RelatóriodaDelegaçãodaAssembleiadaRepúblicaPortuguesaà ConferênciadasNaçõesUnidasparaasAlteraçõesClimáticas(COP 17/CMP 7)emDurban,ÁfricadoSul I)Membrosdadelegação: DeputadoAntónioLeitãoAmaro(GPPSD) DeputadoFernandoJesus(GPPS). II)Duraçãodamissão:5a10deDezembrode2011 III)Sumáriodasatividadesprincipaisdadelegação: 1. ReuniãodaUniãoInterparlamentar(UIP):5deDezembro; 2. Segmento de Alto Nível da Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas:6a9deDezembro; 3. ReuniõescomaDelegaçãoGovernamentaldePortugalàConferênciadasNações Unidas(diáriasde6a9deDezembro) 4. Reunião com os parceiros institucionais e empresariais para discussão das respectivas candidaturas ao programa Fast Start (apoio do Estado português a projetosdemitigaçãodeemissõesdegeeempaíseslusófonos):9dedezembro; 5. EncontroscomoEmbaixadoreoutrosdiplomatasportuguesesnaÁfricadoSul 6. VisitaaoConsuladoportuguêsdeDurban:6deDezembro; 7. Almoço com cerca de 50 membros da comunidade portuguesa na África do Sul (noclubeportuguêseacademiadobacalhau):10dedezembro. IV)Documentosrelevantes: A. Declaração aprovada na reunião da União Interparlamentar sobre alterações climáticasecop 17/CMP 7; B. Declaração aprovada pelos Estados da CPLP sobre alterações climáticas e a COP 17/CMP 7; C.DocumentosaprovadospelaCOP 17/CMP 7. RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 1
V)Descriçãodasprincipaisatividadeseconclusões 1. Antecedentes A 17ª Conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas realizada em Durban,ÁfricadoSul,segueasequênciadeváriasconferênciasanuaissobreomesmo tempoqueserealizaramanteriormente. O agravamento dos impactos e da percepção pública do fenómeno das alterações climáticas, a aproximação do período de vigência do Protocolo de Quioto (em final 2012) e o relativo sucesso das conferências anteriores (em particular as de Copenhagaem2009eCancunem2010)contribuíramparaagrandeimportânciaque esta17ªconferênciaassumeparaacomunidadeinternacionaleparaahumanidade emgeral. Importa destacar que o 5º relatório publicado em 2011 pelo Painel IntergovernamentalparaasAlteraçõesClimáticas(IPCC)confirmaaresponsabilidade antropológica pelo agravamento das alterações climáticas e as conclusões de que deveserevitadoumaumentodatemperaturaglobalsuperiora2ºcedeque,casotal nãosejaconseguido,severosimpactosirãofustigarasváriasáreasdoplaneta. Importa reconhecer, contudo, que apesar do dramatismo reconhecido à evolução desteproblema,asexpectativasgeneralizadasquantoaodesfechoda17ªconferência dedurbannãoeramparticularmentepromissoras.comefeito,desdeháváriosanos têm sido evidentes as perspectivas contrastantes de vários Estados ou grupos de Estados(designadamente,doladodospaísesmaisdesenvolvidosaposiçãodaUnião Europeia contrasta significativamente com a dos Estados Unidos da América; as pretensões dos países em desenvolvimento divergem quer entre si, quer relativamenteamuitosdospaísesmaisdesenvolvidos). Importa talvez destacar as posições e apelos mais dramáticos e assertivos à ação feitos pelos pequenos Estados ilhas cuja própria existência pode ser colocada em causapeloaumentodoníveldomar(resultantedodegeloárticoeexpansãodamassa hídrica,emresultadodoaumentodatemperaturaglobal)epelospaísesdeáfricacuja sensibilidadeedificuldadesnaadaptaçãoàsalteraçõesclimáticasémaisforte. Sea15ªConferênciadeCopenhagahaviafrustradocompletamenteasexpectativas,e a 16ª Conferência em Cancun tinha alcançado alguns resultados, embora modestos, eraocepticismoquemaisdominavaasexpectativasdacomunidadeinternacional. 2. ReuniãodaUniãoInterparlamentar RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 2
Navésperadoiníciodo SegmentodeAltoNível dacop 17,nodia5deDezembro, realizou se em Durban uma reunião da União Interparlamentar (UIP) reunindo parlamentaresdetodoomundo. OParlamentoportuguêsfoirepresentadonestareuniãoporumadelegaçãocomposta pelosdeputadosantónioleitãoamaroefernandojesus. Do programa da reunião merecem destaque os seguintes momentos especiais: discursos de abertura, Painel de discussão Sentindo o calor: compromissos financeiros fast track e de longo prazo, Painel de discussão Criando um círculo virtuoso de puxar e empurrar para projetos de baixo carbono e de energias renováveis, Painel de discussão Ação concertada para a mitigação e adaptação climática:opapeldoslegisladoresnacionaisedaadministraçãolocal. NoprimeiroPaineldediscussãoplenáriaoDeputadoAntónioLeitãoAmarointerveio na sessão em nome da delegação portuguesa. Nesta intervenção o Deputado portuguêsafirmouqueasconhecidasdificuldadesfinanceirasqueportugalatravessa não podem justificar que o País abdique da sua responsabilidade no combate às alterações climáticas, muito em particular no que diz respeito à cooperação com os paísesmenosdesenvolvidoslusófonosnosseusesforçosdemitigaçãoedeadaptação às alterações climáticas, assim como na sua estratégia para mudança do respectivo paradigmaenergético.segundoodeputadoantónioleitãoamaro,asituaçãodecrise deverá ser aproveitada por Portugal como oportunidade para fazer melhor nesse esforço de combate às alterações climáticas e para o fazer de forma mais transparente,eficienteesustentável. NopartefinaldareuniãodareuniãodaUIPosparlamentaresdiscutirameadoptaram porconsensoumadeclaraçãoconjuntacom17pontosquefoidepoisenviadaàcop 17. OtextointegraldestaDeclaraçãoconjuntadaUIPencontra seemanexo. 3. EncontroeDeclaraçãoCPLP NoâmbitodaCOP 17decorreramdiversosencontrosentreEstadoslusófonossobreo problema das alterações climáticas e com vista a concertar posições para a COP 17. ParaalémdeencontrosbilateraisdoGovernoportuguêscomosváriosGovernosdos EstadosmembrosdaComunidadedosPaísesdeLínguaPortuguesa(CPLP),importa destacar a reunião multilateral da CPLP que resultou numa inédita declaração conjuntadosestadosdacplpsobreasalteraçõesclimáticas. RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 3
FoioseguinteoconteúdoresolutivodaDeclaraçãoCPLPde8deDezembrode2011 sobre alterações climáticas na qual os Governos dos Estados da CPLP se comprometema: 1. Intensificar a colaboração para o reforço do Comité de Coordenação da respostaàmudançadoclima,comvistaapromoveraçõesdecooperaçãoentre os membros da Comunidade, que reúne países distribuídos em quatro continentes,incluindoumestadopartedoanexoidaunfccc. 2. Reiterar a sua determinação para, no âmbito da Convenção Quadro das NaçõesUnidasSobreMudançadoClimaedoProtocolodeQuioto,prosseguirem os seus esforços no sentido de contribuírem para que a Conferência de Durban possa vir a constituir um passo importante para o reforço do sistema multilateralemaçõesrelacionadascomamudançadoclima. 3. Encorajar todas as Partes a darem a sua máxima contribuição na luta contra a mudança do clima no âmbito das suas responsabilidades comuns, porémdiferenciadasdeacordocomasrespectivascapacidades. 4. Reconhecer que o Protocolo de Quioto é um elemento central do regime climáticoglobal. 5. Salientar a necessidade de redobrar esforços, por todas as Partes à Convenção, para dar resposta adequada aos desafios que a mudança do clima impõem a todos, e em particular aos países menos avançados, pequenas ilhas insulareseáfrica. 6. Como expressão de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, continuar os esforços de cooperação entre os países da CPLP no âmbito da implementação imediata do fast start em matéria de mudança do clima designadamente no apoio à preparação e implementação de programas, projetos e ações nas áreas de adaptação, mitigação, desenvolvimento e transferência de tecnologias e capacitação institucional, reconhecendo nomeadamente nesse âmbito a importância da integração da Sustentabilidade do Ambiente nos programas de Desenvolvimento particularmente para o combate a pobreza, programas de agricultura sustentável e aplicação de tecnologiaslimpasedaeficiênciaenergéticaparaaedificaçãodeumaeconomia debaixocarbonoeprosseguirosesforçosmútuosdeintegraçãodestasmatérias naspolíticaseestratégiasdedesenvolvimento. 7. Apelarparaqueda17ªConferênciadasPartesresulteumfortalecimentodo regimeclimáticoatravésdeumroteiroabrangenteevinculativoquedêpassos firmes necessários para assegurar o objetivo de limitar o aumento da temperaturamédiaglobal. ImportadestacarnãoapenasqueoacordoparaumadeclaraçãoCPLPénãoapenas um facto histórico, como representa um marco importante nas relações internacionaisportuguesasvistotersidopossívelpelaprimeiravezqueoconjuntode RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 4
países CPLP tenham atuado publicamente unidos e concertados no plano internacionalemmatériadealteraçõesclimáticas. 4. Intervenção de Portugal no Plenário da Conferência das Nações Unidas COP 17/CMP 7 DeentreosvárioseventosreuniõesoficiaisdaCOP 17,sejamplenáriosousectoriais, importadestacaraintervençãodogovernoportuguêsnoplenáriodacop 17. ParaalémdoconteúdodaintervençãodaSra.MinistradaAgricultura,Mar,Ambiente e Ordenamento do Território de Portugal, é de ressaltar o facto inédito de tal declaraçãotersidoproferidaemportuguêsede,emconsequência,osministrosdos países africanos de língua portuguesa e de Timor Leste terem também proferido as suasintervençõesemlínguaportuguesa. ComoprincipaisnotasdaintervençãodePortugalnoPlenáriodaCOP 17podemser apontadas:oapeloaumresultadoambiciosonestacop 17emDurban,emlinhacom as posições da União Europeia sobre o combate às alterações climáticas; o compromissodeportugalemcumprirassuasmetasdereduçãodegeeprevistasno Protocolo de Quioto; o compromisso do País em, apesar dos seus constrangimentos financeiros presentes, concretizar os apoios financeiros de 36 milhões de euros a projetosdereduçãodeemissões,adaptaçãoàsalteraçõesclimáticasecapacitaçãoem execuçãoouaexecutarempaísesdelínguaportuguesamenosdesenvolvidos. 5. OscompromissosFastStartdePortugal Num dos eventos paralelos à COP 17, a Comissão para as Alterações Climáticas do Portugal organizou uma sessão pública para discutir os compromissos fast start de Portugal. Emconcretizaçãodoprincípiodas responsabilidadescomunsmasdiferenciadas,os paísesmaisdesenvolvidoscomprometeram senacop 15emCopenhagaadoistipos de financiamento a países menos desenvolvidos para o combate às alterações climáticas: faststart (financiamentoimediato)efinanciamentodelongoprazo. NessaocasiãoPortugalcomprometeu seaumfinanciamentoimediato/faststartde 36milhõesdeeurosnoperíodo2010 2012. Ora, esta sessão pública consistiu quer numa intervenção da Sra. Ministra da Agricultura,Mar,AmbienteeOrdenamentodoTerritóriodePortugalsobreasituação RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 5
doscompromissosfaststartdeportugal,queremintervençõesdeváriospromotores de projetos candidatos ou já em curso, todos localizados em países lusófonos de África. Os promotores intervenientes foram instituições públicas e governamentais daqueles países, ou empresas portuguesas que estão a candidatar se ou a executar projetosnaquelespaíses. NocursodessareuniãooDeputadoAntónioLeitãoAmarointerveiopara,emnomeda Delegação parlamentar portuguesa, transmitir publicamente as seguintes ideias principais:(i) embora em contexto de dificuldade financeira e austeridade no País, Portugal deve cumprir os seus compromissos fast start no contexto do combate às alteraçõesclimáticas,(ii)devendoorientaresseesforçofinanceiroemparticularpara os países lusófonos menos desenvolvidos e (iii) procurando envolver empresas portuguesasnesseesforçodecooperação.odeputadochamouaindaaatençãoparaa necessidadedetransparência,rigoreeficácianaconcessãoeexecuçãodestesapoios financeiros fast start que, naturalmente, resultam dos impostos pagos pelos portugueses. NestasequênciaaComissãoparaasAlteraçõesClimáticasdePortugalorganizouuma reunião de trabalho conjunta entre a Delegação da Assembleia da República e os vários promotores que intervieram naquela sessão. Nesta reunião de trabalho os Deputados António Leitão Amaro e Fernando Jesus questionaram os vários promotores sobre vários aspectos dos projetos que cada um ali representava e particularmente: sobre os custos globais do projeto, sobre o respectivo ponto de situação dos projetos, sobre o envolvimento de entidades (empresariais, científicas ououtras)deportugalnaconcepçãoeexecuçãodoprojeto,sobreaformadeseleção das entidades envolvidas, sobre as perspectivas de oportunidades subsequentes geradasporaquelesprojetos. Destacam se os projetos: da empresa portuguesa Self Energy em Moçambique para criação de mini redes de geração renovável de eletricidade em aldeias remotas e isoladas;daempresaportuguesagestoparadesenvolvimentodoatlasdasfontesde Energia Renovável em Moçambique; da autoridade nacional de São Tomé para o desenvolvimento, em parceria com a empresa portuguesa CAOS, de estratégias de desenvolvimento com baixo carbono em quatro países africanos lusófonos, designadamente,caboverde,sãotomé,moçambiqueeguiné Bissau. 6. AsconclusõesdaConferênciadasNaçõesUnidasCOP 17/CMP 7 Os Estados chegaram a um acordo na Conferência das Nações Unidas de Durban apenasnanoitededia10paradia11dedezembrode2011. RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 6
Da perspectiva mais exigente (v.g. União Europeia, Aliança dos Pequenos Estados Ilhas,paísesmenosdesenvolvidos,organizaçõesambientalistas),asconclusõesdesta COP 17sãoinsuficientes. Comefeito,devereconhecer sequenãofoicumpridooobjectivoprincipalparaesta Conferência, o de encontrar um acordo vinculativo para o controlo das emissões de GEE que sucedesse ao Protocolo de Quioto embora alargando o seu âmbito de aplicação e vinculação aos vários grandes emissores de GEE que não se encontram atualmenteabrangidospeloprotocolodequioto. Contudo, conhecendo se a natureza multilateral destas negociações e as pretensões menos ambiciosa de vários Estados que representam uma parte muito significativa das emissões de GEE (v.g. EUA, China, Canadá, Rússia, Japão, Índia), parece justo afirmar que o acordo alcançado na COP 17 em Durban é muito relevante e abrangente. Podem destacar se o seguintes pontos essenciais do acordo de Durban (cuja documentaçãopodeserencontradaemhttp://unfccc.int/2860.php): 1) SegundafasedevigênciadoProtocolodeQuioto; DadoqueoProtocolodeQuiotopreviaasuavigênciaaté2012,amelhoralternativa à improvável assinatura de um novo acordo vinculativo global em Durban seria a extensãodavigênciadoprotocolodequiotoparaumsegundoperíodo. Ora, as partes à COP 17 acordaram numa segunda fase de vigência do protocolo de Quioto com esse segundo período de compromisso para a redução de emissões de GEEafuncionarentre1deJaneirode2013eofinalde2017. Assim,foiacordadaaextensãodoprotocolodeQuiotopormais5anos. 2) Umplanodeação(roadmap)comprazosespecíficosparaumnovoacordo globalvinculativoquelimiteasemissõesdegee; NãotendoalcançadoumnovoacordoglobalparareduçãodeemissõesemDurban,os Estadosacordaramnumplanodeaçãocalendarizadoparaaassinaturaeentradaem vigorfuturasdessenovoacordo. Assim,aspartesnaCOP 17acordaramqueoacordoglobalparareduçãodeemissões deverá (i) ser preparado por um procedimento regulado designado por Durban PlatformforEnhancedAction,(ii)serconcluídoeassinadoaté2015(iii)portodasas partesdaconvençãodasnaçõesunidasparaasalteraçõesclimáticas(cercade190 países),(iv)entraremvigorem2020(v)sendoumacordovinculativo(emboracom RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 7
divergênciasquantoaograudevinculação)(vi)queestabeleçametasquepermitam alcançaroobjectivodeconteroaquecimentoglobalabaixodos2ºc. 3) Estabelecimento do Fundo Verde Climático ( Green Climate Fund ) para financiamentodocombateàsalteraçõesclimáticas; AconcretizaçãodoFundoVerdeClimático(GCF GreenClimateFund )eraumadas matériasemquemaisseesperavadacop 17.Trata sedeuminstrumentoacordado nacop 16deCancunpeloqualospaísesmaisdesenvolvidosdeverãocanalizarpara os países menos desenvolvidos até 100 mil milhões de USD por ano até 2020 para apoiaroseu desenvolvimentolimpo eesforçodeadaptaçãoàsalteraçõesclimáticas. OresultadodaCOP 17nestamatériaémisto.Comoaspectonegativonote sequenão foialcançadoacordosignificativoquantoàorigemdaqueledinheiroquealimentaráo GCF. Comoaspectopositivoregiste sequeaspartesacordaramnoregimedegestãodeste GCF.FoiacordadoqueoGCFserágeridocomoorganizaçãoautónomadaUNFCC,será utilizado nos países em desenvolvimento quer em medidas de mitigação quer de adaptaçãoeconformeas políticassectoriais decadapaís. 4) Outrasmatériasacordadas: a) As partes acordaram em desenvolver durante os próximos 12 meses um novo quadroregulatórioparanovosmecanismosdemercadoparareduçãodeemissõesde GEEquedeveráseraprovadonaconferenciaseguintenoQatarem2012.Essasnovas regras deverão impedir a contagem dupla de reduções e alcançar uma redução líquidadeemissõesdeco2. b) As partes acordaram também novas regras (Measurement, Reporting, and Verification MRV) para assegurar a transparência na monitorização dos esforços e açõesdosváriospaíses maisoumenosdesenvolvidos nareduçãodeemissões. c) As partes acordaram em aceitar a consideração da captura e sequestro de carbono (CCS carbon capture and storage ) para efeitos de créditos de carbono. Contudo, ficou previsto que os promotores de projetos de CCS deverão manter em reserva5%doscréditosdecarbonogeradosporestesprojetosatéqueosinspetores das instalações confirmem que não houve fugas de dióxido de carbono do local de sequestrodurante20anos. d) As partes acordaram em permitir a consideração quer de investimento privado quer de mecanismos de mercado no financiamento do programa REDD (Reduced RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 8
Emissions From Deforestation And Degradation) para a redução das emissões resultantesdadesflorestaçãoedegradaçãodeflorestas. Emconclusão,ecomoresultarádopresenterelatório,asquestõesrelacionadascomo combateàsalteraçõesclimáticastratadasnacop 17/CMP 7realizadaemDurbansão da maior importância para o futuro da humanidade e a salvaguarda do planeta relativamente aos efeitos nocivos causados pelas alterações climáticas e o aquecimentoglobal Em Durban estiveram reunidos Chefes de Estado e de Governo, Ministros e Altos RepresentantesdepraticamentetodososPaísesdoMundo,nãotendofaltadomuitos membros da sociedade civil, organizações empresariais, académicas e de defesa do ambiente,assimcomomeiosdecomunicaçãosocialdetodoomundo. Nocasoportuguêspoderálamentar seque,apesardeopaísseterfeitorepresentar por uma delegação composta pela Senhora Ministra e Secretario de Estado do Ambiente e de uma representação do Parlamento composta por dois deputados, a comunicação social portuguesa, em especial a televisão e rádio pública, não tenha estadopresentenesteimportantíssimoeventomundial. PaláciodeSãoBento,12deDezembrode2011 OsDeputados AntónioLeitãoAmaro FernandoJesus RelatórioDelegaçãoA.R.:UNFCCCOP 17Durban 9