encarte especial: sintrajufe convoca o VIII congresso estadual dias 28 e 29 de novembro



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NOTA TÉCNICA Nº 007/2009

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

Transcrição:

1 Acordos de greve asseguram reposição do trabalho pág. 3 encarte especial: sintrajufe convoca o VIII congresso estadual dias 28 e 29 de novembro vitória: sindicato garante extensão dos 13,23 aos servidores da jm pág. 10

2 outubro novembro de 2015 editorial Após mais de 9 anos sofrendo com o duro arrocho salarial aplicado pelos governos de Lula e Dilma, amargando perdas salariais de cerca de 50%, os trabalhadores do Judiciário Federal deram sua resposta. Ao longo de 115 dias, os servidores construíram, em mais de 90 cidades no RS e em todos os estados do Brasil, a maior greve da nossa história, quebrando sucessivos recordes de participação em assembleias e atos públicos. Em uma batalha dura, ainda em andamento, enfrentamos os Três Poderes da República, além dos ataques da grande mídia, o quarto poder, que age a serviço do governo e do STF para atacar a categoria e distorcer a justa demanda por reposição. Se é verdade que ainda não atingimos plenamente nosso objetivo, por outro lado, também é verdade que vencemos desafios que, há pouco tempo, Não é apenas por salário pareciam impossíveis. Mesmo sem qualquer respaldo de Ricardo Lewandowski ao PLC 28/15 e enfrentando as manobras governistas no Congresso Nacional, a categoria se mobilizou e obteve a aprovação do projeto, por unanimidade, no Senado. No histórico 30 de junho, contávamos, pela primeira vez, com todos os estados em greve. Após o veto de Dilma Rousseff ao projeto, com a anuência de Lewandowski, governo e STF ainda tentaram, sem sucesso, dividir a categoria com a imposição de um rebaixamento no projeto original: o PL 2.648/15, apresentado sem qualquer negociação ou margem para alterações, com longo parcelamento e retirando direitos, foi rejeitado pela categoria em todos os estados. Diante da absurda intransigência do STF e do governo, que fecharam as portas para qualquer possibilidade de negociação, inauguramos outro estágio da luta por reposição, em busca da derrubada do veto. Ciente de que o Congresso Nacional é um balcão de negócios onde, muitas vezes, direitos são moeda de troca por cargos e outros interesses, a categoria vem surpreendendo mais uma vez. Em cada estado, além de atos multitudinários nas ruas, colegas se organizam e se mobilizam em aeroportos, escritórios políticos e mesmo em eventos sociais, pressionando deputados e senadores na cobrança pela votação e por apoio à derrubada do veto 26/2015. Um movimento sem precedentes, que colocou nossa luta salarial no centro da política nacional, por ser um dos principais obstáculos ao projeto de ajuste fiscal de Dilma, que busca jogar a conta da crise sobre os ombros de todos os trabalhadores. Ao governo, acuado e envolvido em escândalos de corrupção e em uma profunda crise política, restaram tentativas de comprar apoio com cargos e ministérios, além das sucessivas manobras e armadilhas para adiar votações no Congresso. Em que pesem os patamares inéditos de mobilização que atingimos neste ano, a subserviência de Lewandowski ao governo petista e o oportunismo de parlamentares da base aliada fazem com que o impasse persista. Por isso, ainda que a greve tenha sido suspensa, a luta continua. A categoria segue perseguindo a derrubada do veto, pressionando pela marcação de uma nova sessão do Congresso Nacional e pela votação. Independentemente do desfecho, contudo, a maior vitória já foi alcançada: hoje, somos outra categoria. Mais organizados, mais unidos, mais fortes. Um saldo positivo que permanecerá, inclusive, para além da atual campanha salarial. Resta coroar toda essa batalha com a justa, merecida e suada reposição salarial. BOLETIM MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO RS FILIADO À FENAJUFE COORDENADOR DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO: Ruy Almeida - EDIÇÃO e DIAGRAMAÇÃO: Rosane Vargas - REDAÇÃO: Alexandre Haubrich e Rosane Vargas - PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÃO e TRATAMENTO DE IMAGENS: Leandro Dóro - APOIO: Daniel Borges IMPRESSÃO: Algo Mais Gráfica e Editora - Tiragem: 5.000 exemplares - Sintrajufe RS: Rua Marcílio Dias, 660 - Menino Deus - Porto Alegre/RS CEP 90130-000 Fone/Fax: 51 3235-1977 E-mail: imprensa@sintrajufe.org.br site: www.sintrajufe.org.br www.facebook.com/sintrajufers

greve 3 Nas negociações, Sintrajufe/RS garantiu respeito ao direito de greve da categoria Acordos de greve da JF e da JT garantem compensação de trabalho sem punições a grevistas O Sintrajufe/RS assinou os acordos de greve das justiças Federal e do Trabalho do RS, garantindo que a compensação do trabalho represado no período será feita mediante a compensação do trabalho e que não haverá punição aos grevistas. Foi assegurado também que os pedidos de férias serão respeitados. Justiça Federal Na JF, o acordo, assinado no dia 2/10, no TRF4, é a orientação para negociação nas três seções judiciárias (RS, SC e PR) da 4ª Região. Além do Sintrajufe/RS, estavam presentes e assinaram o documento dirigentes do Sintrajusc/SC e do Sinjuspar/PR. O trabalho represado durante a greve deve ser colocado em dia até o final de março de 2016. Os oficiais de justiça receberão a indenização de transporte não paga durante a greve, desde que haja reposição do serviço acumulado no período até o dia 19/12. Essa distinção se deve ao fato de a indenização precisar ser paga ainda no atual exercício. Rosane Vargas Acordo assinado no TRF4 orienta as seções judiciárias da 4ª Região Alexandre Haubrich Em reunião dia 13, no TRT4, foram encaminhados termos do acordo Justiça do Trabalho assembleia geral do dia 14. No dia 15/10, foi assinado o acordo de greve em peração do serviço vai até O período para recu- relação aos servidores da 26 /2/16, sendo esse limite Justiça do Trabalho do RS. proporcional à adesão dos Os termos do acordo, negociados em reunião entre o peração do trabalho não po- servidores à greve. A recu- Comando Estadual de Greve e a Comissão de Greve do de jornada, além da jornada derá exceder 1,5 hora diária TRT4, foram aprovados na normal. Naqueles locais em No dia 26/10, o Comando Estadual de Greve do Sintrajufe/RS reúne-se com o TRE-RS para tratar da negociação dos dias parados. O sindicato havia solicitado agendamento de reunião e aguardava o retorno de férias do presidente do tribunal. Atendendo a solicitação do tribunal, o Sintrajufe/RS encaminhou à administração minuta com a proposta dos servidores. Em reunião com a administração do que a natureza do trabalho não acarretou acúmulo de trabalho, a recuperação irá se dar em forma de plantões, de acordo com a necessidade do serviço. Os oficiais de justiça, mediante comprovação da recuperação do trabalho acumulado, terão garantido o pagamento da indenização de transporte que tenha sido suspenso devido à greve. Por conta do impasse em relação a algumas unidades (quatro, de acordo com a Comissão do TRT4) em que, nos apagões, não foi mantido o percentual de 30% de servidores trabalhando, esses casos não foram abrangidos pelo acordo. A assessoria jurídica do Sintrajufe/RS já está atuando nos expedientes administrativos para a solução. É importante ressaltar que, em relação aos demais dias de greve, os colegas envolvidos nesses casos também estão abrangidos pelo acordo. O Sintrajufe/RS acompanhará a recuperação do trabalho e o respeito aos termos dos acordos. Qualquer problema deverá ser comunicado ao sindicato imediatamente. Sintrajufe reúne-se com TRE-RS dia 26 para tratar da negociação TRE-RS, os representantes da categoria esclareceram que o interesse é repor à população o trabalho acumulado em função da greve, por meio da compensação do trabalho represado.

4 derrubada do veto outubro novembro de 2015 Ministro mantém postura adotada durante a greve e se coloca como adversário da categoria Lewandowski nega apoio à derrubada do veto e afirma que não é possível melhorar o PL 2.648 No dia 14/10, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski participou de solenidade em Brasília. Em todo o país, sempre que ocorrem atividades com a presença do ministro, ele tem sido procurado pelos servidores do Judiciário Federal em busca de apoio à reposição salarial. Em julho, o Sintrajufe/RS realizou grande ato público, reunindo em torno de mil pessoas, na vinda de Lewandowski ao estado, e buscou contato com o ministro. Em todos os contatos, o ministro se mostrou evasivo e não afirmou apoio ao PLC 28/15, originado no próprio STF. Ao longo da greve da categoria, que durou mais de 115 dias, Lewandowski falou sobre negociação e diálogo, mas se recusou a receber a Fenajufe para tratar oficialmente da reposição salarial. O ministro não só não se reuniu com a Fenajufe, como passou por cima da entidade e, sem qualquer consulta à categoria, em plena greve pela aprovação do PLC 28/15, encaminhou ao Congresso Nacional um outro projeto, o PL 2.648/15, no qual rebaixa a proposta inicial, sem sequer prever a reposição de metade da inflação do período (leia a na pág. 11). Não bastasse todo esse desrespeito, Lewandowski ainda encaminhou, via Conselho Nacional de Justiça, a determinação de corte de ponto aos grevistas do Judiciário Federal em todo país. Desconsiderou a autonomia dos tribunais regionais e pretendeu pôr um fim à luta dos servidores. Não conseguiu. A luta prosseguiu e irá continuar. Alexandre Haubrich / Arquivo Sintrajufe/RS Em julho, Sintrajufe/RS e Fenajufe cobraram de Lewandowski posição sobre o PLC 28/15 Lewandowski disse que não interferirá no processo legislativo No breve encontro com o Sindjus/ DF, dia 14, Lewandowski foi além de sua costumeira posição de não se comprometer. Afirmou que, assim como não admitiria interferência de Renan Calheiros, Eduardo Cunha ou Dilma Rousseff nos trâmites do STF, não interferirá no processo legislativo. Ele parece ter esquecido que foi uma interferência do Executivo sobre o orçamento do Judiciário que atrasou a tramitação do projeto de reposição salarial. Lewandowski afirmou, ainda, que de nada adiantaria derrubar o veto 26, pois não há orçamento para implantar o PLC 28/15. Os servidores discordaram, esclarecendo que, a partir do momento em que vira lei, o plano precisa ser pago, e reafirmaram que a categoria, soberanamente, decidiu lutar pela derrubada do veto para garantir a justa recomposição das perdas inflacionárias. Os dirigentes do Sindjus/DF criticaram o fato de os 13,23% terem sido incorporados de forma prejudicial aos servidores no rebaixado PL 2.648/15, que, afirmara, não contempla os interesses da categoria. Lewandowski, usando o mesmo argumento do governo Dilma, afirmou que, com a crise econômica, isso é o possível a ser concedido para a categoria. Ele chegou a dizer, inclusive, que se os servidores quiserem, que rejeitem o projeto em assembleia e peçam para ele retirá-lo de ofício da Câmara. Ministro afirma que não é possível melhorar o PL 2.648 Depois da solenidade no TJDFT, Lewandowski deu entrevista ao jornal Correio Braziliense. Afirmou que, infelizmente, diante da crise econômica que o país está passando, não será possível conceder o aumento de 78%. Mais uma vez, além de usar a crise como desculpa, o ministro reafirmou a inverdade veiculada pela mídia comercial sobre os percentuais de reposição previstos no PLC 28/15. Lewandowski disse ainda que, em relação ao PL 2.648, não é possível qualquer mudança no que já foi combinado com o Executivo e que os servidores correm o risco de perder o que já está programado no orçamento.

greve 5 Assembleia geral aprova Apagão na próxima sessão do Congresso e reafirma foco na derrubada do veto Em assembleia geral no dia 14/10, nas varas trabalhistas, a categoria aprovou os termos negociados em reunião dia 13, entre o Comando Estadual de Greve e a Comissão de Greve do TRT4, para a compensação dos dias parados (leia na página 3). Seguindo recomendação do Comando Estadual de Greve, que se reuniu pouco antes da assembleia, foi aprovado, ainda, o indicativo de realização de Apagão de 48 horas na semana da próxima sessão convocada pelo Congresso Nacional, que deve apreciar o veto ao PLC 28/15. De acordo com Mobilização teve por marca o grande envolvimento de toda a categoria Greve de 115 dias demonstrou força da categoria; luta por reposição continua Iniciada em 9/6, a maior e mais forte greve da história da categoria teve 115 dias de muita mobilização. O grande empenho dos colegas obteve uma importante vitória com Joana Darc de Melo / Fenajufe a aprovação do PLC 28/2015 no Senado, apesar de todas as tentativas do governo no sentido contrário. A mobilização dos servidores foi capaz de deixar o governo temeroso Atos públicos reuniram milhares de servidores em Brasília Leandro Dóro / Especial a ponto de impedir por diversas vezes a realização de sessões do Congresso que poderiam derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto. Foram realizados grandes atos nacionais, sempre com participação do RS e com milhares de servidores. No interior do estado, dezenas de cidades aderiram à greve, espalhando por todos os cantos a nossa luta. Em Porto Alegre, grandes atos públicos foram construídos, incluindo uma caminhada com mais de mil colegas durante visita de Assembleia foi realizada no auditório das varas trabalhistas o que tem sido veiculado na imprensa, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, tem dado indicações de que a próxima sessão poderá ocorrer no dia 17/11. Porém, até o fechamento desta edição do T-Liga, a data ainda não havia sido confirmada. Durante a assembleia, as diversas falas apontaram no sentido de que a luta deve seguir. Nas intervenções, a maioria dos colegas reafirmou o acerto da categoria, que em Lewandowski ao RS. A disposição da categoria levou a assembleias sempre lotadas, inclusive a maior da história da categoria, que reuniu mais de mil colegas na Casa do Gaúcho. A partir de demandas encaminhadas pelo Sintrajufe/RS, também foi conseguido que os três tribunais se manifestassem em defesa da reposição salarial. Depois de 115 dias de greve, a luta continua, mas uma grande vitória já foi alcançada com a unidade e a grande mobilização da categoria. várias assembleias aprovou que o foco da mobilização se mantenha na derrubada do veto 26. Por outro lado, houve algumas manifestações no sentido de que é preciso buscar uma saída para a categoria não ficar com reajuste zero e de que a assembleia deveria corrigir a orientação. Os colegas Zé Oliveira e Marcelo Carlini, da Justiça Federal, apresentaram proposta para que a assembleia geral aprovasse uma alteração do foco da mobilização, buscando incidir também sobre o PL 2.648/15. Por ampla maioria, foi aprovada a ratificação do foco na derrubada do veto ao PLC 28/15.

6 outubro novembro de 2015 A maior greve da hi A greve do Judiciário Federal atingiu todos os estados brasileiros e o DF. No RS, teve início em 9 e senadores gaúchos em busca de apoio ao PLC 28/15, conseguiu o apoio formal das administraç maiores assembleias e atos públicos de sua história, que chegaram a reunir m

stória da categoria de junho. Em 115 dias de movimento paredista, a categoria contatou todos os deputados federais ões de TRT4, TRF4 e TRE-RS pela aprovação do projeto e pela derrubada do veto e realizou as ais de mil servidores. Acompanhe, abaixo, os fatos mais marcantes da greve. 7

8 outubro novembro de 2015 greve Com adesão de 94 cidades, movimento mostrou a unidade e a força da categoria Interior teve participação decisiva na greve Alvorada Alegrete Arroio do Meio Arroio Grande Bagé Barra do Ribeiro Bento Gonçalves Bom Jesus Cachoeira do Sul Cachoeirinha Camaquã Canoas Carlos Barbosa Capão da Canoa Campo Bom Carazinho Candelária Caxias do Sul Cruz Alta Dom Pedrito Dois Irmãos Encantado Erechim Estância Velha Esteio Faxinal do Soturno Farroupilha Flores da Cunha Frederico Westphalen Gramado Garibaldi Gravataí Guaíba Girua Ijuí Igrejinha Ibirubá Horizontina Julio de Castilhos Lagoa Vermelha Lajeado Montenegro Novo Hamburgo Nova Prata Nonoai Nova Petrópolis Osório Palmeira das Missões Pedro Osório Passo Fundo Pelotas Planalto Porto Alegre Rio Grande Ronda Alta Restinga Seca Rosário do Sul Santa Cruz do Sul Santa Maria Santa Rosa Santa Vitória do Palmar Santana do Livramento Santo Ângelo Santo Augusto São Borja São Sebastião do Caí São Jerônimo São Leopoldo São Vicente São Sepé São Valentim São Gabriel São Lourenço do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Soledade Santiago Sarandi Sananduva Seberi Tapes Tapera Taquara Taquari Torres Tramandaí Três Passos Três de Maio Triunfo Tupanciretã Uruguaiana Quaraí Vacaria Viamão JF Bagé JF Lajeado JF Cachoeira do Sul JE Tapes JF Capão da Canoa JT Lajeado JT Bagé JE Garibaldi JT, JF e JE Canoas JT Guaíba JT, JF e JE Uruguaiana JF Cruz Alta JT, JF e JE Passo Fundo com Erechim e Carazinho JT, JF e JE Bento Gonçalves JE Bom Jesus JT Rio Grande JF Novo Hamburgo JT Cruz Alta JE Sapiranga

greve 9 JT, JF e JE Caxias do Sul JF Carazinho JT e JE Camaquã JF Santana do Livramento JT Gramado e JT Caxias do Sul JT Farroupilha e JE Caxias JE Santo Augusto JT Montenegro JT, JF e JE Erechim; JE Getúlio Vargas; JE São Valentim JT e JE Viamão JF Rio Grande; JT e JF Pelotas JF e JE Palmeira das Missões JF Santo Ângelo JT Vacaria JM Santa Maria JT, JF e JE Santa Maria JF Santa Cruz do Sul JT São Borja JT e JE Triunfo; JE São Jerônimo JT Taquara JE Alegrete JT Torres JT Tramandaí JE Tupanciretã JT Santa Rosa

10 direitos outubro novembro de 2015 Em setembro, Superior Tribunal Militar deferiu pedido protocolado pelo sindicato 13,23%: após vitória no STM, Sintrajufe/RS busca avanços nos demais tribunais No dia 9/9, o pleno do Superior Tribunal Militar (STM) deferiu, por unanimidade, o pedido do Sintrajufe/ RS de extensão do percentual de 13,23% para os servidores da Justiça Militar em todo o país. O diretor do Sintrajufe/ RS Fagner Azeredo e a advogada da assessoria jurídica do sindicato Camilla Cândido acompanharam a sessão. A assessoria jurídica do Sintrajufe/ RS entregou aos ministros memoriais com a argumentação pela aprovação do pedido. Extensão dos 13,23% recebe votos favoráveis no Órgão Especial do TRT4 O Órgão Especial do TRT4 retomou, em 19/10, a apreciação do pedido do Sintrajufe/ RS de que a decisão da 2ª Vara Federal do DF, que deferiu o reajuste de 13,23%, seja aplicado a todos os servidores da JT da 4ª Região. Votaram favoravelmente ao requerimento os desembargadores Cláudio Antônio Cassou Barbosa e Iris Lima de Morais. Porém, o julgamento foi adiado devido a pedido de vista da desembargadora Rosane Serafini Casanova. O Sintrajufe/ RS interpôs recurso administrativo diante da decisão monocrática da presidente do TRT4 que indeferiu o pedido sob a alegação de que não é possível promover a extensão da decisão aos servidores que não estivessem substituídos na ação. Até o momento, além dos dois votos favoráveis, houve também dois votos contrários. A próxima sessão do Órgão Especial deve ocorrer em novembro. Sintrajufe acompanhou a sessão do STM em Brasília Diante do trânsito em julgado da decisão favorável da RS protocolou requerimentos dade associativa, o Sintrajufe/ 2ª Vara Federal do Distrito administrativos junto a TRT4, Federal, que deferiu o reajuste TRF4, TRE-RS e STM pleiteando a incorporação de 13,23% em ação de enti- dos Nota de retratação 13,23% na remuneração de todos os servidores vinculados ao esses tribunais, sem distinção bem como o pagamento retroativo a maio de 2003. O TRF4 encaminhou o expediente do sindicato ao Conselho da JF para apreciação em âmbito nacional. O TRE-RS indeferiu, o requerimento; o Sintrajufe/RS está preparando novo requerimento, com base no novos precedentes criado, como o deferimento de pedidos similares no STM, no CNMP e, em especial, no TRE-AM. O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS - Sintrajufe/ RS, vem a público RETRATAR-SE das alegações publicadas por meio do informativo T-LIGA nas edições Nº 271, de 09 a 16 de Julho de 2008 (capa), Nº 272, da 1ª quinzena de Agosto de 2008 (fl.03), Nº 275, da 2ª quinzena de Setembro de 2008 (fl.03) e Nº 279, da 1ª quinzena de Dezembro de 2008; e em notícias divulgadas no site do Sindicato, em relação à pessoa do Sr. Ricardo Fabris de Abreu. O Sintrajufe reconhece que as alegações feitas em relação ao procedimento administrativo citado nos meios e datas referidos acima, ainda estavam sendo apurados quando da divulgação das informações e que, ao final, não foi reconhecida a prática de assédio moral imputada ao Sr. Ricardo. Assim, pedimos desculpas, publicamente, ao Sr. Ricardo Fabris de Abreu pelos transtornos causados, servindo a presente Nota de retratação Pública para atender à decisão judicial proferida nos autos do processo nº 010/1.10.0019455-8, que tramita perante a 3ª Vara Cível da Comarca de Caxias do Sul/RS.

reposição 11 Estudo desenvolvido pelo economista Washington Lima considera parcelas previstas e inflação PL 2.648/15 não repõe nem metade da perda salarial, afirma economista O economista Washington Luiz Moura Lima, assessor do Sintrajud/SP, fez um estudo sobre o PL 2.648/15, projeto rebaixado apresentado pelo STF como uma alternativa ao PLC 28/15. De acordo com o economista, esse novo projeto não repõe sequer metade das perdas salariais da categoria. O estudo é sintetizado neste texto, considerando as parcelas previstas no PL 2.648, a realidade salarial da categoria e a inflação. O PL 2.648/15 reajusta a remuneração da carreira efetiva para as parcelas da remuneração relativas ao Vencimento Básico (VB) e à Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) entre 40,84% e 38,46%, em 8 parcelas, sempre nos meses janeiro e julho de 2016, 2017, 2018 e 2019. O PL estipula para o vencimento básico reajustes de 1,5%, 3%, 4,5%, 6%, 7,5%, 9%, 10,5% e 12%, sobre o básico atual, em cada uma das parcelas. A GAJ, calculada sobre o vencimento básico, passaria dos atuais 90%, para 96,25%, 102,50%, 108,75%, 115%, 121,25%, 133,75% e 140%, também para cada uma das parcelas. 13,23% e VPI A aplicação desses percentuais representa um aumento de 41,47%. No entanto, o PL prevê a absorção da Vantagem Pecuniária Individual (VPI) de R$ 59,87, ou seja, esta não seria mais paga. Dessa forma, o aumento na carreira efetiva ficaria entre 40,84% para o analista C13 e 38,46% para o auxiliar A1. O PL também absorve a diferença de 13,23%, paga atualmente para os servidores da Justiça do Trabalho que tiveram reconhecido esse direito (os colegas da Justiça Militar da União em todo o país também tiveram o reconhecimento administrativo desse direito, mediante requerimento do Sintrajufe/RS). Para esses colegas, o aumento será menor ainda, entre 37,45% e 35,77%, podendo inclusive haver muitas situações nas quais o resultado da aplicação do PL termine por reduzir a remuneração atual, pelo menos na primeira parcela. Por essa razão, o próprio PL prevê que, em havendo redução, será paga uma parcela complementar, para que não seja reduzida a remuneração. Essa perda prejudicará toda a categoria, pois, como em outros passivos, seria uma questão de tempo para que esse percentual fosse estendido para os servidores dos outros ramos do Judiciário Federal. CJs e FCs O PL também aumenta percentuais de cargos em comissão (CJ 4, 3 e 2) em 25% e o CJ-1 em 16%, sem parcelamento, de uma única vez, em janeiro de 2016. Como diversas parcelas da remuneração não terão aumento, como as FC, as VPNI e as reflexas do vencimento básico terão apenas 12% no período, como GAE, GAS, AQ e ATS, o impacto total na folha de pagamento é de 23,5% sobre a folha de 2015 somente em 2019. PL impõe perdas em relação à inflação Desde junho de 2006, data da aprovação do PCS3, até julho de 2015, a inflação medida pelo ICV do Dieese foi de 73,53%. Nesse período, houve apenas 15,76% de reajuste, ou seja, em julho seria necessário um reajuste de 49,9% para recompor a remuneração no patamar de junho de 2006. O reajuste proposto pelo PL 2.648 não repõe nem a metade dessas perdas salariais e impõe mais uma enorme perda relativa a toda a inflação entre agosto de 2015 e julho de 2019, que deve ficar em torno de 40%. Assim, na primeira parcela, a partir de janeiro de 2016, considerando-se apenas o vencimento básico e a GAJ, haveria uma perda em relação à inflação desde junho de 2006 de até 51,02%. Observe-se que, como praticamente todo o impacto de 23,5% na folha de pagamento do Judiciário Federal até 2019 foi distribuído para o vencimento básico (apenas 12%) e a GAJ, os servidores que têm outras parcelas remuneratórias, como GAE, GAJ, AQ, VPNI e FC, terão reajustes menores que aqueles que só têm a remuneração da carreira efetiva (vencimento básico e GAJ). Por essa razão, um contingente significativo terá, nos próximos anos, reajustes totais menores que 23,5% para que, na média do impacto, seja de 23,5%. Ou seja, para aqueles com parcelas remuneratórias além do vencimento básico e da GAJ, as perdas salariais serão maiores do que aquelas calculadas nas tabelas para a carreira efetiva, incluindo aí os servidores da Justiça do Trabalho que recebem a ação dos 13,23%.

12 Cultura campanha outubro novembro de 2015 Colegas do interior podem redirecionar verbas do OP para o Fundo de Greve Seguindo indicação do Comando Estadual de Greve, o Sintrajufe/RS orienta os colegas do interior a deliberarem, em assembleias de base, sobre a possibilidade de redirecionamento das verbas referentes ao Orçamento Participativo para a recomposição do Fundo de Greve do sindicato. No Orçamento Participativo, a cada ano, 15% dos valores que cada localidade repassa ao sindicato retornam ao interior para atividades diversas definidas em assembleia de base e que sejam executadas promovendo a integração da categoria. Os sindicalizados de cada localidade possuem total autonomia sobre a destinação dessa verba. No entanto, por conta dos grandes gastos com a última greve, que superaram o triplo da reserva destinada ao Fundo de Greve para todo o ano de 2015, o Sintrajufe/RS orienta os colegas a avaliarem a possibilidade de contribuição com o Fundo. Para que isso seja possível, é necessário que a maioria dos sindicalizados de cada localidade assim decida, em assembleia de base. Campanha de arrecadação: ajude a recompor o Fundo de Greve e manter a luta Em agosto, seguindo orientação do Comando Nacional de Greve e sugestão de diversos colegas, o Comando Estadual de Greve e a direção do Sintrajufe/RS deram início a uma campanha de arrecadação financeira. O objetivo foi receber doações de colaboração para o Fundo de Greve e, mais especificamente, para ajudar no custeio das caravanas a Brasília para a mobilização junto ao Congresso Nacional para derrubada do veto ao PLC 28/15. Com a suspensão da greve, a categoria se mantém mobilizada, por isso é preciso recompor o Fundo de Greve. Com o movimento paredista de 115 dias, o gastos superaram o triplo da reserva destinada ao Fundo de Greve para todo o ano de 2015. O valor sugerido de doações é de R$ 50,00. Os dados para depósito são os seguintes: Banco do Brasil, agência 3255-7, conta corrente 105647-6; titular da conta: Sintrajufe/RS; CNPJ: 03.506.951/0001-25. 29 de outubro 15h Quintativa do Núcleo de Aposentados e Pensionistas. Apresentação do filme E se vivêssemos todos juntos?. Após, debate com Eduarda Cirolini Burial, da assessoria de saúde do Sintrajufe/RS. 20h Premiação do 11º Concurso Literário Mario Quintana e do 11º Concurso Fotográfico do Sintrajufe/RS. No Centro Cultura Erico Verissomo (Rua dos Andradas, 1223) 4 de novembro 8h a 18h30 Seminário assédio moral Estado, poder e assédio: relações de trabalho na administração pública. Salão de Atos da Ufrgs 5 de novembro 15h Reunião do Núcleo de Aposentados e Pensionistas. Na sede do sindicato 8 de novembro 20h Sessão de autógrafos do livro Eu palavro. 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, Memorial do RS 13 de novembro 15h Reunião Núcleo dos Oficiais de Justiça. Na sede do sindicato 19 de novembro 15h Reunião do Núcleo de Aposentados e Pensionistas. Na sede do sindicato 20 de novembro Prazo final para eleição de delegados ao VIII Congresso Estadual do Sintrajufe Prazo para entrega de teses sobre o temário do VIII Congresso. Prazo final para inscrições ao Encontro do NAF 26 de novembro XVIII Encontro do Núcleo de Aposentados e Pensionistas do Judiciário Federal no RS (NAF). Na sede do sindicato 28 e 29 de novembro VII Congresso Estadual do Sintrajufe. No Hotel Continental (Largo Vespasiano Júlio Veppo, 77, Porto Alegre) 3 de dezembro 15h Reunião do Núcleo de Aposentados e Pensionistas. Na sede do sindicato