DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TURISMO E HOTELARIA MARÇO DE 2010



Documentos relacionados
DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TURISMO E HOTELARIA SETEMBRO DE 2015

Estudo da Demanda Turística Internacional

Resultados da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Inverno 2014

Anuário Estatístico de Turismo

Distribuição Geográfica dos Pontos de Coleta de Dados

Mercado em números. Brasil. Designação oficial: República Federativa do Brasil. Guiana Venezuela Suriname Columbia. Capital: Brasília.

368 municípios visitados

Estatísticas básicas de turismo. Brasil

Estudo da demanda turística internacional

Estudo da demanda turística internacional

Anuário Estatístico de Turismo

FACULDADE BOA VIAGEM (FBV) Gestão de Marketing

FLUXO DE ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

FLUXO ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

200 4 Anuário Estatístico

TELEFONIA FIXA E MÓVEL

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2015

FLUXO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Avanços e encaminhamentos sobre a Pesquisa de Turismo Internacional:

Expectativas da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão

FLUXO ATIVIDADES DE SEDES DE EMPRESAS E DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Contas Regionais do Brasil 2010

INDICE DE CONFIANÇA DAS MICRO E PEQUENAS. Outubro/2012 (dados até setembro)

NÚMERO DE ACIDENTES POR DIA DA SEMANA

Estudo da demanda turística internacional

RANKING NACIONAL DO TRABALHO INFANTIL (5 a 17 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2008 e 2009)

Grandes Regiões e Unidades da Federação: Esperança de vida ao nascer segundo projeção populacional: 1980, Ambos os sexos

1ª Avaliação Parlamentar Copa do Mundo Logística

Inventar com a diferenca,

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos INDÚSTRIA DE MÓVEIS OUTUBRO DE 2015

RESUMO GERAL Atualizada até 31/12/2012

RESUMO GERAL Atualizada até 30/09/2012

Painel IV: Panorama do Crédito no Banco do Brasil. Ary Joel de Abreu Lanzarin Diretor de Micro e Pequenas Empresas

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Tabela 1 - Conta de produção por operações e saldos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação

FLUXO ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Taxa de Ocupação atinge 80,69% e registra o melhor resultado para um mês de abril

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015

Panorama do emprego no turismo

FLUXO FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Especificações Técnicas

FLUXO DE TRANSPORTES TERRESTRE POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Sublimites estaduais de enquadramento para. Nacional 2012/2013. Vamos acabar com essa ideia

FLUXO TELECOMINICAÇÕES SEM FIO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

FLUXO ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

LEVANTAMENTO FISCAL SITE KADOX

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Fevereiro de Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 19/03/2015

ANÁLISE COMPARATIVA SALARIAL 11/1/2010

Interior de SP. Mailing Jornais

FLUXO DO ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Indicador do PIB Trimestral Espírito Santo IV Trimestre de 2011

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego - Ano de Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 23/01/15

Melhores Práticas do Varejo em Precificação. e Promoção. José Roberto Resende. Shopping Brasil

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

Hábitos de Consumo e Compras Fim de ano e Natal 2015 Novembro/2015

Comércio exterior. Dados gerais e do capítulo 30 da NCM relacionados ao comércio exterior do Brasil e do Estado de São Paulo.

Ingressos de Turistas Internacionais no RS por via de acesso

MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO. Rosana Bignami Outubro_2015

Anuário Estatístico de Turismo

Meto t d o o d l o og o i g a II. Segm g e m nt n a t ção o do d o me m rcado III. C racte t rização o do d s o ent n r t evi v sta t do d s

PESQUISA DO IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL /2008. Consolidado 6 Eventos - Rio de Janeiro

Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro

Linha Temática II - Migrações Internas e Internacionais Contemporâneas em São Paulo... 55


Turismo do Rio em números

Comércio em Números. Brasil. meses.

PESQUISA DO IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL /2008. Evento: World Congress of Epidemiology

O Financiamento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) no Brasil. Julho de 2009

Índice da apresentação

DADOS DE MERCADO 2010/2011 BRASIL

50 cidades com as melhores opções para aberturas de franquias

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

I 4 - INV

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2014

HIV/aids no Brasil

PANORAMA DOS SERVIÇOS DE TV POR ASSINATURA

3-5 TURISMO. Os dados sistematizados nesta seção referemse fundamentalmente à entrada e procedência de estrangeiros e aos índices de hotelaria.

Hotelaria e Turismo em Salvador: Top 10 Emissivo Nacional. Panorama Brasil. principais emissores e receptores. Aline Zorthea

A venda do conceito Outer. está acima da venda de nossos produtos. Breno Bulus - sócio e designer

14ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercados

75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana

Objetivo do Projeto Articular, organizar e animar uma Rede Nacional

Informações sobre salários e escolaridade dos professores e comparativo com não-professores

CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE AS Micro e pequenas empresas RANKING DOS ESTADOS 2012

PÓLO COSTA DAS PISCINAS/PARAÍBA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO TURISMO SUSTENTÁVEL

Saúde Suplementar em Números

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RORAIMA OUTUBRO DE 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/2015

Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho

FLUXO COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Boletim Informativo. Junho de 2015

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2015 ( t ) ( US$ / t )

Turismo de Negócios, Congressos e Eventos. 1º. Encontro de Secretários de Turismo da Rede Mercocidades. Mercodestinos Capitais Gauchas Rotas Tchê

Setores indutriais com maior demanda por formação segundo UF (todas as ocupações) - Média anual 2014/15

Tabela 4 - Participação das atividades econômicas no valor adicionado bruto a preços básicos, por Unidades da Federação

Transcrição:

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TURISMO E HOTELARIA MARÇO DE 2010 1

2 PRODUTOS

De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT) o turismo compreende as atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadias em lugares distintos de seu entorno habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a um ano, por motivo de férias, negócios e outros. O turismo pode ser dividido em: Emissivo - saída de turistas nacionais para outros países; Receptivo - entrada de turistas estrangeiros no país; Interno - os residentes viajam dentro do próprio país. A importância do turismo está no efeito multiplicador exercido em outros setores econômicos. A geração de emprego e a entrada de turistas movimentam o comércio, a construção civil e as indústrias têxtil, de eletroeletrônicos e de alimentos, por exemplo. 3

4 SAZONALIDADE

SAZONALIDADE DA ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL 2003 2007 15% 14,9% 12% 11,3% 9% 9,2% 9,6% 6% 7,5% 6,2% 6,0% 7,2% 6,8% 6,6% 7,3% 7,3% 3% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 5 FONTE: EMBRATUR

SAZONALIDADE DAS RECEITAS CAMBIAIS DE TURISMO NO BRASIL 1995 2008 9,5% 9,0% 9,2% 9,2% 9,4% 8,5% 8,3% 8,6% 8,5% 8,6% 8,0% 7,9% 7,9% 7,5% 7,6% 7,6% 7,0% 7,1% 6,5% 6,0% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 6 FONTE: BACEN

O setor tem forte sazonalidade, dividida em alta temporada que agrega os meses de maior concentração de férias (dezembro a março e julho) e baixa temporada, que geralmente são os meses de outono-inverno. Embora há cidades cujo clima frio é atrativo turístico durante os meses de inverno, como Serras Gaúchas (RS) e Campos do Jordão (SP). 7

CUSTOS DE PRODUÇÃO 8

Os principais custos do setor hoteleiro são: 39% depreciação elevado investimento em imobilizado/manutenção; 39% mão-de-obra; 22% - água, energia elétrica, mercadorias em geral (alimentos, produtos de limpeza) entre outros. De acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), os investimentos anuais nos empreendimentos hoteleiros devem ser crescentes entre 1% e 5% do faturamento bruto nos cinco primeiros anos de vida, passando a ser em torno de 5% após o quinto ano. As grandes reformas estruturais, que devem ocorrer a cada 10/12 anos, representam entre 20% e 30% dos aportes iniciais. A durabilidade dos equipamentos/mercadorias hoteleiros é: gerador de energia e louças de banheiro 10 anos Televisor, frigobar, ar condicionado de 6 a 7 anos enxovais de cama, mesa e banho de 2 a 3 anos 9

10 FORNECEDORES

Os fornecedores dos hotéis são: indústria alimentícia ou atacadistas, indústria de produtos de limpeza ou atacadistas, setor de construção civil; Os fornecedores de serviços das agências de viagens são: companhias aéreas e redes hoteleiras. 11

VIAS DE ACESSO DA ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL 2008 Via Marítima 1,4% Via Fluvial 0,8% Via Terrestre 24,7% Via Aérea 73,1% 12 FONTE: EMBRATUR

PAÍSES DE ORIGEM DOS TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL 2007 França 5,1% Inglaterra 3,5% Paraguai 4,1% Espanha 4,3% Uruguai 4,5% Outros 25,1% Alemanha 5,1% Chile 5,2% Itália 5,3% Portugal 5,6% EUA 13,9% Argentina 18,3% 13 FONTE: EMBRATUR

14 REGIONALIZAÇÃO

São Paulo responde por 50% da cidade de destino dos turistas que vêem ao Brasil a negócios, em razão da realização de diversas feiras, exposições e desfiles, como o Fashion Week. São Paulo concentra 80% das feiras realizadas em todo o país. 15

PARTICIPAÇÃO DO TURISMO NO PIB DOS ESTADOS 2006 Mato Grosso do Sul Ceará Pernambuco Goiás Rio Grande do Norte Santa Catarina Bahia Alagoas São Paulo Distrito Federal Espírito Santo Roraima Rio de Janeiro Paraná Amazonas Paraíba Minas Gerais Tocantins Pará Maranhão Amapá Rio Grande do Sul Acre Piauí Mato Grosso Rondônia Sergipe 4,4% 3,9% 3,7% 3,2% 3,0% 2,9% 2,7% 2,4% 2,3% 2,1% 2,1% 1,7% 1,5% 1,1% 1,0% 0,6% 6,1% 7,8% 7,7% 7,2% 7,0% 10,5% 10,5% 10,0% 12,5% 11,8% 11,5% 16 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL POR UF 2007 Mato Grosso do Sul 1,1% Pernambuco 1,4% Santa Catarina 2,1% Ceará 2,1% Amazonas 0,6% Pará 0,4% Outras UF's 2,1% Rio Grande do Norte 2,2% Bahia 3,9% Paraná 10,3% São Paulo 46,9% Rio Grande do Sul 11,7% Rio de Janeiro 15,4% 17 FONTE: EMBRATUR

NÚMERO DE AGÊNCIAS DE TURISMO POR UF 2007 São Paulo Rio de Janeiro Paraná Minas Gerais Rio Grande do Sul Bahia Santa Catarina Distrito Federal Pernambuco Goiás Ceará Mato Grosso do Sul Pará Amazonas Mato Grosso Rio Grande do Norte Espírito Santo Maranhão Paraíba Alagoas Rondônia Sergipe Amapá Piauí Acre Roraima Tocantins 272 248 237 234 190 157 147 145 126 125 119 112 103 100 66 60 49 25 24 21 489 465 926 901 891 1.303 2.692 18 FONTE: EMBRATUR 0 700 1.400 2.100 2.800

NÚMERO DE AGÊNCIAS DE TURISMO POR UF PART. % 2007 São Paulo Rio de Janeiro Paraná Minas Gerais Rio Grande do Sul Bahia Santa Catarina Distrito Federal Pernambuco Goiás Ceará Mato Grosso do Sul Pará Amazonas Mato Grosso Rio Grande do Norte Espírito Santo Maranhão Paraíba Alagoas Rondônia Sergipe Amapá Piauí Acre Roraima Tocantins 2,7% 2,4% 2,3% 2,3% 1,9% 1,5% 1,4% 1,4% 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,0% 1,0% 0,6% 0,6% 0,5% 0,2% 0,2% 0,2% 4,8% 4,5% 9,1% 8,8% 8,7% 12,7% 26,3% 19 0,0% 7,0% 14,0% 21,0% 28,0% FONTE: EMBRATUR

NÚMERO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM POR UF 2007 Rio de Janeiro Minas Gerais Paraná São Paulo Rio Grande do Sul Bahia Ceará Mato Grosso do Sul Goiás Santa Catarina Mato Grosso Alagoas Pernambuco Espírito Santo Rio Grande do Norte Rondônia Amazonas Pará Paraíba Maranhão Tocantins Sergipe Distrito Federal Roraima Piauí Amapá 243 196 166 143 108 105 101 100 92 91 78 66 64 55 47 31 31 16 15 15 423 388 380 493 492 1.243 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 20 FONTE: EMBRATUR

NÚMERO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM POR UF PART. % 2007 Rio de Janeiro Minas Gerais Paraná São Paulo Rio Grande do Sul Bahia Ceará Mato Grosso do Sul Goiás Santa Catarina Mato Grosso Alagoas Pernambuco Espírito Santo Rio Grande do Rondônia Amazonas Pará Paraíba Maranhão Tocantins Sergipe Distrito Federal Roraima Piauí Amapá 4,7% 3,8% 3,2% 2,8% 2,1% 2,0% 1,9% 1,9% 1,8% 1,8% 1,5% 1,3% 1,2% 1,1% 0,9% 0,6% 0,6% 0,3% 0,3% 0,3% 8,2% 7,5% 7,3% 9,5% 9,5% 24,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 21 FONTE: EMBRATUR

22 RANKING

RANKING POR RECEITA LÍQUIDA HOTÉIS BALANÇOS DE 2007 (1) Ra nk Empre sa UF Receita Líquida R$ Mil Part. % 1 Accor Hotels SP 330.578 17,8% 2 Blue Tree SP 170.376 9,2% 3 Thermas do Rio Quente GO 98.930 5,3% 4 Hotéis Othon RJ 92.772 5,0% 5 Club Med RJ 86.367 4,6% 6 Copacabana Palace RJ 72.692 3,9% 7 Caesar Park SP 72.216 3,9% 8 Paulista Praia Hotel PE 41.857 2,3% 9 Transamérica NE BA 40.269 2,2% 10 Deville Guarulhos PR 39.515 2,1% 11 Transamérica SP SP 39.453 2,1% 12 Luxor Hotéis RJ 37.400 2,0% 13 Plaza São Rafael RS 33.856 1,8% 14 Casa Grande Hotel SP 29.211 1,6% 15 Hotéis GP PE 26.048 1,4% 23 FONTE: BALANÇO ANUAL - GAZETA MERCANTIL - 2008 ELABORAÇÃO BRADESCO

RANKING POR RECEITA LÍQUIDA HOTÉIS BALANÇOS DE 2007 (2) Rank Empresa UF Receita Líquida R$ Mil Part. % 16 Hotéis Glória RJ 25.691 1,4% 17 Tropical Hotéis AM AM 23.490 1,3% 18 Hotel Marco SP 21.105 1,1% 19 Four Point Sheraton PR 19.784 1,1% 20 Meira Lins PE 19.636 1,1% 21 Serrano RS 18.741 1,0% 22 Maksoud Plaza SP 17.840 1,0% 23 Termas Jurema PR 17.239 0,9% 24 Tropical Hotéis & Resort SP 16.537 0,9% 25 Brasilton Belém PA 16.384 0,9% 26 Hotéis Deville PR 16.275 0,9% 27 Everest Rio Hotel RJ 15.571 0,8% 28 AG Hotéis RN 15.199 0,8% 29 Hotel do Frade RJ 14.993 0,8% 30 Crowne Plaza SP 14.239 0,8% 24 FONTE: BALANÇO ANUAL - GAZETA MERCANTIL - 2008 ELABORAÇÃO BRADESCO

25 RANKING POR RECEITA LÍQUIDA HOTÉIS BALANÇOS DE 2007 (3) Class. Empre sa UF Re ce ita Líquida R$ Mil Part. % 31 Ouro Minas MG 13.989 0,8% 32 Terravista BA 12.866 0,7% 33 Txai BA 12.775 0,7% 34 Salinas AL 12.751 0,7% 35 Rio Internacional Hotel RJ 12.074 0,6% 36 Pestana Natal Hotel RN 11.897 0,6% 37 Naoum GO 11.766 0,6% 38 Hotéis Leme RJ 11.665 0,6% 39 Itaparica RJ 11.040 0,6% 40 Caldas da Imperatriz SC 10.834 0,6% 41 Hotel Marina Park CE 10.053 0,5% 42 Caesar Park Fortaleza CE 9.594 0,5% 43 Jatiúca AL 9.556 0,5% 44 Aguativa SP 9.317 0,5% 45 Habraset SP 8.496 0,5% 46 Chami RJ 8.494 0,5% 47 Convento do Carmo BA 8.322 0,4% 48 Hotel Praia Ipanema RJ 7.798 0,4% 49 Castor & Leão SP 7.426 0,4% 50 Eldorado Hotéis SP 7.023 0,4% Acumulado do Setor 1.858.965 91,0% FONTE: BALANÇO ANUAL - GAZETA MERCANTIL - 2008 ELABORAÇÃO BRADESCO

No país, onde o setor é pulverizado e concorrencial, operam cerca de 7,9 mil agências de viagens e 25 mil estabelecimentos hoteleiros, considerando hotéis, pousadas e flats. Desse número 70% são empreendimentos de pequeno porte e 55,6% nacionais; As 10 maiores redes hoteleiras respondem por 41% do número total de empreendimentos no país e 114 demais redes respondem por 59% do mercado. 26

10 MAIORES REDES DE HOTÉIS NO BRASIL POR NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS 2007 Accor 129 Atlantica Hotels International 56 Hotéis Othon 34 Blue Tree Hotels 27 Rede Versare 25 Rede Nacional Inn/Shelton Inn Sol Meliá Hotels & Resorts 19 21 Travel Inn Hotéis 18 Bristol Hotéis & Resorts 18 Transamérica Flats 17 0 22 44 66 88 110 132 27 FONTE: RX DA HOTELARIA

REGIÕES RECEPTORAS DE TURISTAS ESTRANGEIROS 2007 América Central/Caribe 3,0% África 4,9% Oriente Médio 5,3% América do Sul 2,2% Participação do Brasil 0,6% América do Norte 10,6% Europa 53,6% Ásia 20,4% 28 FONTE: EMBRATUR

PAÍSES RECEPTORES DE TURISTAS ESTRANGEIROS 2007 França 9,1% Espanha 6,6% USA 6,2% China 6,1% Itália 4,8% Reino Unido 3,4% Alemanha 2,7% Ucrânia 2,6% Outros 46,6% Turquia 2,5% Brasil 0,6% Áustria 2,3% Canadá 2,0% México 2,4% 29 FONTE: EMBRATUR

30 CONSUMIDORES

31 O turista europeu procura por hotéis de quatro a cinco estrelas e por isso algumas redes de hotéis estão investindo no Nordeste nesse tipo de empreendimento. Ao contrário, os turistas em viagem de negócios buscam hotéis de categoria econômica nos grandes centros para reduzir os custos das empresas, razão pela qual outras empresas também estão investindo nesta categoria. Além disso, normalmente se localizam próximos a aeroportos e centros de convenções e feiras, tendo demanda cativa para o público dos congressos.

MOTIVOS DA VIAGEM AO BRASIL 2006 Saúde 0,6% Religião 0,4% Compras 0,3% outros 0,6% Estudo 1,5% Visitar amigos/parentes 24,4% Lazer 44,1% Negócios 28,1% 32 FONTE: EMBRATUR

TIPO DE HOSPEDAGEM UTILIZADA NAS VIAGENS DE LAZER AO BRASIL 2006 Camping/albergue 4,4% casa própria 2,6% outros 5,0% Casa de amigos/parentes 11,3% Casa alugada 14,2% Hotel, Flat ou Pousada 62,5% 33 FONTE: EMBRATUR

TIPO DE HOSPEDAGEM UTILIZADA NAS VIAGENS DE NEGÓCIOS AO BRASIL 2006 Casa alugada 1,9% casa própria 1,8% Casa de amigos/parentes 6,2% outros 2,7% Camping/albergue 0,6% Hotel, Flat ou Pousada 86,8% 34 FONTE: EMBRATUR

CIDADES DE DESTINO MAIS VISITADAS NO BRASIL EM VIAGENS DE LAZER 2006 Rio de Janeiro - RJ 30,2% Foz do Iguaçu - PR 17,1% Florianópolis - SC 15,1% São Paulo - SP 12,6% Salvador - BA 11,4% Camburiú - SC 7,8% Natal - RN 5,3% Fortaleza - CE 4,6% Armação dos Búzios - RJ Manaus - AM 4,4% 4,1% Recife - PE 2,3% 35 FONTE: EMBRATUR 0,0% 8,0% 16,0% 24,0% 32,0%

CIDADES DE DESTINO MAIS VISITADAS NO BRASIL EM VIAGENS DE NEGÓCIOS 2006 São Paulo - SP 51,3% Rio de Janeiro - RJ 22,9% Curitiba - PR 4,8% Porto Alegre - RS 4,7% Campinas - SP 4,6% Belo Horizonte - MG 4,6% Brasília - DF 2,9% 0,0% 9,0% 18,0% 27,0% 36,0% 45,0% 54,0% 36 FONTE: EMBRATUR

FATORES DE RISCO 37

A potencialidade do turismo brasileiro é pouco aproveitada em razão dos seguintes aspectos: pouca divulgação no exterior, imagem turística externa negativa, violência urbana, infra-estrutura inadequada esses aspectos do turismo brasileiro vem melhorando ao longo dos anos, mas ainda é insuficiente para aproveitar toda potencialidade brasileira; Problemas de infra-estrutura como gargalos aeroportuários; Crises econômicas; Câmbio o turismo emissivo e o receptivo são altamente influenciados pelo câmbio; O turismo emissivo e o interno dependem do nível de renda e de emprego da população brasileira, bem como das condições de financiamento e dos preços das passagens aéreas. 38

AS AGÊNCIAS DE VIAGEM TÊM RISCO ELEVADO DE DESCONTROLE DE CAPITAL DE GIRO, EM RAZÃO DOS SEGUINTES ASPECTOS: Risco elevado de descasamento de operações cambiais nas agências de turismo, que vendem pacotes parcelados em até 10 vezes em reais, com câmbio cotado no momento da venda, porém pagam as redes hoteleiras em dólar, cotado a partir do check-out do turista; Agências vendem os pacotes de viagem com parcelamento em cheques pré-datados em até 10 meses, que têm elevado risco de inadimplência; o prazo de pagamento dos fornecedores é curto: hotéis, normalmente 20 dias; a margem das agências é pequena; precisam investir em divulgação/propaganda, cujo custo é elevado. 39

CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS 40

EVOLUÇÃO DA VARIAÇÃO ACUMULADA 12 MESES DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO MUNDO 2004-2009 Em % 18,0 16,4 16,0 14,0 13,8 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 9,7 7,5 6,8 7,0 6,2 6,5 6,2 5,9 7,3 4,7 2,8 0,0-2,0-4,0-0,6-3,8-4,9-6,0-5,3-8,0 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 41 FONTE: BLOOMBERG

CHEGADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO MUNDO 1999-2009 Em milhões de pessoas 1.000 908 924 933 900 850 800 805 763 700 682 682 702 692 633 42 600 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* FONTE E PROJEÇÃO: OMT ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO

CHEGADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO MUNDO VAR. % 2000 2009 12,0% 10,0% 10,3% 8,0% 7,7% 6,8% 6,0% 5,5% 5,6% 4,0% 2,9% 2,0% 1,8% 1,0% 0,0% 0,0% -2,0% -1,4% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 43 FONTE E PROJEÇÃO: OMT ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO

CHEGADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS POR REGIÃO VAR. % 2008 EM RELAÇÃO A 2007 Oriente Médio 11,4% América do Sul 6,0% África 4,5% América do Norte 3,3% América Central/Caribe 2,9% Mundo 1,8% Ásia 1,6% Europa 0,1% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 44 FONTE: OMT ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO

ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL 1990 2009 Em mil pessoas 6.300 5.300 4.818 5.107 5.313 4.773 4.794 5.358 5.017 5.026 5.227 5.331 4.300 3.785 4.133 3.300 2.666 2.850 2.300 1.300 1.091 1.228 1.692 1.991 1.641 1.853 300 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 45 FONTE: EMBRATUR ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO * Projeção

ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL VAR. % 2000 2009 18,0% 16,0% 12,0% 9,2% 11,8% 6,0% 0,0% 4,0% 0,2% 4,0% 2,0% -6,0% -6,4% -12,0% -10,2% -18,0% -24,0% -20,7% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 46 FONTE: EMBRATUR ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO * Projeção

RECEITA CAMBIAL MÉDIA DE TURISMO POR TURISTA ESTRANGEIROS NO BRASIL 2000 2009 1.200 Em US$ por turista 1.107 1.000 986 993 860 800 672 721 600 528 600 400 341 363 200 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 47 FONTE: EMBRATUR ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO * Projeção

FLUXO CAMBIAL DE TURISMO NO BRASIL 1995 2009 12.000 9.000 US$ milhões Receitas Despesas Saldo 8.211 10.962 10.840 6.000 3.000 0-3.000-6.000 48 3.391 4.438 5.446 972 840 1.069-2.420 1995-3.598 1996 5.732 FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO 3.894 3.085 3.199 2.396 1.586 1.628 1.810 1.731 1.998-4.377-4.146 1997 1998-1.457 1999-2.084 2000-1.468 2001 * projeção 2002 5.764 4.720 4.953 3.222 3.861 4.316 2.479 2.871 2.261-398 2003 218 351 2004 2005-858 -1.448 2006-3.258 2007 5.785-5.177 2008 5.296-5.544 2009*

FLUXO CAMBIAL DE TURISMO NO BRASIL MÉDIA MÓVEL DE 12 MESES 2006 2009 990 US$ milhões 958 890 790 862 825 Despesas 818 690 757 590 572 Receitas 490 402 390 495 482 444 467 439 439 435 386 366 347 327 290 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 49 FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO *projeção

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS DOMÉSTICOS 2003 2008 Em mil passageiros 120.000 110.000 109.003 100.000 97.952 99.945 90.000 80.000 83.484 90.005 70.000 71.489 60.000 61.269 50.000 40.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 50 FONTE: INFRAERO

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS DOMÉSTICOS 2004 2009 Em mil passageiros 109.002 106.000 98.926 101.313 99.586 96.000 94.604 91.194 88.970 86.000 84.621 78.359 76.000 72.786 66.000 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 51 FONTE: INFRAERO

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS DOMÉSTICOS 2004 2009 20,0% 19,0% 18,4% 16,7% 16,5% 16,0% 15,5% 12,0% 8,8% 8,3% 8,0% 6,9% 7,3% 6,9% 5,9% 5,8% 4,0% 2,3% 0,0% -0,3% -4,0% dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 52 FONTE: INFRAERO

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS INTERNACIONAIS 2003 2008 Em mil passageiros 14.000 13.281 13.000 12.595 12.618 12.927 12.180 12.000 11.217 11.000 10.000 9.947 9.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 53 FONTE: INFRAERO * acumulado de 12 meses até outubro/09

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS INTERNACIONAIS 2003 2009 Em mil passageiros 13.500 13.341 13.052 12.905 13.000 12.927 12.845 12.509 12.500 12.257 12.108 12.000 11.857 11.867 11.500 11.000 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 54 FONTE: INFRAERO

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS EM VÔOS INTERNACIONAIS 2003 2009 18,0% 15,0% 15,2% 14,8% 12,8% 12,0% 12,3% 9,0% 6,0% 9,6% 8,8% 6,9% 5,1% 3,0% 2,6% 2,2% 0,0% -2,9% -3,0% -4,1% -2,3% -6,0% -9,0% -7,6% dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 55 FONTE: INFRAERO

EVOLUÇÃO DA GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO FORMAL NO SETOR DE HOTELARIA 1998 2010 Em postos de trabalho 12.000 10.602 9.000 9.489 6.000 3.000 7.165 5.901 6.191 4.385 3.902 4.101 2.798 6.667 6.888 5.569 2.404 2.354 1.713 1.675 0 335-3.000-1.756 fev/98 mai/98 ago/98 nov/98 fev/99 mai/99 ago/99 nov/99 fev/00 mai/00 ago/00 nov/00 fev/01 mai/01 ago/01 nov/01 fev/02 mai/02 ago/02 nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 56 FONTE: CAGED

VAR. % DA GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO FORMAL NO SETOR DE HOTELARIA 2001 2010 300% 250% 231,8% 200% 189,4% 150% 127,8% 155,4% 100% 50% 65,7% 71,2% 40,6% 34,4% 29,8% 0% 8,7% -13,5% -21,8% -40,1% -60,1% -50% -35,3% -68,1% -61,3% -100% -53% -150% out/01 dez/01 fev/02 abr/02 jun/02 ago/02 out/02 dez/02 fev/03 abr/03 jun/03 ago/03 out/03 dez/03 fev/04 abr/04 jun/04 ago/04 out/04 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 57 FONTE: CAGED

O setor de turismo, assim como o comércio é o primeiro a sofrer os efeitos das recessões mundiais. Uma crise que afetou bastante o setor foi o atentado de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que afastou os turistas dos aeroportos com receio de atentados terroristas; Depois dessa crise que perdurou de 2001 até 2003, o setor entrou em nova fase de crescimento, com recordes sucessivos, com taxas de crescimento em torno de 4% ao ano; Os fatores que favoreceram esse crescimento mundial foram: Melhora de renda nos países emergentes, incentivando o turismo emissivo; Ampliação do turismo para países emergentes; Marketing realizado pelos países; Investimentos na criação de novas atrações, como por exemplo o ecoturismo; Investimentos de alguns países em infra-estrutura turística, como Dubai nos Emirados Árabes. 58

Na década de 80, 75% dos destinos dos turistas estrangeiros se concentravam em apenas cinco países: Canadá, EUA, França, Itália e Suíça. A partir de 2000, os destinos passaram a se ampliar, notadamente para os países emergentes, como a China, Turquia, Ucrânia, Índia e Brasil. A participação dos 5 maiores foi reduzida para 60%; A Europa reduziu sua participação de 60% em 1990 para 55% atualmente; Com marketing e investimentos em infra-estrutura turística algumas cidades vêm registrando crescimento vigoroso, como Dubai nos Emirados Árabes, para onde, nos últimos 10 anos o número de visitantes passou de 1,9 milhão para 6,3 milhões, devendo chegar a 15 milhões em 2010; 59

NO BRASIL O TURISMO DOMÉSTICO E O TURISMO RECEPTIVO ESTÃO REGISTRANDO CRESCIMENTO, ALAVANCADO PELOS SEGUINTES FATORES: Investimentos em resorts com a entrada no país de grupos portugueses e espanhóis em cidades de praia pouco conhecidas; Lançamento de roteiros para o ecoturismo, o Carnaval no Nordeste, e as festas de peão de boiadeiro; Oferta de diversos cruzeiros marítimos em razão da melhora de renda, do crescimento da oferta de navios na costa brasileira, da redução de preços em razão da concorrência, diversificação de roteiros. 60

61 INVESTIMENTOS

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR REGIÃO 2007 2010 Norte 2,9% Centro-Oeste 7,3% Sul 2,8% Sudeste 13,3% Nordeste 73,6% 62 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR REGIÃO 2007 2010 Nordeste 4.998 Sudeste 905 Centro-Oeste 499 Norte 199 Sul 190 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 63 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008 Em R$ milhões

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR UF 2007 2010 Santa Catarina 3,3% Espírito Santo 3,3% Maranhão 3,3% Pará 4,0% Amazonas 4,0% Outros 26,0% Goiás 7,3% São Paulo 8,7% Rio de Janeiro 11,3% Bahia 28,7% 64 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR UF 2007 2010 Bahia 43 Rio de Janeiro 17 São Paulo 13 Goiás 11 Pará 6 Amazonas 6 Espírito Santo Santa Catarina 5 5 Maranhão 5 0 9 18 27 36 45 Em número de projetos 65 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR EMPRESA 2007 2010 Catussaba Hotéis 1,3% Tower 2,0% Txai 2,0% Super Clubs 2,7% Blue Tree Hotels 3,3% Bristol Hotels 3,3% Grupo Solare 4,7% Outros 35,3% Atlantica Hotels 14,7% Accor Hotels 30,7% 66 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

PROJETOS DE INVESTIMENTOS NO SETOR HOTELEIRO POR EMPRESA 2007 2010 Accor Hotels 46 Atlantica Hotels 22 Grupo Solare 7 Bristol Hotels 5 Blue Tree Hotels 5 Super Clubs 4 Txai 3 Tower 3 Catussaba Hotéis 2 0 8 16 24 32 40 48 Em número de projetos 67 FONTE: Anuário Exame de Turismo 2007/2008

PROJEÇÕES TURISMO E HOTELARIA 2006-2009 Turismo e Hotelaria Unidade Fontes 2006 2007 2008 2009* Chegada de turistas estrangeiros - no mundo Receita cambial do turismo gastos de estrangeiros Despesa cambial de turismo gastos de residentes no exterior Movimento de passageiros em vôos domésticos Movimento de passageiros em vôos internacionais milhões de passageiros 06/05 (%) 07/06 (%) 08/07 (%) 09/08 (%) Embratur 850,0 908,0 924,0 933,2 5,6% 6,8% 1,8% 1,0% US$ milhões Bacen 4.316 4.953 5.785 5.364 11,8% 14,8% 16,8% -7,3% US$ milhões Bacen 5.764 8.211 10.962 8.261 22,1% 42,5% 33,5% -24,6% mil Embratur 90.005 97.952 99.945 passageiros 100.535 7,8% 8,8% 2,0% 0,6% mil Embratur 12.180 12.618 13.281 passageiros 12.408-3,3% 3,6% 5,3% -6,6% 68 * Dados acumulados 12 meses até junho