HIPERMOBILIDADE EM JOVENS PRATICANTES DE HANDEBOL

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Transcrição:

HIPERMOBILIDADE EM JOVENS PRATICANTES DE HANDEBOL CARINE. PEREIRA DA SILVA,.; IKEZAKI, F. I. RESUMO Objetivos: Analisar a incidência da Hipermobilidade articular (SHA) em adolescentes praticantes de handebol e se há alterações biomecânicas. Métodos: Foi utilizado a Escala de Beighton, questionário modificado para hipermobilidade, goniometria da articulação do cotovelo e joelho, e o Side Hop Test (SHT). Resultados: Foram incluídos seis atletas, apenas dois jovens apresentaram a SHA. Conclusão: Os atletas de handebol com SHA, com alterações na mobilidade, não apresentaram diferença na agilidade. Palavras chave: Síndrome da hipermobilidade articular, handebol, fisioterapia. ABSTRACT Objectives: To analyze the incidence of joint hypermobility (SHA) in adolescents practicing handball and whether there are biomechanical alterations. Methods: The Beighton Scale was used, modified questionnaire for hypermobility, goniometry of the elbow and knee joint, and the Side Hop Test (SHT). Results: Six athletes were included, only two young men presented SHA. Conclusion: Handball athletes with SHA, with changes in mobility, presented no difference in agility. Key words: Joint hypermobility syndrome, handball, physiotherapy. INTRODUÇÃO A Síndrome da Hipermobilidade articular (SHA) é caracterizada pela capacidade de realizar movimentos em amplitudes maiores do que o normal sem controle muscular de proteção (NEVES et al, 2013). Essa instabilidade articular pode ¹ Carine Pereira da Silva Discente de Fisioterapia Faculdade de Apucarana (FAP) Apucarana-PR. ² Fábio Issamu Ikezaki Docente do curso de Fisioterapia - Faculdade de Apucarana (FAP) - Apucarana-PR.

aumentar os riscos de entorses, osteoartrite, dores, dificuldades no controle corporal e menor percepção corporal (SCHMIDT et al, 2017). Segundo a Sociedade Britânica de Reumatologia (1992), a SHA apresenta dor articular ou dor musculoesquelética com a evolução de pelo menos três meses, fadiga concomitante, dores de cabeça, hipotensão ortostática (KUMAR, LENERT, 2017). As crianças e adolescentes apresentam a SHA quando há aumento da flacidez dos tecidos conjuntivos, instabilidade articular e algias musculoesqueléticas após práticas de atividades físicas, hiperalgesia aumentada (ENGELBERT et al., 2017; ADIB et al., 2005). O aumento excessivo de mobilidade articular promove consequentes alterações na força muscular e postura corporal, o que poderá ocorrer estiramento excessivo de tecidos moles que comprometerão a integridade articular (NEVES et al, 2013). Quanto aos aspectos fisiológicos, acredita-se que há alteração na estrutura do colágeno tipo III, caracterizada por aumento na sua taxa em relação ao colágeno tipo I e alterações dos proteoglicanos, com consequente, distúrbios na propriocepção (NEVES et al, 2013). O handebol, um jogo que se utiliza as mãos para jogar a bola, com seis jogadores de linha, um goleiro e cinco reservas em cada time (ALLOZA; LINGHAM, 2005). O atleta de handebol precisa ter resistência e potência muscular para as diferentes condições do jogo, como a grande quantidade de arremessos, contraataques, mudanças bruscas de direção e fintas (SANCHES; BORIN, 2008). O estudo dos movimentos do handebol é necessário para auxiliar na prevenção de lesões durante sua prática (JUNIOR et al, 2012). OBJETIVOS Analisar a incidência da Síndrome da Hipermobilidade articular em adolescentes praticantes de handebol e verificar se há presença de alterações biomecânicas e dor associada a síndrome. MATERIAIS E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido de acordo com as normas éticas estabelecidas na resolução (510/16) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com Seres Humanos nº comprovante: 069360/2018. Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva transversal com caráter quantitativo. Foi realizado no Ginásio de Esporte Lagoão, após a assinatura do centro de esporte de Apucarana e cada participante e responsável responderam ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os critérios de inclusão foram indivíduos do sexo masculino, com idade entre 15 e 19 anos, que praticam a modalidade 3x/semana, com período mínimo de 6 meses de duração. Foi utilizado a Escala de Beighton, composta por cinco testes, para avaliar presença da SHA, questionário modificado para hipermobilidade que tem cinco questões em relação a algia, e capacidade de alcançar a mão no chão, goniometria que é a medida de ângulos articulares presentes da articulação do cotovelo e joelho, utilizou-se a ADM passiva para ver a integridade das superfícies articulares; e o por fim, o Side Hop Test (SHT) é utilizado para avaliar a agilidade unipodal do indivíduo. Análise dos dados Os dados foram analisados por meio do teste de Shapiro-Wilk para distribuição dos dados e os dados foram expressos de forma descritiva. As análises foram realizadas no programa SPSS 22.0. RESULTADOS Foram incluídos no presente estudo seis jovens do sexo masculino, e apenas dois (33%) apresentaram positividade nos testes de hipermobilidade (80-90%). As características antropométricas estão descritas na Tabela 1, enquanto os dados referentes a mobilidade e agilidade estão expressas na Tabela 2. CONCLUSÃO Os atletas de handebol com síndrome da hipermobilidade articular, mesmo com alterações na mobilidade, não apresentaram diferença quanto a agilidade. São necessários mais estudos, com uma população maior para verificar a prevalência dessa diferença. Tabela 1. Dados antropométricos dos participantes

IDADE (ANOS) ALTURA (CM) PESO (KG) IMC (KG/M²) 1 16 1,90 90 24,93 2 17 1,64 63 23,42 3 16 1,87 65 18,59 4 17 1,85 90 26,30 5 15 1,74 64 21,14 6 17 1,92 100 27.13 Fonte: Autora da pesquisa 2018. Tabela 2. Dados da mensuração da hipermobilidade, agilidade e amplitude dos participantes QUESTIONÁRIO DE HIPERMOBILIDADE ESCALA DE BEIGHTON SHT ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG GONIOMETRIA COTOVELO JOELHO 1 1 sim = negativo 0 pontos D: 9 s E: 9 s 36 pontos D: 0º-140 E: 0º-150º D: 0º-130 E: 0º-130º 2 5 sim = 80-90% positivo 5 pontos D: 7 s E: 8 s 36 pontos D: -8º-140 E: -10º- 150º D: -8º-124 E: -10º- 124º 3 0 sim = negativo 0 pontos D: 6 s E: 5 s 4 1 sim = negativo 0 pontos D: 6 s E: 5 s 5 0 sim = negativo 0 pontos D: 7 s E: 9 s 36 pontos D: 0º-130 E: 0º-150 36 pontos D: 14º-140 E: 14º-140º 35 pontos D: 0º-140 E: 0º-150 D: 0º-130 E: 0º-130º D: 0º-140 E: 0º-140º D: 0º-128 E: 0º-128º 6 3 sim = 80-85% positivo 8 pontos D: 13 s E: 10 s 36 pontos D: -8º-140 E: -10º-150º D: -8º-124 E: -10º-124 Fonte: Autora da pesquisa 2018.

REFERÊNCIAS ENGELBERT R. HH., JUUL-KRISTENSEN B, PACEY V, WANDELE I, SMEENK S, WOINAROSKY N, SABO S, SCHEPER M.C, RUSSEK L, SIMMONDS J.V. The evidence-based rationale for physical therapy treatment of children, adolescentes, and adults diagnose with joint hypermobility syndrome/hypermobile ehlersdanlossydrome. Amsterdam: The Netherlands, 2017. FIFA Big Count 2006: 270 million people active in football. Disponível em: http://www.fifa.com/mm/document/fifafacts/bcoffsurv/bigcount.statspackage_7024.pd f > acessado em: 04/04/2018. JUNIOR, M.S; HESPANHOL, L. C; GIROTTO, N. F.T; ALENCAR, F. T. N; LOPES, A. D. Principais Gestos Esportivos Executados por Jogadores de Handebol. Florianópolis: Ver. Ciênc. Esporte, 2012. KUMAR, B; LANERT, P. Joint Hypermobility Syndrome: Recognizing a commonly overlooked cause of chronic pain. Iowa City: The American Journal of Medicine, 2017. NEVES, J.C.J; CIBINELLO, F.U; VITOR, L.G.V; BECKNER, DÉBORA; SIQUEIRA, C.P.C.M; *FUJISAWA, D.S. Prevalência de hipermobilidade articular em crianças pré-escolares. São Paulo: Fisioter. Pesqui., 2013. SANCHES, F. G.; BORIN, S. H. Lesões mais comuns no Handebol. Anuário da Produção Acadêmica Docente, 2008.