Acre. Estado tem desafio de qualificar a mão de obra e atrair investimentos

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Transcrição:

Acre Estado tem desafio de qualificar a mão de obra e atrair investimentos Paula Yamaguti Luzineide Sales Lilian Ferro Mariana Orsini Marcela M. Silva maio 2015

Índice Pontos de destaque do Estado... Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas... PIB... Investimentos privados anunciados... Perfil da população... Emprego... Rendimento... Agricultura... 13 Indústria... 14 Comércio... 15 Serviços... 16 Comércio exterior... 17 Turismo... 19 Desenvolvimento municipal e educação... 20 Transportes... 21 Construção... 22 Agências bancárias... 23 Crédito e inadimplência... 24 Conclusão... 26 3 4 5 9 10 11 12

Pontos de destaque A composição do PIB do Acre (AC) é muito distinta da observada tanto na Região Norte (N) quanto no Brasil, com maior concentração no setor agropecuário e baixa participação do setor industrial. Esperamos um crescimento médio real da economia do Acre de 1,2% ao ano entre 2015 e 2020, impulsionado pelo comércio varejista e pelo fortalecimento do setor de serviços no Estado. O AC deverá receber um total de R$ 330 milhões em investimentos privados até 2020, com destaque para o setor de construção civil, que deverá ser responsável por 45% desse valor. O Estado possui a terceira menor população do Norte. O crescimento populacional entre 2000 e 2010 foi de 31,6%, valor superior à média da região e à nacional. O rendimento médio no AC é inferior à média nacional. No entanto, a desigualdade de renda no Estado é menor do que a média da Região Norte e do que a nacional. A mandioca é o principal produto agrícola e corresponde a 61% do valor da produção agrícola do Estado. A composição do crédito no Estado é diferente da observada no Brasil, com maior participação da carteira de crédito de Pessoa Física (PF) em relação à de Pessoa Jurídica (PJ). Entre as modalidades de crédito, destaque para o crédito para obras de infraestrutura. 3

Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas O Acre possui uma economia baseada, em grande parte, no setor agrícola, voltada principalmente à produção de mandioca. O PIB do Estado é muito concentrado. A mesorregião Vale do Acre responde por 77,9% do produto do Acre. Essa região concentra também a maior parte da população, da produção agrícola e do emprego formal do Estado. 1 Vale do Juruá: é a região menos populosa, com a maior parte da população concentrada na área rural. A economia da região baseia-se na extração de produtos florestais, como borracha e madeira. Além disso, possui a maior área de preservação e abriga a maior parte da população indígena do Acre. 2 1 2 Vale do Acre: é onde está situada a capital do Estado, Rio Branco. Essa região apresenta o maior rendimento médio, por ser mais industrializada e ter uma agricultura mais desenvolvida. O Vale do Acre também apresenta o maior PIB per capita e concentra grande parte dos trabalhadores formais do Estado. 4

PIB do Acre equivale a 4,2% do produto da Região Norte Participação* das mesorregiões no PIB total do Estado Crescimento do PIB (PIB real média 2006-2010) 22,1% 10,1% 77,9% 5,1% Estimamos que, em 2015, o PIB do Acre seja de R$ 12,2 bilhões e que sua participação no PIB nacional fique em torno de 0,2%. Para 2020, o PIB do Estado deve chegar a R$ 17 bilhões, com sua participação no PIB brasileiro se mantendo em 0,2%. Na Região Norte, esperamos que a participação do AC no produto diminua de 4,2% em 2015 para 4,1% em 2020. Participação* dos Estados no PIB do N AP 0.4% TO 0.8% RO 1.2% AC 0.4% Na análise por mesorregiões, a do Vale do Acre é a que possui a maior participação no PIB, respondendo por 77,9% do produto do Estado. Em termos de crescimento do PIB, a mesorregião do Vale do Juruá cresceu, em média, 10,1% no intervalo de 2006 a 2010, enquanto a do Vale do Acre cresceu 5,1% no período. PA 3.8% RR 0.3% AM 2.9% Fonte: IBGE, Itaú *média de 2008 a 2012 5

PIB per capita no AC cresce abaixo da média nacional PIB per capita R$ (2012) 9.500 12.218 13.762 Evolução do PIB per capita 20942,820 19763,933 AC N BR 21994,672 16698,389 15792,727 13524,80 13781,827 12702,029 12570,808 11555,328 11694,630 9492,395 10201,772 9838,056 10202,260 2008 2009 2010 2011 2012 Destaques municipais (AC) - PIB per capita (2012) Município PIB per capita PIB (R$ mil) População Total Capixaba 21.427 200.731 9.368 Bujari 20.732 182.067 8.782 Acrelândia 17.795 231.526 13.011 Plácido de Castro 15.814 278.117 17.587 Senador Guiomard 14.750 303.679 20.588 Marechal Thaumaturgo 8.837 133.640 15.123 Rodrigues Alves 8.757 133.626 15.260 Feijó 8.563 278.817 32.560 Porto Walter 8.490 82.442 9.711 Santa Rosa do Purus 7.504 37.980 5.061 Em 2012, o PIB per capita do Acre foi de R$ 12.571, contra R$ 13.782 na Região Norte e R$ 21.995 no Brasil. Além disso, a média de crescimento dos últimos cinco anos no Estado (8,8%) é inferior tanto à do N (10,1%) quanto à do País (9,6%). Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a do Vale do Acre, com R$ 13.762. É onde se localiza Rio Branco, a capital do Estado. Entre os municípios, destaque para Capixaba, com R$ 21.427. O município possui uma importante usina de etanol. 12 Fonte: IBGE, Itaú 6

Agropecuária contribui com 18,1% do produto do Acre Participação (%) das atividades no VAB (média 2008-2012) Setor AC N BR Agropecuária 18,1 9,8 5,5 Indústria 12,9 31,3 27,3 Construção 8,0 7,1 5,5 Transformação 3,2 12,7 15,4 SIUP 1,6 3,1 3,1 Ind. Extrativa 0,0 8,5 3,3 Serviços 68,9 58,9 67,2 Adm. Pública 34,4 23,1 16,2 Comércio 11,4 11,4 12,6 Aluguel 8,4 7,4 8,1 Financeiro 2,8 2,6 7,2 Transportes 2,4 3,9 5,1 Serviços de Informação 1,8 1,6 3,3 Outros 7,8 8,8 14,7 * VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo Fonte: IBGE, Itaú Participação das atividades do AC no VAB do N (2012) Agropecuária Adm. Pública Serviços Aluguel Serviços de Informação Financeiro Construção Civil Total Comércio Outros SIUP Transportes Indústria Ind. de Transformação Ind. Extrativa 0.8% 0.6% 0.5% 0.5% 0.5% 0.4% 0.4% 0.4% 0.4% 0.4% 0.0% Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País* Município *Média de 2008 a 2012 **Entre os 300 primeiros 1.5% Posição ocupada** Agropecuária Crescimento* real das atividades VAB (R$ mil) Cruzeiro do Sul 157º 137.164 Sena Madureira 173º 130.310 Rio Branco 281º 102.486 Rodrigues Alves 298º 99.202 Indústria Rio Branco 294º 506.332 Serviços 1.3% Rio Branco 124º 2.263.408 0.9% 0.9% 0.7% 0.7% 0.6% 0.6% A participação das atividades no produto do AC tem uma composição muito distinta tanto da Região Norte quanto do País, sendo que o setor agropecuário corresponde a 18,1% do VAB* do Estado, contra 9,8% na Região Norte e 5,5% no BR. A atividade do Acre com maior participação no VAB do N é a agropecuária, com 7,8%. A atividade com o maior crescimento real médio no AC entre 2006 e 2010 foi o segmento financeiro (15,3%), seguido pela construção civil (12,9%) e pelo comércio (9,1%). Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no País, destaque para a capital, Rio Branco, que aparece entre os 300 primeiros em todos os segmentos. 7 * Valor Adicionado Bruto AC N BR 0.5% 0.5% 0.4% 0.4% 0.3% 0.3% 0.3% * Crescimento médio entre 2006 e 2010 ** Serviços industriais de utilidade pública

Estado deve crescer, em média, 1,2% ao ano nos próximos anos Evolução do PIB do AC O Acre ocupa a 26ª colocação nacional em relação ao PIB, representando, em média, 0,2% do produto do Brasil. A composição do PIB do AC difere da nacional por ter maior participação proporcional do setor agropecuário e baixa concentração da indústria. 12% 10% 8% Crescimento real ano a ano Projeções Nossa expectativa para os próximos anos é de que o PIB do Acre apresente crescimento médio em torno de 1,2% ao ano até 2020, em linha com a média nacional no período (1,2%). Esse crescimento deverá ser impulsionado pelo setor de serviços e pelo comércio varejista, que cresce em ritmo acelerado no Estado. 6% 4% 2% 0% -2% Agropecuária Indústria Serviços Evolução da contribuição dos setores no VAB* 0.3% 0.5% 0.5% 0.4% 0.3% 0.3% crescimento % real anual 0.4% 0.0% 0.0% - - 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 0.5% -4% 2004 2008 2012P 2016P 2020P Evolução do PIB - Projeções Itaú 2003-2008 2009-2014** 2015-2020 AC 6,3% 3,8% 1,2% **2011-2014 valores projetados média de crescimento real anual * Valor Adicionado Bruto Fonte: IBGE, Projeções Itaú 8

AC deve receber R$ 330 milhões em investimentos* nos próximos anos O Acre deverá receber cerca de R$ 330 milhões em investimentos privados até 2020. Grande parte desse montante, R$ 150 milhões, será destinada ao setor de construção civil. A mesorregião do Vale do Acre deverá concentrar 100% dos investimentos mapeados. 150 Valor dos investimentos privados (Acre 2014-2020) em R$ milhões 62 60 58 O volume de investimentos anunciados no Acre é o segundo menor entre os Estados do Norte, cuja média é de R$ 18,6 bilhões. Construção civil Telecomunicações Extração vegetal Indústria alimentícia Total de investimentos: R$ 330 milhões Distribuição setorial dos investimentos (2014-2020) Distribuição regional dos investimentos (2014-2020) 18% Construção civil 18% 45% Telecomunicações Extração vegetal 90% 100% 19% Indústria alimentícia *Informações sobre investimentos anunciados. As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. Observação: Para os investimentos anunciados em dólar, foi utilizado câmbio de 3,10 R$/US$ Fonte: Notícias, Itaú 9

O Acre tem a terceira menor população do Norte População (mil hab. 2012) Densidade demográfica (hab./km² - 2012) Microrregiões Crescimento (2010/2000) População (2010) Acima de 80 (1) 30 a 80 (4) 10 a 30 (10) 0 a 10 (7) Acima de 10 (1) 5 a 10 (8) 3 a 5 (2) 0 a 3 (11) Brasiléia 35% 58.661 Sena Madureira 33% 50.701 Rio Branco 31% 418.113 Cruzeiro do Sul 31% 131.505 Tarauacá 30% 74.579 Anos 80 ou mais anos 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos Pirâmide Etária - 2014 AC (barras) e Brasil (Contorno),838.8%,774.4% 1,198.2% 1,555.8% 2,178.4% 2,944.6% 0.3% 3,703.7% 0.4% 4,625.9% 0.5% 5,604.8% 0.6% 35 a 39 anos 6,854.3% 0.7% 30 a 34 anos8,253.9% 0.8% 25 a 29 anos8,57 0.9% 20 a 24 anos 9,397.7% 0.9% 10,375.3 15 a 19 anos 1.0% 11,106.8 10 a 14 anos % 1.1% 11,184.2 5 a 9 anos % 1.1% 10,833.1 0 a 4 anos % 1.1% % 12,0%,0% 12,0% Pirâmide Etária - 2030 AC (barras) e Brasil (Contorno) 1,657.0 1,397.5 % 1,117.3 1,170.8 % 2,013.0 % 2,657.1 % 3,475.0 % 4,397.1 % 5,558.5 % 6,627.9 % 6,788.0 % 7,553.7 % 8,275.7 % 8,926.0 % 8,873.4 % 8,603.1 % 1,806.1 % 2,471.3 % 3,375.3 % 4,267.5 % 5,402.4 % 6,541.6 % 6,842.5 % 7,565.8 % 8,447.9 % 9,097.1 % 9,098.8 % 8,859.3 % % 8,434.6 % 8,20.0% 7,715.7 7,947.5 % 7,281.2 % % 7,554.5 % % 10,0%,0% 10,0% O Acre possui a terceira menor população da Região Norte, com 734 mil habitantes, 4,6% do total da região. Entre 2000 e 2010, a população do Estado cresceu 31,6%, valor superior à média de crescimento do Brasil (12,3%) e ao crescimento da Região Norte (23%). A densidade demográfica do AC é de 4,47 habitantes por km 2, a terceira menor da região. Entre os municípios, o mais populoso é a capital, Rio Branco (336 mil habitantes). A mesorregião mais populosa é a do Vale do Acre, com 71,9% da população. Além disso, foi a mesorregião que mais cresceu em termos populacionais (31,9%). Fonte: IBGE, Itaú Mulheres Homens Mulheres Homens 10

Crescimento do emprego formal no AC é superior à média da região Evolução do estoque de emprego formal 13,050.0 11,860.0 10,860.0 9,770.0 9,640.0 9,710.0 8,560.0 9,040.0 9,330.0 % variação anual 7,150.0 4,770.0 6,320.0 5,330.0 4,790.0 4,690.0 3,280.0 3,630.0 2,520.0 1,260.0,930.0 Distribuição do emprego formal por mesorregião (em % do total, mar./15) 28% 24% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 AC N BR Em 2014, o estoque de emprego formal do AC aumentou 1,3%. Esse valor é superior à média de crescimento do N (0,9%) e à média nacional (1%). Em relação ao emprego informal, o nível no Estado é superior ao do Brasil, mas inferior ao da Região Norte. Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão fortemente concentrados na mesorregião do Vale do Acre, que detém 89,2% do total. Essa concentração é condizente com a divisão populacional. A composição do emprego no AC difere da observada na Região Norte e no País, com maior concentração proporcional nos setores de administração pública (11,7%) e de comércio (27%), e menor no de indústria de transformação (8,1%). em % do total BR N AC Evolução do emprego informal 10,8% 89,2% Composição do emprego formal** 0.6% 0.8% 0.5% 0.8% 1.5% 2.0% 1.0% 1.2% 1.2% 0.5% 0.7% 2.7% 2.6% 2.3% 3.7% 3.4% 4.2% 20% 16% 1T12 4T12 3T13 2T14 1T15 Fonte: MTE Caged, IBGE PNAD contínua, Itaú AC N BR Outros Construção Civil Comércio ** dados de mar./15 Indústria de Transformação Administração Pública Serviços 11

Estado é menos desigual que a média nacional Rendimento médio 2010* Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$) 701 1.136 Índice de Gini** - 2013 A cidade de Rio Branco tem o maior rendimento médio mensal do Estado (R$ 1.356) Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o rendimento médio mensal do trabalho no AC foi de R$ 1.302 em 2013, valor inferior ao do Brasil no período (R$ 1.651). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, a do Vale do Acre é a que possui o maior rendimento médio (R$ 1.136). O rendimento da capital Rio Branco é de R$ 1.356. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 52,4% da população do Estado não possui rendimento ou ganha até um salário mínimo. O coeficiente de Gini do AC é inferior ao do Brasil e ao do Norte, reflexo da menor desigualdade de renda no Estado. % da população ocupada por faixa de rendimento (2010) Não remunerado ou inferior a um salário mínimo Entre um e cinco salários mínimos 0.01 67,6% 28,1% 0.000 75,7% 47,4% 44,4% 0.000 Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos BR N AC **Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade. Fonte: Censo 2010, PNAD, PME IBGE, Itaú 4,0% 0,4% 7,6% 0,6% 7,7% *A PNAD não disponibiliza os dados por mesorregião, por isso utilizamos os dados do Censo Demográfico (2010). 12

Mandioca representa 61% do valor da produção agrícola do AC Fonte: IBGE, Conab, Itaú Classificação do Acre segundo os principais produtos agrícolas do Estado (2013) Tipo de Produto Classificação Valor da produção (R$ mil) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º AC BR Mandioca PA PR RS AM MA BA SP MG AC MT 374.173 10.130.512 Milho PR MT MG GO RS MS SP SC BA MA 66.549 26.723.097 Banana MG BA SP PA SC CE PE ES GO PR 39.009 5.114.223 Feijão PR MG GO MT SP BA SC RS CE PI 19.167 6.945.595 Valor da produção agrícola por mesorregião em 2013 (R$ mil) Valor % em AC Principais produtos Vale do Juruá 219.837 39% mandioca e milho Vale do Acre 344.281 61% mandioca e milho Acre 564.118 100% mandioca e milho Evolução da área destinada ao cultivo de milho (hectares) Cidades 2003 2013 Variação (%) Sena Madureira 4.671 4.350-6,9 Rio Branco 811 3.800 368,6 Senador Guiomard 1.440 3.705 157,3 Porto Acre 2.165 3.320 53,3 Acre 34.067 45.486 33,5 Áreas destinadas ao cultivo de milho (2013) em mil hectares Acima de 4 3 a 4 2 a 3 1 a 2 até 1 A produção agropecuária no Acre representa 18,1% do PIB do Estado. Já em relação à produção brasileira, a produção do AC é pouco representativa. Em 2013, o valor produzido no Estado foi de R$ 564 milhões, ou 0,2% do total produzido no País. Em termos de valor da produção agrícola, o produto de maior destaque no Estado foi a mandioca, com R$ 374 milhões, cerca de 66% do total do AC. A mesorregião do Vale do Acre é a que tem o maior peso na agricultura, respondendo por 61% do valor total da produção agrícola do Estado. O Estado possui 44,4 mil hectares destinados à produção de mandioca, dos quais 50,8% estão na mesorregião do Vale do Juruá. A produção de milho também se destaca no Estado, concentrando-se, principalmente, nas cidades de Sena Madureira, Rio Branco, Senador Guiomard e Porto Acre, que representam, juntas, 33,4% da área plantada. 13

Indústria alimentícia corresponde a 59% do total da produção industrial no Estado Participação* dos Estados na indústria do N PA 3.3% TO RO 0.5% AM 5.8% AC Setor Part.* AC Part.* AC no N no BR Fabricação de produtos alimentícios 3,1% 0,1% Fabricação de produtos de madeira 2,7% 0,3% Confecção de artigos do vestuário e acessórios 2,4% 0,0% Fabricação de móveis 1,9% 0,0% Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 1,5% 0,1% Extração de minerais não-metálicos 1,2% 0,0% Fabricação de bebidas 1,0% 0,2% Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos 0,5% 0,0% Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 0,5% 0,0% Impressão e reprodução de gravações 0,4% 0,0% AP RR 0.0% *Participação média de 2008 a 2012 Participação* dos setores na indústria do AC A participação da indústria do AC na produção industrial da Região Norte foi, em média, de 0,5%, entre 2008 e 2012. O segmento da indústria do AC que mais se destacou dentro da região foi o de fabricação de alimentos, com 3,1% da produção total do Norte. Minerais não metálicos 0.8% Borracha e plástico 0.3% Demais 0.6% Em relação à indústria brasileira, o Acre ocupa a 26ª posição em termos do valor da produção industrial, com 0,03% de participação média entre 2008 e 2012. O segmento com maior destaque do Estado no Brasil é o de fabricação de produtos de madeira, com 0,3%. O segmento industrial com maior participação na indústria do Acre é o de alimentos, que respondeu, em média, por 59% da indústria do Estado entre 2008 e 2012. Madeira 1.1% Bebidas 1.4% Alimentos 5.9% Fonte: IBGE, Itaú *Participação média de 2008 a 2012 14

No Acre, vendas no varejo vêm crescendo acima da média nacional A participação do comércio no VAB do AC foi, em média, de 11,4% entre 2008 e 2012. O volume de vendas no varejo do Acre vem crescendo a uma taxa superior à observada no Brasil, considerando-se os dados de varejo restrito, que exclui automóveis e material de construção. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, o crescimento da receita do comércio varejista no Acre foi de 17,3%, ante um aumento de 7,2% no País. Já em volume, o crescimento do Estado foi de 11,3%, valor superior ao do Brasil no período (0,9%). 25 20 15 10 Índice da receita nominal de vendas no varejo restrito** variação anual acumulada em 12 meses, % Brasil Acre O Estado possui uma participação média de 3% na receita bruta de serviços da Região Norte. 5 Feb/09 Feb/10 Feb/11 Feb/12 Feb/13 Feb/14 Feb/15 Pessoas ocupadas no setor de serviços* AP 5% Receita bruta de serviços* AP AC 4% TO RO 5% TO 5% RO 9% 6% 9% AC 3% 25 20 15 Índice do volume de vendas no varejo restrito** variação anual acumulada em 12 meses, % Brasil Acre PA 36% AM 36% PA 36% AM 39% 10 5 *participação média de 2008 a 2012 Fonte: IBGE, Itaú RR 4% RR 3% 0 Feb/09 Feb/10 Feb/11 Feb/12 Feb/13 Feb/14 Feb/15 ** ex. automóveis e material de construção 15

Milhares Receita de serviços tem crescimento elevado no Estado * Média de 2008 a 2012 Receita Bruta de Serviços (R$ mil) Categoria Valor Part. Cresc. Médio* médio* Média* Total 891.079 16,9% 100,0% Serviços de informação e comunicação 360.773 20,6% 40,5% Serviços prestados às empresas 208.578 32,5% 23,4% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 197.337 10,9% 22,1% Serviços prestados às famílias 84.737 15,6% 9,5% Outras atividades de serviços 17.634 16,6% 2,0% Serviços de manutenção e reparação 12.683 4,4% 1,4% Atividades imobiliárias 9.338 24,8% 1,0% 20,0 15,0 10,0 5,0 Número de empresas e outras organizações em milhares de unidades 1,5 1 0,5 400,0 300,0 200,0 100,0 Pessoal ocupado em milhares de pessoas 20,0 15,0 10,0 5,0 Participação** do setor de serviços do AC no N e no País 0.7% Número de empresas 8,0 6,0 4,0 2,0 0.5% **participação média de 2008 a 2012 Salários e outras remunerações em bilhões de R$ 0.4% 0.0% 0.0% 0.0% Pessoal Ocupado Salários AC/N AC/BR,30.0,20.0,10.0,0 0 2008 2009 2010 2011 2012 Região Norte Acre (direita),0,0 2008 2009 2010 2011 2012 Região Norte Acre (direita),0,0.0 2008 2009 2010 2011 2012 Região Norte Acre (direita) O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB do AC foi de 68,9% entre 2008 e 2012. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços apresentado no período foi de 16,9%, impulsionado, principalmente, pelos serviços prestados às empresas, que cresceram 32,5%, atividades imobiliárias (24,8%) e serviços de informação e comunicação (20,6%). No que se refere a número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação do Acre na Região Norte é de 6,6%, 4,6% e 4%, respectivamente. Já no País, a participação do Estado fica em 0,1% nos três indicadores. Esse dado é consistente com o tamanho da sua população. Fonte: IBGE, Itaú 16

Bens de capital respondem por 28,5% das importações do AC Importação* por fator agregado A balança comercial do Acre é historicamente superavitária. No entanto, em 2014 houve déficit de 2,3 milhões, impulsionado pela importação de produtos manufaturados, que representam 92,6% do total. O principal país de origem das importações são os Estados Unidos. O principal produto importado são os bens de capital, que respondem, em média, por 28,5% das importações do AC. 0.5% 0.3% Entre as exportações, os produtos manufaturados também se destacam, representando 32,8% do total. O principal país de destino das exportações é a Bolívia, com 32,2% do total, sendo que, em 2014, o principal produto exportado para o país foi a castanha-do-pará. 9.3% Balança comercial em US$ milhões 22,066.4 19,538.7 19,371.8 20,734.3 15,720.5 16,977.1 12,786.9 11,374.0 9,413.2 9,533.3 6,748.5 7,217.0 4,552.4 2,022.2 2,957.3 1,650.6,501.3 1,140.6 1,393.4 2,006.2 Exportação** por fator agregado 1.6% 5.1% 3.3% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Exportação Importação Saldo Básicos Semimanufaturados Manufaturados Fonte:MDIC, Itaú * média 2010-2014 ** média 2013-2014 17

Bolívia é o principal destino das exportações do Acre Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total) Principais destinos dos produtos exportados* Madeira, carvão vegetal e produtos de madeira 5.6% Bolívia 3.2% Frutas e castanhas Produtos de ferro fundido, ferro e aço Plástico e produtos de plástico Ferro fundido, ferro e aço 2.9% Principal destino: Estados Unidos Reino Unido Estados Unidos Peru França China 1.0% 0.9% 0.7% 0.4% 2.1% Principal produto: castanha-do-pará Outros produtos químicos Peles e couros, exceto peleteria Bélgica Argentina Uruguai Bens de capital Dinamarca Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total) Principais origens dos produtos importados* Bens de capital 2.8% Estados Unidos 2.5% Minerais 1.4% Peru 2.1% Eletroeletrônicos 0.9% Espanha 1.5% Produtos da indústria de moagem Produtos e compostos químicos inorgânicos Madeira, carvão vegetal e produtos de madeira 0.6% 0.4% 0.3% Principal origem: Espanha China Austrália Argentina 0.6% 0.5% 1.3% Principal produto: construções préfabricadas Legumes, verduras e raízes 0.3% Bolívia 0.4% Produtos cerâmicos Índia 0.3% Frutas Japão Veículos e autopeças México Fonte:MDIC, Itaú *participação média, de 2010 a 2014 18

54% da receita de turismo no Acre vem da população local Evolução do número de visitantes 3.4% 1.9% 1.5% 1.4% 0.9% 0.3% AC N BR variação anual 0.8% 0.6% 0.4% -2.4% -2.1% 2009 2010 2011 2012 AM 5% RO 6% MT 4% Origem das receitas com turismo no Estado (2012) PR 4% Outros 10% DF 17% AC 54% O número de turistas que visitam o Acre, que havia aumentado em 2010 e 2011, decresceu em 2012. Esse movimento é contrário ao ocorrido tanto na Região Norte quanto no País, que tiveram aumento de fluxo no período. Rio Branco é responsável por cerca de 7,7% da oferta hoteleira das capitais da Região Norte. Analisando-se por modalidade, a maior parte dos hotéis da capital do Acre (47,2%) é de categoria econômica, assim como nas demais capitais da região. A maior parte da receita com turismo no Estado, 54%, é proveniente de turistas do próprio Acre. Os turistas oriundos do Distrito Federal são o segundo maior gerador de receitas no Estado, com 17% de participação. 35 30 25 20 15 10 5 0 Luxo Oferta de meios de hospedagem nas capitais da Região Norte (2011) Rio Branco Média demais capitais Categoria muito superior/muito confortável Categoria turístico/médio conforto Categoria econômica Categoria Simples Fonte: Ministério do Turismo, Itaú 19

Estado tem segundo pior IDH da região Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM (2010) IDHM Educação (2010) Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD) Renda Educação Longevidade Alto Médio Baixo Muito baixo Obtido a partir do indicador renda per capita. Obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, e do subíndice de escolaridade da população adulta. Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer. 2010 IDHM IDHM Renda IDHM IDHM Longevidade Educação Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637 Norte* 0,666 0,668 0,795 0,577 Acre 0,663 0,671 0,777 0,559 * Média do IDHM ponderada pela população dos Estados O Acre tem o 21º maior IDHM do Brasil e o sexto maior do Norte. Entre as categorias, o Estado ocupa a 22ª colocação em educação e a 20ª em renda. Entre os municípios, a maior parte (59,1%) possui desenvolvimento baixo ou muito baixo, 36,4% possuem desenvolvimento médio e 4,5% (apenas um município) apresentam desenvolvimento alto. Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional (34,5%) é de pessoas com ensino fundamental incompleto. Além disso, chama a atenção o fato de que 16,9% da população tem menos de um ano de instrução. Quantidade de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade Escolaridade 2011 2012 2013 Total (em mil pessoas) 594 609 620 Sem instrução e menos de 1 ano 18,0% 13,8% 16,9% Ensino fundamental incompleto 35,7% 37,2% 34,5% Ensino fundamental completo 8,9% 9,0% 8,8% Ensino médio incompleto 6,7% 7,0% 6,5% Ensino médio completo 18,8% 19,7% 19,1% Ensino superior em curso 4,2% 4,6% 5,2% Ensino superior completo ou mais 6,3% 7,2% 6,9% Fonte: IBGE PNAD, Firjan, Itaú 20

50,3% da frota do Estado é composta por motos Participação do AC no total de emplacamentos da Região N (2014) RR 4% TO 13% AC 5% AP 4% AM 18% Crescimento da frota - 2009/2014 AC N BR 126% 111% 82% 86% 85% 62% 58% 56% 58% 60% 53% 58% 39% 0% 64% 72% 71% 46% RO 19% PA 37% Composição da frota de veículos (2014) 0.3% 0.4% 0.4% 1.4% 1.4% 1.4% 5.0% 4.8% 3.3% 3.4% 2.6% 5.5% Automóveis Motos Caminhões Trator Outros Total Número de habitantes por veículo 2014* Automóveis Motos Caminhões Outros Total BR 4,2 8,9 16,7 53,9 2,3 N 12,0 8,4 27,7 94,6 4,0 AC 10,9 7,0 24,4 133,3 3,5 *população: projeção IBGE O Acre contribuiu com 5% do total de emplacamentos do Norte em 2014. A taxa de crescimento das principais frotas do Estado entre 2009 e 2014 está em linha com a da região, mas é superior à observada no País. No período, o crescimento da frota total de veículos no AC foi de 72%. Com relação ao número de habitantes por veículo, o AC possui uma razão superior à média brasileira, mas inferior à média do N, ou seja, possui uma proporção menor de veículos em relação ao tamanho da população, frente à média nacional, mas uma proporção maior de veículos em relação à média nortista. Fonte: Denatran, IBGE, Itaú AC N BR Automóveis Motos Caminhões Outros A frota do AC é composta principalmente por motos (50,3%), valor superior ao observado no Norte (47,7%) e muito superior ao do Brasil (26,3%). 21

Financiamento de imóveis no AC cresce acima da média nacional 4.1% Unidades financiadas Var. % 2014 x 2013 AC N BR acumulado até novembro 0.9% 1.2% 0.6% 0.0% 0.3% 0.3% 16% 14% 12% 10% Evolução dos custos de construção no Acre variação acumulada em 12 meses Custo médio da construção IPCA 8% -3.7% Construção** Aquisição* Total * Imóveis residenciais e comerciais ** Número de unidades imobiliárias financiadas (somente construção) 6% 4% 2% mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 Financiamento de imóveis como proporção do PIB O custo médio da construção no Acre, que subiu de forma acelerada nos últimos anos, vem desacelerando e já cresce abaixo da inflação medida pelo IPCA. Acre Norte* 0.0% 0.0% No acumulado de 2014 até novembro, o financiamento para a construção de imóveis recuou 37% no AC em relação ao mesmo período de 2013. Já o financiamento para a aquisição de imóveis aumentou 9,3% no período. Dessa forma, o total de unidades financiadas no Estado cresceu 3%, valor inferior ao observado na região, mas superior ao do País, cujos crescimentos foram de 12,5% e 2,2%, respectivamente, no período. 2008 2009 2010 2011 2012 2013 * Média dos Estados da Região O volume de financiamento imobiliário como proporção do PIB no AC é de 1,3%, valor inferior à média da região (1,4%). Fonte: CBIC, SINAPI, IBGE, Itaú 22

74,2% das agências no AC são de bancos públicos Participação dos Estados no total de agências do N (2013) RR 3% RO 14% TO 11% AC 6% AM 20% AP 4% Em 2013, o Acre concentrava 6% das agências bancárias do Norte, com 62 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 1,6%, valor inferior ao crescimento observado no N, de 3,7%, e no País, de 3,9%, no período. Entre os municípios, a capital Rio Branco é o que possui o maior número de agências (26), ou seja, 41,9% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo menos uma agência em 4,5% dos municípios. PA 42% % de cada tipo de banco no total de agências da unidade % de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos AC 4,8% 21,0% 74,2% AC 4,5% 31,8% 72,7% N 8,8% 33,6% 57,6% N 6,9% 42,1% 48,6% BR 17,1% 39,4% 43,5% BR 21,3% 43,3% 58,0% Quantidade de agências por tipo de banco (2013) ITAÚ UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS Rio Branco 3 agências Rio Branco 7 agências Rio Branco 16 agências Fonte: BCB, Itaú 3 (1) 0 (21) 7 (1) 1 (6) 0 (15) 16 (1) 1 a 3 (15) 0 (6) 23

Saldo PF cresce abaixo da média da Região 40% 30% 20% Crescimento Saldo PF* variação anual N BR AC 80% 60% 40% 20% Crescimento Saldo PJ* variação anual N BR AC 10% mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 0% mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 Crescimento saldo de crédito YoY (mar/2015) Composição de crédito (mar/15) -8,5% Total PF PJ 19,0% 16,4% 15,5% 19,9% -29,5% 18,0% PJ 4.7% PJ 4.1% PJ 5.3% 6,1% 7,9% 14,5% 14,7% -1,5% -1,1% 11,2% 15,2% 14,7% 12,2% 20,1% 14,7% 10,1% 5,4% 14,8% PF 5.3% PF 5.9% PF 4.7% Fonte: BCB, Itaú AC N BR O saldo de crédito total do AC em mar./2015 foi de R$ 6,6 bilhões, sendo que, desse montante, 52,6% era de crédito PF, e 47,4%, de PJ, composição em linha com a observada na Região Norte, mas distinta da brasileira, na qual o crédito PJ tem peso maior na composição. O saldo PF no AC cresce abaixo da média da Região Norte e da nacional. O crescimento do saldo PJ tem um comportamento mais volátil em relação ao nacional e ao regional. *Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. 24

Crédito para infraestrutura é destaque no Acre 8,50.0 7,50.0 6,50.0 5,50.0 4,50.0 3,50.0 Inadimplência PF* % N BR AC 2,50.0 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 5,50.0 4,50.0 3,50.0 2,50.0 1,50.0 Inadimplência PJ* % N BR AC,50.0 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 Inadimplência (mar/2015) Total PF PJ 3,2% 3,8% 4,1% 5,1% 1,9% 2,3% A inadimplência PF no Acre é ligeiramente inferior à média do Norte, mas superior à observada no Brasil. Já a inadimplência PJ do Estado é inferior à da região e à do País. 2,8% 3,9% 3,8% 3,2% 4,1% 5,1% 4,6% 2,5% 3,3% 3,8% 1,7% 2,9% 3,1% 2,8% 3,8% 2,9% 2,0% Composição de crédito PF (dez/14) A composição de crédito do Estado se distingue da observada na região. O destaque no Acre é o crédito consignado em PF, com 35% do total, contra 29,7% no Norte. Já em PJ, o segmento de infraestrutura responde por 76,5% no Estado e 43,5% na região. Composição de crédito PJ (dez/14) 0.9% 0.9% 1.0% 1.1% 1.0% 1.0% 1.6% 1.5% 1.7% 2.1% 3.5% 3.0% Acre Norte Consignado Habitacional Veículos Cartão de crédito Rural Não consignado 1.0% 1.3% 7.7% Acre 3.3% 2.3% 4.4% Norte Infraestrutura Capital de giro Outros créditos Fonte: BCB e IBGE, Itaú * A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. ** Essa medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento. 25

Conclusões Projetamos crescimento médio do PIB do Acre de 1,2% ao ano até 2020. O Estado deverá atrair um total de R$ 330 milhões em investimentos privados até 2020. Grande parte desses investimentos é destinada ao setor de construção civil. O rendimento médio do Estado é inferior ao nacional, mas a desigualdade no Estado, medida através do índice de Gini, é menor do que a da Região e do que a nacional. A Bolívia é o principal destino das exportações do Estado, que exporta castanha-do-pará para o país. A inadimplência PF no AC é inferior à da Região Norte, mas superior à nacional. A principal modalidade de crédito para esse segmento é o consignado. 26

Paula Yamaguti paula.yamaguti@itaubba.com Rafael Morilha Duarte rafael.duarte@itaubba.com Pesquisa macroeconômica - Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Colômbia, Alemanha e Espanha que estão autorizados a realizar atividades limitadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Superintendencia Financiera de Colombia, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Nenhum dos referidos escritórios e subsidiárias lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: www.itaubba.co.uk; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, regulado por Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite 305, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131 (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. * Custo de uma Chamada Local