Informativo do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais da UNIVASF



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Transcrição:

FOLHA MEDICINAL Informativo do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais da UNIVASF Com o objetivo de discutir propostas de aproveitamento do potencial químico e farmacológico da biodiversidade da região do Vale do São Francisco, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) promoveu no período de 18 a 21 de setembro de 2013, o IV Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco (PLAMEVASF). O evento foi realizado no Complexo Multieventos da UNIVASF, campus Juazeiro (BA). Ano 1 Volume 1 Número 5 Set-Out 2013 UNIVASF PROMOVE IV SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO VALE DO SÃO FRANCISCO A programação contou com a presença de palestrantes de diversas instituições de ensino estaduais e federais. Durante os quatro dias do evento, foram realizadas 11 palestras, oito minicursos e apresentações de trabalhos científicos. A conferência de abertura sobre o tema Biodiversidade e química: nossa vida, nosso futuro foi ministrada pela professora Vanderlan da Silva Bolzani, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Araraquara). De acordo com o coordenador do evento, Prof. Jackson Guedes, o simpósio pretende também debater sobre novos conhecimentos nas diversas áreas relacionadas ao estudo de plantas medicinais. Buscamos fortalecer os estudos desenvolvidos na UNIVASF e manter parcerias com pesquisadores de outras instituições do país, bem como contribuir para o amadurecimento científico, principalmente dos estudantes, avaliou Guedes. Realizado a cada dois anos, na edição anterior o simpósio contou com cerca de 500 participantes e 135 trabalhos apresentados. O PLAMEVASF é promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais (NEPLAME), juntamente com o Colegiado de Ciências Farmacêuticas e a Pós- Graduação em Recursos Naturais do Semiárido (PgRNSA). Visite a página do evento: www.plamevasf.com PLAMEVASF DIVULGA TRABALHOS PREMIADOS A Comissão Científica do IV Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco (PLAMEVASF) divulgou no dia 21 de setembro, durante a cerimônia de encerramento do Simpósio, os trabalhos premiados nas modalidades de apresentação oral e pôster. Nas apresentações orais, 3 trabalhos foram premiados, assim como 26 trabalhos na modalidade apresentação em pôster. A lista de premiados foi divulgada pela presidente da Comissão Científica, Prof. Edigênia Cavalcante da Cruz Araújo. A UNIVASF mais uma vez foi destaque com 9 trabalhos premiados. A lista completa das apresentações premiadas pode ser consultada no site do Simpósio no endereço: www.plamevasf.univasf.edu.br

02 Dissertação sobre angico-de-bezerro foi apresentada na UNIVASF A coordenação do Mestrado em Recursos Naturais do Semiárido da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) realizou no dia 04 de outubro a defesa de dissertação da mestranda Maria de Fátima Souza Silva. A apresentação aconteceu no auditório da biblioteca do campus Petrolina Sede. A pesquisa foi orientada pela professora Xirley Pereira Nunes. Além da orientadora, a banca foi composta pelas professoras Gabriela Lemos de Azevedo Maia e Edigênia Cavalcante da Cruz Araújo, ambas do Colegiado de Ciências Farmacêuticas da UNIVASF. A pesquisa, intitulada "Estudo químico e avaliação da atividade antibacteriana de Pityrocarpa moniliformis (Benth) Luckon & R. W. Jobson (Fabaceae), conhecida popularmente por angico-de-bezerro, durou um ano e meio. O trabalho teve como objetivo estudar os aspectos biológicos e químicos da espécie vegetal. De acordo com a mestranda Maria de Fátima, a espécie Pityrocarpa moniliformis é típica da região semiárida nordestina e é utilizada na apicultura, pois suas flores produzem um néctar que atrai as abelhas. A coleta e a identificação da espécie vegetal contaram com a colaboração do professor do colegiado de Ciências Biológicas da UNIVASF e diretor do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD), José Alves de Siqueira Filho. Neste trabalho, a mestranda realizou um estudo fitoquímico com o objetivo de isolar e identificar os compostos químicos presentes nos extratos (folhas e sementes) da espécie. Segundo Maria de Fátima, Este trabalho contribui com o estudo quimiotaxonômico do gênero Pityrocarpa e da espécie vegetal típica do semiárido nordestino ao mostrar o seu potencial químico e biológico, explica. A mestranda destacou que após os estudos foi verificado que o angico-debezerro tem ação antibacteriana contra bactérias gram positivas e gram negativas, além de apresentar um potencial antioxidante. Foram isoladas as substâncias α-tocoferol e α-tocotrienol, conhecidas como vitamina E, que são consideradas antioxidantes lipofílicos. Foram identificados na espécie flavonoides glicosilados, que também possuem propriedades antioxidantes. A capacidade antioxidante da planta pode ser utilizada para combater os radicais livres produzidos pelo nosso organismo e assim prevenir doenças crônicas e degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, finalizou. Conheça a Sociedade Brasileira de Farmacognosia Seja um associado!!! www.sbfgnosia.org.br sociedade@sbfgnosia.org.br COMUNICADO A Coordenação do Mestrado em Recursos Naturais do Semiárido comunica à comunidade acadêmica que em breve lançará o Edital para o Processo Seletivo 2014. Visite a página do Programa: www.cpgrnsa.univasf.edu.br

03 Extrato de planta da Caatinga é tema de defesa de mestrado na UNIVASF Foi realizada no dia 07 de outubro a defesa de dissertação de Mestrado da aluna Fernanda Pires Rodrigues de Almeida Ribeiro. O trabalho intitulado Investigação da Atividade Espasmogênica de Erythroxylum caatingae Plowman em Útero Isolado de Rata e orientado pelo professor do Colegiado de Ciências Farmacêuticas Julianeli Tolentino de Lima foi apresentado no auditório da biblioteca da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no campus Petrolina Sede. A banca examinadora foi composta pelos professores Marcos Antônio Alves de Medeiros, da Faculdade Unida da Paraíba (UNIPB), e Raimundo Campos Palheta Junior, do Colegiado de Medicina Veterinária (UNIVASF), além do professor orientador. O trabalho foi realizado pelo Mestrado em Recursos Naturais do Semiárido e contou com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A pesquisa de Fernanda investigou a ação do extrato etanólico bruto da planta Erythroxylum caatingae sobre o tecido uterino para avaliar se ele apresenta efeito relaxante nesse órgão. Ao contrário do que esperávamos, constatamos que o extrato é um agente contracturante, isto é, ele induz à contração muscular nesse tipo de órgão, explica. Segundo ela, no futuro, o aprofundamento dos estudos sobre a planta poderá dar contribuições para a inovação de drogas que possam ser utilizadas no tratamento de problemas como trabalho de parto prolongado ou prevenção de hemorragia pós-parto. O trabalho da pesquisadora é inédito, pois não há relatos do uso de Erythroxylum caatingae na medicina popular, nem sobre a ação do seu extrato em músculo liso uterino. Fernanda sugere estudos posteriores com o objetivo de isolar as substâncias presentes no extrato da Erythroxylum caatingae para verificar qual delas possui a ação contracturante. A planta Erythroxylum caatingae é uma espécie típica do bioma caatinga, com registros de sua ocorrência nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. A pesquisa de Fernanda utilizou como base o extrato etanólico bruto dessa espécie. Para isso, ela contou com a colaboração de dois professores da UNIVASF. A planta foi coletada pela professora Edigênia Cavalcante da Cruz Araújo, do Colegiado de Ciências Farmacêuticas, que também forneceu o extrato utilizado no estudo. Já a identificação da planta foi realizada pelo professor do Colegiado de Ciências Biológicas José Alves de Siqueira Filho, diretor do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD). DIA INTERNACIONAL DO FARMACÊUTICO É COMEMORADO EM BRASÍLIA Para marcar o Dia Internacional do Farmacêutico, comemorado em 25 de setembro, o CFF promoveu solenidade no Hotel San Marco, em Brasília. Me sinto muito feliz! A Farmácia, no Brasil, passa por profundas transformações. Nosso exército de mais de 170 mil farmacêuticos está unido e cada dia mais forte. São inúmeras as conquistas, mas temos que lembrar que temos, pela frente, inúmeros desafios destacou o presidente o CFF, Walter Jorge João em seu discurso. O presidente do CFF comentou, ainda, a publicação de resoluções que representam mais uma vitória para a categoria. A norma sobre as atribuições clínicas do farmacêutico define que o profissional deve estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente, segundo preceitos profissionais e bioéticos, e participar da avaliação da farmacoterapia. Já a resolução que institui a prescrição farmacêutica no Brasil representa um marco regulatório para a profissão, autoriza os farmacêuticos brasileiros a prescreverem medicamentos sem tarja (de venda livre), plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos também isentos de prescrição médica. Também foi lançado oficialmente o Portal do Farmacêutico Clínico - www.farmaceuticoclinico.com.br. Fonte: www.cff.org.br

04 SBPC DIVULGA ESCLARECIMENTO DA COMUNIDADE CIENTÍFICA SOBRE A INVASÃO DO INSTITUTO ROYAL EM SÃO ROQUE A invasão do Instituto Royal, em São Roque, com a retirada de cães usados em pesquisa e a depredação de parte de suas instalações, revela o desconhecimento por parte de quem praticou tais atos sobre a importância da utilização de animais para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para o ser humano bem como de outras espécies animais. O Instituto Royal é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), criada para promover o desenvolvimento e pesquisa de tecnologias inovadoras, por meio de investimentos, conhecimentos, formação de profissionais e interação com universidades brasileiras e internacionais, gerando soluções para as demandas globais. O Instituto realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos. Todos seus experimentos são conduzidos de acordo com protocolos utilizados internacionalmente pela OECD (Organization for Economic Co-operation and Development), ISO (International Organization for Standardization), EMEA (European Medicines Agency), ICH (International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use), dentre outros. Além disso, as pesquisas atendem a todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o registro destas novas moléculas. A instituição atua em conformidade com os Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL), é monitorado pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e está regularmente inscrito e credenciado junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). O Instituto Royal já realizou várias pesquisas, que contribuíram para o desenvolvimento de novos medicamentos e biofármacos para a indústria farmacêutica nacional e que já foram depositados na ANVISA, para os procedimentos regulatórios exigidos pela agência, colaborando assim ativamente para o desenvolvimento da ciência e da inovação nacional. Todos os estudos envolvendo animais são previamente submetidos ao Comitê de Ética para o Uso em Experimentação Animal, respeitando os preceitos éticos de experimentação estabelecidos pelo CONCEA. As atividades do instituto vão desde o planejamento experimental até a execução de estudos pré-clínicos destinados a diferentes tipos de setores produtivos (produtos farmacêuticos, produtos para a saúde, dispositivos médicos, agrotóxicos, produtos químicos e veterinários, aditivos para rações e alimentos, entre outros) do mercado brasileiro e internacional, dentro do mais alto padrão técnico-científico. A comunidade científica gostaria ainda de deixar claro que os estudos e pesquisas desenvolvidos nas dependências do Instituto são elaborados por profissionais capacitados de renome internacional, e contam, inclusive, com acompanhamento de representantes de entidades protetoras dos animais. Fonte: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

05 NOTA DA ANVISA SOBRE O USO DE ANIMAIS EM ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS Brasília, 24 de outubro de 2013 Para o cumprimento das suas funções a Anvisa, assim como qualquer outra agência congênere ao redor do mundo, necessita de informações sobre a eficácia e a segurança de produtos de uso humano ou daqueles que podem gerar riscos à saúde. Mesmo com toda a evolução da ciência, ainda hoje, o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e outro produtos de interesse para a saúde depende de dados que são obtidos em experimentos e pesquisas que envolvem animais e seres humanos. Nos estudos pré-clínicos (experimentos com animais) e clínicos (testes em humanos) são produzidos os dados que permitem conhecer os efeitos, os limites e as condições seguras de uso dos produtos utilizados para o diagnóstico, o tratamento ou a profilaxia de doenças. No mesmo sentido, os dados relativos a segurança de uso e exposição à determinados produtos envolvem metodologias que, em alguns casos, requerem experimentos com animais. Essa aplicação tem sido alvo de discussão no mundo todo, visando substituir os testes com animais por métodos que sejam precisos e forneçam informações seguras sobre as características dos produtos. Todos os resultados de testes envolvendo animais apresentados à Anvisa devem ser conduzidos de acordo com a legislação nacional (Lei Arouca, Decreto e as Resoluções do CONCEA), as Boas Práticas de Laboratório (BPL) - OECD Principles of Good Laboratory Practice; HANDBOOK: GOOD LABORATORY PRACTICE (GLP)/WHO (Quality practices for regulated non-clinical research and development) da Organização Mundial da Saúde. Ao longo dos seus 15 anos de existência, a Anvisa sempre pautou o estabelecimento de normas na busca das melhores evidências que mostrem os perfis de eficácia e segurança dos produtos. Ao mesmo tempo, preocupa-se em indicar a utilização dos testes envolvendo animais apenas nos casos em que inexistam alternativas metodológicas. Mais recentemente, a Anvisa adotou medidas concretas de incentivo ao desenvolvimento de métodos alternativos àqueles que envolvem testes com animais, como o apoio à criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos, ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz) e a Rede Nacional de Métodos Alternativos (RENEMA). Nesse momento, a diretoria da Anvisa optou por determinar às suas áreas a avaliação de todas as suas normas que impliquem na obrigação de dados oriundos de experimentação animal, com o objetivo de verificar a existência de situações onde seja possível a utilização de método alternativo devidamente validado. Esse estudo será discutido pela Comissão Científica da Anvisa, em novembro, com o objetivo de alcançar o mais adequado caminho que concilie o tratamento ético e adequado no uso de animais em experimento com as necessidades de informações que permitam assegurar a eficácia e a segurança dos produtos autorizados pela Anvisa para uso pelos cidadãos do nosso país. Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+- +noticias+anos/2013+noticias/nota+da+anvisa+sobre+o+uso+de+animais+em+estudos+preclinicos