. Dose (Kg ou 6/07/07 8/07/07 0/07/07 03/08/07 Trtmento L/00 kg 4 dis pós 6 dis pós 8 dis pós dis pós sementes infestção infestção infestção infestção Orthene 0,4 0,6 b,9 b 3,4 b 7, b Orthene 0,6 0,9 3,5 4,4 8,8 Orthene 0,8 0, b,5 b,8 b 7,7 b Orthene,0 9,9 b,5 b 3, b 7,7 b Stndk 0, 0,3 b,8 b 3, b 7, b Semevin,5 0, b 0,5 c,6 b 6,5 b Testemunh 0 8,4 c 0,3 c 0,6 c, c C.V. - 6,8 6, 5,4 6,9 Mss sec d riz de feijão (g),8,6,4,,0 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 bc Orthene 0,4 kg/00 kg sem. b Orthene 0,6 kg/00 kg sem. bc bc Orthene 0,8 kg/00 kg sem. Orthene,0 kg/00 kg sem. Stndk 0, L/00 kg sem. Trtmentos c Semevin,5 L/00 kg sem. d Testemunh Fig. 3. Mss sec d riz (g) de plnts de feijoeiro dis pós infestção de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com diferentes inseticids. Médis seguids d mesm letr n mesm colun não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. Altur (cm) 0 8 6 4 0 8 6 6/7/07 (4 DAI) Orthene 0,4 kg/00 kg sem. Orthene 0,6 kg/00 kg sem. Orthene 0,8 kg/00 kg sem. Orthene,0 kg/00 kg sem. Stndk 0, L/00 kg de sem. Semevin,5 L/00 kg sem. Testemunh 8/7/07 (6 DAI) 0/7/07 (8 DAI) /7/07 4/7/07 6/7/07 Dt Fig.. Altur médi (cm) de plnts de feijoeiro em diferentes dis pós infestção de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com diferentes inseticids. 8/7/07 30/7/07 /8/07 ( DAI) 3/8/07 Resultdos do experimento com plnts de lgodão A lgrt elsmo cusou menor dno às plnts de lgodoeiro qundo comprdo o feijoeiro. Os dnos no lgodoeiro pel elsmo form relizdos no colo d plnt, próximo à superfície do solo. As lgrts roletrm o cule d plnt próximo à superfície do solo, limentndo-se do cortex ds rízes, impedindo o seu desenvolvimento. Semelhnte o observdo no feijoeiro, os sintoms de dno começrm precer ns plnts de lgodoeiro somente seis dis pós infestção ds plnts (Tbel 4). A prtir do oitvo di pós infestção ds plnts, todos os trtmentos diferirm d testemunh pr o número de plnts dnificds ms não form observds plnts morts (Tbel 3). Plnts morts nos trtmentos form observds somente pós 5 dis d infestção, hvendo diferençs esttístics entre o trtmento testemunh e os trtmentos com inseticids somente no º di pós infestção (Tbel 4). Tbel 4. Número médio de plnts dnificds (com sintom de tque) e número médio de plnts morts por Elsmoplpus lignosellus em diferentes dis pós infestção de plnts de lgodoeiro com sementes trtds com diferentes inseticids. Dose (kg, 6/07/07 8/07/07 0/07/07 7/07/07 03/08/07 Trtmento L/00 kg 4 dis pós infestção 6 dis pós infestção 8 dis pós infestção 5 dis pós infestção dis pós infestção sementes N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts N ọ plnts dnificds morts dnificds morts dnificds morts dnificds morts dnificds morts Orthene 0,6 0 0 0,0 b 0, 0, b 0,,0 b 0,,0,0 bc Orthene 0,8 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 0, b 0,0 0,7 bc 0,5 bc Orthene,0 0 0 0, b 0,0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0, b 0,0 c Orthene, 0 0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 0,0 b 0,0 0,0 c 0,0 c Stndk 0, 0 0 0, b 0,0 0, b 0, 0, b 0, 0,5 bc 0, bc Semevin,5 0 0 0,5 b 0,0 0, b 0,5,0 b,0, b, b Testemunh 0 0 0 0,7 0,0,7 0,0 3,0 0,5,0 4,5 C.V. - - 7,6 7,7,4 6,8 5, 4,8 8,9 30,3 Número médio de plnts dnificds e morts por elsmo em oito plnts por repetição. Médi de qutro repetições. Cd plnt foi infestd com um lgrt de dois dis.

Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... 5 Somente no trtmento com Orthene, kg/00 kg de sementes não foi observdo plnt mort por elsmo no º di d infestção, resultndo em 00% de eficiênci de controle (Tbels 4 e 5). Outros trtmentos com eficiênci de controle cim de 80% form o Orthene 0,8 e,0 kg/00 kg de sementes e o Stndk (Tbel 5). A ltur de plnts no trtmento testemunh foi semelhnte o trtmento com Orthene 0,6 kg/00 kg de sementes DAI, provvelmente devido o mior número de plnts dnificds pel lgrt nestes trtmentos (Tbel 6, Figur 4). No trtmento com Orthene 0,8 kg/00 kg de sementes ltur ds plnts foi superior os trtmentos testemunh, Semevin e Orthene 0,6 kg/00 kg de sementes (Tbel 6). Tbel 6. Altur médi (cm) de plnts de lgodoeiro em diferentes dis pós infestção de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com sementes trtds com diferentes inseticids. Dose (Kg ou 6/07/07 8/07/07 0/07/07 03/08/07 Trtmento L/00 kg 4 dis pós 6 dis pós 8 dis pós dis pós sementes infestção infestção infestção infestção Orthene 0,6 4,7 d 5,8 c 6,9 b 0,6 bc Orthene 0,8 5, bc 6,5 b 7,5 b,7 Orthene,0 5,3 bc 6,4 b 7,4 b, b Orthene, 5, bc 6,7 b 7,6 b, b Stndk 0, 5, c 6,4 b 7,6 b,8 b Semevin,5 5,9 7, 8,6,5 b Testemunh 0 5,6 b 6,3 bc 7, b 9,7 c C.V. - 7,0 8,0 8,3 7,8 Altur médi de plnts em oito plnts por repetição. Médi de qutro repetições. Os trtmentos com Orthene n dose de 0,8, kg/ h e Stndk presentrm mior mss sec d riz do lgodoeiro diferindo significtivmente do trtmento testemunh, Semevin e Orthene 0,6 kg/ 00 kg de sementes (Figur 5). Altur (cm) 4 0 8 6 Orthene 0,6 kg/00 kg sem. Orthene 0,8 kg/00 kg sem. Orthene,0 kg/00 kg sem. Orthene, kg/00 kg sem. Stndk 0, L/00 kg de sem. Semevin,5 L/00 kg sem. Testemunh ( DAI) 4 (4 DAI) (6 DAI) (8 DAI) 6/7/07 8/7/07 0/7/07 /7/07 4/7/07 6/7/07 8/7/07 30/7/07 /8/07 3/8/07 Dt Fig. 4. Altur médi de plnts de lgodoeiro (cm) em diferentes dis pós infestção médi de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com diferentes inseticids. Tbel 5. Número médio de plnts dnificds totl (com sintom de tque + morts) por Elsmoplpus lignosellus em diferentes dis pós infestção de plnts de lgodoeiro com sementes trtds com diferentes inseticids. Trtmento Dose (kg, 6/07/07 8/07/07 0/07/07 7/07/07 03/08/07 L/00 kg 4 dis pós infestção 6 dis pós infestção 8 dis pós infestção 5 dis pós infestção dis pós infestção sementes N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% N ọ plnts dnificds E% Orthene 0,6 0-0, b 7,4 0,5 b 8,5, b 65,7 4,0 b 38,5 Orthene 0,8 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0, b 94,3, c 8,5 Orthene,0 0-0, b 7,4 0, b 9,6 0,0 b 00,0, c 8,5 Orthene, 0-0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0,0 b 00,0 0,0 d 00,0 Stndk 0, 0-0, b 7,4 0,4 b 85, 0,4 b 88,6 0,7 cd 89, Semevin,5 0-0,5 b 9,0 0,7 b 74,0,0 b 4,8 3,5 b 46, Testemunh 0 0-0,7 -,7-3,5-6,5 - C.V. - - 8,7-9,9-33,4-7,3 - Número médio de plnts dnificds totl (com sintom de tque e morts) por elsmo em oito plnts por repetição. Médi de qutro repetições. Cd plnt foi infestd com um lgrt de dois dis. 3 Porcentgem de eficiênci de redução de dnos clculd pel fórmul de Abbott.

6 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... Mss sec d riz de lgodão (g) 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0, 0, 0,0 b Orthene 0,6 kg/00 kg sem. Orthene 0,8 kg/00 kg sem. Orthene,0 kg/00 kg sem. Fig. 5. Mss sec d riz (g) de plnts de lgodoeiro dis pós infestção de plnts com Elsmoplpus lignosellus com sementes trtds com diferentes inseticids. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. Orthene, kg/00 kg sem. Trtmentos Stndk 0, L/00 kg sem. b Semevin,5L/00 kg sem. c Testemunh Conclusões Ns condições em que foi conduzido o experimento, pode-se concluir que: ) O inseticid Orthene em doses de 0,6, 08 e,0 kg/ 00 kg de sementes e o Stndk 0, L/00 kg de sementes presentm eficiêncis de redução de dnos em plnts de feijão por elsmo cim de 8,5%. ) O Orthene 0,8,,0 e, kg/00 kg de sementes e o Stndk 0, L/00 kg de sementes resultm em eficiêncis de redução de dnos de elsmo em plnts de lgodão cim de 8,5%. 3) Nenhum dos produtos testdos cus fitotoxidde às plnts de feijão ou lgodão. Agrdecimentos A equipe do lbortório de Entomologi Edmr Crdoso de Mour e Mrcio Wnder Vieir Cost pel vlios colborção n instlção e condução dos experimentos.

Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... 7

8 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes... Comunicdo Técnico, 46 Exemplres dest edição podem ser dquiridos n: Embrp Arroz e Feijão Rodovi GO 46 Km Zon Rurl Cix Postl 79 75375-000 Snto Antônio de Goiás, GO Fone: (6) 3533 3 Fx: (6) 3533 00 E-mil: sc@cnpf.embrp.br edição impressão (007):.000 exemplres Comitê de publicções Expediente Presidente: Luis Fernndo Stone Secretário-Executivo: Luiz Roberto R. d Silv Membros: José Alexndre Freits Brrigossi Supervisor editoril: André Ribeiro Coutinho Revisão de texto: Luis Fernndo Stone Editorção eletrônic: Fbino Severino CGPE: 6647