bioeletricidade Reduzindo Emissões e Agregando Valor ao Sistema Elétrico Nacional sol áçúcar energia para as pessoas

Documentos relacionados
PDE 2008/17 - Evolução Participação Fontes de Geração MAI/2008 DEZ/ % -8 % % PDE 2008/17 Evolução Participação Fontes não Hidrelétrica

Bioeletricidade Reduzindo Emissões e Agregando Valor ao Sistema Elétrico Nacional

Bioeletricidade Disponibilidade, Potencial e Perspectivas de Expansão de Oferta

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente

BIOELETRICIDADE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS. Zilmar José de Souza

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa

Bioeletricidade - a energia elétrica da cana: Evolução e perspectivas

A BIOELETRICIDADE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

BOLETIM: A Bioeletricidade da Cana em Números Fevereiro de 2017

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS ABRIL DE 2016

A Energia na Cidade do Futuro

2 Sistema Elétrico Brasileiro

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JUNHO DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2017

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor

Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético. Maio de 2017

Cenários para os Biocombustíveis e Bioeletricidade

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS NOVEMBRO DE 2016

Leonardo Santos Caio Filho. Diretor de Tecnologia e Regulação - COGEN

II Seminário da Matriz Energética O Modelo Energético Brasileiro Plano de Expansão e a Diversificação da Matriz

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2016

BOLETIM: A Bioeletricidade da Cana em Números Junho de 2017

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil

BOLETIM: A Bioeletricidade da Cana em Números Março de 2017

BOLETIM: A Bioeletricidade da Cana em Números Abril de 2017

PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS DEZEMBRO DE 2015

A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA

A Bioeletricidade na Expansão da Oferta de Energia Elétrica

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2016

Mário Menel Presidente

São Paulo, 03 de junho de 2008

MATRIZ ENERGÉTICA. Políticas para Energias Alternativas PROINFA. Valter Luiz Cardeal de Souza Presidente em Exercício ELETROBRÁS

VI Seminário CEISE Br/UNICA sobre Bioeletricidade

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015

ENASE 24 de maio de COGEN Associação da Indústria de Cogeração de Energia. Painel: Geração Renovável

PARCERIA SEGURA E COM EXPERIÊNCIA

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO

Cogen Bioeletricidade Expansão da Oferta de Bioeletricidade e Cogeração Gás Natural na Matriz Elétrica. Cogen Gas Natural

O POTENCIAL DE SÃO PAULO PARA GERAÇÃO COM BIOMASSA E O PAPEL DO ESTADO

DINÂMICA E PERSPECTIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO

Cogen Gás Comércio & Serviços > eletricidade + vapor + água quente + água fria

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente

Elbia Melo Presidente Executiva

POTENCIAL E AÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

A Situação das Energias Renováveis no Brasil. Newton J. L. Duarte COGEN. 17 de Maio de 2019

Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico - Público

A bioeletricidade e o setor sucroenergético brasileiro: oportunidades e desafios

Planejamento Energético Matriz Futura

Potencial do Biogás de Resíduos Agroindustriais Setor Sucroenergético

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Importância das Fontes Alternativas e Renováveis na Evolução da Matriz Elétrica Brasileira

V JORNADAS INTERNACIONALES DE ENERGÍA EÓLICA. Energia Eólica. Brasil x Uruguai

Fontes renováveis e smart grid

CIESP Jundiaí. 22 de setembro de Newton Jose Leme Duarte CIESP - Deinfra

Situação atual do setor sucroenergético, com ênfase na geração de energia com bioeletricidade

... um novo e sustentável ciclo de produção descentralizada de energia!

GD com Fontes Renováveis Cogeração. Associação da Indústria de Cogeração de Energia - COGEN Newton José Leme Duarte

Energia Eólica em um Contexto Mundial

CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Profa. Dra. Cristiane de Conti Medina Departamento de Agronomia

07/04/2010. Abril/2008. Apresentação 5 e 6

BOLETIM/UNICA: A Bioeletricidade da Cana em Números Dezembro de 2017

Perspectivas da Gestão Técnica do Sistema Elétrico

A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA Situação atual e perspectivias

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada

Da teoria à prática: a operação real da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira

PLANEJAMENTO E PERSPECTIVAS DO MERCADO DE ENERGIA PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO: BIOELETRICIDADE

Garantia do Atendimento do SIN Visões de Curto ( ) e Médio Prazos ( )

Perspectivas do Setor de Energia Elétrica

Cogen Gás Comércio & Serviços > eletricidade + vapor + água quente + água fria

BOLETIM/UNICA: A Bioeletricidade da Cana em Números Março de 2018

SETER ENGENHARIA LTDA

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais

ENERGIA:Fator de Competitividade para o Brasil

DEMANDA POR AÇÚCAR: BRASIL e MUNDO

A bioeletricidade e o setor sucroenergético brasileiro: oportunidades e desafios

III Seminário sobre a Matriz e Segurança Energética FGV / IBRE / CERI

Com a força dos ventos a gente vai mais longe Seminário Internacional Portugal-Brasil: Diversidades e Estratégias do Setor Elétrico

Obrigado! Consultoria em Energia

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

O Papel da CCEE Para um Mercado Competitivo e com Liquidez

Estratégia nacional do Brasil para perceber a diminuição dos gases de efeito estufa Marcelo Cupolo

A bioeletricidade no setor sucroenergético

A Evolução da Cogeração no Brasil

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

O SETOR SUCROALCOOLEIRO NO BRASIL E EM MINAS GERAIS. LUIZ CUSTÓDIO COTTA MARTINS PRESIDENTE SIAMIG/SINDAÇÚCAR-MG Belo Horizonte 21/08/2008

As Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

Repensando o Mercado Livre e as Regras do PLD

AMEAÇAS E OPORTUNIDADES PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Regulação para o Uso de Fontes Alternativas na Geração de Energia Elétrica no Brasil

ENERGY TRADING BRASIL 2009

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA

Energia, o que esperar em 2.015

Safra 2008/2009 Tendências e Desafios do Setor Sucroenergético

O Papel do Carvão Mineral Nacional na Matriz Energética: Contribuição e Desafios

O mercado Livre de Energia Cenários e oportunidades para redução de custos

OVERVIEW OF THE BRAZILIAN ETHANOL

Perspectivas da Bioeletricidade Sucroenergética

Transcrição:

Bioeletricidade Reduzindo Emissões e Agregando Valor ao Sistema Elétrico Nacional fotosíntese sequestro CO2 sol áçúcar energia para as pessoas água cana etanol energia com redutor de intensidade de CO2 para os veículos terra bioeletricidade energia com redutor de intensidade de CO2 para a economia e pessoas matéria prima bioplásticos, levedura, etc Carlos R Silvestrin - VP Executivo COGEN - Agosto 2009 tel 11-3815-4887 silvestrin@cogen.com.br

PDE 2008/17 - Evolução Participação Fontes de Geração MAI/2008 DEZ/2017 + 200 % - 8 % + 340 % PDE 2008/17 Evolução Participação Fontes não Hidrelétricas Fonte: EPE 2009

PDE 2008/17 - Evolução Autoprodução Fonte: EPE 2009

Agroenergia - Paradigma da Matriz Energética Sustentável 4

Brasil > Liderança Mundial no Etanol e na Bioeletricidade Brasil >> país tropical (sol + chuva) + dimensões continentais (terra) = Líder na energia renovável e limpa Hungria Espanha Amazônia Polonia Ucrania Romenia Aústria Irlanda Lituania Reino Unido Bosnia Macedonia Croacia República Checa Grecia Bulgaria Fonte: John Deere Montenegro Islândia Alemanha França Suécia Letônia Holanda Belorussia Noruega Italia Finlandia Estonia Suiça Albania Belgica Dinamarca

Brasil > Principais Regiões Produtoras de Cana de Açúcar Brasil 50% do combustível consumido (gasolina) vem do etanol da cana > produzido em apenas 1% da área arável ocupando apenas 3 milhões de hectares Brasil Possui mais 25 milhões de hectares disponíveis > áreas de pastagens degradadas Fonte: NIPE-Unicamp, IBGE e CTC 87% da produção de cana

Matriz Energética da Cana de Açúcar Palha = 50 kwh [Adubo 20kg > 10 kwh] Bagaço = 95 kwh/ton Bagaço + Palha = 145 kwh/ton 1/3 Caldo 145 kg Açúcares 1/3 Bagaço + 280 kg + 50% um 1/3 Palha 140 kg 10% um Etanol + Açúcar Bioeletricidade Caldeira 21 bar > 12,5 kg vapor > 1 kwh Caldeira 92 bar > 4,7 kg vapor > 1 kwh Vinhaça > 3,0 Mton > 10 MW (metano)

Regiões Produtoras > Etanol e Bioeletricidade da Cana de Açúcar Centro Sul > safra 210 dias (abril a novembro) Norte-Nordeste > safra 160 dias (setembro a fevereiro) Produção em 20 estados brasileiros > 65% São Paulo Prioridade para Cogen Retrofit >> maior e melhor eficiência energética (caldeira alta pressão) no aproveitamento da biomassa (bagaço e palha) >> menor volume absoluto de investimentos >> maior oferta de CO2 >> complementaridade hidrelétrica expansão retrofit

Bioeletricidade > biomassa disponível (bagaço e palha) agregando valor e complementaridade na matriz elétrica 1 ton 1718x10³ kcal 1/3 >> caldo de cana > açúcar e etanol > 608x10³ kcal 1/3 >> bagaço > bioeletricidade > 598x10³ kcal 1/3 >> palha > adubo e bioeletricidade > 512x10³ kcal Fonte: UNICA Sudeste/Centro Oeste >> cada 1000 MWm bioeletricidade injetada = + 4% água nas UHEs custos marginais de operação valores típicos (R$/MWh) 250 200 150 100 50 0 Sistema Interligado - SIN Média Dez a Abr Média Mai a Nov Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez UTE Flex (potencial) Bioeletricidade Bioeletricidade oferta por disponibilidade (ACR) quantidade (ACL) SIN UTE Flex

Principais Características Energéticas da Bioeletricidade 1. Geração inflexível > sempre disponível com combustível renovável assegurado 2. Previsibilidade > produção de biomassa integrada ao processamento da indústria da cana de açúcar 3. Projetos de pequeno/médio porte > implantação em menor prazo 4. Proximidade centros de carga > menor investimento na conexão e menores riscos operacionais 5. Complementaridade energética > em relação ao regime hidrológico do SE/CO (período seco) 6. Licenciamento > menor complexidade menor prazo e menores dificuldades para licenciamento 7. Redutor CO2 > fonte limpa que contribui para reduzir intensidade de CO2 na matriz elétrica 8. Janela de oportunidade > viabilizar oferta adicional de energia até início operação UHEs Madeira 9. Diversificação > oportunidade para ampliar a oferta de energia renovável face as restrições da implantação de novas hidrelétricas com reservatórios de regularização plurianul 10. Localização geográfica > oferta localizada no centro de demanda do SIN Segurança operacional: operação durante safra contribui para complementaridade e aumento níveis dos reservatórios (margem de segurança do SIN) Cada 1.000 Mwmédios abril outubro corresponde a um ganho de armazenamento de 4% EARmax no SE/CO e evita R$ 25 milhões em ESS (operação térmicas) Segurança energética: reduz a dependência das afluências e propicia condições mais favoráveis para atingir o Nível Meta pré - estabelecido para novembro do 1º ano, que garanta o atendimento mesmo na hipótese de ocorrência de afluências críticas no período úmido do 2º ano

Plataforma Regulamentada Acesso e Conexão Bioeletricidade ICG Instalação Compartilhada Geradores 138 kv IEG Instalação Exclusiva Gerador 138 kv Trafo 230/138 kv LT 138 kv Cogen 4 Cogen 3 Rede Básica 230 kv Cogen 2 Cogen 1 Principais Procedimentos Regulatórios em Vigência 1. Subestação (SE) Coletora: rebaixar tensão rede básica (230 kv) para (138 kv) para acesso da geração distribuída 2. ICG - Instalação Compartilhada e IEG Instalação Exclusiva Geradores: acesso de mais de uma cogeração num mesmo ponto na rede básica (em 230 kv), inclusive instalações de uso exclusivo, a critério do Empreendedor. 3. Encargo TUST (tarifa de uso sistema de transmissão): valor pago pelo Empreendedor, pré-fixado por 10 ciclos tarifários, correspondente ao MUST Montante de Uso do Sistema de Transmissão, de cada empreendimento, função da potência injetada, conforme cronograma declarado pelo Empreendedor. 4. Encargo ICG: valor pago pelo Empreendedor, pré-fixado por 5 ciclos tarifários, correspondente ao montante de uso da IGC, função da potência instalada e cronograma declarado pelo Empreendedor. 5. Encargo IEG: valor máximo pago pelo Empreendedor (encargo de regulado de conexão), para viabilizar que Agente de Transmissão, vencedor de leilão ANEEL providencie instalação do trecho exclusivo de conexão da central cogen na ICG. 6. Agente de Transmissão ICG: Agente vencedor de leilão ANEEL, responsável pela instalação e operação do sistema de conexão [SE coletora, ICG e IEG], desobrigando Empreendedores das responsabilidades de licenciamento ambiental e implantação da rede de conexão até o barramento da SE industrial. 7. Legislação: Decretos 6353 e 6460/08, Resoluções ANEEL 302, 312 e 320/08 e revisão das 281/99, 67/04, e 68/04, Chamada Pública ANEEL 001/08 e Leilão ANEEL Transmissão 008/08 (GO e MS)

Perspectivas de Produção de Etanol e Bioeletricidade 2008/09e 2015/16 2020/21 Produção cana-de-açúcar (milhões t) 562 829 1.038 Açúcar (milhões t) 31,2 41,3 45,0 Consumo interno 10,2 11,4 12,1 Exportação 21,0 29,9 32,9 Etanol (bilhões litros) 27,0 46,9 65,3 Consumo interno 22,2 34,6 49,6 Excedente para exportação 4,8 12,3 15,7 Potencial Bioeletricidade (MWmédio) 1.800 8.158 13.158 Participação na matriz elétrica brasileira (%) 3% 11% 14% Nota: e = dados estimados; potencial de mercado de cogeração de bioeletricidade excedente, utilizando bagaço e palha, considerando em 2008/09 utilização de 75% do bagaço disponível e 5% da palha disponível. A partir de 2015/16, utilização de 75% do bagaço e 70% da palha disponível. Elaboração: UNICA, Areva-Koblitz e Cogen (2009).

Potencial Bioeletricidade Exportação 2009/18 Brasil e São Paulo Produção Cana Mton Potencial Teórico bagaço + palha (2) Potencial Mercado (3) Safra (1) Brasil SP MW Brasil MW SP % Bagaço % Palha MW Brasil MW SP 2008/09 562 343 8892 5424 75% 5% 3600 2232 2009/10 598 354 10158 6013 75% 10% 4173 2622 2010/11 620 353 11975 6826 75% 20% 6715 3080 2011/12 660 370 14285 8000 75% 30% 8315 3618 2012/13 695 385 16661 9229 75% 40% 10315 4250 2013/14 750 405 19726 10652 75% 50% 12315 4992 2014/15 773 413 22131 11836 75% 60% 14315 5864 2015/16 829 431 25665 13346 75% 70% 16315 6889 2016/17 860 439 26625 13579 75% 70% 18315 8092 2017/18 902 450 27925 13932 75% 70% 20315 9505 2018/19 950 466 29411 14411 75% 70% 22315 11166 Notas: (1) Projeção Safras: UNICA/Cogen-SP > considerando expansão na produção de etanol (2) Parâmetros considerados: 1 ton de cana = 250 kg de bagaço / 204 kg de palha e pontas; 1 ton de bagaço gera 342,4 kwh para exportação e 1 ton de palha gera 500 kwh para exportação (Caldeira 65 bar, Fator de Capacidade = 0,5) (3) Até 2010 foi considerada a energia comercializada nos Leilões de Energia no Ambiente de Contratação Regulado, em 2011 foi considerado um incremento de 1600 MW, e a partir de 2012 incremento de 2000 MW por ano Fonte: Cogen 2009

São Paulo > Safra 2009-2010 Colheita Mecanizada Superá 50% Eliminar fogo na colheita aumenta disponibilidade de biomassa energética, contribui para redução dos gases de efeito estufa e gera créditos de CO2 eliminar uso do fogo na colheita = substituir 14 fumaça e fuligem por bioeletricidade (LUZ)

Bioeletricidade > Desafios & Avanços Tecnológicos 1 5

Brasil > Importante Presença da Bioeletricidade nos Projetos de MDL Projetos MDL registrados = 1120 Fonte: www.mct.gov.br março 2009 bioeletricidade

Leilões de Energia 2005/2008 > Resultado para Matriz Elétrica 10000 Hídrica Térmica * Bioeletricidade Fonte: CCEE 2009 8000 6000 4000 Hídrica Térmica * Bioeletricidade 3.485 MWm 10.228 MWm 1.250 MWm Matriz Elétrica ex-post do resultado dos leilões * óleo combustível, óleo diesel, carvão mineral e gás natural 2000 0 2005 (A-3) 2006 (A-3) 2006 (A-5) 2007 (A-3) 2007 (A-5) 2008 (A-3) 2008 (A-5) 2007 (A-3) 2008 1º LEN 2º LEN 3º LEN 4º LEN 5º LEN 6º LEN 7º LEN FA LER Total Leilões Regulares de Energia Nova (MWmédios) MWmédios Fonte 1º LEN 2º LEN 3º LEN 4º LEN 5º LEN 6º LEN 7º LEN FA LER 2005 (A-3) 2006 (A-3) 2006 (A-5) 2007 (A-3) 2007 (A-5) 2008 (A-3) 2008 (A-5) 2007 (A-3) 2008 Total % Hídrica 1006 1028 569 0 715 0 121 46 0 3485 23,3% Térmica 2212 596 474 1304 1597 1076 2969 0 0 10228 68,4% Bioeletricidade 97 58 61 0 0 0 35 140 859 1250 8,4% Total 3315 1682 1104 1304 2312 1076 3125 186 859 14963 100%

Bioeletricidade > Agregando Valor na Redução da Intensidade de CO2 na Matriz Elétrica e Receita Adicional aos Geradores Oferta de 500 MWmédios/ano de bioeletricidade de 2012/2020 proporcionará receita de R$ 5,0 bilhões aos geradores em CO2 Oferta de 500 MWmédios/ano de 2012/2020 possibilitará reduzir o custo de operação com termelétricas (óleo) em R$ 20 bilhões Milhões de tons CO2 Fonte: PSR 2009

Bioeletricidade > Comercializada nos Leilões de 2005 a 2008 Leilão LEN - Energia Nova LFA - Fontes Alternativas LER - Energia de Reserva Nº Projetos MW Instalado MW Instalado Acumulado Garantia Física MWmédio MWmédio MWmédio Acumulado Preço Médio R$/MWh (IPCA) 2005 - LEN A-3 e A-5 7 270 270 123 97 97 150,6 2006 - LEN A-3 6 188 458 67 58 155 135,1 2006 - LEN A-5 5 234 691 89 61 216 141,5 2007 - LFA 12 542 1233 214 140 356 142,6 2008 - LER 31 2385 3618 859 * 548 904 155,7 2008 - LEN A-3 0 0 3618 0 0 904 0 2008 - LEN A-5 1 114 3732 45 35 939 145,0 Total 62 3732 1397 939 150,6 Receita Total Bioeletricidade Vendida > Leilões 2005 a 2008 > R$ 19,5 bi em 15 anos Receita Total do Leilão de Energia de Reserva > R$ 11,2 bi em 15 anos * 311 MW médios para mercado livre

Bioeletricidade > Comercializada nos Leilões de 2005 a 2008 4000 3500 MW Instalado Acumulado/Leilão 3.618 3.618 3.732 114 3000 2500 2385 2385 2385 2000 1500 1.233 1000 500 270 458 691 542 542 542 542 234 234 234 234 234 188 188 188 188 188 188 0 270 270 270 270 270 270 270 2005 - LEN A-3 e A-5 2006 - LEN A-3 2006 - LEN A-5 2007 - LFA 2008 - LER 2008 - LEN A-3 2008 - LEN A-5 2005 - LEN A-3 e A-5 2006 - LEN A-3 2006 - LEN A-5 2007 - LFA 2008 - LER 2008 - LEN A-3 2008 - LEN A-5

Evolução dos Preços Energia Mercado Regulado e Livre Fonte: CPFL Ref. Out/2008

Participação Bioeletricidade Cogeração em Operação 2009 3.500 Cogeração - evolução crescente na matriz elétrica 3.000 2.500 Março 2004 > novo modêlo Cogen Bioeletricidade 1.848 MW Cogen Gas Natural > 408 MW Agosto 2009 Cogen Bioeletricidade 4.020 MW Cogen Gas Natural > 1.211 MW 2.000 1.500 1.000 Cogen Bioeletricidade > MW outorgada (ACR + ACL + Consumo Próprio) 2009 + 839 MW << >> 2010 + 2.472 MW 500 0 SP RJ BA MG ES PR MS GO AL PE RS PB MT SC PA RN AM SE CE DataCogen > Cogen Gás 1.211 MW Cogen Bioeletricidade 4.020 MW (empreendimentos registrados na ANEEL e no www.datacogen.com.br

Ciclos de Desenvolvimento da Indústria da Cana no Brasil 1502 ciclo do cultivo agrícola da cana para produção de açúcar 1975 ProÁlcool Senhor de Engenho açúcar Usineiros açúcar Usineiros açúcar + álcool 2005 ciclo de expansão da indústria da cana sucroenergética: etanol + bioeletricidade + açúcar... 2015 Usineiros + Fundos Investimentos açúcar + etanol + bioeletricidade + CO2 Usineiros + Fundos Financeiros + Trading açúcar + etanol + bioeletricidade + CO2 Usineiros + Fundos + Trading + Big Oil + Big Energy etanol + açúcar + bioeletricidade + CO2 + bioplásticos + químicos Futuro pós 2015 > indústria da biomassa da cana > foco redução da intensidade CO2 na matriz combustível e na matriz elétrica com sustentabilidade econômica Biomass Global Players etanol + bioeletricidade + açúcar + CO2 + bioplásticos + químicos + levedura +... Silvestrin - Cogen 15/07/2009

Fomento Indústria de Cogeração de Energia Associados COGEN