SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DIRETRIZES BÁSICAS



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Transcrição:

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DIRETRIZES BÁSICAS Elaborado em: 05/01/2011 Autor: Borges 1.Introdução É comum entre empregadores e colaboradores que exerçam cargos de confiança a preocupação em gerir os seus negócios de forma ética e em conformidade com a legislação. Certamente, o respeito à Consolidação das Leis do Trabalho (contrato de trabalho, registro em carteira, jornada de trabalho, remuneração, férias, aviso prévio, rescisão etc.) é motivo de grande atenção. No entanto, o Capítulo V, do Título II, da CLT, que trata da Segurança e da Medicina do Trabalho, é obrigação legal por vezes ignorada, que pode ocasionar consequências negativas (multa, acidente de trabalho, doença ocupacional, responsabilização civil, responsabilização criminal, desmotivação, perda de qualidade etc.) por sua inobservância. Destarte, o texto ora apresentado traz as diretrizes mais comuns, para que empresas e instituições empregadoras possam cumprir adequadamente as normas Segurança e Medicina do Trabalho. Todavia, não tem a pretensão de exaurir a matéria. 2.Aplicabilidade do Capítulo V, do Título II, da CLT O órgão de âmbito nacional competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ou seja, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, é o responsável, nos limites de sua competência, por regulamentar a aplicação dos preceitos estabelecidos no Capítulo V, do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (Art. 155, inciso I, da CLT). E o faz, sobretudo, através das trinta e três Normas Regulamentadoras relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, aprovadas pela Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978. Entre as Normas Regulamentadoras existe uma interdependência, contudo, algumas possuem aplicabilidade geral e outras possuem aplicabilidade específica. Assim, inicialmente devem ser observadas as Normas Regulamentadoras NR-4, NR-9 e NR-7, nesta ordem, para que no 1

desenvolvimento destas os profissionais envolvidos sejam capazes de identificar as reais necessidades e a aplicabilidade das demais. Caso a atividade exercida seja na indústria da construção civil, deve ser considerada a observância da NR-18, se presente o critério de obrigatoriedade (estabelecimentos com vinte trabalhadores ou mais). 3.Uma base sobre Normas Regulamentadoras 3.1.Norma Regulamentadora NR-4 Esta NR trata dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, conhecidos como SESMT. Estabelece as regras para o seu funcionamento e determina critérios para o seu dimensionamento. Embora existam circunstâncias extraordinárias, entende-se por dimensionamento do SESMT, o número mínimo de profissionais especializados (Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Médico do Trabalho) que devem compor o quadro de funcionários de empresas e instituições empregadoras, com a finalidade de atuar na preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores. Entretanto, as empresas e instituições empregadoras que não se enquadram nos critérios para o dimensionamento, devem, obrigatoriamente, oferecer aos seus empregados assistência através de SESMT externo, organizado pelo sindicato da categoria ou por instituição privada (escritório especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho e clínica médica especializada em Medicina do Trabalho). 3.2.Norma Regulamentadora NR-9 Esta NR trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conhecido por PPRA. Estabelece a obrigatoriedade da sua elaboração e da sua implementação, por parte de todas as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados. O PPRA é um documento elaborado pela equipe de Segurança do Trabalho, cuja finalidade é estabelecer um programa contínuo de ações voltadas à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores (treinamentos, palestras, avaliações quantitativas, avaliações 2

qualitativas, campanhas educativas, adoção de medidas de controle etc.), em face dos riscos químicos, físicos e biológicos existentes ou que possam surgir no ambiente de trabalho. No PPRA é feito o levantamento, a avaliação e o registro destes riscos, que se estiverem presentes em concentrações ou intensidades consideradas acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15 e em outras normas específicas, deverão ser eliminados, minimizados ou controlados. 3.3.Norma Regulamentadora NR-7 Esta NR trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conhecido por PCMSO. Estabelece a obrigatoriedade da sua elaboração e da sua implementação, por parte de todas as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados. O PCMSO é um documento elaborado pelo Médico do Trabalho, cuja finalidade é estabelecer um programa de ações voltadas à saúde (treinamentos, palestras, programas de imunização e realização de exames), a serem executadas durante o ano de vigência. Tais ações devem considerar os levantamentos e as avaliações obtidos com a aplicação das demais Normas Regulamentadoras, em especial, a Norma Regulamentadora NR-9. No PCMSO é feito o planejamento para realização dos exames admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional (compreendendo avaliação clínica e exames complementares), com objetivo de monitorar a saúde dos empregados. São investigadas doenças que possam surgir em função da exposição a riscos ambientais no trabalho, além de serem avaliadas as aptidões físicas para as atividades desempenhadas ou pretendidas. 3.4.Norma Regulamentadora NR-18 Esta NR trata do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, conhecido por PCMAT. Estabelece as regras de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam estabelecer um sistema de gestão em Segurança do Trabalho, para os serviços relacionados à Construção Civil. A implementação do PCMAT é obrigatória para os estabelecimentos com vinte trabalhadores ou mais, devendo alcançar todos que atuam, direta ou indiretamente, no canteiro de obras ou 3

na frente de trabalho. Sua elaboração é uma das atribuições da equipe de Segurança do Trabalho e tem por finalidade resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 4.Obrigações dos empregadores Conforme preceitua o art. 157 da CLT, cabe às empresas (leia-se: empresas e instituições empregadoras): cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente (leia-se: pela DRT) e facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 5.Fiscalização e penalidades A fiscalização do cumprimento das normas de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como a adoção de medidas que se tornem exigíveis e a imposição das penalidades cabíveis, compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites da sua jurisdição. Vale ressaltar que os valores das multas costumam ser elevados. 6.Fiscalização municipal Algumas Prefeituras, por meio da Vigilância Sanitária Municipal, costumam fiscalizar a existência do Atestado de Saúde Ocupacional, nas empresas e instituições empregadoras registradas em seus domínios. É importante mencionar que o atendimento a esta exigência não as desobriga da completa observância ao Capítulo V, do Título II, da CLT. 4

7.Conclusão Em suma, todas as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados, devem, obrigatoriamente, observar as Normas Regulamentadoras relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, especialmente elaboradas para orientar a aplicação dos preceitos estabelecidos no Capítulo V, do Título II, da CLT. A inobservância pode implicar prejuízos financeiros e penalidades. A implementação destas medidas têm por objetivo trabalhar a prevenção em todas as suas nuances. Obviamente, nenhuma forma de controle possui o condão de ser cem por cento eficaz. Más a possibilidade de ocorrerem acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais é consideravelmente minimizada. Ademais, os empregadores ficam resguardados quanto a eventuais litígios trabalhistas desta ordem e os empregados têm seus direitos respeitados. Referências: BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria MTB nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 04, de 27 de outubro de 1994. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>. Acesso em: 13 nov. 2010. BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 09, de 29 de dezembro de 1994. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>. Acesso em: 11 nov. 2010. BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 07, de 29 de dezembro de 1994. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>. Acesso em: 19 set. 2010. BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 18, de 04 de julho de 1995. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>. Acesso em: 16 nov. 2010. BRASIL. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação Das leis do Trabalho. Todos os direitos reservados www.doctorcentermed.com.br 5