UHE PARAIBUNA BACIA PARAIBA DO SUL
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- Raphael Casado Peres
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1 UHE PARAIBUNA BACIA PARAIBA DO SUL 30 de Outubro de 2014
2 Dimensão do Reservatório e Pontos de Medição INGA IUNA 00950
3 BRAÇO DO PARAITINGA medição 22/10/14 Carbono Orgânico Total (mg/l) Condutividade (µs/cm) 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, Oxigênio Dissolvido (mg/l) ph Temperatura da Água (ºC) Turbidez (UNT)
4 BRAÇO DO PARAIBUNA medição 22/10/14 Carbono Orgânico Total (mg/l) Condutividade (µs/cm) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, Oxigênio Dissolvido (mg/l) ph Temperatura da Água (ºC) Turbidez (UNT)
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6 TULIPA Paraitinga Paraibuna UHE
7 Tomada d água 7
8 Tomada d água 8
9 694,60m 686,50m Localização estimada das cotas com base em fotos e desenhos técnicos 9
10 UHE PARAIBUNA 714,00 VOLUME ÚTIL: hm³ 694,60 VOLUME MORTO: (?) hm³ 686,50 10
11 Abaixo do 0% foi feito uma extrapolação que pode não refletir valores reais do reservatório. Dados Cadastrais: 11
12 Vórtices observados na Tomada d água Cota: 699,08m Volume: 18,2% 12
13 26/10/2014 Cota: 696,08m Volume: 5,7 % Marca do nível d água Em 28/10/2014 o reservatório operava na cota 696,03 m (5,5 %), ou seja, 18m abaixo do nível máximo útil. 13
14 08/10/2014 Cota: 696,70m Volume: 8,2% 14
15 26/10/2014 Cota: 696,08m Volume: 5,7% 15
16 26/10/2014 Cota: 696,08m Volume: 5,7% 16
17 08/10/2014 Cota: 696,70m Enrocamento 17
18 Balsas Tanques-Rede INTERFERÊNCIAS PARAIBUNA Pier ou Ponto de Ancoragem Capitação de água em Natividade da Serra; Captação d água A operação até a cota 694,60 m (N.A. mín. útil) não apresenta nenhuma restrição sob o ponto de vista civil e da operação dos equipamentos eletromecânicos conforme avaliação pela Divisão de Engenharia Civil, entretanto, para utilização do volume abaixo do N.A. mín. útil é mandatória uma avaliação de engenharia (visto que o projeto é para operação até a cota mínima operacional) para identificar e prevenir risco de colapso da barragem e equipamentos associados; Nos aspectos eletromecânicos, as turbinas hidráulicas foram projetadas para uma queda nominal de 83,30 m e queda mínima de 66 m. Logo, as condições mínimas para a operação das turbinas hidráulicas são de níveis de montante em torno da cota 694,60 m (N.A. mínimo útil de montante). Atingida essa cota deverão ser avaliadas as condições de geração e operação para atendimento das condicionantes legais e ambientais. Na hipótese de paralisação da Geração, a usina deve ter seu serviço auxiliar alimentado via fonte elétrica externa. Total
19 Interligação dos Reservatórios Paraibuna e Paraitinga
20 Existem 5 diques de terra não projetados para operação abaixo da cota 694,60 metros Interligação dos Reservatórios Paraibuna e Paraitinga
21 CONSTATAÇÕES E NECESSIDADES PREEMENTES CONCESSÃO: Responsabilidades e Operação considerando somente os Níveis Operacionais Úteis O Contrato de Concessão n o. 003/2004 de 12/4/2004, firmado pela CESP com o Poder Concedente (ANEEL), prevê o regimento sob a legislação vigente e pela legislação superveniente e complementar, bem como pelas normas e regulamentos expedidos pelo Poder Concedente e pela ANEEL. SEGURANÇA: Necessidade de avaliação técnico-operacional e de segurança, visto que a barragem e a usina foram projetadas para cota mínima útil operacional, a montante, de 694,60m. A usina nunca operou abaixo desta cota e é mandatória uma avaliação para identificar e prevenir risco de colapso da barragem e equipamentos associados. RESPONSABILIDADES NA GESTÃO DE BORDAS: A CESP realiza a gestão do reservatório e bordas, com registro e habilitação de interferências em uso (balsas; captações; tomadas d água). Tornase mandatória uma DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES QUANTO AOS IMPACTOS LEGAL E REGULATÓRIO, como também operacional sobre essas interferências. SOCIOAMBIENTAL: Sob demanda da CETESB, órgão licenciador, a CESP iniciou o processo de regularização ambiental. O Termo de Referência, RELACIONADO À ATUAL CONCESSÃO E OPERAÇÃO DA USINA, já foi definido pela CETESB exigindo elaboração de RRA - Relatório Regularização Ambiental. 21
22 CONSTATAÇÕES E NECESSIDADES PREEMENTES Qualquer alteração dos Parâmetros (Técnicos, Operacionais e Legais) da Usina haverá necessidade de: Estudo e Comprovação Técnica do Empreendimento frente as novas condições; Definição e Aprovação do PODER CONCEDENTE: ANEEL e demais órgãos: ANA, DAEE, IBAMA, CETESB, ONS etc. 22
23 LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. 23
24 Nesse sentido, deve-se obter claramente o APOIO REGULATÓRIO de forma a preservar o abastecimento público ligado à Bacia do Paraíba do Sul, tomando medidas paralelas à utilização do atual estoque considerando os outros usos não associados ao abastecimento público, compatibilizando o uso múltiplo à atual situação de escassez hídrica, classificando-os conforme as prioridades. 24
25 POSIÇÃO DA CESP Sugere uma análise conjunta e sinérgica de todos os aproveitamentos do Paraíba do Sul. Obter uma visão técnica clara de todos os riscos envolvidos: Estruturais, Ambientais, Regulatórios, Econômicos, Operacionais e Hidrológicos. Explorar os volumes úteis remanescentes dos reservatórios da cascata, avaliar estoques de todos os reservatórios, antes de utilizar apenas o volume morto do reservatório da UHE Paraibuna. O ONS, conforme documentos, adota a política de operação energética que prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras das cascatas. Logo, sugere-se a adoção da mesma Política para a Operação do Paraíba do Sul. Como concessionária, a CESP não está preparada nem autorizada a operar a UHE Paraibuna abaixo do Volume Útil Mínimo Normal. Não está definida como se fará a operação necessária para que se cumpra a obrigação de manutenção de vazão defluente ambiental mínima (30m 3 /s) quando de níveis próximos ao mínimo operacional. 25
26 POSIÇÃO DA CESP Necessária Comprovação Técnica e Adequação Regulatória envolvendo o poder concedente, as agências reguladoras e órgãos ambientais. 26
27 SUGESTÃO DE PAUTA Apresentação das demais usinas na mesma forma que foi solicitado e apresentado pela CESP; Melhoria nas medições das vazões afluentes em Santa Cecília (laboratório especializado). 210,00 [m 3 /s] Diferença entre Afluência SSC x Soma entre vert. SSC e Turb. PPS 40,00 205,00 200,00 195,00 30,00 20,00 190,00 185,00 12,2 10,00 180,00 175,00 170,00 165,00 176,1 163,9 0,00-10,00-20,00 160,00 155,00-30,00 150,00-40,00 Diferença Aflu SSC SOMA-1 média Aflu SSC média soma média dif 27
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