Travel Wayfinding Cap. 6 Livro Bowman Cap. 7 Livro Bowman

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Transcrição:

Tarefas Universais de Interação 3D 3D User Interfaces http://www.tecgraf.puc-rio.br/~abraposo/inf2791/ Aula 06 Travel e Wayfinding Alberto Raposo Tecgraf, Depto de Informática., PUC-Rio - Rio de Janeiro abraposo@ Seleção pick um objeto do meio de um conjunto de objetos Manipulação Modificar propriedades de objetos (posição, orientação, etc) Navegação Travel: componente motor da navegação Wayfinding: componente cognitivo da navegação System control Comando para alterar estado do sistema Travel Travel Cap. 6 Livro Bowman Wayfinding Cap. 7 Livro Bowman Componente motor da navegação Inconsciente Uma vez definido o alvo/dispositivo do deslocamento, cérebro guia os músculos necessários para o movimento (mesmo com o auxílio de algum dispositivo: bicicleta, etc) No ambiente virtual, é a mesma coisa, só que nossas ações são mapeadas em maneiras talvez menos intuitivas de navegar Além disso, o feedback da navegação virtual é meramente visual, e não há feedback vestibular 1

Wayfinding Tarefas de Travel Processo cognitivo de definir um caminho através de um ambiente, usando e adquirindo conhecimento espacial, ajudado por pistas naturais ou artificial Mover por um ambiente procurando algum lugar Geralmente inconsciente, mas quando estamos perdidos, wayfinding entra como prioridade na nossa atenção Wayfinding em 3DUI é difícil por causas das diferenças entre ambiente virtual mundo real (movimentos sem restrições inclusive físicas no ambiente virtual). Exploração Procura Manobra Travel: Exploração Travel: Procura (search) Movimento sem objetivo explícito no ambiente virtual Cliente de firma de arquitetura passeando sobre prédio virtual Tipicamente usado no início da interação, para o usuário se orientar no ambiente virtual Envolve mudanças repentinas (olhar para um lugar e resolver ir pra lá) Técnicas que seguem trilhas pré-definidas podem não ser apropriadas Exige técnicas com baixo esforço cognitivo por parte do usuário Sua importância depende da aplicação: Importante, por exemplo, em visualização de dados e jogos Menos importante em ambientes conhecidos para realização de tarefas específicas Mover para um lugar específico (i.e., usuário conhece a localização final para onde ele quer ir) Exige técnicas mais orientadas a objetivo que a exploração, por exemplo, técnicas baseadas em mapas (usuário escolhe onde quer ir num mapa). 2

Travel: Manobra Outras caracterísitcas de travel Ajuste de posição numa área pequena, com movimentos mais precisos Geralmente é o tipo de travel mais ignorado em 3DUI Uso típico: se colocar em frente a uma informação escrita, para torná-la legível Melhores técnicas são aquelas baseadas em rastreamento do corpo, pela naturalidade e precisão Distância a ser navegada (multi-escala?) Necessidade de muita curvatura do corpo Visibilidade do alvo no início da movimentação Número de DOF exigido pelo movimento Precisão necessária Se há outra atividade primária Muitas vezes, navegação é atividade secundária, porém necessária para outra atividade primária Exemplo: contar número de janelas de uma casa Necessidade ainda maior do travel ser intuitiva e facilmente controlada Tarefas de Wayfinding Wayfinding: Exploração Exploração Procura Manobra Movimento em trajetória especificada browsing the environment Sem objetivo particular Movimento sem padrão Útil para construção do mapa cognitivo do ambiente 3D 3

Wayfinding: procura Wayfinding: manobra Uso do mapa cognitivo do ambiente (conhecimento espacial) para chegar em um alvo Naïve search: usuário conhece o alvo, mas não sabe sua localização exata Prime search: alvo tem localização conhecida Sucesso vem com a capacidade do usuário usar seu mapa cognitivo para entender relação entre sua posição atual e a do alvo No wayfinding, manobra é geralmente subtarefa das anteriores, Identificação de um landmark na tarefa de procura Usuário está perdido e quer obter mais informações sobre uma localização específica Wayfinding: movimento em trajetória especificada Usuário é movido automaticamente sobre trajetória pré-especificada, podendo no máximo rotacionar a cabeça Útil para obter conhecimento espacial do ambiente rapidamente Não é tarefa de travel porque não tem elemento motor (usuário não se move; é movido) Voltando ao Travel 4

Classificação de técnicas de travel Taxionomias para Travel Ativa x passiva Ativa: usuário controla diretamente movimento. Passiva: movimentos controlados pelo sistema Route planning: tanto ativa quanto passiva! Física x virtual Física: corpo do usuário rotaciona e translada para mover o avatar Virtual: corpo do usuário não se move Combinação típica: rotação física (headtracking) e translação virtual (joystick, wand, etc). 1. Baseada nas subtarefas de travel 2. Baseada no nível de controle do usuário Taxionomia baseada nas subtarefas de Travel Taxionomia baseada no nível de controle do usuário 5

Classificação por metáforas de Travel Travel: Técnicas com locomoção física Locomoção física Steering Route-planning Target-based Manipulação manual Usam movimentos físicos do usuário no ambiente virtual Normalmente usados em ambientes imersivos Tipos Walking Walking in place Devices simulating walk Cycles Walking Walking in place Andar realmente Vantagens: natural, vestibular cues, promove conhecimento espacial Desvantagens: limitações espaciais e tecnológicas (alcance do tracking) geralmente tornam o walking inviável Usuário faz o mesmo movimento de andar, mas não sai do lugar Vantagem: elimina problema da limitação do espaço Desvantagens: vestibular cues não são reais; não capturam o mesmo movimento e esforço que o caminhar físico 6

Dispositivos simulando o andar Cycles Exemplo mais comum: esteira Vantagem: caminhar mais realista que o walk in place Desvantagem: esteiras convencionais não permitem fazer curvas Opção: Omni directional threadmill http://www.youtube.com/watch?v=d-8evcn2z3k Alternativa ao caminhar: uso de veículos Exemplo mais comum: bicicleta Adequada para andar em cidades virtuais, por exemplo Voltando Classificação por metáforas de Travel Steering Locomoção física Steering Route-planning Target-based Manipulação manual Usuário continuamente controla direção absoluta ou relativa do movimento 7

Route Planning Target-based Travel Usuário especifica rota no ambiente, e depouis é movido naquela rota Objetivo é apenas ir para outro ponto. Geralmente usuários nessa situação preferem simplesmente indicar o destino e deixar que o sistema o leve para lá (não é tele-transporte). Exemplos: map-based, WIM (World in miniature) Manipulação manual Usada em situações onde tanto navegação (travel) quanto manipulação de objetos são frequentes e intercaladas Voltando ao wayfinding 8

Propósitos do wayfinding Fatores Obter conhecimento espacial para ser aplicado no mundo real Ex., bombeiros treinando em ambiente virtual Navegar em ambientes virtuais complexos para apoiar outras tarefas Ex., design review Referência egocêntrica x exocêntrica Suporte user-centered FOV Motion cues Multisensory output Presence Suporte environment-centered Design do ambiente virtual: legibilidade, real-world design principles Artificial cues Artificial Cues Artificial Cues Mapas Bússolas 9

Artificial Cues Sinais: comuns no dia a dia, porém pouco estudados nos ambientes virtuais Objetos de referência (ex., cadeira, etc) Trails 10