ARQUITETURA E URBANISMO 1º SEMESTRE
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- Pedro Lucas Angelim Coimbra
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1 ARQUITETURA E URBANISMO 1º SEMESTRE AULA 04 INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DOCENTE: ROSEMARI VIEIRA BRAGANÇA
2 ARQUITETO E URBANISTA RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES ÉTICA
3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA RESPONSABILIDADE TÉCNICA o arquiteto que realiza uma atividade profissional da sua competência, pessoalmente ou através de pessoa jurídica, assume a responsabilidade técnica pelo trabalho sendo obrigado a garantir a qualidade, a segurança e o bom desempenho dos serviços, considerando as normas técnicas reconhecidas. Inclui a responsabilidade por orçamentos e pela especificação e qualidade de materiais utilizados nos serviços sob controle do profissional. PENALIDADES o profissional que faltar com sua responsabilidade técnica poderá estar cometendo infrações ao Código de Ética, ao Código Civil, ao Código Penal, cabendo ser enquadrado nas penalidades previstas nestes regulamentos.
4 RESPONSABILIDADE ÉTICA RESPONSABILIDADE ÉTICA é estabelecida pelo Código de Ética da profissão e considera os compromissos e relações estabelecidas entre o profissional, o poder público e a sociedade. As faltas éticas contrariam a boa conduta moral no desenvolvimento da atividade profissional. PENALIDADES são aplicadas pelo sistema CAU em processo onde cabe a defesa do profissional. As penalidades incluem: advertência reservada; censura pública; multa; suspensão temporária do exercício profissional; e cancelamento do registro profissional.
5 RESPONSABILIDADE CIVIL RESPONSABILIDADE CIVIL é aquela que se impõe a quem causar dano. Sua função é garantir o ressarcimento dos prejuízos causados a vitima, independentemente de ter havido dolo (intenção) ou culpa (risco) pelos fatos danosos, mesmo quando não houve participação direta ou indireta do responsável nos danos causados. Importa que o fato ocorreu e o responsável tem obrigação de ressarcir os prejuízos, de acordo com o Código Civil. PENALIDADES são definidas nos processos judiciais, na forma que rezar a lei, inclusive o disposto no Código de Defesa do Consumidor, que tornou os processos de pequenas causas muito mais ágeis. Os bens do responsável são garantias de pagamento das sentenças judiciais.
6 RESPONSABILIDADE PENAL OU CRIMINAL RESPONSABILIDADE PENAL OU CRIMINAL resulta da prática de uma infração considerada contravenção (infração leve) ou crime (infração grave). O desabamento de uma edificação, por exemplo, pode ser considerado crime. PENALIDADES de acordo com a gravidade, o arquiteto pode sofrer as seguintes penas: reclusão, detenção ou prisão simples; multas (penas de natureza pecuniária) e intervenções (restrição do direito ao exercício de uma atividade).
7 RESPONSABILIDADE PENALIDADES os direitos do trabalhador, como carteira assinada, férias, 13º salário, entre outros, são garantidos pela Justiça do Trabalho que penhora os bens do responsável, pessoa física ou jurídica, para pagamento do empregado. As dívidas com FGTS, INSS e outros impostos são executadas pelo Ministério Público. TRABALHISTA RESPONSABILIDADE TRABALHISTA resultante das relações contratuais ou legais assumidas com empregados em escritório, obra ou serviço, estendendo-se também às obrigações acidentárias e previdenciárias, conforme determina a CLT Consolidação das Leis do Trabalho a demais legislações pertinentes.
8 RESPONSABILIDADES FISCAIS RESPONSABILIDADES FISCAIS os arquitetos e suas pessoas jurídicas, se existirem, estão submetidas aos códigos tributário e fiscal. No exercício de suas atividades, o profissional deve manter em dia o pagamento de seus impostos (ISS, ICMS, Imposto de Renda, outros). PENALIDADES os débitos fiscais podem ser cobrados em juízo e a inadimplência impede a participação do profissional ou de sua pessoa jurídica em licitações públicas e em muitos contratos privados.
9 RESPONSABILIDADES ACIDENTÁRIAS RESPONSABILIDADES ACIDENTÁRIAS previstas na NR18 Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho para evitar acidentes de trabalho, que apresenta elevados índices no Brasil. Institui normas e equipamentos de segurança e responsabiliza o empregador e o responsável técnico pela segurança do trabalhador. PENALIDADES - o profissional pode sofrer processos judiciais que o responsabilize por acidentes de trabalho, podendo ser acusado de negligência se não estiver cumprindo as normas determinadas pelo Ministério do Trabalho.
10 RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS os profissionais estão submetidos a códigos administrativos como as legislações urbanísticas e ambientais, que devem ser respeitados quando o arquiteto, por exemplo, projeta uma edificação. PENALIDADES o arquiteto que desrespeita, por exemplo, posturas municipais, pode ser impedido de atuar naquela circunscrição.
11 OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS ANUIDADE PAGA AO CAU é obrigatória e prevista em Lei. O arquiteto e urbanista poderá ter o seu registro cancelado se não pagar a anuidade por 2 anos consecutivos. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL é obrigatória e prevista no artigo 579 e outros da CLT, devida por todos os arquitetos em favor do sindicato dos arquitetos de seu estado. Cobrado anualmente, sempre no mês de fevereiro, o valor da contribuição correspondente à remuneração de um dia de trabalho ou outro valor menor definido pelos sindicatos. O arquiteto que trabalha em empresa privada como assalariado deve reconhecer a contribuição para o sindicato de arquitetos e apresentar cópia à empresa para que não haja o desconto a favor de outro sindicato.
12 OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA criada pelo inciso IV, do artigo 8 da Constituição Federal, só pode ser cobrada com autorização de uma assembléia geral da categoria, onde e fixado o seu valor. Se no seu estado não houver sindicato de arquitetos, outro sindicato pode querer cobrar esta contribuição. A FNA é contraria a cobrança de mais este tributo e já deliberou que nenhum sindicato filiado o faça. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL é aquela devida por livre adesão a uma ou mais de uma entidade associada de arquitetos ou de um conjunto de profissionais ou trabalhadores. Neste caso estão os sindicatos, os IABs, as associações de arquitetos e engenheiros, entre outras. Ao se filiar a uma destas entidades o arquiteto paga uma contribuição financeira corroborando com o fortalecimento da categoria e da classe trabalhista.
13 OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL é incluída nos acordos coletivos entre sindicatos de empregados e empresas, e seu pagamento é aprovado em assembléia geral. É devida pelos empregados envolvidos no acordo e descontada em folha de pagamento. Ao exercer a profissão, o arquiteto e urbanista pode estar empregado ou prestar serviço através de uma das alternativas legais atualmente existentes: autônomo, empresa, cooperativa ou ONG (organização não governamental). Cada forma de atuação tem as suas exigências, seus ponto favoráveis e negativos, e está mais adequada a determinado perfil profissional.
14 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL Aprovado pela Resolução 205 do CONFEA, de 1971, o Código de Ética afirma que são deveres dos profissionais de arquitetura, engenharia e agronomia: 1 Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir à humanidade; 2 Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar, nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade; 3 Não cometer ou contribuir para que se cometam injustiças contra colegas; 4 Não praticar qualquer ato que, direta ou indiretamente, possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais; 5 Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam competição de preços por serviços profissionais;
15 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 6 Atuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público, devendo, quando consultor, limitar seus pareceres às matérias específicas que tenham sido objeto de consulta; 7 Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para com seus clientes e empregadores ou chefes, e com espírito de justiça e equidade para com os contratantes e empreiteiros; 8 Ter sempre em vista o bem estar e o processo funcional dos seus empregados ou subordinados e tratá-los com retidão, justiça e humildade; 9 Colocar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da Arquitetura visando cumpri-la corretamente e colaborar para a sua atualização e aperfeiçoamento.
16 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 6 Atuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público, devendo, quando consultor, limitar seus pareceres às matérias específicas que tenham sido objeto de consulta; 7 Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para com seus clientes e empregadores ou chefes, e com espírito de justiça e equidade para com os contratantes e empreiteiros; 8 Ter sempre em vista o bem estar e o processo funcional dos seus empregados ou subordinados e tratá-los com retidão, justiça e humildade; 9 Colocar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da Arquitetura visando cumpri-la corretamente e colaborar para a sua atualização e aperfeiçoamento.
17 BIBLIOGRAFIA ALMANARQ. Disponível em: BRASIL. LEI Nº , de 31 de dezembro de Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 07 dez Disponível em: Acesso em: fev ÉTICA PROFISSIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO. Disponível em:
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