PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS ONDAS DE CALOR

Documentos relacionados
Direcção-Geral da Saúde

Ministério da Saúde. Ondas de Calor. Plano de Contingência DGS - Plano Contingência Calor 1

Administração Regional de Saúde Conselho Diretivo

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ONDAS DE CALOR

PREÂMBULO. ARSC_PCOC 2008 Maio de Ministério da Saúde

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emitese a Norma seguinte:

Região de Lisboa e Vale do Tejo

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JULHO 2013

PLANO de CONTINGÊNCIA para as TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO FRIO 2011/2012

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ONDAS DE CALOR

O Plano de Contingência para Ondas de Calor 2009 foi elaborado por: José Robalo Subdirector Geral da Saúde

Temperaturas Extremas Adversas

Índice. pág INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. EIXOS PRIORITÁRIOS 3.1 INFORMAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

PLANO DE CONTIGÊNCIA SAÚDE SAZONAL

PLANO DE CONTINGÊNCIA REGIONAL PARA AS TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS

Síntese da Informação:

Plano de Contingência

INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS Plano de Prevenção e Resposta para o Outono/Inverno GRAÇA FREITAS

Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas 2011 Módulo Calor

Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas 2011 Módulo Calor Relatório Mensal AGOSTO 2011

Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde

Índice 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETIVOS 5 3. EIXOS E MEDIDAS DO PLANO 5

PLANO DE CONTIGÊNCIA PARA AS TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS SAUDE SAZONAL: VERÃO E SAUDE

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS Módulo Calor

PLANO REGIONAL DE ACÇÃO CALOR 2011 Relatório Final

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS Módulo Calor

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETEMBRO PLANO DE CONTINGÊNCIA Temperaturas Extremas Adversas

Grupo de Trabalho Regional para a Saúde e Alterações Climáticas

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO JULHO PLANO DE CONTINGÊNCIA Temperaturas Extremas Adversas

MÓDULO FRIO 2014/2015

PCTEA CALOR RELATÓRIO 1 A 15 DE AGOSTO Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde

PLANO REGIONAL DE ACÇÃO CALOR 2011

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de AGOSTO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 a 31 de JULHO 2013

Verão: vêm aí ondas de calor

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO AGOSTO PLANO DE CONTINGÊNCIA Temperaturas Extremas Adversas

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

Relatório Diário. 8 de agosto 2016

PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO JULHO 2013

Relatório Final de Avaliação. Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas Módulo Calor 2012

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

GOVERNO CIVIL DE CASTELO BRANCO

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL PARA O RISCO SÍSMICO E DE TSUNAMIS NA REGIÃO DO ALGARVE (PEERST-Alg)

Instituto Superior Técnico Serviço Municipal de Protecção Civil Gabinete de Análise de Riscos

Gestão Integrada do Acesso ao SNS

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 Ministério da Saúde

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

ACES Almada Seixal Plano de Contingência local para Vagas de Frio

AVALIAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS ONDAS DE CALOR Direcção-Geral da Saúde. Dezembro de 2007

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

SAUDE SAZONAL: VERÃO E SAÚDE PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE OESTE NORTE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA ZÉ POVINHO

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

Síntese da Informação:

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 a 30 de JUNHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO JUNHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

Plano Municipal de Emergência

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR Plano Regional de Ação - Avaliação Relatório Final

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Norma seguinte:

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

SAÚDE SAZONAL PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS PLANO REGIONAL AVALIAÇÃO VERÃO 2018

Administração Regional de Saúde do Norte, IP Departamento de Saúde Pública

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS

Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte. Unidade de Saúde Publica Zé Povinho

Identificação da empresa

PLANO ESTRATÉGICO MULTISECTORIAL DE EMERGÊNCIA/TRAUMA PERÍODO Maputo 11 de Novembro de 2015

INDICE Parte I Enquadramento Geral do Plano Introdução Âmbito de Aplicação Objectivos Gerais... 9

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JUNHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MAIO 2013

Assunto: BIOTERRORISMO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A SAÚDE

SAUDE SAZONAL: VERÃO E SAÚDE PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS

Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa

GRUPO COORDENADOR REGIONAL ARSC Coimbra 9 Maio 2013

INSP O caso de CABO VERDE. Dr. Ildo Carvalho Membro do Grupo Técnico da Saúde da CPLP

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

Nota - Ondas de Calor

EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR. Plano Regional de Ação Calor Avaliação 2015

AVALIAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS ONDAS DE CALOR 2005

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO BP PORTUGAL, S.A. 1. Enquadramento geral do plano Introdução Identificação 1

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas 2011 Módulo Calor Relatório Mensal JUNHO 2011

REGULAMENTO INTERNO. Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo de Setúbal. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1º. Objecto

Plano Regional de Saúde Lisboa e

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE CAMPO MAIOR

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E INCIDÊNCIAS NOS IGT ENQUADRAMENTO E REFLEXÕES

QUAR QUADRO DE AVAL LIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2013 ANO: Ministério da Saúde

Transcrição:

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS ONDAS DE CALOR - 2008 APRESENTAÇÃO PÚBLICA 5 DE MAIO DE 2008

JUSTIFICAÇÃO/ NECESSIDADE As alterações climáticas, designadamente os fenómenos climáticos extremos, constituem uma nova categoria de perigo para a saúde pública, em que prevalecem as mudanças sistemáticas induzidas pelo homem no sistema natural, sendo actualmente incontestável o aquecimento global do planeta. As Ondas de Calor como a verificada em 2003, com a qual se associou um excesso de mortalidade de mais 1953 óbitos, poderão ser mais frequentes O Verão de 2006 foi já o 5.º Verão mais quente de Portugal desde 1931, tendo-se registado 5 ondas de calor durante o período de 24 de Maio a 9 de Setembro.

OBJECTIVOS Objectivo geral Minimizar os efeitos do calor na saúde, através da disponibilização de toda a informação pertinente às ECS, que lhes permita uma eficaz avaliação do risco. Objectivos específicos: Potenciar a coordenação interinstitucional; Melhorar o sistema de previsão, alerta e resposta; Definir orientações/recomendações de intervenção; Reforçar a informação à população em geral e aos grupos mais vulneráveis em particular, sobre medidas e procedimentos a adoptar em situação de OC.

ESTRUTURA E COORDENAÇÃO GRUPO COORDENADOR GRUPOS DE TRABALHO REGIONAIS DGS ISS ANPC GRUPO OPERACIONAL DA SAÚDE ARS/DSP Hospitais Centros Saúde Ser.Prot. Civil C. D. Seg. Social GRUPO DE CRISE DGS INSA/DEP INEM

Sistema de Previsão e Alerta Período de activação : 15 de Maio e 30 de Setembro. Níveis de Alerta: VERDE AMARELO VERMELHO Planos de Contingência Regionais: São elaborados pelos Grupos de Trabalho Regionais Devem incluir os critérios rios regionais para definição dos níveis n de alerta Deve ser dado conhecimento à DGS

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Informação para a população Sítio da DGS (www.dgs.pt), com um mapa com os alertas distritais à população. É ainda disponibilizada informação sobre o calor na área de intervenção Especial Verão 2008; Articulação com os meios de comunicação social Saúde 24para um atendimento mais personalizado. calor@dgs.pt Comunicação entre DGS e Serviços Saúde: área reservada do sítio da DGS, do SARA, fax e telemóveis

Resposta dos Serviço de Saúde As ARS/DSP, através do GTR, são as responsáveis pela implementação do PCOC 2008 a nível regional, distrital e local. Os GTR de cada região devem elaborar os PCR, apresentar a sua operacionalização a nível dos hospitais e centros de saúde e identificar a população mais vulnerável. Os PCR devem prever um conjunto de medidas gerais e específicas de actuação, e os Hospitais e Centros de Saúde devem assegurar Planos Específicos.

MONITORIZAÇÃO Procura dos serviços de urgência; Internamentos; Procura do Serviço Saúde 24; Efeitos na mortalidade; Medidas tomadas durante a implementação.

DIVULGAÇÃO As ARS devem promover acções de sensibilização aos profissionais de saúde e prestadores de cuidados a pessoas idosas, nomeadamente em Lares, Centros de Dia e em Apoio domiciliário A DGS elabora Fichas de Informação, Fichas de acção e Circulares, que disponibiliza aos GTR, sobre os aspectos relacionados com as OC e os seus efeitos na saúde.

AVALIAÇÃO A avaliação da execução - análise dos relatórios que serão elaborados ao longo da sua implementação, - análise das medidas implementadas pelos GTR A avaliação da eficácia através de vários indicadores: identificação das OC; caracterização das ocorrências nas OC; caracterização da procura da linha de saúde pública; análise da procura dos serviços de prestação de cuidados de saúde e de urgência; avaliação das medidas tomadas; análise da morbilidade observada; análise da relação mortalidade registada e esperada. Elaboração de relatório final de avaliação do PCOC 2008 pelo GOS com o contributo de todos os intervenientes neste processo.

PCOC 2008 Muito Obrigada! Bem hajam pela vossa colaboração...