3. Aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização

Documentos relacionados
Carlos Alberto Rodrigues Ballesteros Amaral Firme. Nacionalidade: Portuguesa Documento de Identificação:

1. Âmbito e competência para aplicação A presente Política aplica-se aos seguintes dirigentes da RVP:

Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde

Política de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Cargos com Funções

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS. Introdução

Política de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Cargos com Funções

Política de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Cargos com Funções

(Artigo 30-A, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, que aprova o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras)

ANEXO II REQUISITOS DE ADEQUAÇÃO EXIGIDOS

Política interna de seleção e avaliação da adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e titulares de funções essenciais

Jorge Humberto Correia Tomé. Data de Nascimento: 07/11/1954 Freguesia: ========================

Para efeitos da presente Política, consideram-se as seguintes definições:

Política de Seleção e Avaliação da Adequação. dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais do

QUESTIONÁRIO SOBRE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, IDONEIDADE E DISPONIBILIDADE. Nome completo

Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, do ROC e dos Titulares de Funções

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL. 1. Introdução

CONSELHO FISCAL DO BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A. REGULAMENTO. (Aprovado na reunião do Conselho Fiscal de 17 de outubro de 2016)

Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e Titulares de Funções Essenciais

POLÍTICA DE SELECÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DO CONSELHO FISCAL E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DO BANCO BPI

Número: Versão: Data de Emissão: Âmbito de Distribuição Pública. Entrada em vigor:

Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS

POLÍTICA DE SELECÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO E SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS TITULARES. Introdução

Formulário para pessoa colectiva

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO, E DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. Introdução

POLÍTICA DE PREVENÇÃO, COMUNICAÇÃO E SANAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES DO BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A. ( BANCO POPULAR )

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

1. Objectivo, âmbito e competência

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A.

POLÍTICA DE SELECÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO E DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL S.A.

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2019

Membros dos órgãos de administração e/ou gestão das entidades gestoras de plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo

Política de Seleção e Avaliação do Revisor Oficial de Contas do Novo Banco

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DO BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. Atualizado a 09 de novembro de 2017

REGULAMENTO DA CMC n.º /16 REGISTO DOS RESPONSÁVEIS COM FUNÇÃO DE GESTÃO RELEVANTE

PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR

Introdução. Fundamentação

POLITICA INTERNA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas

POLÍTICA DE TRANSACÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DO BANCO ECONÓMICO E PARTICIPADAS

Novo estatuto do gestor público

EM EMPRESA DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E EM SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES E A COMUNICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE ÓNUS OU ENCARGOS SOBRE

Política de Prevenção e Gestão de Conflitos de Interesses do Haitong Bank, S.A.

Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

PROFILE SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REGULAMENTO SOBRE RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNO DOS EMITENTES DE VALORES MOBILIÁRIOS ADMITIDOS À NEGOCIAÇÃO EM MERCADO

CHECK LIST DE ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA AUTORIZAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO-BANCÁRIAS

POLÍTICA DE CONFLITOS DE INTERESSES

Política sobre a Prevenção, Comunicação e Sanação de Conflitos de Interesses envolvendo Partes Relacionadas

SUMOL+COMPAL, SA. REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL 1.º ÂMBITO

AVISO n.º [ ] /2017. Acumulação de cargos

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A.

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA PORTUCEL

REGULAMENTO COMISSÃO DE AUDITORIA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL, CAIXA ECONÓMICA BANCÁRIA, S.A.

PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE REGISTO DE PERITOS AVALIADORES DE IMÓVEIS CHECK- LIST DE ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA AUTORIZAÇÃO DE REGISTO

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

Política de Gestão do Risco de Compliance do Banco BIC Português, S.A.

POLÍTICA DE PREVENÇÃO, COMUNICAÇÃO E SANAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES DA POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. ( PGA ) 1. Introdução

Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos

POLÍTICA INTERNA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO CONFLITOS DE INTERESSES DO GRUPO ESAF

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DA NOVABASE, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

NORMA REGULAMENTAR N.º 3/2017-R, DE 18 DE MAIO

REGULAMENTO DE SELEÇÃO E DE AVALIAÇÃO DE TITULARES DE CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

Regulamento da Comissão de Remunerações e Avaliação

Código de Conduta Operador da Rede Nacional de Transporte de Gás Natural. Edição: 1 Data:

Política de Gestão do Risco de Compliance

AVISO N.º 11/2013 de 10 de Julho

PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE REGISTO DE PERITOS AVALIADORES DE IMÓVEIS CHECK- LIST DE ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA AUTORIZAÇÃO DE REGISTO

Proposta de Lei nº 132/XII/1ª

I PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES

MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

CÓDIGO de CONDUTA. Operador da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica. Edição: 1 Data:

Decreto-lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro

REGULAMENTO DO COMITÉ DE NOMEAÇÕES E REMUNERAÇÕES

Política de Transações com Partes Relacionadas

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS

REGULAMENTO N.º XX/2007 COMERCIALIZAÇÃO PÚBLICA DE CONTRATOS RELATIVOS AO INVESTIMENTO EM BENS CORPÓREOS

REGULAMENTO DA COMISSÃO AUDITORIA, CONTROLO E TRANSAÇÕES ENTRE ENTIDADES RELACIONADAS DA EDP RENOVÁVEIS, S.A.

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES, NOMEAÇÕES E AVALIAÇÕES

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE GOVERNO DA SOCIEDADE E DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA. Jerónimo Martins SGPS, S.A.

Finibanco Angola Política de Conflito de Interesses

Regulamento do Conselho de Administração Banco BIC Português, S.A.

Adoptado pela Direcção 26 de Setembro de 2011 e aprovado pela Assembleia Geral 24 de Setembro de 2011

Política de Transacções com Partes Relacionadas Banco de Fomento Angola

REGULAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL

ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES

Regulamento do Conselho Fiscal

Instrução n. o 16/2017 BO n. o 10/ º Suplemento 2017/11/07...

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL DA SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA. 4 de Maio de 2015

PROPOSTA. Ponto 5 da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral de Accionistas do Banco BPI, S.A. de 23 de Abril de 2008

ZON OPTIMUS, SGPS, S.A.

Transcrição:

Política de Selecção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Funções essenciais do Banco Invest, S.A. ( Banco Invest ou Banco ) Introdução A presente Política de selecção e avaliação da adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais do Banco Invest, S.A. (doravante o Banco Invest ou o Banco ) (a Política de Selecção e Avaliação ) destina-se a dar cumprimento ao disposto no artigo 30.º-A e 33.º-A do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras ( RGICSF ) e a assegurar que o Banco Invest adopta os mais elevados padrões nacionais e internacionais de governo das sociedades financeiras. Será da competência da Comissão de Remunerações (doravante abreviadamente designada por Comissão ), reconduzida em 29 de Abril de 2013, a avaliação independente da aptidão dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais do Banco Invest. À referida Comissão são atribuídas as competências necessárias para assistir o Conselho de Administração na análise, definição e adopção pelo Banco das melhores estruturas e práticas de Governo Societário, designadamente acompanhar a aplicação da presente Política de selecção e avaliação da adequação dos membros do órgão de administração e de fiscalização e dos titulares de funções essenciais e assegurar a sua plena eficácia.

ÍNDICE 1. Âmbito e competência para aplicação 2. Aptidão colectiva do órgão de administração e fiscalização 3. Aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização 4. Processo de selecção e avaliação dos órgãos de administração e fiscalização 5. Aptidão individual dos titulares de funções essenciais 6. Processo de selecção e avaliação da adequação dos titulares de funções essenciais 7. Formação dos membros do órgão de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais 8. Política de diversidade 9. Prevenção, comunicação e sanação de conflitos de interesses 10. Revisão da Política de selecção e avaliação 11. Aprovação, entrada em vigor e alterações 12. Interpretação 2

1. Âmbito e competência para aplicação 1.1. A presente Política aplica-se aos seguintes dirigentes do Banco Invest: 1.1.1. Membros do Conselho de Administração e fiscalização; e 1.1.2. Titulares de funções essenciais do Banco. 1.2. Para efeitos do número anterior, considera-se por titular de funções essenciais: 1.2.1. O Head of Compliance do Banco; 1.2.2. Os responsáveis pela função de gestão de risco do Banco; 1.2.3. Os responsáveis pela auditoria interna; 1.2.3. Os restantes membros designados como titulares de funções essenciais pela Comissão ou pelo Conselho de Administração. 1.3. Para efeitos da presente Política, por dirigentes entende-se todas as pessoas referidas nos números anteriores. 1.4. A Comissão acompanha a aplicação da presente Política e assegura a sua plena eficácia. 2. Aptidão colectiva do órgão de administração e fiscalização Competência Técnica 2.1. O órgão de administração e fiscalização do Banco Invest deverá ser composto por membros que, colectivamente, garantam em permanência, uma gestão sã e prudente do Banco. 2.2. Para os efeitos referidos em 2.1. supra, o órgão de administração e fiscalização deve ser composto por membros que reúnam, colectivamente, conhecimentos, competências e experiência suficientes, que garantam o cumprimento das respectivas funções legais e estatutárias em todas as áreas relevantes de actuação. Disponibilidade 2.3. O órgão de administração e fiscalização do Banco Invest deve ser composto por um número suficiente de membros e por membros com disponibilidade suficiente para garantir a dedicação necessária ao desempenho das suas tarefas de administração e fiscalização, atendendo ao perfil estratégico e de risco do Banco, à sua dimensão e complexidade da actividade. Diversidade 2.4. Na selecção e na avaliação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização, é activamente promovida a diversidade de personalidades, qualificações e competências técnicas e sectoriais necessárias para o exercício das funções dos dirigentes do Banco Invest. 3

2.5. Embora encare positivamente a diversidade de valências profissionais, a diversidade geográfica e a diversidade geracional, no âmbito da presente Política, o Banco Invest tem em consideração a diversidade de género, na medida em que se trata de um grupo sub-representado nos dirigentes do Banco, nos termos da Política de Diversidade, detalhada no Ponto 8, infra. 2.6. A diversidade de género nas funções dirigentes é encarada no Banco Invest como um aproveitamento mais eficaz dos recursos humanos e como contributo directo para o fomento da igualdade de oportunidade e para uma actuação socialmente responsável do Banco. 3. Aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização 3.1. Sem prejuízo da competência final da Assembleia Geral do Banco Invest para a eleição dos membros do órgão de administração e fiscalização, é à Comissão que compete a responsabilidade pela avaliação inicial dos novos membros, assim como a avaliação sucessiva, individual e coletiva, nos termos do artigo 30.º-A do RGICSF. 3.2. Para além do preenchimento de um conjunto de requisitos, os membros do órgão de administração e fiscalização não podem encontrar-se em nenhuma das situações de incompatibilidades prevista no RGICSF. Idoneidade 3.3. Considera-se que um membro do órgão de administração e fiscalização goza de idoneidade se não existirem elementos quanto à sua conduta pessoal ou profissional que sugiram dúvidas sobre a capacidade de garantir uma gestão sã e prudente do Banco. 3.4. Na avaliação da idoneidade deve ter-se em conta o modo como o candidato gere habitualmente os negócios, profissionais ou pessoais, ou exerce a profissão, em especial nos aspectos que revelem a sua capacidade para decidir de forma ponderada e criteriosa, ou a sua tendência para cumprir pontualmente as suas obrigações ou para ter comportamentos compatíveis com a preservação da confiança do mercado, tomando em consideração todas as circunstâncias que permitam avaliar o comportamento profissional para as funções em causa. 3.5. Na análise inicial e sucessiva da idoneidade de um candidato ou membro do órgão de administração e fiscalização são tidos em conta todos os dados pertinentes disponíveis para a avaliação, independentemente do enquadramento legal que os referidos dados mereçam à luz de cada uma das jurisdições envolvidas e independentemente do local da prática de factos ou da ocorrência dos seus efeitos. 3.6. Na avaliação da idoneidade a que se referem os números anteriores, são atendidos, entre outros, os seguintes elementos: 3.6.1. Registos criminais, contra-ordenacionais ou administrativos relevantes; 4

3.6.2. Circunstâncias específicas, atenuantes, agravantes ou que de outra forma condicionem o juízo sobre o facto ou evento imputado ao avaliado; e 3.6.3. Qualquer tipo de incidentes, ainda que de menor gravidade, mas que pelo contexto ou repetição possam suscitar fundadas dúvidas sobre a aptidão do avaliado. 3.7. Na avaliação da idoneidade a que se referem os números anteriores são também atendidos: 3.7.1. As circunstâncias e situações enunciadas nos n. os 3, 5 e 6 do artigo 30.º- D do RGICSF, segundo a redacção que estiver em vigor na data da avaliação, assim como de quaisquer outras normas análogas que entretanto venham substituir, alterar ou complementar as normas jurídicas aí constantes; e 3.7.2. Os factores enunciados nos pontos 13.5 a 13.7 das Orientações da EBA de 22 de Novembro de 2012, sobre a avaliação da aptidão dos membros do órgão de administração e fiscalização e de quem desempenha funções essenciais ( Orientações EBA ), assim como de recomendações análogas que venham a substituir, alterar ou complementar as Orientações EBA. Experiência e Qualificação Profissional 3.8. Os membros do órgão de administração e de fiscalização do Banco Invest devem possuir a experiência e qualificação profissional necessárias ao exercício das suas funções, tendo em conta a responsabilidade subjacente ao exercício das competências que lhes são atribuídas, a complexidade da actividade do Banco, a respectiva dimensão, e a necessidade de assegurar uma gestão sã e prudente, no contexto da salvaguarda do sistema financeiro e dos interesses dos respectivos clientes e investidores. 3.9. Considera-se ter a experiência e competências necessária o membro do órgão de administração ou fiscalização que pelos cargos anteriormente desempenhados atendendo em especial à duração, responsabilidades assumidas (formal e materialmente) e nível de desempenho se revele apto a compreender o funcionamento e actividade do Banco Invest, os desafios que o Banco enfrenta, a complexidade das operações de que a mesma é parte, os riscos a que está exposta, assim como a analisar criticamente as decisões tomadas. 3.10. Na avaliação da experiência de um candidato ou de um membro do órgão de administração e fiscalização serão tidos em consideração, entre outros aspectos, os constantes do Ponto 14 das Orientações EBA. 3.11. No que se refere aos membros dos órgãos de administração e de fiscalização que não exerçam funções executivas, nos termos do n.º 4 do artigo 31.º do RGICSF, estes devem possuir as competências e qualificações que lhes permitam efectuar uma avaliação crítica das decisões tomadas pelo órgão de administração e fiscalizar eficazmente a função deste. 5

Independência e Impedimento 3.12. Os membros do órgão de administração e fiscalização devem exercer as suas funções com isenção, sem estarem sujeitos a qualquer tipo de influência indevida de outras pessoas ou entidades, adoptando em todas as circunstâncias a gestão prudente e sã do Banco e os seus interesses como critério determinante para a tomada de decisões. 3.13. Na avaliação da independência dos membros do órgão de administração e fiscalização do Banco Invest são tidas em consideração, entre outros aspectos, as situações seguintes: a) Cargos que o interessado exerça ou tenha exercido no Banco Invest ou em outras instituições financeiras; b) Relações de parentesco ou análogas, bem como relações profissionais ou de natureza económica que o interessado mantenha com outros membros do órgão de administração ou fiscalização do Banco Invest, da sua empresa-mãe ou das suas filiais; c) Relações de parentesco ou análogas, bem como relações profissionais ou de natureza económica que o interessado mantenha com pessoa que detenha participação qualificada no Banco Invest, na sua empresa-mãe ou nas suas filiais. 3.14. No preenchimento do Questionário a que faz referência o Ponto 4.4. desta Política, o candidato a membro do órgão de administração e fiscalização deverá enunciar todos os factos que, com razoável probabilidade, possam constituir ou dar causa a um conflito entre os seus interesses e os interesses do Banco Invest. 3.15. O órgão de fiscalização do Banco Invest deverá ser composto por uma maioria de membros independentes. Disponibilidade 3.16. Os membros do órgão de administração e fiscalização devem consagrar ao desempenho das suas funções a disponibilidade adequada ao cabal exercício das competências que lhes foram atribuídas, à dimensão do Banco Invest e à complexidade da respectiva actividade. 3.17. Nas situações em que os membros do órgão de administração e fiscalização do Banco Invest acumulem funções de administração ou fiscalização noutras entidades, ter-se-á de salvaguardar que de tal acumulação de cargos não resulta falta de disponibilidade para o exercício do cargo no Banco Invest. Para o efeito, ter-se-á de atender às circunstância concretas do caso, às exigências particulares do cargo e à natureza, escala e complexidade da actividade do Banco Invest. 6

4. Processo de selecção e avaliação dos órgãos de administração e de fiscalização Avaliação inicial da aptidão individual e selecção 4.1. A avaliação inicial da aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização deve preceder a sua selecção e apresentação à Assembleia Geral para eleição, ou a sua cooptação pelo próprio órgão. 4.2. A inclusão de candidatos em listas a submeter a votação em assembleia geral, assim como a apresentação de candidatos para designação pelo órgão de administração e fiscalização, será necessariamente precedida de um processo de avaliação inicial, que culmina com a elaboração e divulgação de um Relatório de Avaliação Inicial. 4.3. A realização da avaliação inicial da aptidão dos membros do órgão de administração e fiscalização e a elaboração e divulgação do respectivo Relatório de Avaliação Inicial compete à Comissão. 4.4. Uma vez identificado um possível candidato a membro do órgão de administração e fiscalização, a Comissão promove a recolha da informação relevante à avaliação inicial da sua aptidão, que no mínimo compreenderá os elementos referidos no questionário que consta como Anexo 1 (doravante, o Questionário ). O preenchimento do Questionário pode ser realizado pelo próprio candidato ou pela Comissão com base em informações recolhidas, ou por uma entidade externa, contratada para o efeito pela Comissão. 4.5. A Comissão, assim como o órgão de administração, podem contratar entidades externas que os auxiliem na definição do perfil dos candidatos, na selecção dos métodos para a respectiva identificação e na avaliação inicial e selecção. O órgão de administração disponibilizará à Comissão os recursos humanos, técnicos e financeiros que razoavelmente possam ser necessários para que o processo de selecção e avaliação do Banco se desenvolva segundo os mais elevados padrões de qualidade, rigor, comparabilidade, transparência e conformidade com os standards nacionais e internacionais. 4.6. O Relatório de Avaliação Inicial da aptidão, elaborado e apresentado pela Comissão nos termos dos números anteriores, deve conter necessariamente, pelo menos, a análise autónoma e fundamentada dos seguintes elementos: 4.6.1. Experiência; 4.6.2. Conhecimentos e competências; 4.6.3. Idoneidade; 4.6.4. Independência; 4.6.5. Disponibilidade; e 4.6.6. Adequação do candidato atendendo aos elementos descritos em 4.6.1 a 4.6.5 para as funções que irá desempenhar no órgão de administração e fiscalização. 7

4.7. A informação considerada relevante para a avaliação inicial da aptidão do candidato será necessariamente acompanhada de documentos comprovativos. 4.8. Após a conclusão do Relatório de Avaliação Inicial, a Comissão dá a conhecer os respectivos resultados ao accionista ou accionistas que tenham identificado e sugerido o candidato, assim como ao órgão de administração e fiscalização. 4.9. Caso o Relatório de Avaliação Inicial conclua pela falta de adequação do candidato, os respectivos proponentes podem optar por retirar a candidatura ou sujeitá-la à apreciação do Banco de Portugal, nos termos do artigo 30.º-B RGICSF. Neste último caso, o candidato apenas pode ser proposto pelos accionistas ou pelo órgão de administração e fiscalização após a avaliação da respectiva adequação pelo Banco de Portugal, e a autorização por esta entidade para o exercício de funções, nos termos dos artigos 30.º-B e 30.º-A RGICSF. 4.10. Caso o candidato seja incluído numa lista submetida à Assembleia Geral para aprovação, a Comissão apresenta o Relatório de Avaliação Inicial ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Banco, a quem compete disponibilizá-la aos accionistas, no âmbito das informações preparatórias da assembleia, assim como informar os accionistas dos requisitos de adequação das pessoas a eleger, constantes da presente Política de Selecção e Avaliação. Avaliação sucessiva da aptidão individual 4.11. A avaliação sucessiva da aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização é da competência da Comissão e terá lugar sempre que novos factos ou eventos determinem a necessidade de uma reavaliação da aptidão. Esta necessidade pode advir de novos factos que tenham chegado ao conhecimento do órgão de administração ou do órgão de fiscalização. 4.12. Os membros do órgão de administração e fiscalização têm o dever de comunicar imediatamente ao Banco qualquer facto superveniente à sua designação que altere o conteúdo das declarações subjacentes ao Questionário referido no Ponto 4.4., ou que altere ou possa alterar segundo uma apreciação razoável a avaliação da sua aptidão individual, idoneidade, experiência, competência e conhecimentos, disponibilidade ou adequação às funções atribuídas. 4.13. A avaliação sucessiva da aptidão colectiva do órgão de administração e fiscalização é também da competência da Comissão. 4.14. Como resultado da avaliação referida nos Pontos 4.11 a 4.13, a Comissão elabora um Relatório de Avaliação Sucessiva, tendo por objecto a aptidão colectiva do órgão de administração e fiscalização e individual dos seus membros, do qual deve constar, pelo menos, uma análise fundamentada dos seguintes pontos: I. Avaliação sucessiva individual 4.14.1. Verificação dos elementos constantes do Relatório de Avaliação Individual a que se refere o Ponto 4.6; 8

4.14.2. Descrição das alterações entretanto ocorridas, em relação aos elementos constantes do Relatório de Avaliação Individual a que se refere o Ponto 4.6; 4.14.3. Adequação do tempo dedicado em termos individuais ao desempenho das funções; e 4.14.4. Cumprimento de eventuais objectivos de aprendizagem que tenham sido identificados pela Comissão de Remunerações. II. Avaliação sucessiva colectiva 4.14.5. Estrutura, dimensão, composição e desempenho do órgão de administração; 4.14.6. Adequação do tempo dedicado em termos agregados ao desempenho das funções; 4.14.7. Cumprimento dos objectivos relativos à diversidade, descritos em mais detalhe no Ponto 8; 4.14.8. Adequação das competências, dos conhecimentos e da experiência, em termos agregados, tendo em conta a actividade do Banco; 4.14.9. Cumprimento de eventuais objectivos de aprendizagem que tenham sido identificados pela Comissão de Renumerações; e 4.14.10. Recomendação de eventuais alterações. 5. Aptidão individual dos titulares de funções essenciais 5.1. Aos titulares de funções essenciais aplicam-se, com as devidas adaptações, os requisitos de idoneidade, experiência e disponibilidade enunciados no Ponto 3. 6. Processo de selecção e avaliação dos titulares de funções essenciais Avaliação inicial da aptidão individual e selecção 6.1. A avaliação inicial da aptidão individual dos titulares de funções essenciais deve preceder a sua contratação e/ou nomeação. 6.2. O órgão de administração identificará os possíveis candidatos a titulares de funções essenciais. 6.3. Uma vez identificado um possível candidato a titular de funções essenciais, a Comissão promove a recolha da informação relevante à avaliação inicial da sua aptidão, que no mínimo compreenderá os elementos referidos no Questionário que consta como Anexo 1. O preenchimento do Questionário pode ser realizado pelo próprio candidato, pela Comissão com base em informações recolhidas, ou por uma entidade externa, contratada para o efeito pela Comissão. 9

6.4. A informação considerada relevante para a avaliação inicial da aptidão do candidato será necessariamente, sempre que aplicável, acompanhada de documentos comprovativos. 6.5. Ao Relatório de Avaliação Inicial da aptidão de titulares de funções essenciais, a elaborar e apresentar ao órgão de administração e fiscalização pela Comissão, aplicase o disposto no Ponto 4.2., com as devidas adaptações. 6.6. Caso o órgão de administração e fiscalização pretenda contratar um candidato a titular de funções essenciais que não tenha sido considerado apto pela Comissão, a decisão de contratação assim como a respectiva fundamentação devem constar de acta desse órgão. 6.7. A fundamentação a que se refere o Ponto 6.6. deve analisar de forma autónoma pelo menos, os motivos considerados relevantes pela Comissão no Relatório de Avaliação para o juízo de falta de aptidão. Avaliação sucessiva da aptidão dos titulares de funções essenciais 6.8. A avaliação sucessiva da aptidão dos titulares de funções essenciais é da competência da Comissão e processa-se nos termos previstos para a avaliação sucessiva da aptidão individual dos membros do órgão de administração e fiscalização, com as devidas adaptações. 7. Formação dos membros do órgão de administração e fiscalização e dos colaboradores relevantes 7.1. Sempre que a Comissão de Remunerações indique como necessário, o Banco consagra os recursos e o tempo necessário a assegurar a aquisição, manutenção e aprofundamento de conhecimentos e competências necessária ao cabal desempenho das funções atribuídas ao órgão de administração e fiscalização e aos titulares de funções essenciais. Formação do órgão de administração e de fiscalização 7.2. Caso sejam identificadas necessidades específicas em matéria de aprendizagem, tais necessidades deverão ser identificadas pela Comissão de Remunerações no Relatório a que se refere o Ponto 4.14. 7.3. Caso tais necessidades sejam identificadas nos termos do número anterior, o seu cumprimento será objecto de avaliação no Relatório de Avaliação Sucessiva seguinte. Formação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais 7.4. Caso a Comissão de Remunerações identifique necessidades específicas em matéria de aprendizagem (atendendo à necessidade individual do dirigente em questão, às necessidades do Banco, e às tendências de inovação na área financeira), tais necessidades deverão ser identificadas no Relatório a que se refere o Ponto 4.14.. 10

7.5. Durante os processos de avaliação sucessiva dos membros do órgão de administração e dos titulares de funções essenciais são identificados os cursos, seminários, programas de formação, e outros meios de aquisição, manutenção e aprofundamento de conhecimentos e competências frequentados no último ano pelo membro do órgão de administração e fiscalização/ titular de funções essenciais. 8. Política de diversidade Diversidade nas funções dirigentes 8.1. No que se refere à composição dos órgãos de administração e aos titulares de funções essenciais, o Banco Invest procurará promover uma relação de equilíbrio no que se refere ao género dos respectivos membros de modo a que, tendencialmente, a prazo, cada género esteja representado. 8.2. Na sequência do referido supra, na elaboração das listas de candidatura aos órgãos de administração e fiscalização e de titulares de funções essenciais, o Banco Invest procurará adoptar as seguintes medidas: 8.2.1 Em igualdade de circunstâncias, nos processos de recrutamento, procurar considerar candidatos de ambos os géneros; e 8.2.2 Sem prejuízo da legislação aplicável, privilegiar, em igualdade de circunstâncias, o recrutamento ou designação de pessoas pertencentes ao género sub-representado. Meritocracia e não discriminação 8.3. A política remuneratória dos trabalhadores do Banco Invest encontra-se enformada por um princípio de reconhecimento do mérito e da responsabilidade associada a cada função, sendo vedada nomeadamente a discriminação remuneratória e de progressão de carreira com base no género. 9. Prevenção, comunicação e sanação de conflitos de interesses 9.1. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização e os titulares de funções essenciais procederão sempre de modo a prevenir a ocorrência de conflitos de interesse. 9.2. Na sequência do exposto supra, considera-se para este efeito, que, nomeadamente, existe conflito de interesses sempre que os referidos membros tenham interesses privados ou pessoais que possam influenciar o desempenho objectivo e imparcial das respectivas funções. Por interesses privados ou pessoais de um membro dos órgãos de administração ou de fiscalização entende-se qualquer potencial vantagem para o próprio, para os seus ascendentes e/ou para os seus descendentes. 9.3. Os membros indicados abster-se-ão de participar (quer na tomada de decisões, quer em funções de representação do Banco) em transacções de qualquer tipo nas quais 11

co-exista ou concorra algum tipo de interesse próprio ou de alguma pessoa a eles associada. 9.4. Aquando da identificação de uma situação originadora de conflitos de interesse, o respectivo membro ou titular, deve dar conhecimento ao Conselho de Administração. 10. Revisão da Política de selecção e avaliação 10.1. A Comissão procederá com periodicidade anual à revisão da presente Política de Selecção e Avaliação, submetendo aos órgãos envolvidos, recomendações para o respectivo aperfeiçoamento. 10.2. Após receber o Relatório elaborado e apresentado pela Comissão onde conste a revisão da presente Política de Selecção e Avaliação referida no número anterior, o órgão de administração e fiscalização aprovará as recomendações feitas pela Comissão, ou apresentará fundamentação para a sua recusa, identificando soluções alternativas, caso tenham sido detectadas fragilidades, ou desactualização da Política, em relação à lei aplicável, ou às recomendações da EBA, do Banco de Portugal ou da CMVM. 10.3. O órgão de administração deve submeter à Assembleia Geral da Sociedade, para aprovação final, com periodicidade anual, as recomendações fundamentadas para o aperfeiçoamento da presente Política de Selecção e Avaliação. 11. Aprovação, entrada em vigor e alterações 11.1. A presente Política foi aprovada pela Assembleia Geral de 31 de Março de 2015, entrando em vigor em tal data. Posteriores alterações deverão ser aprovadas por deliberação deste órgão. 12. Interpretação 12.1. Qualquer referência a uma disposição legal, a uma orientação ou a qualquer outro texto recomendatório ou de natureza análoga deve ser interpretada como uma referência a essa disposição, orientação ou texto de natureza análoga segundo a redacção que estiver em vigor na data da respectiva avaliação, assim como às demais normas ou recomendações que venham entretanto a substitui-las, alterá-las ou complementá-las. 12

Anexo I Questionário para avaliação dos membros do órgão de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais do Banco Invest, S.A. ( BANCO INVEST ) 1. ENQUADRAMENTO DO PEDIDO Nome Completo: Avaliação Inicial Avaliação sucessiva 2. INFORMAÇÃO PESSOAL Nome Profissional: Data de Nascimento: Freguesia: Concelho: País: Nacionalidade: Documento de Identificação: Residência Pessoal: Telefone: E-mail: 3. SITUAÇÃO PROFISSIONAL Atividade que vai exercer: Órgão de administração Funções executivas Funções não 13

executivas Funções fiscalização Titular de funções essenciais: de Data prevista de nomeação: Duração prevista do mandato: Pelouro: Relações entre o Banco Invest e outras entidades onde exerce funções: 14

Atividades profissionais que vai exercer em acumulação com a atividade em apreciação, em entidades que não estejam incluídas no mesmo perímetro de supervisão em base consolidada do Banco Invest e/ou nas quais o Banco Invest não detenha uma participação qualificada. I Entidade: Ramo de Atividade: Cargo: Data de nomeação: Duração do mandato: Pelouro: Funções Executivas? Gestão Corrente? Relação entre esta entidade e outras onde exerce funções: 15

II Entidade: Ramo de Atividade: Cargo: Data de nomeação: Duração do mandato: Pelouro: Funções Executivas? Gestão Corrente? Relação entre esta entidade e outras onde exerce funções: 16

III Entidade: Ramo de Atividade: Cargo: Data de nomeação: Duração do mandato: Pelouro: Funções Executivas? Gestão Corrente? Relação entre esta entidade e outras onde exerce funções: 17

IV Entidade: Ramo de Atividade: Cargo: Data de nomeação: Duração do mandato: Pelouro: Funções Executivas? Gestão Corrente? Relação entre esta entidade e outras onde exerce funções: 18

Atividades profissionais que exerce ou vai exercer em acumulação com a atividade em apreciação, em entidades que estejam incluídas no mesmo perímetro de supervisão em base consolidada do Banco Invest e/ou nas quais o Banco Invest detenha uma participação qualificada. IA Entidade Função Fundamentação das razões pelas quais considera que manterá disponibilidade adequada ao cargo em apreço, tendo em conta a acumulação de funções descrita nos quadros anteriores: 19

4. QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA Alteração de dados anteriormente apresentados? Habilitações académicas Formação/Curso Instituição de ensino/formação Principais áreas de conhecimento Ano de obtenção 20

5. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Experiência profissional desempenhada nos últimos 10 anos relevante para a função I Entidade Ramo de actividade Volume médio anual de negócios Número de trabalhadores Funções Cargo Áreas funcionais pelas quais assumiu responsabilidade Número de colaboradores sob direção Principais projetos em que esteve envolvido Período de Exercício de funções 21

II Entidade Ramo de actividade Volume médio anual de negócios Número de trabalhadores Funções Cargo Áreas funcionais pelas quais assumiu responsabilidade Número de colaboradores sob direção Principais projetos em que esteve envolvido Período de Exercício de funções 22

III Entidade Ramo de actividade Volume médio anual de negócios Número de trabalhadores Funções Cargo Áreas funcionais pelas quais assumiu responsabilidade Número de colaboradores sob direção Principais projetos em que esteve envolvido Período de Exercício de funções 23

6. IDONEIDADE Alteração de dados anteriormente apresentados? Alguma vez foi condenado, em Portugal ou no estrangeiro, em processo crime? Corre termos em algum tribunal, em Portugal ou no estrangeiro, processo crime contra si? Alguma vez foi condenado, em Portugal ou no estrangeiro, em processo de contra-ordenação por factos relacionados com o exercício das suas atividades profissionais na área financeira? Corre ou correu alguma investigação relevante, e/ou foi-lhe aplicada medida coerciva ou imposta alguma sanção administrativa, em relação ao incumprimento das disposições que regem a atividade bancária, financeira, de intermediação de valores mobiliários ou seguradora, ou da legislação relativa aos mercados de valores mobiliários, aos valores mobiliários ou meios de pagamento, ou qualquer legislação relativa aos serviços financeiros? Corre ou correu alguma investigação relevante, e/ou foi-lhe aplicada alguma medida coerciva por qualquer entidade reguladora ou profissional devido a incumprimento das disposições pertinentes? 24

Alguma vez foi destituído compulsoriamente das suas funções em instituição de crédito ou entidade análoga, por decisão de uma autoridade de supervisão nacional ou estrangeira, análoga ao Banco de Portugal? Corre termos junto de alguma autoridade administrativa, em Portugal ou no estrangeiro, processo de contra-ordenação por factos relacionados com o exercício das suas atividades profissionais na área financeira? Alguma vez foi arguido em processo de contraordenação intentado pelo Banco de Portugal, pelo Instituto de Seguros de Portugal, pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários ou por entidade de supervisão nacional ou estrangeira análoga ao Banco de Portugal? Alguma vez uma sociedade por si dominada ou em que exercesse funções de administração ou fiscalização foi arguida em processo de contraordenação intentado pelo Banco de Portugal, pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários ou por entidade de supervisão nacional ou estrangeira análoga ao Banco de Portugal? Alguma vez uma sociedade por si dominada ou em que exercesse funções de administração ou fiscalização foi condenada, em Portugal ou no estrangeiro, pela prática de infrações às regras legais ou regulamentares que regem a atividade das instituições de crédito, sociedades financeiras ou outras instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, bem como das instituições financeiras, empresas de seguros ou resseguros ou sociedades gestoras de fundos de pensões, ou ainda a actividade seguradora, a mediação de seguros ou resseguros ou o mercado de valores mobiliários? Alguma vez foi declarado insolvente, em Portugal ou no estrangeiro? 25

Alguma vez foi declarada a insolvência, em Portugal ou no estrangeiro, de uma empresa por si dominada ou de que tenha sido membro do órgão de administração, de direito ou de facto, ou de fiscalização? Alguma vez foi parte, em Portugal ou no estrangeiro, como devedor, em processo especial de revitalização ou em processo de natureza análoga? Alguma vez uma empresa por si dominada ou de que tenha sido membro do órgão de administração, de direito ou de facto, ou de fiscalização, foi parte, em Portugal ou no estrangeiro, como devedor, em processo especial de revitalização ou em processo de natureza análoga? Corre termos, em Portugal ou no estrangeiro, algum processo de insolvência contra si? Corre termos, em Portugal ou no estrangeiro, algum processo de insolvência em relação a empresas por si dominadas ou anteriormente dominadas, ou em que exerça ou tenha exercido funções de membro do órgão de administração, de direito ou de facto, ou de fiscalização? Corre termos, em Portugal ou no estrangeiro, algum especial de revitalização ou processo de natureza análoga em relação a empresas por si dominadas ou anteriormente dominadas, ou em que exerça ou tenha exercido funções de membro do órgão de administração, de direito ou de facto, ou de fiscalização? Alguma vez foi sancionado em processo disciplinar, em Portugal ou no estrangeiro? Alguma vez lhe foi aplicada sanção por violação de 26

regras de conduta aplicáveis ao exercício de atividade profissional? Alguma vez lhe foi recusado, em Portugal ou no estrangeiro, pelas autoridades de supervisão competentes, o registo necessário para o exercício de funções em instituição de crédito, sociedade financeira ou equivalente, instituição financeira, empresa de seguros ou resseguros, mediador de seguros ou sociedade gestora de fundos de pensões, ou entidade de natureza análoga? Alguma vez, em Portugal ou no estrangeiro, foi declarada a oposição das autoridades competentes em relação à aquisição ou manutenção de uma participação qualificada em instituição de crédito, sociedade financeira ou equivalente, instituição financeira, empresa de seguros ou resseguros, mediador de seguros ou sociedade gestora de fundos de pensões, ou entidade de natureza análoga? Alguma vez foi em Portugal ou no estrangeiro - recusado, revogado, cancelado ou cessado o registo, autorização, admissão ou licença para o exercício de uma actividade comercial, empresarial ou profissional, por autoridade de supervisão, ordem profissional ou organismo com funções análogas ou foi destituído em Portugal ou no estrangeiro do exercício de um cargo por entidade pública? Alguma vez foi proibido, por autoridade judicial, autoridade de supervisão, ordem profissional ou organismo com funções análogas em Portugal ou no estrangeiro de agir na qualidade de administrador ou gerente de uma sociedade civil ou comercial ou de nela desempenhar funções? Foi alguma vez mencionado ou incluído na Central de responsabilidades de crédito ou em quaisquer outros registos de natureza análoga, em Portugal ou no estrangeiro, por parte de autoridade competente para o efeito? 27

28

6.1. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES OU AGRAVANTES, RELATIVAS AOS FACTOS SUBJACENTES A ALGUMA OU ALGUMAS DAS RESPOSTAS NO QUADRO ANTERIOR 29

7. INDEPENDÊNCIA E INCOMPATIBILIDADES MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO Beneficia ou beneficiou de vantagens patrimoniais do Banco Invest? É membro dos órgãos de administração de sociedade que se encontre em relação de domínio ou de grupo com o Banco Invest? Agora ou nos últimos dois anos prestou serviços ou estabeleceu uma relação comercial significativa com o Banco Invest, de modo directo ou indirecto, ou com sociedade que se encontre em relação de domínio ou de grupo com o Banco Invest? Exerce funções em empresa concorrente do Banco Invest ou actua em representação ou por conta ou está por qualquer outra forma vinculado a interesses de empresa concorrente do Banco Invest? É cônjuge, parente ou afim em linha reta ou em linha colateral, até ao terceiro grau, inclusive, na linha colateral, das pessoas indicadas nas alíneas a), b), c), d) e f) do artigo 414.º-A/1, do CSC? É cônjuge das pessoas enunciadas na alínea e) do artigo 414.º-A/1 do CSC? É titular ou actua em nome ou por conta de titulares de participação qualificada igual ou superior a 2% do capital da instituição financeira? Está associado a algum grupo de interesses específicos na sociedade? Já foi reeleito por mais de dois mandatos para os órgãos da instituição financeira? 30

Exerce funções de administração ou fiscalização em cinco ou mais sociedades? O/A abaixo assinado(a) declara, sob compromisso de honra, que as informações acima prestadas correspondem à verdade e são completas, não tendo omitido quaisquer factos que possam ser relevantes para a avaliação da sua adequação. E compromete-se ainda a comunicar ao Banco Invest, no prazo de oito dias a contar da sua verificação, todos os fatos suscetíveis de modificar alguma das respostas dadas ao presente questionário. Data: Assinatura: 31