FORÇA AÉREA DO EQUADOR



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Transcrição:

População: 12.500.000 habitantes Área: 270.670 quilômetros quadrados Fronteiras: Colômbia (norte), Peru (sul), Peru (leste), Oceano Pacífico (oeste) Situação político-econômica: o acontecimento político-econômico do ano no Equador foi a nacionalização das instalações da companhia petrolífera americana Oxidental pelo governo equatoriano. Essa empresa era responsável pela produção de 150 mil dos 700 mil barris que o Equador produz diariamente. O governo dos Estados Unidos, por sua vez, retaliou imediatamente, suspendendo as negociações do Tratado de Livre Comércio com o Equador, o que causou apreensão ao setor empresarial do país, que exporta camarões, flores e frutas em grandes quantidades para os Estados Unidos, com tarifas especiais, que também deverão ser eliminadas. A fronteira norte do Equador com a Colômbia continua sendo motivo de preocupação devido às ações de forças guerrilheiras colombianas próximas a essa sensível área. FORÇA AÉREA DO EQUADOR 17/10/1920: criação da Escola Militar de Aviação; 27/10/1920: fundação da Força Aérea do Equador, vinculada ao Exército; 31/12/1943: criação da Força Aérea do Equador (FAE) como arma independente; Um Mirage F-1 é perseguido por um IAI Kfir C-2 em missão de treinamento de combate dissimilar da FAE. O TAME incorporou dois jatos Embraer 170 para a realização de suas missões de transporte. 82

22/1 a 5/2/1981: batismo de fogo da FAE no conflito conhecido como Guerra de Paquisha contra o Peru; e Fevereiro/1995: Guerra do Cenepa contra o Peru. A Força Aérea do Equador (FAE) tem a incumbência de realizar as ações de defesa do espaço aéreo nacional, mantendo a soberania e a integridade do país, gerenciando as missões dos diversos tipos de aviações, do transporte aéreo regular, além de executar tarefas subsidiárias, em proveito do desenvolvimento nacional. Para executar as suas missões, a FAE está estruturada com um Comando-Geral, um Estado-Maior que faz a assessoria do comandante, um Comando Aéreo de Combate, um Comando Aéreo de Transporte, um Comando da Defesa Aérea e um Comando de Material e Logística. Os Comandos Aéreos de Combate e de Transporte possuem sob a sua subordinação duas zonas aéreas, integradas por alas, grupos aéreos e esquadrões, que são as unidades que executam as missões operacionais, de acordo com a sua especialização e o tipo de aeronave com que estão dotadas. COMANDO AÉREO DE COMBATE (COMAC) Faz a coordenação das tarefas da aviação de combate da FAE, mantendo sob a sua subordinação as unidades aéreas operacionais. O COMAC está constituído pela Segunda Zona Aérea, três alas de combate, três grupos aéreos e sete esquadrões, a saber: Segunda Zona Aérea: baseada em Guayaquil, abriga três alas, que são integradas pelas principais unidades aéreas de combate da FAE: Ala de Combate nº 21: sediada em Taura, Província de Guayas, coordena o Grupo 211, que está composto por três esquadrões: Esquadrão 2111 Jaguar : esta unidade está desativada momentaneamente, tendo os seus aviões estocados; Esquadrão 2112 Cobras : opera aviões Mirage F-1JE/B para a realização das tarefas de caça e de interceptação; e Esquadrão 2113 Leones : realiza as tarefas de ataque e de caça, utilizando os aviões IAI Kfir C-2/CE/TC-2. Ala de Combate nº 22: estabelecida em Guayaquil, está constituída pelo Grupo 221, que possui dois esquadrões: Esquadrão 2211: realiza as tarefas de transporte leve, utilitárias e ligação de comando, utilizando aviões DHC-6-300 Twin Otter; e Esquadrão 2212: emprega helicópteros Aerospatiale SA-316B Alouette III e Bell TH-57 para a execução das tarefas de busca e salvamento (SAR), helitransporte e missões utilitárias. Ala de Combate nº 23: baseada em Manta, mantém sob sua vinculação o Grupo 231, composto por duas unidades aéreas: Esquadrão 2311 Dragones : opera com os aviões Cessna A-37B Dragonfly para realizar tarefas de ataque e de interdição; e Esquadrão 2313 Halcones : realiza a conversão operacional dos pilotos recémformados na Escola Militar de Aviação da FAE, além de efetuar missões de apoio aéreo. Utiliza os aviões BAC 167 Mk.89/A Strickemaster, que já estão no final de sua vida útil, devendo ser desativados em breve. Dois jatos BAC 167 Strikemaster do Esquadrão 2313 realizando missão de conversão operacional dos pilotos de combate da FAE. 83

COMANDO AÉREO DE TRANSPORTE (COTRAN) Administra e coordena as atividades da Aviação de Transporte da FAE. Está constituído pela Primeira Zona Aérea, uma ala e quatro esquadrões de transporte, bem como a empresa aérea TAME, que estão assim organizados: Primeira Zona Aérea: sediada em Quito, está dotada com a Ala de Transporte nº 11, com a seguinte estrutura: Ala de Transporte nº 11: é integrada por quatro esquadrões de transporte aéreo, que realizam as tarefas de transporte de pessoal, logístico e de autoridades (VIP), de acordo com a seguinte organização: Esquadrão C-130: opera com aviões Lockheed C-130B/H/L-100-30 Hercules; Esquadrão Twin Otter: utiliza os aviões de Havilland Canada DHC-6-300 Twin Otter; Esquadrão Avro 748: emprega os aviões BAe 748 Avro; e Esquadrão Sabreliner: está dotado com os aparelhos Rockwell 40R/60 Sabreliner, que realizam o transporte de autoridades (VIP). Transportes Aéreos Militares Equatorianos (TAME): é uma empresa aérea do governo, que está vinculada à FAE e subordinada à Ala 11. Realiza o transporte aéreo de passageiros e de carga no âmbito doméstico e para o exterior. A sua frota de aeronaves é composta por aviões Airbus A-320, Boeing 727-100/200, Embraer 170, Embraer 190 e Fokker F-28-4000. Cosme Renella : está baseada na cidade de Salinas e proporciona as formações acadêmica, militar e na aérea dos cadetes da FAE. Possui um Esquadrão de Treinamento Aéreo, que emprega aviões Cessna 150L Aerobat para ministrar as instruções primária e básica de vôo e os aparelhos Beechcraft T-34C Turbo Mentor para o treinamento avançado de vôo. O FUTURO A doação dos cinco aviões Avro 748 já está autorizada pelo Congresso Nacional do Brasil e os aparelhos estão sendo pintados para a entrega, que será muito em breve. A TAME também acaba de receber dois aviões Embraer 170 e um Embraer 190, tornando-se a primeira empresa a operar essas aeronaves na América do Sul. A FAE já recebeu dois dos cinco Avro 748 doados pelo Brasil este ano. COMANDO DA DEFESA AÉREA (COMDA) Realiza a coordenação das atividades de defesa aérea do país. Está dividido em três zonas aéreas de defesa, que abrangem a área litorânea, a da cordilheira e a amazônica. As missões operacionais são realizadas pelos três Centros de Operações Setoriais (COS 1, 2 e 3), que atuam em sua área de jurisdição, de acordo com a respectiva zona de defesa aérea. COMANDO DE MATERIAL E LOGÍSTICA (COMAL) Administra as atividades de manutenção, de abastecimento e de logística no âmbito da FAE. Está dotado com o Centro de Manutenção Aeronáutico (CEMA), sediado em Latacunga, em Cotopaxi, onde são realizadas as grandes revisões nas aeronaves da instituição, bem como com a Ala de Pesquisa e Desenvolvimento nº 12, que participa da manutenção das aeronaves, desenvolve projetos tecnológicos, forma e capacita os técnicos e os mecânicos de aviação para a FAE. Escola Superior Militar de Aviação (ESMA) Aeronaves utilizadas pela Força Aérea do Equador Aeroespatiale SA-316B Alouette III 5 L/SAR França Airbus A-320 (TAME) 2 T França BAC 167 Mk.89/A Strikemaster 6 A/TR Inglaterra BAe Avro 748 Sr2A 8¹ T/VIP Inglaterra Beechcraft T-34C Turbo Mentor 8 TR USA Beechcraft King Air E-90 1 CAL USA Bell TH-57 11 L/U/SAR/TR USA Boeing 727-100/200 (TAME) 1/2 T USA Cessna A-37B Dragonfly 1 4 A USA Cessna 150L Aerobat 7 TR USA Dassault-Breguet Mirage F-1JE/B 14/1 C/I/TR França De Havilland DHC-6-300 Twin Otter 3 T Canadá Embraer 170 (TAME) 2 T Brasil Embraer 190 (TAME) 1 T Brasil Fokker F-28 4000 Fellowship (TAME) 1 T Holanda IAI Kfir C-2/CE/TC-2 6/6/2 A/C/TR Israel Lockheed C-130B/H/L-100-30 Hercules 1/2/1 T USA Piper Seneca III 1 L/U USA Rockwell Sabreliner 40R/60 2/1 VIP USA Sepecat Jaguar International S/B 6/2² A/TR França Obs.: A=Ataque, C=Caça, CAL=Calibragem, I=Interceptação, L=Ligação, SAR=Busca e Salvamento, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades. 1. a serem recebidos da FAB. 2. estocados. 84

AVIAÇÃO NAVAL DO EQUADOR 1952: início dos estudos para a criação de uma Seção Aérea na Armada; 1967: fundação da Aviação Naval do Equador (ANE); e 1973: recebimento das primeiras aeronaves. A Armada do Equador está dotada com um segmento aéreo denominado Aviação Naval do Equador (ANE), que tem a incumbência de realizar missões de apoio às operações e às unidades da Armada Equatoriana, executando tarefas de ataque naval, esclarecimento marítimo, helitransporte, missões utilitárias e de treinamento. Suas principais unidades aéreas estão concentradas na Base Aérea Simón Bolívar, em Guayaquil e em Manta. Normalmente, as suas aeronaves operam desdobradas em outras localidades ou, no caso dos helicópteros, alguns desses aparelhos são embarcados nas fragatas, propiciando a atuação da ANE em todo o litoral e no mar territorial do país. A ANE está dotada com quatro esquadrilhas, que operam com diversos tipos de aeronaves, de acordo com a tarefa sob a sua responsabilidade, a saber: Esquadrilha de Ligação: realiza missões de ligação de comando e transporte de autoridades (VIP), empregando um avião Beech Super King Air 300; Esquadrilha de Transporte: opera com aviões Beech 200/Catpass e Casa/IPTN 235-300/235M-100 para executar tarefas de transporte, esclarecimento marítimo e missões utilitárias; Aeronaves utilizadas pela Aviação Naval do Equador Beech T-34C Turbo Mentor 02 TR USA Beech Super King Air 200/200 Cat Pass 01/02 EM USA Beech Super King Air 300 01 VIP USA Bell 206B Jet Ranger III 10 U/TR USA Bell 230 02 EM USA CASA/IPTN 235-300/235M-100 01/01 T/EM Espanha ENAer T-35B Pillán 04 TR Chile OBS.: A=Ataque, EM=Esclarecimento Marítimo, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário e VIP=Transporte de Autoridades. Esquadrilha de Helicópteros: opera com A Aviação Naval do Equador helicópteros Bell 206B Jet Ranger III e Bell 230 emprega quatro para efetuar as missões de helitransporte, aparelhos Enaer esclarecimento marítimo, missões utilitárias, de T-35 Pillan treinamento de pilotos de asas rotativas e de na instrução dos pilotos. apoio à frota. Os helicópteros Bell 230 também operam embarcados nas fragatas da Armada Equatoriana que possuem deque para pouso; e Esquadrilha de Treinamento: estabelecida em Manta, opera os aviões Beech T-34C-1 Turbo-Mentor e Enaer T-35B Pillan para a realização de missões de treinamento dos novos pilotos da ANE. A Aviação do Exército do Equador incorporou recentemente dois Casa 212-300 Aviocar. AVIAÇÃO DO EXÉRCITO DO EQUADOR 1954: criação do Serviço Aéreo do Exército do Equador (SAEE); 1972: incremento das atividades do segmento; 1978: evolução do SAAE para Aviação do Exército do Equador (AEE); e 1995: batismo de fogo da AEE na Guerra do Cenepa contra o Peru. O Exército do Equador está dotado com um segmento aéreo denominado Aviação do Exército do Equador (AEE), que realiza o apoio às missões operacionais do Exército, cumprindo tarefas de ataque com helicópteros, busca e salvamento (SAR), helitransporte, lançamento de pára-quedistas, ligação, transporte aéreo e observação. 85

Helicóptero SA-330L Puma da Aviação do Exército do Equador, utilizado para realizar missões de transporte e utilitárias. Aeronaves utilizadas pela Aviação do Exército do Equador Aerospatiale SA-315B Lama 5 L/U França Aerospatiale SA-330L Puma 2 L/U França Aerospatiale SA-342L/M Gazelle 27 A/R França Beech Super King Air 200 1 VIP USA Casa 212-300 Aviocar 2 T Espanha Casa-IPTN CN-235M/300 1/1 T Espanha Cessna 550 Citation II 1 F USA De Haviland Canada DHC-5D Bufallo 1 T Canadá Eurocopter AS-332 Super Puma 4 L/U França Eurocopter AS-350B Ecureil 2 L/TR França IAI-201 Arava 3 T Israel Maule MT.7.7-235 3 TR USA Mil Mi-171 Hip 5 T Rússia Nanchang BT-6 2 TR China Pilatus PC-6 Turbo Porter 2 T/U Suíça Obs.: A=Ataque, F=Foto, L=Ligação, R=Reconhecimento, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades. A AEE está estruturada com uma brigada de aviação, três grupos e um grupo-escola, de acordo com a seguinte organização: Brigada de Aviação nº 15 Paquisha : localizada em Sangolqui, concentra a maioria dos meios de asas rotativas da instituição, o que lhe permite operar como uma força de reação rápida, realizando missões de apoio, de ataque, helitransporte, busca e salvamento (SAR) e outras de interesse do Exército do Equador. Constam de seu acervo helicópteros Aerospatiale SA-315B Lama, SA-330 Puma, Eurocopter AS-332B Super Puma, SA-342L Gazelle e Mil Mi-171 Hip; Grupo de Aviação do Exército nº 43: localizado em Portoviejo, efetua missões de ligação, apoio e observação. Opera com helicópteros Eurocopter AS-350B Ecureil e SA-342L Gazelle; Grupo de Aviação do Exército nº 44: estabelecido em Pastaza, realiza missões utilitárias, de ligação de comando e de transporte leve, empregando aviões IAI-201 Arava e Pilatus PC- 6B Turbo-Porter, chamados localmente de Machaca. Os dois aviões Nanchang BT-6, que foram doados pela China Comunista em 2006, também estão incorporados a este grupo; Grupo de Aviação do Exército nº 45: baseado em Quito, opera a aviação de transporte da AEE, realizando tarefas de aerofotogrametria, transporte logístico, de pessoal, de autoridades (VIP) e lançamento de pára-quedistas. Emprega aviões Beech Super King Air 200, Cessna 550 Citation II, Casa 212-300 Aviocar, Casa/IPTN CN-235M-100/235-300 e de Havilland DHC-5D Bufallo; e Grupo-Escola de Aviação do Exército Capitán Fernando Vásconez : ministra a instrução de vôo em aviões e aparelhos de asas rotativas para os pilotos da AEE, utilizando aviões Maule MT.7.7-235 e helicópteros AS-350B Ecureil. Durante as suas operações, as unidades da AEE, normalmente, são desdobradas para a região amazônica do país, com o objetivo de apoiar os destacamentos do Exército do Equador bem como patrulhar as fronteiras nessa estratégica área. SERVIÇO AEROPOLICIAL 12/1997: criação do Serviço Aeropolicial da Polícia Nacional do Equador (SAPNE). Para a realização de suas atribuições, a Polícia Nacional do Equador (PNE) possui um Serviço Aeropolicial (SAPNE), que realiza tarefas de vigilância, segurança, resgate médico e controle de trânsito, além de outras atividades de interesse da corporação. Atualmente, o SAPNE opera com 15 pilotos e 45 técnicos, empregando uma aeronave Bell 206B Jet Ranger III, sediada em Quito, além de um helicóptero Robinson R-44 Raven e um avião Cessna 172Q, que estão baseados na cidade de Guayaquil. Estas aeronaves também atendem às províncias de Guayas, Manabí, Los Rios e El Oro. Para este ano, está previsto o recebimento de um helicóptero Eurocopter 350B2 Ecureil, que foi adquirido com fundos provenientes da Embaixada dos Estados Unidos, do Cantón Santo Domingo e da PNE. O Serviço Aeropolicial da PNE utiliza um helicóptero Bell 206B Jet Ranger III em missões de busca e salvamento e utilitárias. Aeronaves utilizadas pelo Serviço Aeropolicial do Equador Bell 206B Jet Ranger III 1 U/SAR USA Cessna 172Q 1 U/TR USA Eurocopter 350B2 Ecureil 1¹ U/SAR França Robinson R-44 Raven 1 U/TR USA Obs.: U=Utilitário, SAR=Busca e Salvamento, TR=Treinamento. 1. encomendado. 86