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Transcrição:

Informativo 014 - fevereiro/2018 STJ PROÍBE BANCOS DE COMPARTILHAR DADOS DOS CLIENTES COM OUTRAS ENTIDADES FINANCEIRAS.

Associação Nacional de Defesa da Cidadania e do Consumidor ANADEC ajuizou ação civil pública (fls. 5-21) em face de ( ) BRASIL S.A. Banco Múl plo, pleiteando a declaração de nulidade de uma das cláusulas do contrato de prestação de serviços de emissão, u lização e administração do cartão de crédito oferecido pelo réu. Esclareceu que consta nas condições gerais cláusula abusiva, à luz do Código de Defesa do Consumidor e da legislação Civil. Asseverou que o réu "fere o direito do consumidor, ao inserir em seus contratos de adesão cláusula autorizando o fornecimento, digamos o repasse, aos seus parceiros (todas as empresas com quem as rés mantêm contrato ou convênio para oferecer serviços/produtos) e a todo o conglomerado (empresas do grupo do qual faz parte a ré), dos dados cadastrais (pessoais e de consumo fornecidos quando da contratação exclusiva com a ré)" (fl. 9).

Proteção do Consumidor Inicialmente, cabe registrar que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Jus ça editou a Portaria n. 5, de 28/8/2002, ampliando o leque de cláusulas abusivas constante no art. 51 do Código do Consumidor, passando a considerar abusiva, nos termos de seu art. 1º, nos contratos de fornecimento de produtos e serviços, a cláusula que: I autorize o envio do nome do consumidor, e/ou seus garantes, a bancos de dados e cadastros de consumidores, sem comprovada no ficação prévia; II imponha ao consumidor, nos contratos de adesão, a obrigação de manifestar-se contra a transferência, onerosa ou não, para terceiros, dos dados cadastrais confiados ao fornecedor. Por oportuno, merece destaque, também, a "Nota" rada do sí o eletrônico do Banco Central do Brasil, acerca do Sistema de Informações de

C ré d i t o s ( S C R ), q u e i n fo r m a q u e a L e i Complementar 105/2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de ins tuições financeiras, em seu art. 1º, 3º, determina que somente não cons tuirá violação do dever de sigilo a troca de informações entre ins tuições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio de centrais de risco, quando observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. E complementa: " o CMN, por sua vez, por meio da Resolução 3.658/2008, dispõe que as ins tuições financeiras poderão consultar as informações consolidadas por cliente constantes do sistema, desde que ob da autorização específica do cliente para essa finalidade. Em realidade, depende de o tomador de crédito permi r ou não o compar lhamento de dados. Sem a autorização do cliente, nenhuma ins tuição financeira pode acessar seus dados no sistema. O SCR preserva a privacidade do cliente,

pois exige que a ins tuição financeira possua autorização expressa do cliente para consultar as informações que lhe dizem respeito". Compar lhar cadastro posi vo Por fim, a Lei n. 12.414/2011, dispõe que o c o m p a r l h a m e n t o d e i n f o r m a ç ã o d e adimplemento só é permi do se autorizado expressamente pelo cadastrado, por meio de assinatura em instrumento específico ou em cláusula apartada. Assim, é possível concluir que a cláusula posta em contrato de serviço de cartão de crédito que não possibilite ao consumidor a opção de discordar do compar lhamento de dados é abusiva por deixar de atender a dois princípios importantes da relação de consumo: transparência e confiança. Decisão do STJ É abusiva e ilegal cláusula prevista em contrato de prestação de serviços de cartão de crédito que autoriza o banco contratante a compar lhar dados

dos consumidores com outras en dades financeiras ou mantenedoras de cadastros posi vos e nega vos de consumidores, sem que s e j a d a d a o p ç ã o d e d i s c o rd a r d a q u e l e compar lhamento. Fonte : MULTI-LEX:

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