INDÚSTRIA NAVAL NO BRASIL

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Transcrição:

INDÚSTRIA NAVAL NO BRASIL

DÉCADA DE 70 E 80 O BRASIL CHEGOU A SER O 2º PRODUTOR MUNDIAL DE EMBARCAÇÕES EMPREGAVA 40 MIL TRABALHADORES DIRETOS E CERCA DE 160 MIL INDIRETOS

DÉCADA DE 90 Abertura indiscriminada do mercado brasileiro às empresas internacionais; Forte concorrência dos países asiáticos (Coréia, Japão, Cingapura e China) que ofereciam produtos a preços inferiores. Além desses fatores, o segmento encontrou dificuldades para dar as garantias necessárias para o financiamento solicitadas pelos Bancos e pelo Fundo da Marinha Marcante (FMM).

DÁCADA DE 90 NA SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 90, O SEGMENTO ESTAVA PRATICAMENTE EXTINTO REDUÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES PARA 11 MIL (2002) APENAS 3% DOS NAVIOS BRASILEIROS SÃO DE FABRICAÇÃO NACIONAL NÃO HAVIA POLÍTICA DE FINANCIAMENTO PARA O SETOR NÃO HAVIA POLÍTICA DE MODERNIZAÇÃO PARA O SETOR

RETOMADA DO SEGMENTO NO ANO 2000, POR PRESSÃO DOS TRABALHADORES E EMPRESAS, O GOVERNO INICIOU A DISCUSSÃO DE MEDIDAS, QUE NÃO FORAM SUFICIENTES PARA RETOMADA DO SETOR NO BRASIL A PARTIR DE 2003, COM A DECISÃO DE PRODUZIR AS PLATAFORMAS DA PETROBRÁS EM TERRITÓRIO NACIONAL, O SETOR INICIA UMA TRAJETÓRIA ASCENDENTE

RETOMADA DO SEGMENTO O SEGMENTO POSSUÍ ATUALMENTE UMA CARTEIRA DE PROJETOS QUE GARANTE A SOBREVIVÊNCIA, COM AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA A CADA ANO; O SEGMENTO TEM PROPOSTAS PARA APROVEITAR ESSE BOM MOMENTO E INVESTIR EM MODERNIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NAVAL BRASILIERA; O GOVERNO FEDERAL DEFINIU NOVAS REGRAS PARA TOMADA DE FINANCIAMENTO PARA PRODUÇÃO, COM GARANTIAS MAIS ADEQUEDAS AO SEGMENTO;

RETOMADA DO SEGMENTO EM RESUMO, A INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA VIVE UM MOMENTO ÚNICO DE SUA HISTÓRIA: EXISTE MERCADO (OPORTUNIDADES) GOVERNO ESTÁ INCENTIVANDO PETROBRÁS ESTÁ APOIANDO HÁ INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS O SISTEMA FINANCEIRO ESTÁ APOIANDO A INDÚSTRIA ESTÁ ESTRUTURALMENTE MAIS PREPARADA

RETOMADA DO SEGMENTO A PARTIR DE 2004, OS TRABALHADORES PASSARAM A PARTICIPAR DO CDFMM (Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante). ESTE CONSELHO TEM A FINALIDADE DE SUBSIDAR A FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE MARINHA MERCANTE E DA INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL BRASILEIRA.

ENCOMENDAS E INVESTIMENTOS 385 obras em andamento, com destaque para: 142 comboios fluviais; 73 de apoio marítimo offshore; 28 sondas; 26 petroleiros; 17 graneleiros; 13 plataformas, dentre outros pedidos. Demanda anunciada até 2020 (parte significativa da Petrobrás): 66 plataformas e sondas (US$ 80 bilhões) 196 embarcações especializadas (US$ 14 bilhões) 72 petroleiros (US$ 7 bilhões)

77,9% FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2013 (jan a nov) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Emprego Metalúrgico - Brasil

Redução de 249% entre 1979 e 2000, o que corresponde a perda de 28.535 postos FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Ampliação de 492,2%, em função das medidas tomadas pelo Governo Lula/Dilma Histórico do Emprego Naval - Brasil

FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Evolução do Emprego Naval - Brasil

FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Evolução do Emprego Metalúrgico e Naval - Brasil

Setores nº trab. Part. (%) Aeroespacial 27.611 1,2 Automotivo 517.130 21,6 Eletroeletrônico 427.939 17,9 Máquinas e equipamentos 572.562 23,9 Naval 70.832 3,0 Outros materiais transportes 39.171 1,6 Siderurgia e metalurgia básica 737.731 30,8 Metalúrgicos 2.392.976 100 FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Nº de Trabalhadores por Segmento - Brasil

Setores 2013 2014 Cresc. (%) Aeroespacial 27.501 27.611 0,40 Automotivo 549.180 517.130-5,84 Eletroeletrônico 433.613 427.939-1,31 Máquinas e equipamentos 577.035 572.562-0,78 Naval 68.042 70.832 4,10 Outros materiais transportes 39.776 39.171-1,52 Siderurgia e metalurgia básica 751.125 737.731-1,78 Metalúrgicos 2.446.272 2.392.976-2,18 FONTE: RAIS, CAGED - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Crescimento do Ramo Metalúrgico por Segmento Brasil 2013/2014

Setor 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Aeroespacial 5.576,97 5.717,67 6.071,35 6.253,51 6.234,19 6.263,26 Automotivo 3.400,32 3.458,86 3.449,08 3.492,21 3.488,31 3.556,53 Eletroeletrônico 2.476,34 2.510,49 2.504,27 2.538,18 2.592,45 2.614,92 Máquinas e equipamentos 2.584,09 2.637,19 2.656,04 2.722,78 2.792,02 2.864,76 Naval 2.896,04 2.524,62 2.602,16 2.771,02 3.083,99 3.264,64 Outros materiais transportes 2.632,20 2.621,04 2.642,39 2.711,66 2.758,94 2.883,81 Siderurgia e metalurgia básica 2.220,03 2.219,69 2.249,72 2.300,48 2.327,82 2.372,74 Metalúrgicos 2.672,10 2.694,97 2.714,50 2.767,46 2.811,22 2.874,34 FONTE: RAIS- - MTE OBS.: a preço de 2013 ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP Remuneração Média por Segmento Brasil

FONTE: RAIS- - MTE OBS.: CAGED 2014 (jan a set) ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM- CUT/SP Regiões e estados Número de Trabalhadores Remuneração média (2013) Participação no total em % Sudeste 39.783 R$ 3.294,03 56,2 ES 772 R$ 2.948,39 1,1 MG 171 R$ 1.125,40 0,2 RJ 35.521 R$ 3.337,64 50,1 SP 3.319 R$ 3.017,40 4,7 Sul 16.944 R$ 3.236,51 23,9 PR 381 R$ 1.395,78 0,5 RS 9.332 R$ 3.684,36 13,2 SC 7.231 R$ 2.750,91 10,2 Nordeste 10.151 R$ 3.677,60 14,3 AL 41 R$ 3.835,16 0,1 BA 1.725 R$ 6.901,29 2,4 CE 570 R$ 1.229,95 0,8 MA 367 R$ 1.175,60 0,5 PB 30 R$ 907,74 0,0 PE 7.324 R$ 3.614,82 10,3 RN 12 R$ 980,97 0,0 SE 82 R$ 1.782,80 0,1 Norte 3.709 R$ 1.635,44 5,2 AM 2.574 R$ 1.643,35 3,6 AP 176 R$ 1.410,09 0,2 PA 916 R$ 1.685,03 1,3 RO 34 R$ 1.216,65 0,0 TO 9 R$ 950,81 0,0 Centro Oeste 245 R$ 1.274,16 0,3 DF 22 R$ 833,99 0,0 GO 133 R$ 1.397,20 0,2 MS 21 R$ 1.156,26 0,0 MT 69 R$ 1.203,99 0,1 Total Geral 70.832 R$ 3.264,64 100,0 Distribuição regional dos trabalhadores do Naval Brasil

Rotatividade Global ANO Ramo metalúrgico Setor Naval Construção de Embarcações e Estruturas Flutuantes Construção de Embarcações para Esporte e Lazer Manutenção e Reparação de Embarcações 2007 37,4% 50,7% 48,2% 42,5% 82,6% 2008 45,1% 49,2% 42,0% 65,6% 94,5% 2009 38,8% 45,4% 41,0% 52,1% 70,0% 2010 42,3% 46,4% 41,7% 62,2% 74,9% 2011 44,7% 56,0% 54,1% 56,3% 71,0% 2012 45,3% 51,8% 46,6% 56,1% 78,4% FONTE: RAIS - MTE ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP ROTATIVIDADE BRASIL, 2007 A 2012

Motivo do desligamento Naval Ramo metalúrgico Demissão por justa causa 1,7% 1,1% Demissão sem justa causa 50,0% 55,6% Termino de contrato 11,6% 14,8% A pedido por justa causa 0,1% 0,1% A pedido sem justa causa 20,3% 21,0% Transferência com ônus 0,1% 0,5% Transferência sem ônus 15,9% 6,4% Total Geral 100,0% 100,0% FONTE: RAIS - MTE ELABORAÇÃO: SUBSEÇÃO DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP ROTATIVIDADE BRASIL, 2012

EMPREGO Para se ter ideia da dimensão que a indústria naval toma no Brasil: estudos dão conta que em 2016 será atingido o patamar máximo do emprego no setor, algo em torno de 100 mil trabalhadores. Praticamente o mesmo número de trabalhadores que empregam as montadoras de veículos no país.

ORGANIZAÇÃO SINDICAL APESAR DA GARANTIA DE LIBERDADE DE AÇÃO DOS DIRETORES DO SINDICATO QUE TRABALHAM NOS ESTALEIROS, NÃO EXISTE LIBERDADE PARA ORGANIZAÇÃO DE COMISSÕES DE FÁBRICA; PARTE DOS NOVOS INVESTIMENTOS ESTÃO SE DANDO, NÃO À TOA, EM BASES SINDICAIS QUE ESTÃO EM ESTÁGIOS ANTERIORES DE ORGANIZAÇÃO, QUANDO COMPARADO COM OS GRANDES POLOS PRODUTORES NEGOCIAÇÃO COLETIVA AS EMPRESAS CUMPREM OS ACORDOS E CONVEÇÕES COLETIVAS, MAS ELE NÃO É EXTENSIVO AOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS PRINCIPAIS PROBLEMAS

DESAFIOS PARA O SEGMENTO NO BRASIL Estruturação da cadeia produtiva em território nacional, o conteúdo nacional poderia ser superior; Sustentabilidade do setor: atualmente a construção naval atende praticamente apenas um cliente (a Petrobrás). Como será o fututo? Programas de treinamento, qualificação e requalificação de trabalhadores, laboral, engenharia e gerencial; Investimento em tecnologia de projetos; Métodos modernos de gerenciamento, suprimento, planejamento e controle da produção; Modernização do parque industrial; Troca de tecnologias com parceiros internacionais.

INDÚSTRIA NAVAL NO BRASIL