O PIB BRASILEIRO EM 2018

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a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

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a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

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Transcrição:

PANORAMA CONJUNTURAL O PIB BRASILEIRO EM 2018 Janeiro de 2019 Publicado em Março de 2019 A economia brasileira em 2018, como pode ser observado no gráfico n 1, manteve o ritmo lento de recuperação apresentado em 2017 e bem abaixo do esperado no início do ano, ou seja, algo próximo a 3,0%aa. Na margem, quando comparada ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal), houve consideravel perda de dinamismo no quarto trimestre, o que mostra a dificuldade da economia brasileira de sustentar o ritmo de crescimento. Os dados para a taxa de crescimento do consumo das famílias em 2017 e 2018 exibem valores ainda modestos, 1,4% e 1,9%, respectivamente. A explicação com considerável grau de consenso entre os analistas está nas taxas de desemprego ainda muito elevadas, entorno de 12,0%; como também nos custos elevados de alvancagem financeira, com taxas médias de juros nas operações de crédito com recursos livres para pessoas física acima de 50,0%aa, e níveis elevados de inadimplência com 6,5% da carteira de crédito com atraso entre 15 e 90 no ano de 2018. No tocante aos investimentos, parte do expressivo aumento de 4,1% em 2018 quando comparado aos -2,5 obtidos em 2017 foi inflado por mudança no regime da Repetro. Sem as mudanças no sistema contábil da receita a estimativa do mercado é de crescimento de 2,0% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) em 2018. Ainda em relação a FBKF, a Construção apresentou mais um ano de retração com queda de -3,4%, quando já havia caido em 2016 e 2017-10,8% e -7,4%, respectivamente. Como este setor responde por 47,0% da FBKF, este foi mais um fator a comprometer a retomada dos investimentos. Os gastos do governo não cresceram em 2018 e registraram uma retração de -0,9% em 2017 em função da política de ajuste fiscal adotada nas diferentes esferas da federação. O resultado das contas externas foi de desaceleração na taxa de crescimento das exportações, efeitos greve dos caminhoneiros mais crise Argentina, que passou de 5,2% em 2017 para 4,1% em 2018. Do ponto de vista das importações, houve aceleração no ritmo de crescimento, ou seja, passou de 5,0% para 8,5% em igual período. Em parte este comportamento das importações foi inflado pela mudança no regime Informativo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas 1

da Repetro em função do impacto da importação das plataformas de exploração de petróleo nos índices de volumes da balança comercial. Os dados do PIB em 2018 pela ótica da oferta, como podem ser observados no gráfico nº 3, confirmam um comportamento já esperado em análises anteriores deste Panorama Conjuntural FIEA de acentuada desaceleração nos setores Agropecuário, Industria e Serviços. Quando comparados ao quarto trimestre de 2017, há uma considerável redução nas taxas de crescimento dos três setores que passam de 4,5% para 2,4%, 2,5% para -0,5% e 2,0% para 1,1%, respectivamente. A retração da indústria é a mais expressiva e demonstra a fragilidade de seu processo de recuperação, o que é preocupante principalmente dada a importância da indústria para o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Com certeza no ano de 2018 a economia brasileira andou de lado configurando uma das mais lentas recuperações da economia do país. As expectativas dos empresários da indústria, não obstante, estabilou-se no patamar 64,5 pontos em fevereiro de 2019, segundo a CNI acima da média histórica de 54,5 pontos, demonstrando ainda um elevado nível de confiança dos empresários. Todavia, a queda de -0,8% da indústria em geral (com ajuste sazonal) em janeiro de 2019 sinaliza que não será tarefa fácil acelerar o ritmo de retomada da indústria. 2

AUMENTA APOSTA NA QUEDA DA SELIC EM 2019 A revisão para baixo das expectativas do mercado financeiro nos dois primeiros meses do ano, tanto para a taxa do IPCA como para o crescimento do PIB em 2019, como pode ser visto no gráfico nº 4, tem levado uma parte do mercado a defender que o Banco Central inicie um ciclo de queda na taxa básica de juros selic. Os principais argumentos utilizados pelos defensores da redução dos juros são o comportamento dos núcleos de inflação que estão abaixo das metas de inflação para 2019, que é de 4,25%aa, e em 2020, de 4,0%aa; assim como a ainda frágil recuperação da economia em 2019 que começa a ser revisada para um patamar próximo a 2,0%aa, abaixo das previsões de 2,5%aa no início do ano, mas com algumas instituições como a OCDE já projetando 1,9%aa. Ademais, o mercado continua apostando em cenários de inflação benigna para os próximos anos que, segundo relatório Focus do BCB, são de 4,0%aa em 2020 e 3,75%aa em 2021, 2022 e 2023, respectivamente. A manutenção do quadro de debilidade da economia nos dois primeiros meses do ano tem acendido a luz amarela em vários setores quanto ao risco de comprometimento da retomada da economia da atual resistência do Banco Central em ajustar a selic para baixo. O BCB, por sua vez, tem resistido a diminuir os juros básicos com a justificativa que no balanço de riscos internos e externos os riscos associados as dificuldades na agenda de consolidação fiscal, incertezas quanto a reforma da previdência que será aprovada pelo Congresso, e instabilidade do cenário internacional mais que compensam um cenário benigno para inflação decorrente da elevada capacidade ociosa da economia. Todavia, aumenta o receio de continuidade do quadro de baixo dinamismo da economia brasileira uma vez que o consumo das famílias, que responde por 65% do PIB, é afetado por taxas de desemprego ainda elevadas, acima de 12,0%, aumentos modestos dos rendimentos reais das famílias, e, como já observado anteriormente, custos altos do crédito ao consumidor, cuja taxa média de juros dos últimos doze meses das operações de crédito com recursos livres para pessoas físicas ficou em 53,0%aa, segundo o BCB. Do ponto de vista das empresas, apesar da melhora significativa das expectativas empresariais quanto ao desempenho da economia em 2019, há ainda elevada capacidade ociosa o que limita a retomada dos investimentos, sem falar em condições adversas de financiamento que combinam contração da oferta, principalmente nos recursos a longo prazo, cuja principal fonte é o BNDES, com taxas de juros salgadas, seja em operações com recursos livres, média de 20,0%aa, seja com recursos direcionados, média de 10,0%aa e uma carga tributária consideravelmente elevada para as empresas. Em síntese, uma vez que o espaço fiscal para políticas de estímulo da economia no curto prazo é limitado, só resta a colaboração do BCB com a redução da taxa básica de juros para um patamar próximo a 5,5%aa enquanto as expectativas de inflação continuam ancoradas. 3

A PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA EM JANEIRO DE 2019 O desempenho da indústria brasileira em janeiro de 2019 apresentou, no levantamento com ajuste sazonal, queda de -0,8%. Na comparação com o mesmo mês em 2018 a indústria registrou retração de 2,6%. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (IEDI), já era um relativo consenso que a superação da crise industrial do triênio 2014-2016 seria um processo lento, diferente de outras recuperações anteriores. O que tem ficado muito claro, recentemente, é que além de vagaroso trata-se também de um processo descontínuo. Em 2018, a indústria foi progressivamente perdendo dinamismo desde o início do ano até voltar a um quadro recessivo no último trimestre, com variação de -1,1% frente ao mesmo período do ano anterior. O desempenho da indústria brasileira em janeiro de 2019 apresentou, no levantamento com ajuste sazonal, queda de -0,8%. Na comparação com o mesmo mês em 2018 a indústria registrou retração de 2,6%. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (IEDI), já era um relativo consenso que a superação da crise industrial do triênio 2014-2016 seria um processo lento, diferente de outras recuperações anteriores. O que tem ficado muito claro, recentemente, é que além de vagaroso trata-se também de um processo descontínuo. Em 2018, a indústria foi progressivamente perdendo dinamismo desde o início do ano até voltar a um quadro recessivo no último trimestre, com variação de -1,1% frente ao mesmo período do ano anterior. 4

INDICADORES CONJUNTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA 5

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Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Presidente José Carlos Lyra de Andrade 1º Vice-presidente José da Silva Nogueira Filho Unidade Técnica UNITEC/FIEA Coordenador Helvio Vilas Boas Elaboração Núcleo de Pesquisas do IEL/AL Coordenadora Eliana Sá Informações Técnicas Reynaldo Rubem Ferreira Júnior - 82 2121.3085 l 2121.3079 Luciana Santa Rita - 82 2121.3085 l 2121.3079 Diagramação Núcleo de Inovação e Pesquisa Endereço: Av. Fernandes Lima, 385 - Farol Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa 6º andar - CEP: 57.055-902