Ação civil pública. noções fundamentais. Hugo Nigro Mazzilli

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Transcrição:

Ação civil pública noções fundamentais Hugo Nigro Mazzilli www.mazzilli.com.br 1

O processo coletivo Processo estava voltado p/ conflitos tradicionais entre Estado x indivíduo entre indivíduo(s) x indivíduo(s) Década de 70 Necessidade da defesa coletiva grupos, classes ou categorias de pessoas (Cappelletti) Peculiaridades conflituosidade, legitimação ativa, substituição processual, coisa julgada, destinação do produto da indenização etc. Vantagens do processo coletivo (acesso à justiça; coerência ) A evolução no Brasil Lei 7.347/85 + CF + Defic. + Invest. + ECA + CDC etc. PL 5.139/2009 arquivado CPC de 2015 omisso sobre a disciplina do proc. coletivo 2

ACP Conceito ACP Conceito doutrinário ação não penal do MP Conceito legal: ação do MP, UEM/DF, Defensoria Pública, associações civis etc., para tutela coletiva Ação coletiva para defesa de interesses transindividuais por meio do processo coletivo (CDC) 3

Interesses transindividuais Interesses Grupo Divisibilidade Origem Difusos indeterminável indivisível situação de fato Coletivos determinável indivisível relação jurídica Ind. homog. determinável divisível origem comum Moradores de uma região / contrato de adesão / série com defeito 4

A questão da divisibilidade Interesses indivisíveis fundo para reconstituir o bem lesado (ex.: difusos) Interesses divisíveis divisão entre os lesados ou sucessores (interesses individuais homogêneos) Liquidação e execução em autos próprios 5

Legitimação ativa Ministério Público Defensoria Pública (Lei n. 11.448/07) União / Estados / Municípios / DF Autarquias, empresas públicas, socied. econ. mista Fundações Órgãos públicos sem personalidade jurídica (CDC) Associações civis Representatividade adequada: Pré-constituição de pelo menos 1 ano Pertinência temática 6

Legitimação ativa do MP Difusos e coletivos - Individuais homogêneos? Correntes (artigo de Teori Zavaski) - int. ind. homogêneos como subespécie de interesses coletivos - int. ind. homogêneos só quando interesses de consumidores - Int. ind. homogêneos só quando comprometer interesses sociais 7

Legitimação ativa do MP Cf. a destinação constitucional do MP: Indisponibilidade Expressão social 8

A Súmula 7 CSMP-SP O MP está legitimado à defesa de interesses individuais homogêneos que tenham expressão para a coletividade 9

A Súmula 7 CSMP-SP Exemplos de incidência: 1 saúde ou segurança das pessoas 2 acesso à educação 3 extraordinária dispersão de lesados 4 funcionamento de um sistema social / econ. / jurídico Aplicação a qq. interesse transindividual 10

Inicialmente, o objeto da ACP (Lei 7347/85) Meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural (bens e valores artísticos, estéticos ) Veto a outros interesses difusos Alargamento progressivo CF 88: associações, sindicatos, índios, Ministério Público, mandado de segurança coletivo Lei n. 7.853/89 pessoas com deficiência Lei n. 7.913/89 investidores no mercado de valores mob. Lei n. 8.069/90 ECA Lei n. 8.078/90 CDC consumidor na LACP outros interesses difusos e coletivos Ordem econômica / ordem urbanística / idoso / grupos raciais etc., patrim. público 11

Hoje, o objeto da LACP Art. 1º LACP: I meio ambiente II consumidor III o chamado patrimônio cultural IV outros interesses difusos e coletivos (CDC)* V ordem econômica (Lei 12.529/11)* VI ordem urbanística (Lei 10.257/01)* VII honra e digni// gr. raciais, étnicos, religiosos (Lei 12.966/14) VIII patrimônio público e social (Lei 13.004/14). Parágrafo único FGTS, tributos, contribuições previdenciárias, fundos sociais (MP 1.984/20 e s.; MP 2.102/26-00, MP 2.180 e s. etc).* 12

O parágrafo único Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados. (Med. Prov. n. 1.984/20-2000 e s.; Med. Prov. 2.102/26-2000 e s.; Med. Prov. n. 2.180-35/2001, art. 6º). Como se trata de medidas provisórias anteriores à EC n. 32/2001, não perderam eficácia mesmo não convertidas em lei no prazo devido e, muito provavelmente, jamais serão apreciadas pelo Congresso Nacional 13

Causa espécie Sem pressupostos relevância / urgência Não foi nem será submetida ao P. Legisl. Os tribunais aceitaram sem crítica a restrição que proíbe a defesa coletiva nos casos que não interessam ao governo Mas a CF assegura o acesso à jurisdição, tanto individual como coletivo 14

A tutela coletiva direito fundamental Art. 5º CF direitos e deveres individuais e coletivos Inc. XXXV acesso à jurisdição: Direito individual Direito coletivo Art. 5º contém tanto direitos/garantias tipicamente individuais (inviolabilidade de domicílio) como coletivos (direito de reunião, associação) O direito de acesso à jurisdição individual / coletivo Individual nas ações individuais Coletivo associações, sindicatos, MP, comunidades indígenas arts. 5º, XXI, 8º, III, 129, III; 232 15

Mera desculpa: Não se veda o acesso à jurisdição, pois o acesso individual continuaria garantido Não é verdade: o acesso individual tb. fica inviabilizado (custo individual, decisões contraditórias, abandono do direito ) Planos econômicos (Collor etc.), empréstimos compulsórios, escândalos financeiros, impostos inconstitucionais 16

Enfim, a tutela coletiva: É direito/garantia fundamental É instrumento de cidadania É o único meio eficaz de acesso à Justiça nos conflitos de massa Necessidade de que os conflitos coletivos tenham solução efetiva Necessidade de discutir a questão, para vencer a passividade dos tribunais 17

Sistema de defesa coletiva LACP + CDC etc. Tutela de interesses transindividuais Difusos Coletivos Individuais homogêneos 18

Resistências A primeira, VETO em 1985 à norma de extensão Med. Prov. n. 1.570/97 limites à coisa julgada Med. Prov. 1.984/20-2000 e s. restringiram o objeto da ACP Med. Prov. 2.088-35/2000 reconvenção contra o membro do MP Par. único do art. 1º LACP (Med. Provisórias) PL 5.139/09 arquivado no Congresso CPC de 2015 não disciplinou o processo coletivo 19

Pontos mais controversos: A questão da ACP x ADIn A discricionariedade da Administração 20

Coisa Julgada não é efeito / eficácia da sentença é apenas a imutabilidade desses efeitos normalmente entre as partes do processo Entretanto, e nas ACP ou Coletivas? de nada adiantariam as ações coletivas se a imutabilidade ficasse limitada às partes formais 21

Em suma: coisa julgada Conforme a natureza do interesse em jogo Conforme o resultado do processo 22

Difusos e coletivos procedência eficácia erga omnes nos casos difusos eficácia ultra partes no caso dos coletivos Limitadamente ao grupo / classe / categoria improcedência por falta de provas sem eficácia erga omnes ou ultra partes improcedência por qq. outro motivo com eficácia erga omnes ou ultra partes nunca alcança interesses individuais divisíveis 23

Individuais homogêneos procedência com eficácia erga omnes só para beneficiar vítimas / sucessores improcedência por falta de provas nunca tem eficácia erga omnes por qualquer outro motivo, tem eficácia erga omnes para os co-legitimados Mas nunca tem eficácia quanto aos indivíduos em suas ações individuais, salvo se estes intervieram na ACP ou coletiva 24

Inquérito Civil IC procedimento de caráter investigatório e administrativo, prévio, presidido e arquivado pelo Ministério Público, destinado a colher elementos de convicção preparatórios para as atuações a seu cargo (ex. : defesa do meio ambiente, consumidor etc.) 25

Objeto objeto principal coleta de elementos de convicção para embasar ACP da Lei 7.347/85 objetos paralelos coleta de elementos de convicção para embasar qualquer ação a seu cargo (improbidade administrativa, fiscalização de fundações, defesa de crianças, idosos etc.) compromissos de ajustamento, audiências públicas excepcionalmente fins penais (a controvérsia no STF) 26

Valor: valor da prova indiciária embasar pedidos de cautelares / liminares valor subsidiário em juízo (reforço) investigação pública, de caráter oficial valor relativo (como inq. policial) nulidades no inquérito civil são relativas e não contaminam a ação judicial 27

O Advogado e o IC há contraditório? há espaço para o advogado? a associação civil os lesados o indiciado terceiros interessados acesso aos autos (a questão do sigilo) estratégia 28

Compromisso de ajustamento Transigir é poder dispor Os legitimados ativos da ACP não podem dispor do conteúdo material da lide Entretanto aspectos de conveniência prática Assim, órgãos públicos legitimados tomam do causador do dano o compromisso de adequar sua conduta às exigências da lei, sob pena de cominações título executivo extrajudicial 29

Compromisso de ajustamento O controle do cumprimento do TAC devido processo administrativo (artigo de Carlos Ari Sundfeld e Jacintho Arruda Câmara) A liquidez e a certeza do título executivo Matéria de embargos à execução 30