Aula 06. a) 180 meses: para os benefícios programados (aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e especial).

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Transcrição:

Turma e Ano: Direito Previdenciário- 2015 Matéria / Aula: 06- Empresa e Empregador Doméstico. Manutenção de Qualidade de Segurado. Acidente do Trabalho. Carência. RMB. Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Sarah Lopes Aula 06 Período de Carência 1.Conceito: numero mínimo de contribuições mensais necessário a fruição de determinados benefícios. Não há possibilidade de contagem fictícia de período de carência. Caso o segurado não seja responsável pelo recolhimento, não se pode negar ao segurado, por falta de carência, um beneficio, por conta da empresa (diferente do contribuinte individual, que é obrigado a recolher suas próprias contribuições). O período de carência é mais rigoroso que o tempo de contribuição, sendo possível contar este sem inclui aquele. Inclusive, o reconhecimento retroativo de filiação vale apenas para contribuição, não para carência. A carência deve ser contemporânea aos fatos. A carência para o segurado especial é computado pelo numero de meses de trabalho na atividade do segurado especial, independente de recolhimento. Art. 24 lei 8.213/91. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. 2.Prazos de Carência a) 180 meses: para os benefícios programados (aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e especial). Art. 25 lei 8.213/91. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.

O art. 142 da lei 8.213/91 traz uma norma de transição, acerca dos meses exigidos como contribuição para implemento das condições e aferição dos benefícios. Isso é norma de transição para quem entrou no sistema antes de 1991. Art. 142. Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos 1991 60 meses 1992 60 meses 1993 66 meses 1994 72 meses 1995 78 meses 1996 90 meses 1997 96 meses 1998 102 meses 1999 108 meses 2000 114 meses 2001 120 meses 2002 126 meses 2003 132 meses 2004 138 meses 2005 144 meses 2006 150 meses 2007 156 meses 2008 162 meses 2009 168 meses 2010 174 meses 2011 180 meses Ilustração: Uma pessoa se filiou ao regime de 1988, perdeu a qualidade de segurado, voltou a se filiar em 1996. Qual prazo que se aplica a ela? R: É pacifico que se aplica a regra de transição, porque a lei não discriminou quem ingressou antes e se manteve, e quem ingressou antes, perdeu a qualidade de segurado, e voltou a readquiri-la.

b)12 meses: período do auxilio doença e aposentadoria por invalidez. Art. 25 lei 8.213/91. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; Art. 26 lei 8.213/91. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; 1 (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) c)10 meses: para salario maternidade da contribuinte individual e da segurada facultativa. Art. 25 lei 8.213/91. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão: Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. A norma do único do art. 39 foi derrogada pelo inciso III do art. 25 na parte em que prevê o período de 12 meses de trabalho para o salario maternidade, passando a viger o período de 10 meses do art. 25. Outrossim, importante destacar que a expressão seguridade especial, atualmente, é restrita, pois já se permite o salario paternidade para os homens. 1 Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

180 meses: aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e especial 12meses: auxilio doença e aposentadoria por invalidez Perído de carência: numero mínimo de contribuições mensais necessário a fruição de determinados benefícios 10 meses: salario maternidade da contribuinte individual e da segurada facultativa 2.1.Benefícios isentos de carência: a)auxilio acidente b)salario família c)salario maternidade: para empregada, empregada domestica, trabalhadora avulsa d)pensão por morte e)auxilio reclusão

auxílio acidente pensão por morte Benefícios isentos de carência salário família e salário maternidade (empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa) auxílio reclusão Art.24 Parágrafo único Lei 8.213/91. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. Ilustração: Uma pessoa tem 50 meses de carência numa filiação, ficou desempregada, passou período de graça e perdeu a qualidade de segurado. Depois inicia uma filiação nova, no 2º mês fica doente e requer o auxilio doença (não dispensável de carência por exceção legal). É possível somar os períodos de carência? R: Só vai poder somar de acordo com o art. 24 único, o período de carência computado na filiação anterior, quando na atual tiver 1/3 do período de carência exigido. Ou seja, o auxilio doença é de 12 meses, então precisa de 4 meses contribuição atuais, logo, não pode fazer jus ao auxilio doença no momento. O requerimento deve ser indeferido. O único do art. 24 supra fica prejudicado por força da redação do art. 3 da lei 10.666/03: Art. 3 o A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. Significa que se a pessoa quer aposentadoria por tempo de contribuição, vai somando em todos os períodos, sem a exigência de 1/3. Então, tem direito a somar os períodos, mesmo havendo perda da qualidade de segurado. Ex: uma pessoa tem 170 meses de contribuição, perde a qualidade de

segurado, e depois readquire, se fossemos aplicar o art. 24 único da lei 8.213/91 só poderia ter somado às contribuições anteriores quando tivesse 60 contribuições na nova filiação. 1 o Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. Pelo 1º acima, se somadas as 180 contribuições na filiação anterior, não importa a perda superveniente da qualidade de segurado para implementação do beneficio. Conclusão: todo beneficio, para que a pessoa tenha direito ao beneficio tem que preencher três requisitos: manter a qualidade de segurado, carência, e seu requisito específico. A carência é requisito teórico de todos os benefícios. Renda Mensal Inicial e Renda Mensal do Benefício 1.Renda Mensal Inicial: valor do beneficio no mês da concessão. A RMI é o valor do beneficio na DIB (data de inicio do beneficio). A DIB pode ter sido fixada na data da entrada do requerimento (DER), mas nem sempre. 2. Renda Mensal do Benefício: é a renda mensal inicial corrigida monetariamente, de acordo com os índices de legislação. Ilustração: beneficio concedido em 2005, a DIB será em 2005. Já a RMB depende do período em que se requer, pois deve ser localizada no tempo. Art.201 4º CRFB/88 É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. O reajuste dos benefícios para preservação do valor real é mais do que a regra da irredutibilidade dos servidores públicos, pois aqui visa-se apenas a não redução para manutenção do valor nominal, ao passo que no art. 201 4º é necessária a atualização dos benefícios para preservação do valor real.