TRATAMENTO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO

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Transcrição:

TRATAMENTO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO Autor apresentador : Islana Cléia Carvalho VIEIRA¹ Autor: Thatiana Fernandes SANTOS¹ Autor: Milena CARVALHO Autor: Anne Maria Guimarães LESSA Autor orientador: Patrícia Maria COELHO 1 Acadêmicas do Curso de Odontologia da FAINOR Professoras do Curso de Odontologia da FAINOR Introdução: A mordida cruzada anterior é determinada por um relacionamento vestibulolingual anormal entre os incisivos superiores e inferiores, onde, os dentes anteriores mandibulares encontram-se por vestibular aos dentes anteriores superiores. O diagnostico deve ser o mais preciso afim de definir a melhor fase e o tipo de aparelho indicado para a intervenção. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo relatar um caso clinico de um paciente que apresentou mordida cruzada anterior e optou-se pelo uso clinico do aparelho Escheler semi encapsulado com expansor e molas anteriores superiores para a correção na fase de dentição mista. Conclusão: Pode-se concluir ao final que o diagnóstico precoce associado ao tratamento realizado na faixa etária adequada e o uso de aparelhos voltados ao problema trazem um índice de sucesso surpreendente. Palavras-chaves: Má Oclusão, Dentição mista, Ortodontia Interceptora. 76

PREVALÊNCIA DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR E SUA RELAÇÃO COM HÁBITOS BUCAIS EM PRÉ-ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO BAIANO Autor apresentador: Luciana Thaís Rangel SOUZA 1 Autor: Brenda Sousa da SILVA 1 Autor: Renan Dantas BOMFIM 1 Autor: Leandro Morais SOUSA Autor: Patrícia Maria COELHO 3 Autor orientador: Milena CARVALHO 3 ¹ Acadêmicos do Curso de Odontologia da FAINOR ² Cirurgião Dentista ³ Professoras do Curso de Odontologia da FAINOR Introdução: A má oclusão é caracterizada pela desarmonia dentária e/ou da mudança no crescimento craniofacial. Esta condição tem etiologia multifatorial e inclui aspectos genéticos e adquiridos. Dentre os adquiridos destaca-se a relação com hábitos bucais deletérios. Métodos: A pesquisa avaliou 440 crianças de 3 a 5 anos de ambos os gêneros quanto à presença de anormalidades oclusais e quando identificada um questionário foi enviado aos pais das crianças a fim de relacionar com hábitos deletérios. Resultados: O estudo demonstrou que da amostragem total, 94 (1,4%) apresentaram algum tipo de má oclusão, destas a mordida aberta anterior foi a mais prevalente, com 66,0% dos casos, seguida pela mordida cruzada posterior unilateral (37,%); das crianças que não tiveram aleitamento materno, todas apresentaram mordida aberta anterior 8 (1,9%). Os hábitos bucais mais comuns nesses indivíduos foram o uso de mamadeira (80,6%), chupeta (79,0%) e sucção digital (14,5%). Conclusão: A prevalência de crianças portadoras de mordida aberta anterior é significativa e houve relação da má oclusão com hábitos bucais, principalmente mamadeira e chupeta. Palavras-chave: Ortodontia; Saúde Pública; Prevalência; Má Oclusão. 77

CRONOLOGIA DE EVOLUÇÃO E ERUPÇÃO DA DENTIÇÃO DECÍDUA E PERMANENTE Autor apresentador: Maísa Melo Ferraz LADEIA¹ Autor: Kaique Lima SOARES Autor orientador: Luciano Ladeia JÚNIOR² 1 Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, mai.ladeia@gmail.com Professor do curso de Odontologia da FAINOR, lucianoladeia@hotmail.com Introdução: Os estágios cronológicos da dentição humana apresentam características importantes para o desenvolvimento do sistema estomatognático. A dentição representa um sistema de tecidos independente do processo evolutivo, e a cronologia da erupção e suas variações correspondem à formação das peças dentárias. Contudo, esse procedimento de erupção dentária é de certa forma, alterado por fatores diversos. Como variáveis nutricionais e de desenvolvimento no nascimento. Objetivo: Através do conhecimento obtido pela literatura consultada, o presente estudo objetivou apresentar a importância do conhecimento ao cirurgião dentista a respeito da cronologia de evolução e erupção da dentição decídua e permanente, apresentando de maneira didática os diferentes estágios e suas particularidades ao longo do desenvolvimento. Desenvolvimento: Neste trabalho, a intenção é verificar se há alteração nos estudos encontrados a respeito da cronologia dos elementos decíduos e permanentes, além de analisar quais as variáveis que poderão alterar o desenvolvimento desses elementos. Considerações finais/conclusões: A Cronologia da dentição Decídua e Permanente tem enorme relevância para identificação de doenças, anormalidades e problemas de qualquer natureza. Deve-se ter em mente a importância deste estudo para Ortodontistas e Pediatras que utilizam destas informações para realização de tratamentos de caráter invasivo ou conservador, para a melhoria da qualidade de vida do seu paciente. Palavras-chave: Cronologia da Dentição; Estágios de Nolla; Erupção Dentária. 78

ANÁLISE COMPARATIVA DE FIOS ORTODÔNTICOS EM ARCOS PREDOMINANTE ENTRE BRASILEIROS Autor apresentador: Mosart Novais RODRIGUES¹ Autor: Anne Maria Guimarães LESSA² Autor: Luma Alves AMORIM³ Autor: Milena Tavares de CARVALHO² Autor: Gefter Thiago Batista CORREIA² Autor orientador: Patrícia Maria COELHO² ¹ Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, mosartodonto@gmail.com ² Professor do curso de Odontologia da FAINOR, patriciamacoelho@mail.com ³ Cirurgião Dentista. Introdução: a preservação do formato da arcada original desempenha um papel importante no sentido de garantir, em longo prazo, estabilidade após a intervenção ortodôntica. Objetivo: comparar o formato dos arcos précontornados das principais marcas de fios ortodônticos nacionais, utilizando-se o template do modelo prevalente das arcadas dentárias brasileiras, como referência. Material e Método: elegeu-se um template ortodôntico composto pelas 3 principais formas encontradas na população brasileira. Em seguida, foram escolhidas marcas de fios ortodônticos, de espessuras 0,016 NiTi e 0,017 x 0,05 retangular aço inoxidável, os quais foram fixados sobre o template, de acordo com a forma predominante dos brasileiros nos arcos superior e inferior. Posteriormente, mediram-se as distâncias intercanina e intermolar, que foram registradas em uma tabela para mensuração da diferença destas distâncias nos fios pré-contornados em relação às presentes no template. Resultados: Todos os 160 arcos, de ambas as marcas, apresentaram discrepâncias em relação ao formato prevalente das arcadas brasileiras. Conclusão: no que se refere à comparação das marcas, a Morelli apresentou uma discrepância maior em relação à Orthometric, tanto na distância intercanina, quanto na distância intermolar. Concluiu-se que as formas dos arcos das marcas analisadas não se assemelham à forma natural predominante das arcadas brasileiras. Palavras-chave: Fios ortodônticos; Arcada Ósseo-Dentária; Tratamento Ortodôntico. 79

ESTUDO ANATÔMICO E VOLUMÉTRICO APÓS TRATAMENTO COM O APARELHO HERBST Autor apresentador: Larissa Alves GUIMARÃES 1 Autor: Anne Maria Guimarães LESSA Autor: Renan Dantas BOMFIM 3 Autor orientador: Patrícia Maria COELHO 4 1 Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, guimaraes.larissaalves@gmail.com Docente do curso de Odontologia da FAINOR, anneglessa@gmail.com 3 Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, dannttas@hotmail.com 4 Docente do curso de Odontologia da FAINOR, patriciamacoelho@gmail.com Objetivo: avaliar as mudanças na área e no volume das vias aéreas superiores imediatamente após a inserção do aparelho Herbst.. Metodologia: A tomografia computadorizada de feixe de cone (CBCT) de 18 pacientes esqueletais de Classe II devido ao retrognatismo mandibular (sobressaliencia 5 mm, ANB 7 ) e que apresentou estágio de maturação das vértebras cervicais entre CS e CS4 foram analisadas neste estudo. As CBCT antes do tratamento (T0) e imediatamente após a inserção de Herbst (T1) foram comparadas usando o software 11.5 Dolphin Imaging. O volume de passagem nasal (NPV), volume de orofaringe (OPV) e área axial mínima de orofaringe (MAA) foram as dimensões das vias aéreas superiores avaliadas. Resultados: O Volume da Passagem Nasal aumentou significativamente (p <0,05) de 10719 ± 4583 mm3 (T0) para 1095 ± 4800 mm3 (T1) do que em T0. O volume de Oropharyngeal aumentou significativamente (p <0,05) de 11657 ± 7385 mm3 (T0) para 14940 ± 6175 mm3 e a medida da Área Axial Mínima também foi significativamente maior (p <0,05) após a inserção do Herbst (5,9 ± 137,1 mm em T0 para 74,6 ± 16, mm em T1). Conclusão: pacientes esqueletais de Classe II devido ao retrognatismo mandibular apresentaram aumento significativo no volume de passagem nasal, volume de orofaringe e dimensões de área axial mínima de orofaringe imediatamente após a inserção do aparelho Herbst. Palavras-chaves: Cavidade Nasal; Nasofaringe; Orofaringe; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. 80