COMUNICAÇÃO ORAL DA PESQUISA



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Transcrição:

COMUNICAÇÃO ORAL DA PESQUISA A capacidade comunicativa é uma das ferramentas mais poderosas que o ser humano pode possuir. Mais do que nunca é considerado um elemento fundamental no mundo contemporâneo. Processo de Comunicação Humana Fenômeno social fundamental em nossas vidas; Faz-se por meio da linguagem; Linguagem repertório de signos com regras para combiná-los; Signos qualquer coisa que faz referência a outra coisa ou idéia. A comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir um alto nível de profissionalismo. Elementos Básicos da Comunicação EMISSOR: o que envia a mensagem RECEPTOR: o que recebe a mensagem MENSAGEM: o conteúdo das informações obtidas CANAL OU CONTATO: meio ou meios que o emissor utiliza para enviar a mensagem. CÓDIGO: conjunto de signos de um sistema de combinação de regras de que lança mão o emissor para transmitir a sua mensagem. REFERENTE: situação contextual sobre a qual incide a mensagem. Os referentes são as coisas, os objetos, os fatos ou apenas um dado cultural. FEEDBACK: cadeias de transmissão de retorno entre o receptor e o emissor. Linguagem Verbal FALADA PALAVRA ESCRITA ESCRITA VOZ COMUNICAÇÃO Não-verbal PALAVRA POSTURA CORPORAL 38% 7% 55% ELEMENTOS DA LINGUAGEM ORAL Dicção/ articulação; Voz; Respiração; Projeção Vocal; Entonação; Intensidade. Dicção/ Articulação processo de ajustes motores dos órgãos fono-articulatórios na produção e formação dos sons, e ao encadeamento desses na fala, o que é denominado coarticulação, (BEHLAU, 1995). 1

EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS FA SA XA FRA SRA XRA FLA SLA XLA FE SE XE FRE SRE XRE FLE SLE XLE FI SI XI FRI SRI XRI FLI SLI XLI FO SO XO FRO SRO XRO FLO SLO XLO FU SU XU FRU SRU XRU FLU SLU XLU Pronuncie completamente todas as palavras. Principalmente não omita a pronúncia dos "s" e "r" finais e dos "i" intermediários. Por exemplo, fale primeiro janeiro, terceiro, precisar, trazer levamos e não janero, tercero, precisá, trazê, levamo. A- É I- Ó U (E O) VOZ É um elemento de fundamental importância, por meio dela observamos as emoções, sensações e intenções. Reconhecer a voz que temos, identificar seus pontos fortes e frágeis, aperfeiçoá-la em sua expressividade, faz parte da estruturação mais positiva da auto-imagem. O que falamos é importante, mas o que dá credibilidade à mensagem é a harmonia e a coerência entre o que se diz e a forma como a voz transmite a informação. RESPIRAÇÃO Sem respirar bem não é possível falar bem. A respiração é constituída de duas fases distintas: inspiração e expiração. 2

PROJEÇÃO VOCAL Consiste na condução da voz dentro do ambiente onde falamos. O apoio respiratório eficiente e a abertura de boca para a expansão da articulação, associados à utilização correta das cavidades de ressonância, levam a um maior alcance da voz. ENTONAÇÃO Estabelece diferentes curvas melódicas no discurso. Associada ao recurso da pausa, é fundamental para o brilho da fala nas apresentações INTENSIDADE VOCAL Está relacionada com a amplitude da vibração e tensão das pregas vocais. COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL A expressão do corpo é observada pela manifestação de movimentos gerais, gestos, posturas, expressão facial (olhar, sorriso, movimentos de sobrancelhas), que tem o objetivo de complementar a mensagem, constituindo-se em comunicação nãoverbal. APRESENTAÇÃO PESSOAL POSTURA É um elemento importante durante a conversa formal. É interessante observar a nossa própria postura e a do interlocutor. Pelas expressões e movimentos corporais têm-se maiores informações sobre a pessoa e sua informação. Reflete a imagem de cada indivíduo. Influencia juntamente com os gestos, postura e linguagem verbal, a impressão e julgamento sobre a sua pessoa e seu comportamento. 3

VENCENDO O MEDO Para falar em público, nós sentimos medo, sofremos a descarga de adrenalina provocando a confusão que todos conhecemos: as pernas tremem, as mãos suam, o coração bate mais forte, a voz enrosca na garganta e até os pensamentos desaparecem diante do público. 3 MOTIVOS DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICO falta de conhecimento sobre o assunto; falta de prática no uso da palavra em público; falta de autoconhecimento. Combatendo o medo de falar em público 1) temos que conhecer muito bem o assunto que iremos apresentar. Devemos saber muito mais do que deveremos expor. É preciso saber mais sobre o assunto para que tenhamos tranqüilidade e possamos falar com confiança. 2) Pratique e adquira experiência. Aproveite todas as oportunidades para se apresentar diante das pessoas. 3) Identifique suas qualidades. Procure não ressalta os seus defeitos, mas sim as suas qualidades. Não confie em sua memória. Leve sempre suas anotações. Olhe para o público, evite ter o olhar perdido. Escolha algumas pessoas em diferentes pontos da sala e concentre o seu olhar nelas. Evite, porém, olhar para a mesma pessoa por muito tempo. Mantenha a cabeça sempre erguida. Linguagem Técnica Cada profissional possui um vocabulário próprio. quando o público for heterogêneo, o orador deverá empregar termos que sejam de fácil compreensão. Portanto, se usar vocabulário técnico, precisará ter a precaução de explicá-lo com palavras que possam ser entendidas por todos. Técnicas de Apresentação em Público Acabe com os vícios - os ãããã e os né, por exemplo. Nunca se desespere. Fale com entusiasmo. Observe o nível intelectual dos ouvintes. A postura é fundamental. Use a roupa certa. Cuidado com o volume da voz e o ritmo da fala. A pronúncia da palavra. Não inicie com desculpa e nunca termine com a frase... era só isso que tinha para falar. Cuidado com as maneiras de terminar o discurso. Superação de Bloqueios e Barreiras (desconexão e prolixidade) Selecionar as idéias; Planejar o que vai falar; Adequar a fala ao tempo; Conhecer o assunto. Se gaguejar, não entre em desespero e não comece a ter tremedeiras como um louco. Pare, respire fundo e volte às idéias propostas. O medo, ligado ao nervosismo, causa essa fase de não saber o que dizer. 4

Faça uso do silêncio. Coloque ritmo no que você disser, distribuindo pausas em momentos estratégicos. Aproveite-as para não perder o domínio sobre a voz. Pelo contrário, o uso correto desse mecanismo possibilita o controle das ações e a reflexão constante sobre o que está sendo dito. A excelência na transmissão dos sons propicia o fortalecimento positivo da auto-imagem. Falando bem, percebe-se que as pessoas dão mais atenção ao que dizemos. A única maneira de nos sentirmos à vontade diante de uma platéia, é entender do assunto que vamos apresentar, e, sobretudo, acreditar naquilo que tentamos transmitir. Se por acaso se esquecer do que ia dizer a seguir, guarde consigo esse segredo, pois, os outros não o vão saber, a menos que você o diga. Em vez disso, repita o seu último argumento para permitir a si mesmo uma pausa, ou então, siga para outro tópico. Não colocar as mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços, nem se debruce sobre a mesa, cadeira ou tribuna. Deixe os braços naturalmente ao longo do corpo ou acima da linha da cintura e gesticule com moderação. Não fale em alegria com a fisionomia fechada nem em tristeza com a face alegre. Lembre-se sempre que é preciso existir coerência entre o que falamos e o que demonstramos na fisionomia. Abra a apresentação com uma frase que chame atenção e ganhe a simpatia do público. Representa meio caminho andado na busca pelo sucesso da apresentação! "quem sabe", "talvez seja", "aliás", "pode ser", "assim parece", "quero crer", "julgo que", "tudo parece indicar que, eu acho, não sei exatamente, não tenho certeza, No início você não deverá: Pedir desculpas por estar com problemas físicos (gripes, resfriados, dor de cabeça) 5

Contar piadas. Tomar partido sobre assuntos polêmicos. Começar com "chavões" ou frases muito usadas. Por exemplo: A união faz a força, uma andorinha só não faz verão. Fazer citações de autores muito polêmicos. Saiba ainda que o início deverá ser breve, neutro e guardar interdependência com o restante da fala. Fale com entusiasmo, vibre com a sua mensagem, demonstre emoção e interesse nas suas palavras e ações. Assim, terá autoridade para interessar e envolver os seus. Sejam com pedestal, seguros na mão ou de lapela, a posição ideal para falar é 10 centímetros da boca, abaixo na direção do queixo. Não se deve dirigir o olhar ao instrumento, exceto nos primeiros segundos da fala para posicionamento, ou na eventualidade de ter que virar o corpo para enxergar uma parte lateral da sua platéia. Antes de começar, respire profundamente, retendo o ar nos teus pulmões durante quatro segundos, três ou quatro vezes. Adote a posição em que te sintas mais cômodo: sentado ou de pé. Lembre-se: o público presente não é nenhum vilão, e não está ai para prejudicar. Não se esqueça de que o dono da palavra é você. É você quem está dominando a situação, por isso deve ficar tranqüilo. Oratória técnicas para uma boa apresentação Sumário 1. Gêneros de oratória; 2. Cérebro triúnico; 3. Características de um bom orador; 4. Perguntas; 5. Maiores erros; 6. Feedback. O que é dar uma palestra? Enquanto falamos, o que queremos? Qual o seu objetivo? Qual a função de um orador? 1. Gêneros de oratória Pedagógica esquema lógico (conhecimento); Política entusiasmo, persuasão; Forense narração, demonstração, provas; Religiosa ou sacra tom pacífico e constante. 52 53 54 6

2. Cérebro Triúnico Irracional Inconsciente NEOCÓRTEX ESTRATÉGIAS LÍMBICO ESTADO RÉPTIL RELACIONAMENTO Teoria Funcional - Dr. Paul MacLean (1976) PALAVRAS 7% SONS 38% CORPO 55% 3. Características de um bom orador 3.1. Espontaneidade; 3.2. Apresentação; 3.3. Tempo; 3.4. Linguagem; 3.5. Postura e aparência; 3.6. Preparo; 3.7. Técnicas; 3.8. Prática. 3.1. Espontaneidade Antes de tudo: saber conversar; Autocrítica: não se leve muito a sério! Porém... Não se torne um comunicador de suas imperfeições; Somente autocríticas necessárias; Autocrítica charminho; Cuidado para não comprometer sua imagem! 15/07 A comunicação é 93% não verbal! 55 56 57 3.1. Espontaneidade Acabe com vícios de linguagem em fim de frases: Né?, Tá?, Ok?, Entende?, Percebe?, Fui claro?; 1º passo: tenha consciência da existência; 2º passo: elimine afirmações com tom de pergunta. 3.1. Espontaneidade Acabe com vícios de linguagem em início de frases: Ããããã, Ééééé, Hummm, Bommm, Bemmm; Causas: Esqueceu o que dizer; Sabe o que dizer, mas não encontra uma maneira; 1º passo: tenha consciência da existência e da causa; 2º passo: esforce-se para pensar em silêncio. 3.1. Espontaneidade Continue falando depressa: Fale com boa dicção; Faça pausas no fim do raciocínio; Repita informações importantes com palavras diferentes; Continue falando devagar: Em pausas, continue olhando para os ouvintes; Volte a falar com mais ênfase; Use pausas apropriadas, eliminando o ãããã. 58 59 60 3.1. Espontaneidade Ponha ritmo na fala; Não inicie contando piadas nem pedindo desculpas; Saia da mesmice; Não confie em sua memória, leve suas anotações; Você acha ou tem certeza? Situações diplomáticas: use acho, penso, etc; Ao transmitir informações: não use acho. 3.1. Espontaneidade Fale com envolvimento; Escolha bem os argumentos, mas não se apaixone por um deles; Utilize as técnicas, mas seja você mesmo; conteúdo orador platéia 3.1. Espontaneidade Enfrente o medo Motivos do medo de falar em público: Falta de conhecimento sobre o assunto; Falta de prática; Falta de auto-conhecimento. 61 62 63 7

3.1. Espontaneidade Enfrente o medo Não demonstre insegurança e instabilidade! Saiba exatamente o que vai dizer no início; Não tenha pressa para começar; Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não fique pensando no que vai dizer; Mostre suas qualidades e não ressalte seus defeitos. 3.1. Espontaneidade Enfrente o medo Se estiver muito nervoso, apóie as mãos; PRÁTICA E PREPARO! Treine antes com pessoas próximas; Não se desespere com brancos: Na verdade, o que eu quero dizer é... Voltarei ao assunto mais à frente. Nunca diga Esqueci, me desculpem. 3.2. Apresentação e recursos Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal; Três objetivos principais: Destacar informações importantes; Facilitar o acompanhamento do raciocínio; Possibilitar a lembrança por tempo mais prolongado. 64 65 66 3.2. Apresentação e recursos Todo slide informativo deve ter um título; Letras legíveis e texto justificado; Slides padronizados; Estatísticas aproximadas; Máximo três tamanhos de letras diferentes; Sumário e rodapé: apresentações formais (ABNT). 3.2. Apresentação e recursos Roteiro palavras ou frases curtas; Tópicos com ponto e vírgula no final; Frases que ocupam mais de duas linha apenas em casos extremos; Máximo de 8 linhas em cada slide! Porém... ORGANIZAÇÃO! 3.2. Apresentação e recursos Cores diferentes para destaque: máximo de 4 cores; Use apenas uma idéia em cada slide; Em slides informativos, máximo uma ilustração; Cuidado com gráficos, tabelas e fluxogramas; Retire tudo o que prejudicar a compreensão; Animações padronizadas. 67 68 69 3.2. Apresentação planejamento Formatando a apresentação Referências Organizar a seqüência do raciocínio; Quatro etapas: Introdução (Motivação); Informação; Treinamento; Auto descoberta. 4. AUTO - DESCOBERTA COMO SERIA SE? O que pode ser feito; Conclusões e estudos futuros; Os espectadores tirarão conclusões; Perguntas. 3. TREINAMENTO COMO? Uso prático das teorias; Reflexão e exercícios aos expectadores. 1. MOTIVAÇÃO / DISCUSSÃO POR QUÊ? Relevância e razões; Analisar situações sob vários pontos de vista; Envolva e motive as pessoas; Vencer o nervosismo. 2. INFORMAÇÃO O QUÊ? Informação e sínteses; Idéias e teorias lógicas; Referências. Qualquer citação de texto integral ou de idéias de textos de terceiros devem ser referenciadas (ABNT); Localização: Nota de rodapé; Fim de texto; Lista de referências; Em figuras, gráficos, fluxogramas ou tabelas. 70 71 72 8

3.3. Administração do tempo Introdução (1/4 do tempo total): Cumprimentar e atrair a platéia; Breve apresentação; Introduzir o tema; Informação e treinamento (2/4 do tempo total); Auto descoberta (1/4 do tempo total): Conclusões e trabalhos futuros; Referências e Agradecimentos; Encerramento; Perguntas. 3.4. Qual linguagem utilizar? Principal objetivo: rápido entendimento; Descubra como é seu vocabulário; Não use palavras vulgares e gírias, a não ser com muita experiência e segurança; Cuidado com o vocabulário rebuscado; Evite os extremos do estrangeirismo. 3.4. Qual linguagem utilizar? Reserve o vocabulário técnico para pessoas do ramo: Direito Consuetudinário ; Momento fletor ; Prosencéfalo cortical inferior ; Eixos centrais principais de inércia. 73 74 75 3.4. Qual linguagem utilizar? Considere o nível intelectual dos ouvintes: Grupo 1: nível médio para baixo (inculto) Não use pensamentos abstratos; Redobre os esforços para ajudá-los a compreender; Se levantar reflexões, dê as conclusões; Informações claras, ilustrações e metáforas. 3.4. Qual linguagem utilizar? Grupo 2: nível médio para cima É possível usar raciocínios abstratos e complexos; Se levantar reflexões, deixe que concluam. 3.4. Qual linguagem utilizar? Avalie o conhecimento dos ouvintes: Nunca tome por base somente o seu conhecimento; A maneira como irá abordar o tema é essencial; Grupos heterogêneos: fale como se o nível de conhecimento fosse mediano. 76 77 78 3.4. Qual linguagem utilizar? 3.5. Postura e aparência 3.5. Postura e aparência Avalie a faixa etária dos ouvintes: Platéia predominantemente jovem: informações em forma de planos e perspectivas futuras; Platéia predominantemente idosa: recorra aos fatos do passado e recorra à experiência dos ouvintes. Sua aparência reflete sua imagem! Ao decidir que roupa usar, leve em conta: Atividade profissional dos ouvintes; Época; Formalidade (em dúvida, vista-se formalmente); Seu estilo (sinta-se à vontade). Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal; Não fale o tempo todo com as mãos nos bolsos ou braços cruzados; Certos hábitos desviam a atenção da platéia: Estralar os dedos, coçar a cabeça, olhar para cima. 79 80 81 9

3.5. Postura e aparência Caneta ou outro objeto na mão: Apresentação sem objetos = apresentação eficiente; Porém.. Se lhe der segurança, use, mas... Analise o contexto: Utilizando quadro, utilize recurso para escrever; Utilizando slides, utilize laser; Sentado à mesa, utilize caneta esferográfica; Nunca use objetos fora do contexto. 3.5. Postura e aparência Boa feição sorriso; Economize movimentos: Os gestos devem acompanhar a fala; Os gestos devem ser feitos acima da cintura; Alterne a posição de descanso dos braços. 3.5. Postura e aparência Pernas nem muito abertas nem muito fechadas; Os dois pés devem apoiar-se totalmente no chão; Não fique parado o tempo todo, mas não ande de um lado para o outro sem objetivos... 82 83 84 3.5. Postura e aparência Âncora de palco 3.5. Postura e aparência Âncora de palco lado direito da platéia Dificuldade de visão do público; Em caso de insegurança, deixe a apresentação no lado esquerdo e fique do lado direito; Utilizado para chamar a atenção ou dar uma bronca. Lado esquerdo da platéia: Facilidade de visão do público; Contar uma história ou uma piada, com segurança; Centro: Informações importantes e decisivas; Deixar a apresentação como plano de fundo; Demonstre confiança no andar, na postura, nos gestos e na fala. ator texto platéia 15/07 85 86 87 3.6. Conhecimento e preparo Demonstre segurança e ganhe credibilidade; Demonstre conhecimento e ganhe credibilidade: Conheça bem o assunto e prepare-se; Fale como se tudo viesse de sua experiência e estudo. Seja coerente e não fale só por falar; Não minta, não invente informações! 3.7. Técnicas de oratória Em assuntos polêmicos: Mudar a opinião de quem pensa o contrário; Não dê opiniões logo no início; Identifique as opiniões comuns e utilize-as para ganhar segurança e desarmar os ouvintes. Início da apresentação Principais objetivos: Limpar o raciocínio da platéia; Atrair a platéia; Esclarecer o assunto. 88 89 90 10

Início da apresentação 1. Cumprimento: atrair a platéia Forte, sincero e seguro Bom dia a cada um de vocês. ; Não diga Bom dia a todos. ; Inicie somente quando tiver a atenção de toda a platéia. Início da apresentação 2. Apresentação pessoal: Breve no máximo dois itens do seu currículo; 3. Apresentação e introdução do tema: Esclareça bem qual é o assunto; Diga o tema da apresentação apontando para a tela; Apresente o problema, motivando. Início da apresentação O que não dizer: Pedir desculpas (nervosismo ou problemas físicos); Contar piadas; Tomar partido sobre assuntos polêmicos; Dizer frases muito usadas; No início da apresentação, o corpo humano recebe a maior descarga de adrenalina. 91 92 93 Conclusão e encerramento 1. Avise que vai encerrar aumento da concentração; 2.Recapitulação: pontos mais importantes ou epílogo; 3. Conclusões; 4. Trabalhos futuros; 5. Referências; 6. Agradecimentos; 7. Encerramento. Conclusão e encerramento Encerre se estiver certo de que transmitiu de todas as informações; O bom encerramento é posterior à boa conclusão; Não diga Era isso que eu tinha para dizer a vocês, obrigado. ou É isso. ; Não encerre com perguntas. Formas de encerramento Levantar uma reflexão; Fazer uma citação; Elogiar os ouvintes; Contar um fato histórico; Aproveitar um fato bem-humorado; Pedir para alguns ouvintes ressaltarem pontos que acharam importantes. 94 95 96 3.7. Técnicas de oratória Seja bem-humorado: Não significa ser bobo da corte ou vulgar; Em caso de dúvida, seja menos engraçado do que poderia; Preserve sua imagem. VULGARIDADE REGIÃO DE RISCO HUMOR 3.7. Técnicas de oratória Demonstre que está brincando; Conte histórias (poucas, curtas e desconhecidas); Cuidado ao usar o nós ; Use o silêncio para chamar a atenção; Nunca se desespere. 3.7. Técnicas de oratória Mantenha os ouvintes acordados: Não foque apenas no conteúdo; Não fique só contando histórias e piadas; Divida a palestra em blocos distintos. (conteúdo slides história ou piada) 97 98 99 11

3.7. Técnicas de oratória 3.7. Técnicas de oratória 4. Perguntas Início, meio ou fim? Pronuncie bem as palavras; Olhe para os ouvintes; Ajude o ouvinte a entender a mensagem (fazer ilustrações, usar metáforas e exemplos); 100 Para ler em público: Olhe para os ouvintes durante as pausas; (Marque a linha com o dedo polegar) Segure o papel na altura correta; Faça poucos gestos; (Se for muito inexperiente, não gesticule;) Marque o texto; Faça comentários. 101 Você tem domínio do assunto? NÃO PERGUNTAS SOMENTE NO FIM PERGUNTAS DURANTE A APRESENTAÇÃO Há mais SIM de cem pessoas? NÃO Seu tempo é determinado e reduzido? NÃO Os ouvintes NÃO possuem baixo nível intelectual? SIM SIM SIM PERGUNTAS SOMENTE NO FIM PERGUNTAS SOMENTE NO FIM PERGUNTAS SOMENTE NO FIM 5. Maiores erros 6. Feedback Sanduíche Referências bibliográficas Iniciar com insegurança; Tentar imitar outros oradores; Preparar-se pouco; Falar sem gosto ou conhecimento pelo assunto; Deixar de reconhecer que falar em público é uma habilidade adquirida; Encerrar a apresentação com uma pergunta. 103 PONTO POSITIVO: Apanhado geral; Orientação para o futuro; Alucinógeno; De preferência, relacionado com a identidade. 3 PONTOS POSITIVOS: Abrir o inconsciente; Não alucinógenos; De preferência, relacionado com a identidade. FEEDBACK: O que precisa melhorar; Não usar mas, porém, entretanto; De preferência, relacionado com o comportamento. 104 POLITO, Reinaldo. Superdicas Para Falar Bem. 1 edição, São Paulo:Saraiva, 2005, 135 p.; POLITO, Reinaldo. Seja um Ótimo Orador. 9 edição, São Paulo:Saraiva, 2005, 223 p.; Curso Técnicas de Apresentação Raphael Lobo; FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35 edição, São Paulo: Paz e Terra, 2007, 148 p. 105 12