Sétima campanha de amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Branco

Documentos relacionados
Sétima campanha de amostragem de âgua e sedimentos na bacia do rio Branco

Sexta campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Purus e no rio Amazonas

25 a campanha de amostragem de água e sedimentos nas bacias dos rios Guaporé, Tapajós e Xingu

18 a Campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Solimões e no rio Amazonas

Quinta campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Negro e no rio Amazonas

Nona campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos no Encontro das águas (Rios Solimoes e Negro)

HiBAm. Primeira campanha de medições de vazão com ADCP (correntômetro com efeito Doppler) no Rio Amazonas

Quarta campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Solimões e no rio Amazonas

Campanha do Projeto HiBAM 25/03 a 07/04//2001. Santarem, Curuai, Manaus, Marchantaria

Campanha de medições de vazão (com uso do ADCP) no rio Paraná em Foz de Iguaçu - PR

11 a Campanha de medições de vazão e amostragem de água nas bacias dos rios Madeira, Branco e no rio Solimões/Amazonas

Terceira campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Madeira e no rio Amazonas

Oitava campanha de medição de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Solimões e no rio Amazonas

Décima campanha de amostragem de água e sedimentos nas bacias dos rios Tocantins, Xingu e Tapajós.

Décima campanha de amostragem de água e sedimentos nas bacias dos rios Tocantins, Xingu e Tapajos

BIOGEOQUIMICA DOS LAGOS DE VARZEA DA BACIA AMAZÔNICA. 20/11/ /11/2006 (Manaus Várzea de Janauaca - Manaus)

DINÂMICA HIDROLÓGICA E GEOQUÍMICA DA BACIA AMAZÔNICA

DINÂMICA HIDROLÓGICA E GEOQUÍMICA DA BACIA AMAZÔNICA

Campanha de medições na várzea de Curuai

Relatório da Campanha do Programa HIBAM

'.az ~s. (correntômetro corn efeito Doppler) . -,,-._..:...' ~ a DNAEE - CGRH. Manacapuru C> Obidos Setembro de 1994

H 2 A Hidrossistemas e o Homem na Amazônia

Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica

Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica

HiBAm Hidrologia da Bacia Amazônica

II Reunião Científica do Observatório rio Ambiental HYBAM

XI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 27 a 30 de novembro de 2012 João Pessoa PB

Relatório da Campanha do Programa HIBAM

CONFECÇÃO DA BASE DE DADOS DA ATIVIDADE II.1.3

Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica

- 27 de maio a 8 de junho de

BIOGEOQUIMICA DOS LAGOS DE VARZEA DA BACIA AMAZÔNICA. 28/08/ /09/2006 (Manaus Várzea de Janauaca - Manaus)

SANEAMENTO AMBIENTAL EXPERIMENTAL - TH 758

ATIVIDADES DE CAMPO PARA COLETA DE DADOS

UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA COMO INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO POR ESGOTO DOMESTICO NO AÇUDE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE PB

Terceira campanha de mediçôes de vazâo e amostragem de âgua e sedimentos na bacia do rio Madeira e no rio Amazonas

Sexta campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Purus e no rio Amazonas

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE COLÍDER

Relatório de Produto PLANO DE CUSTOS DE VIAGEM DE CAMPO PARA A EXECUÇÃO DAS CAMPANHAS DE AMOSTRAGEM

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte.

Efeitos da barragem de Santo Antônio sobre a turbidez do rio Madeira: um estudo durante o período de enchimento do reservatório

Programa HyBAm / Relatório da Campanha Amazonas Março de 2004

Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica

Autores: Edvânia R. Queiroz Cunha M-DRH (Coordenadora) Andre Luiz Sefione M-DRH Andreia Ruas das Neves I-DNO Carlos Alberto Silva I-DSE Diogo

ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL

VERACRUZ Soluções Geofísicas e Geológicas Ltda.

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE COLÍDER

Segunda carnpanha de mediçôes de vazâo (corn uso do ADCP) e amostragem de àgua e sedimentos nos rios Negro e Amazonas

Avaliação de Usos Preponderantes e Qualidade da Água como Subsídios para os Instrumentos de Gestão dos. Hidrográfica do Rio

Dinâmica dos sedimentos em suspensão na área do porto de Sines. A. Oliveira A. I. Santos C. Pólvora

DIAGNÓSTICO DOS POÇOS TUBULARES E A QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO MUNICIPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ

Nona campanha de medições de vazão e amostragem de água e sedimentos no Encontro das águas (Rios Solimoes e Negro)

VII Encontro Amazônico de Agrárias

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros.

UHE PARAIBUNA BACIA PARAIBA DO SUL

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11/12/2012. Coesivos. Não-coesivos

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE AMBIENTAL DOS AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DA UHE BARRA DOS COQUEIROS DO MUNICÍPIO DE CAÇU-GOIÁS

Análises físico-químicas do Rio Doce e afluentes Análises realizadas in situ GIAIA 2ª Expedição à Bacia do Rio Doce (30/03 a 08/04/16)

IX COMPARAÇÃO DA CARGA DIFUSA EM BACIA URBANA E RURAL

IX-011 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL DA BACIA ALTO DA COLINA

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Clima Relevo Hidrografia Solos Vegetação... 13

CARACTERIZAÇÃO LIMNOLÓGICA DE CORPOS D ÁGUA DE PRIMEIRA ORDEM NAS MICROBACIAS DO BURITIZAL, SÃO BENTO E BELA VISTA.

Dr. André Cordeiro Alves dos Santos Drª. Eliane Pintor de Arruda Drª. Flávia Bottino

VI-036 VARIAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS AO LONGO DA LAGOA DE EXTREMOZ

Serviço Geológico do Brasil CPRM Atuação na Amazônia Occidental

Sensoriamento Remoto no Estudo da Água

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM QUALIDADE DA ÁGUA

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS

AVALIAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA AGUA PARA FINS DE PISICULTURA

ALTERNATIVA DE TRATAMENTO DO LODO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ETA QUEIMA PÉ NO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA/MT.

SUMÁRIO 1. Considerações iniciais 2. Bacia do rio Macaé 3. Bacia do rio das Ostras 4. Bacia da lagoa de Imboacica 5.

Amostragem e monitoramento de corpos d água

MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ÁREA DO CAMPUS DA UFMG PROHBEN; AVALIAÇÃO PRELIMINAR.

ISÓTOPO ESTÁVEL DO CARBONO EM COMPARTIMENTOS ABIÓTICOS NA BACIA DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO

Relatório de Missão do Programa HIBAM Campanha de medições no Rio Amazonas e na Várzea do Lago Grande de Curuai

DIAGNÓSTICO DE MICROSSISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM - PARÁ

25 a 28 de novembro de 2014 Campus de Palmas

DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL EM UMA MICROBACIA URBANA

Soluções para controles em processos de tratamento de água

Faculdade De Engenharia Da Universidade Do Porto. Projeto FEUP 2016/ MIEA: Estudantes & Autores:

AVALIAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS (SST) X TURBIDEZ PARA SOLOS DE DIFERENTES GRANULOMETRIAS

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DA MEDIDA DA CONCENTRAÇÃO DE SEDIMENTO EM SUSPENSÃO COM O USO DE SENSOR DE TURBIDEZ

Análises físico-químicas do Rio Doce e afluentes Análises realizadas in situ GIAIA 3ª Expedição à Bacia do Rio Doce (29/10 a 05/11/16)

MONITORAMENTO ESPECIAL DA BACIA DO RIO DOCE

UTILIZAÇÃO DE ARGILAS PARA TRATAMENTO DE ÁGUAS DE POÇOS SUBTERRÂNEOS NO MUNICÍPIO DE SOSSEGO-PB

V INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DO ARROIO VACACAÍ-MIRIM

11 a Campanha de medições de vazã'o e amostragem de água nas bacias dos rios Madeira, Branco e no rio Solimões/Amazonas

Soluções para controles em processos de tratamento de esgoto

ANEXO III CRONOGRAMAS

José Cláudio Viégas Campos 1 ; Paulo Roberto Callegaro Morais 1 & Jaime Estevão Scandolara 1

XXI CONGRESSO LATINOAMERICANO DE HIDRÁULICA SÃO PEDRO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, OUTUBRO, 2004.

ANÁLISE QUANTITATIVA PRELIMINAR DE ESTUDOS DE MEDIÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO RIO NEGRO-RS

SUMÁRIO. PARTE I: FUNDAMENTOS - Conceitos e Processos APRESENTAÇÃO PREFÁCIO AGRADECIMENTOS. Capftulo 1 - FUNDAMENTOS DA HIDROSSEDIMENTOLOGIA

Relatório Executivo das amostragens de água superficial do Ribeirão Arrudas e do Córrego Ferrugem Belo Horizonte/MG

A Qualidade da Água Superficial e Subterrânea

VARIÁVEIS DE QUALIDADE DE ÁGUA INFLUENCIADAS PELO PONTO DE AMOSTRAGEM EM UMA SEÇÃO TRANSVERSAL DO RIO CATOLÉ-BA

Transcrição:

DNAEE - CGRH / CNPq PEGI-GBF / ORSTOM HiBAm : Hidrologia da Bacia Amazônica Sétima campanha de amostragem de água e sedimentos na bacia do rio Branco Boa Vista Manaus Dezembro de 1996

José Mário Miranda Abdo Diretor do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica Vinícius Fuzeira de Sá e Benevides Coordenador Geral de Recursos Hídricos Roberto Moreira Coimbra Chefe da Divisão de Controle de Recursos Hídricos Eurides de Oliveira Chefe do Serviço de Hidrologia Maurice Lourd Representante do ORSTOM no Brasil Jean Marie Fritsch Chefe da Unidade de Pesquisa ORSTOM UR22 - Montpellier Bernard Dupré Chefe do Programa PEGI-GBF, CNRS UMR 39 - Toulouse Edição do relatório Jean Loup Guyot Naziano Pantoja Filizola ORSTOM Brasília DNAEE-CGRH Brasília Publicação HiBAm Brasília Fevereiro de 1997 Pagina 1

1. INTRODUÇÃO A sexta campanha de amostragem de água e sedimentos, do programa HiBAm (DNAEE/CNPq/ORSTOM), foi realizada na bacia do rio Branco no mês de Dezembro de 1996, utilizando-se de um automóvel de propriedade do ORSTOM (Toyota Bandeirante). Os objetivos da campanha foram de amostrar água e sedimentos nas estações fluviométricas da rede do DNAEE localizadas na bacia do rio Branco, desde Boa Vista (Roraima) até Manaus (Amazonas). A campanha, que mobilizou 4 técnicos durante 10 dias, foi financiada pelo ORSTOM e pelo DNAEE. Essa campanha permitiu efetuar amostragens de águas e sedimentos em 12 pontos (figura 1, tabela 1). 8 12 10 7 11 6 5 2 4 3 9 1 Manaus Santarém Figura 1 : Mapa de localização dos pontos amostragem ( ) Pagina 2

2. PARTICIPANTES Equipe Técnico-Científica DNAEE/CGRH Brasília ORSTOM Brasília UnB Brasília Marcos Assis Rios Naziano Pantoja Filizola Jean Loup Guyot Leonildes Melo Filho 3. CRONOGRAMA 30/11/96 Chegada em Manaus [Marcos]. 01/12/96 Preparação dos equipamentos e do carro [Marcos]. 02/12/96 Chegada em Manaus [Jean Loup, Leonildes & Naziano]. 03/12/96 Amostragem do rio Alalaú em Base Alalaú (E01). 04/12/96 Amostragem dos rios Jauaperi (E02), Anauá (E03) e Baraúna (E04) na BR-174. 05/12/96 Amostragem do rio Branco em Caracaraí (E05). 06/12/96 Amostragem do rio Mucajaí em Fé e Esperança (E06). 07/12/96 Amostragem do rio Surumu em Fazenda Carnaúba (E11). 08/12/96 Amostragem do rio Tacutu em Bom Fim (E09) e do rio Maú (E10). 09/12/96 Amostragem do rio Cotingo em Fazenda Bandeira Branca (E08) e do rio Surumu em Vila Surumu (E12). 10/12/96 Amostragem do rio Uraricoera em Mocidade (E07). 11/12/96 Retorno para Manaus. 12/12/96 Retorno para Brasília. 4. MÉTODOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Pagina 3

4.1. Amostragem de água e matéria em suspensão As amostragens para análises de água foram feitas a partir da margem do rio (rios menores) ou a partir de um barco (voadeira) no meio do rio (rios maiores). 4.2. Amostragem de sedimentos de fundo As amostras de sedimentos de fundo foram coletadas na margem dos rios, diretamente com as mãos. 4.3. Medições físico-químicas «in situ» A temperatura e a condutividade da água foram medidas com um condutivímetro WTW LF 196, o ph com um ph-metro WTW ph 196, a turbidez com um turbidímetro HORIBA U-10, a partir da margem (ou da voadeira), durante a amostragem de água. 4.4. Filtração das amostras As amostras foram filtradas no mesmo dia da amostragem. Para a determinação de matéria em suspensão (MES), foram utilizado filtros de nitrato/acetato de celulose com malha de 0.45 µm. Para as amostras destinadas as análises de elementos dissolvidos, foram utilizadas unidades de filtração em PVC, com filtros de porosidade de 0.20 µm. Para a determinação do carbono orgânico, foi utilizada uma unidade de filtração frontal de vidro, com filtros em fibra de vidro GFF. 5. RESULTADOS O período da campanha, Branco 96, (Dezembro) é caracterizado por águas baixas na bacia do rio Branco (Figura 2). Durante a campanha Branco 96, 12 pontos foram amostrados (Tabela 1). Os parâmetros físico-químicos da água (temperatura, condutividade, ph, turbidez) foram medidos in situ. Todas as amostras foram filtradas no mesmo dia, com filtros de diferentes tipos e porosidade, em função dos tipos de análises a serem realizadas. As concentrações de matéria em suspensão (MES) foram determinadas no laboratório da Universidade de Brasília (UnB), depois da campanha, a partir dos filtros. Pagina 4

Rio Branco em Caracaraí 17 500 15 000 12 500 Branco'96 Vazão (m3/s) 10 000 7 500 5 000 2 500 0 0 60 120 180 240 300 360 dias Figura 2 : Descarga líquida diária (do 01 de Janeiro até o 31 de Dezembro) Tabela 1 : Resultados das medições físico-químicas, e de MES Cód. Rio Estação Data Vazão Temp. Cond. ph Turb. MES (m3/s) ( C) (µs/cm) (NTU) (mg/l) E01 Alalaú Base Alalaú 03/12/96 47 26.8 9 5.8 5 11.5 E02 Jauaperi Fazenda São José 04/12/96 120 27.6 21 6.8 28 50.0 E03 Anauá Ponte BR-174 04/12/96 28.3 27 6.7 64.8 E04 Baraúna Ponte BR-174 04/12/96 26.7 17 6.2 29.2 E05 Branco Caracaraí 05/12/96 1 550 29.7 25 7.2 11 16.1 E06 Mucajaí Fé e Esperança 06/12/96 166 28.0 37 7.1 9 15.5 E07 Uraricoera Mocidade 10/12/96 225 29.8 26 7.8 10 10.3 E08 Cotingo Bandeira Branca 09/12/96 18 24.4 12 6.4 40 23.8 E09 Tacutu Bom Fim 08/12/96 14 28.7 29 7.0 12 12.8 E10 Maú 08/12/96 28.9 15 6.4 55 23.7 E11 Surumu Fazenda Carnaúba 07/12/96 29.0 15 6.7 26 23.5 E12 Surumu Vila Surumu 09/12/96 29.6 14 7.2 7 2.9 Pagina 5