Planejamento governamental para ampliação da mineração que contribua para o desenvolvimento sustentável do município, do estado e do país

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Transcrição:

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Planejamento governamental para ampliação da mineração que contribua para o desenvolvimento sustentável do município, do estado e do país Claudio Scliar Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Belém, 11 novembro de 2008

SUMÁRIO 1. Introdução ao Planejamento governamental para ampliação da mineração 2. Desafios da Política Mineral brasileira para ampliação da mineração 3. Política Mineral, Programa e Ações A 4. Projetos do MME (SGM, CPRM, DNPM) para ampliação da mineração com sustentabilidade 5. Principais ações a na Amazônia 3

1. Introdução ao planejamento governamental para ampliação da mineração 4

Planejamento do governo federal para a ampliação da mineração A A Mineração Brasileira no Contexto Mundial Crise econômica mundial demonstra o acerto do governo Lula em fortalecer a ação a do ESTADO no controle e gestão dos recursos naturais. Crise mundial pode e deve ser aproveitada como oportunidade para fortalecer as bases de uma mineraçao ao com maior agregaçao ao de valor, supridora de cadeias produtivas internas e fomentar a descoberta de minas de classe mundial para bem nos posicionar no contexto mundial de crise e pós p s crise. Fortalecer políticas com o Mercosul, BRIC e IBAS. Mercado Mineral: desafios e oportunidades Para as commodities o maior desafio será manter os mercados jáj conquistados e aproveitar as oportunidades abertas pelos produtores com minas de menor rentabilidade. Para o Nb, Fe, Al, Caulim, Sn, por exemplo, jáj temos minas e mercados maduros. Para o Cu, Ní, N, Diamante, por exemplo, sáo s o desafios em diversos níveis com muitas oportunidades tanto no mercado interno como externo. Para a cesta de minerais sociais devemos cerrar fileira para o sucesso do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, que inclusive refletirá nos minerais metálicos, 5 ampliando sua demanda doméstica.

Planejamento do governo federal para a ampliação da mineração Novos riscos para a competitividade da mineração brasileira Riscos velhos ainda presentes, alguns com roupagem nova: baixa inovação tecnológica que nos permita disputar novos mercados externos e substituir importações. Baixa vinculaçao ao da mineraçao ao com outros segmentos industriais na cadeia produtiva. A questáo da formaçao ao profissional no setor mineral Mineração e Sustentabilidade: desafios presentes e futuros Começa a em casa: reduzir os indices de acidentes e adoecimentos cumprindo a legislaçao ao ambiental, de saúde e minerária ria para a saúde e higiene nas minas. Mineração e sociedade: alianças as e estratégias para a conservação ambiental Diálogo contínuo nuo e continuado com os gestores e comunidades municipais, estaduais e federais. 6

Planejamento do governo federal para a ampliação da mineração Mudanças as no marco regulatório rio legal e institucional para o melhor aproveitamento dos bens minerais no interesse nacional Novo marco regulatório rio e institucional que melhor sirva ao aproveitamento sustentável dos recursos minerais, Regulamentação do Artigo 231, criação de Conselho Nacional de Política Mineral Mineração e desenvolvimento sustentável para os municípios, estados e país Necessidades presentes e futuras de bens minerais para a indústria nacional e o desenvolvimento brasileiro Garantir políticas que viabilizem que a produçao mineral hoje incentive o desenvolvimento local e regional no presente e no futuro. Fortalecimento da Pequena Empresa (~73% das empresas) Inovação tecnológica como fator necessário para o desenvolvimento sustentável da mineração ão 7

2. Desafios da Política Mineral brasileira para ampliação da mineração 8

CONSUMO PER CAPITA DE MATERIAIS NO BRASIL E NO MUNDO (kg/hab) 2007! # $ $ # %! " $#! " #! " Fonte: Sinopse 2008, SGM / MME 9

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Acidentes do trabalho em diferentes segmentos econômicos $ (+,+ - ).'/().'/(). '/() +)/-ç0'!" %%! $" /-12'/() " $ "! '1(#+,+3 $! " % &'()*#45/+'1# 11

PEQUENA MINERAÇÃO Representa cerca de 73% das empresas de mineração ativas no País. Responsável por cerca de 25% do total de empregos formais na atividade mineral. Predomina na produção de: Argila; Agregados minerais; Calcário; Gemas; Gipsita; Diatomita; Dolomita; Feldspato; Mica; Magnesita; Pirofilita; Silex; Rochas ornamentais e de revestimento. &'()*#+,)/1'# -#+)/-6-'##" 12

US$ bilhões Mineração & Transformação Mineral (Metálicos e Não Metálicos) 2005 2006 2007 2007 / 06 PIB Brasil 1.202 1.246 1.314 5,4 % PIB M&TM 50,7 56,4 59,7 5,9 % M&TM no PIB Brasil 4,2 % 4,5 % 4,5 % Saldo Comercial M&TM Saldo Comercial Brasil M&TM no Saldo Brasil Comércio exterior (US$ bilhões) 15,0 17,3 17,4 0,6 % 44,8 46,1 40,0-13,2 % 33,7 % 37,5 % 43,5 % Fonte: Sinopse M &TM, 2008, DTTM / SGM / MME 13

7 #8 #9#7 # # # : #7 ; 7 ### # 14

ENCARGOS PARA A MINERAÇÃO Encargos exclusivos da mineração: TAH (durante pesquisa); CFEM; % proprietário rio da terra OUTROS ENCARGOS E TRIBUTOS COMUNS A TODA ATIVIDADE ECONÔMICA NO PAÍS IMPORTANTE DIFERENCIAR ENTRE CARGA NOMINAL E CARGA EFETIVA PRINCIPALMENTE NO CASO DE MINÉRIOS PARA EXPORTAÇÃO OU MINAS NO NORTE DO PAÍS Investimentos em Pesquisa Mineral (2003 2007) 400 350 300 250 200 150 100 50 0 375,9 313,0 293,6 154,3 127,4 2003 2004 2005 2006 2007 15

3. Política Mineral e Programas do PPA 16

## -2/)1)(- -#)<#8 # )#%#-'1#)3)+('/)1 17

Principais objetivos 2007-2010 SGM Ampliar e fortalecer o planejamento setorial. Ampliar a articulação federativa de ações de geologia, mineração e transformação mineral. Fomento, apoio e ampliação das ações de extensionismo e de agregação de valor na produção mineral. DNPM Continuidade na modernização do órgão, para efetivar mudanças estruturais que consolidem a gestão/fiscalização associada ao apoio e fomento à mineração. Criação da Agencia reguladora CPRM Continuidade no mapeamento geológico, com destaque para Amazônia. Reorganização do órgão criando definitivamente o Serviço Geológico do Brasil, ( com aprovaçao de PCCS) para melhor cumprir sua missão de geração e difusão do conhecimento geológico do país. 18

Plano Plurianual PPA 2008 a 2011 Programas SGM Gestão da Política de Geologia, Mineração e Transformação Mineral CPRM Geologia do Brasil Recursos do Mar DNPM Mineração e Desenvolvimento Sustentável 19

4. Principais Projetos do Ministério de Minas e Energia (SGM, CPRM, DNPM) para a ampliação da mineração com sustentabilidade 20

Ações estruturantes Plano Duodecenal 2008 2028 Novo Marco Regulatório e Agência Política Nacional de Geologia e SGB 21

Plano Duodecenal de Geologia e Mineração O último planejamento para o Setor Mineral brasileiro foi realizado em 1994. Este mesmo planejamento foi posteriormente atualizado em 2000 pela então Secretaria de Minas e Metalurgia do MME. Considerando tratar-se de uma ação a estratégica para o planejamento do setor, a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral envidou esforços os para a elaboração de um plano duodecenal, que terá o suporte de um total de 84 estudos a serem contratados por meio de Edital jáj publicado. Esses estudos servirão de base para a elaboração do plano, que será realizado sob a coordenação da SGM e acompanhamento de Comissão formada por representantes do setor mineral. 22

Novo Marco Regulatório, Agência e Conselho Nacional As legislações e instituições federais para a mineração refletem situações que não mais correspondem ao atual estágio de desenvolvimento do país. O próprio prio conceito de que os bens minerais pertencem á União, torna-se letra morta pelos artifícios legais que perenizam o controle por alguns de grandes áreas no país. Além m de novo marco regulatório rio é necessário a organização de uma Agência Reguladora que tenha agilidade, transparência e capacidade técnica t para realizar as ações a necessárias na construçao de uma mineraçao ao sustentável. No entanto, para que essas políticas se tornem realidade é fundamental a criação do Conselho Nacional de Política Mineral. Comissão coordenada pela SGM está discutindo essas políticas, que serão levadas a discussão pública p antes do fechamento do Projeto de Lei a ser enviado ao Congresso Nacional. 23

Política Nacional de Geologia e Serviço Geológico do Brasil A Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais - CPRM nos últimos cinco anos retomou os levantamentos geológicos, gicos, aerogeofisicos e hidrogeológicos gicos assumindo claramente seu papel de Serviço o Geológico do país. Em setembro de 2007 foi contratada consultoria que está realizando estudo aprofundado da estrutura atual e consolidando proposta para a reestruturação do órgão. Como parâmetro da atuação do Serviço o Geológico está sendo discutido Projeto de Lei para a Política Nacional de Geologia, que terá como referência os estudos do Plano Duodecenal e do Projeto Ordenamento Territorial Geomineiro, que avaliou as áreas já mapeadas e as prioridades de conhecimento geológico gico do país. 24

OUTRAS AÇÕES IMPORTANTES 1. Programa Nacional de Geologia 2. Programa Nacional de Extensionismo Mineral 3. Plano Nacional de Agregados para a Construçao Civil 4. Programa Nacional Diagnósticos Estaduais 5. Rede Geochronos 6. Remplac, Leplac e Mar internacional 7. Arranjos Produtivos Locais de base mineral 8. Política de Desenvolvimento Produtivo PDP / Mineração 25

LEI 10.848/2004 Destina 15% da cota-parte dos royalties do MME, derivados da exploração de petróleo e gás natural, para os levantamentos geológicos. 2008 ~ R$ 800 milhões Plano de Aceleração do Crescimento - PAC Projetos de levantamento geológico, aerogeofísicos, e hidrogeológicos da CPRM foram aceitos para serem apoiados por recursos do PAC, o que abre importante reconhecimento da geologia como fundamental para o país. Projeto Cartografia da Amazônia. R$ 310 milhões até 2010 Cartografia Náutica MARINHA Cartografia Terrestre Exército e Aeoronáutica Cartografia Geológica/Geofísica MME / CPRM 26

),-(-<)('#8)'3=>+.'##,)1(+<)('#-4-3#?@A 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ANO Levantamento Geológico (PPA) Levantamento Geológico (Cred.Extr.) Cartografia da Amazônia 27

250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0-50.000.000 CPRM - Demonstração de Resultados - US$ 1,00 de junho 2008 2008* = Orçamento corrente 2009** = Projeto de Lei Orçamentária 28 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989(1) 1990 1991(2) 1992(3) 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* 2009** Receita Operacional Custo Operacional Resultado Operacional 2 por. Méd. Móv. (Receita Operacional)

5. Ações A para ampliação da mineração (sustentável) na Amazônia DETALHAMENTO NO NOSSO STAND DO EXPOSIBRAM 29

Levantamento Aerogeofísico Realizado e já previsto em orçamento da CPRM Geofisica Geologia Amazônia Legal Geofisica até 2010 Geofisica em 2008 Geofisica até 2007 Embasamento!!$$"#B<#,'- '1# )##-#$#.'//)12' ) '#-#%C# '#D)+('#2)3'#8',)/'# )1 )#'#2/+<)+/'#,E'#)<#!#-(F 7/)-#.'//)12' )#-#%C# '#()//+(=/+'#G/-1+3)+/'#)#-#!C# )# (4 '#H4)#D'+#3),-(- '#2)3'#8',)/'#.'<#+()/,-3'# 30-1#3+I-1# )#,E'# )#<

&# # #8& IMPACTO DOS LEVANTAMENTOS AEROGEOFÍSICOS NA PESQUISA MINERAL Requerimentos DNPM Projeto Área (Km2) < 2003 > 2003 Total Incremento na Pesquisa (%) Percentual da área Amapá R. Araguari 9.333 5.071 2.007 7.078 39,58 22 Pará Goiás Trombetas Arco Magmático 36.290 15.337 4.278 731 7.460 7.095 11.738 7.826 174,00 970,59 21 46 Anapu-Tuerê Mara Rosa 24.988 55.406 4.295 2.592 3.982 8.988 8.277 11.580 92,71 346,76 16 16 EM MÉDIA, 24% DA ÁREA SOBREVOADA É REQUERIDA PARA PESQUISA GOIÁS 31

Mapas Geológicos Estaduais (realizados pela CPRM 32

Diagnósticos Setoriais Estaduais (convênios da SGM) Articulação com Estados para elaboração de Diagnósticos Setoriais Estaduais e Diretrizes de Políticas Públicas para o Setor Mineral. Amazônia Legal Diagnósticos dos Estados Estados com diagnósticos concluídos anteriormente a 2003 Diagnósticos concluídos entre 2003-2007 Diagnósticos em andamento ou em fase de contratação em 2008 Diagnósticos previstos para realização em 2009-2010 33

INCLUSÃO DIGITAL MINERAL NA AMAZÔNIA Extensionismo Mineral PARÁ: Parauapebas, Itaituba, Canaãn dos Carajás, Crepori AMAZONAS: Humaitá, Manicoré, Iranduba AMAPÁ: Lourenço MATO GROSSO: Juína, Poconé RORAIMA: Boa Vista RONDONIA: Cacoal 76 NO BRASIL Resolução de Conflitos (Apuí, Serra Pelada, mineraçao X meio ambiente agrário, índios) Telecentros e Centros de Inclusão Digital Mineral (12 na Amazônia) Capacitação Técnica e Gerencial (26 Agregados; 20 Oleiros Cerâmico) Programa de Formalização (Areia, S. Luis; Diam, Juína; Manaus) APLs (Cal; Ceramica Vermelha; Gemas e Jóias; Gesso; Rocha Ornamental 34

AMAZÔNIA NO RANKING NACIONAL (2007) Reservas Minerais Produção Mineral Posição 1º 2º Mineral Participação (%) Caulim 93,9 Bauxita 89,1 Cassiterita 82,0 Cobre 59,9 Manganês 40,4 Ouro Pirocloro 37,3 50,9 Cromo 23,0 Níquel 17,0 Potássio 8,0 Ferro 7,4 Participação Posição Mineral (%) Estanho 92,0 Alumínio 87,9 1º Caulim 86,2 Manganês 70,2 Ouro 49,0 2º Ferro 24,0 35 35

PL PARA REGULAMENTAÇÃO DO ARTIGO 231, &3 DA CF MINERAÇÃO NAS TERRAS INDÍGENAS 12% do Território rio Nacional 25% da Amazônia Processos minerários Áreas indígenas PONTOS CENTRAIS DO SUBSTITUTIVO AO PL 1610 NA CÂMARA DOS DEPUTADOS 1. Considerar as terras indígenas como livres para os procedimentos previstos na Lei; 2. Laudo de avaliação mineral, ambiental e antropológico não conclusivos e juntos; 3. Escuta dos povos indígenas e Congresso Nacional, conforme CF, considerados como terminativos para prosseguimento do pleito; 4. Acompanhamento pelo DNPM da atividade de mineração. 36

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