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Projeto desenvolvido por:

Transcrição:

RELATÓRIO DE CONJUNTURA: INDICADORES MACROECONÔMICOS Fevereiro de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL INDICADORES DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA FEVEREIRO de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vila de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 2

Índice 1- SUMÁRIO EXECUTIVO...3 2- INFLAÇÃO...5 2.1 IGP-M (FGV)...5 2.2 - IPC (Fipe):...6 2.3 - IPCA (IBGE):...7 3 FINANCIAMENTO...8 3.1 - BNDES...8 4- CÂMBIO...10 5- JUROS...11 6- BALANÇA COMERCIAL...11 7- PRODUÇÃO INDUSTRIAL...12 7.1 - IBGE...12 7.2 - FIESP...17 8 - PIB...15 9- EMPREGO E RENDA...16 Relatório Mensal de Indicadores de Conjuntura Econômica(1) Nivalde J. de Castro(2) Alessandra Vilas de Sá Freire (3) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ 3

1 - SUMÁRIO EXECUTIVO O IGP-M em fevereiro de 2009 registrou inflação de 0,26%, ante -0,44% no mês anterior. O IPC-Fipe registrou 0,27% de variação no mês. Em fevereiro, a cotação do dólar oscilou pouco mais do que em janeiro, apresentando consideráveis flutuações ao longo do período. A cotação máxima foi de R$ 2,3908 a compra e R$ 2,3916 a venda, no dia 20, enquanto o mínimo, ocorreu no dia 09, foi de R$ 2,2438 a compra e R$ 2,2446 a venda. A divisa abriu o mês com a cotação de compra de R$ 2,3467 e R$ 2,3475 a venda. A média mensal foi de R$ 2,3119 a compra e R$ 2,3127 a venda. A balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 1,767 bilhões em fevereiro de 2009, frente a US$ 850 milhões do mesmo período no ano passado. O BNDES, que já representa quase 14% do total de investimentos no país, teve, em fevereiro, desembolsos que somaram R$ 5,434 bilhões, aprovações no valor de R$ 11,182 bilhões, enquadramentos de R$ 6,765 bilhões e consultas para novos investimentos que totalizaram R$ 8,198 bilhões. O impacto da crise global sobre o Brasil criou uma oportunidade para o país colocar os juros em níveis mais adequados à nova conjuntura. De acordo com o boletim Focus, a perspectiva de contínua desaceleração da atividade econômica e inflação sob controle devem abrir espaço para que o BC faça mais um corte agressivo da taxa de juro em março. Em janeiro de 2009, já descontadas as influências sazonais, a produção industrial avançou 2,3% frente a dezembro de 2008, interrompendo uma sequência de três resultados negativos. Em relação a janeiro de 2008 o recuo foi de 17,2%, terceira queda consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente, atingiu neste mês de janeiro taxa de 1,0%, sua marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%). 4

Em 2008, o PIB do Brasil cresceu 5,08%. Segundo pesquisa feita pelo Banco Central com cerca de 80 bancos e consultorias, a expectativa é que o PIB cresça 1,7% em 2009. Uma forte desaceleração ficou evidente com os dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano frente ao mesmo período de 2007: aumento de apenas 1,28%. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, referente a janeiro/09, mostrou que a taxa de desocupação da população economicamente ativa ainda não foi afetada pela redução na atividade econômica e piora nas expectativas e confiança do mercado. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), também do IBGE, houve, em janeiro, um recuo de 1,2% na folha de pagamento real da indústria em relação a dezembro de 2008, já descontados os efeitos sazonais. Entretanto, dados divulgados pelo Caged, já referentes a fevereiro/09, mostraram um resultado modesto, mas positivo se comparado aos três meses anteriores de resultados negativos: crescimento de 0,03% no número de trabalhadores com carteira assinada. 2- INFLAÇÃO 2.1 IGP-M (FGV) Em janeiro, o IGP-M registrou inflação de 0,26%, ante -0,44% no mês anterior. O acumulado em 12 meses atinge a marca de 7,86%. O IPA ficou em 0,2%, contra 0,95% no mês passado e registrou o valor de 7,96% nos 12 meses do ano. Os produtos agropecuários subiram 1,25% e os produtos industriais declinaram 0,18%. Em janeiro, tinham avançado 0,55% e recuado 1,48%, respectivamente. 5

Dos três estágios de produção componentes do IPA, somente Bens Intermediários verificaram decréscimo, de 0,87%. A queda foi menos marcada do que aquela apurada no começo do ano, de 1,80%, devido ao movimento do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais subiram 1,25% e as Matérias-Primas Brutas tiveram ampliação de 0,60%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,4% em fevereiro após situarse em 0,75% um mês antes. Teve suavização o ritmo de expansão o grupo Educação, leitura e recreação, que foi de 2,30% em janeiro para 1,59% no mês seguinte. Também houve alta mais modesta em Alimentação (0,96% para 0,25%) e Habitação (0,30% para 0,24%). Vestuário cedeu 0,72% agora, depois de subir 0,22% em janeiro. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) avançou 0,35% em fevereiro contra 0,26% da pesquisa antecedente. O indicador relativo a Materiais e serviços registrou elevação de 0,40% e Mão-de-Obra apresentou ampliação de 0,29%, sucedendo aumento respectivo de 0,33% e de 0,17% em janeiro. Tabela nº. 1 Brasil. Evolução dos Índices de Inflação. Fevereiro 2008 a Fevereiro 2009. (em %) Mês IGP-M IPA-M IPC-M INCC-M março 08 0,74 0,96 0,19 0,59 abril 08 0,69 0,65 0,76 0,82 maio 08 1,61 2,01 0,68 1,1 junho 08 1,98 2,27 0,89 2,67 julho 08 1,76 2,2 0,65 1,42 agosto 08-0,32-0,74 0,23 1,27 setembro 08 0,11 0,04-0,06 0,95 outubro 08 0,98 1,24 0,25 0,85 novembro 08 0,38 0,3 0,52 0,65 dezembro 08-0,13-0,42 0,58 0,22 janeiro 09-0,44-0,95 0,75 0,26 fevereiro 09 0,26 0,2 0,4 0,35 Fonte: Elaborado pelo GESEL-IE-UFRJ, com dados do Ipeadata 2.2 - IPC (Fipe): 6

A inflação no município de São Paulo registrou 0,27% em fevereiro, ante 0,46% em janeiro. Na 1ª quadrissemana apresentou 0,49%, acima dos 0,18% de janeiro. Na 2ª quadrissemana, o índice caiu para 0,45% e na 3ª quadrissemana o índice atingiu 0,32%, ante respectivamente 0,23% e 0,36% do mês anterior. O grupo Habitação apresentou alta e ficou em 0,37%, ante 0,21% do mês anterior, janeiro de 2009. O grupo Transportes teve um aumento, apresentando 0,34% em fevereiro frente a 0,3% de janeiro; o de Despesas Pessoais fechou o mês em 0,29%, ante 0,59%; e o grupo Saúde, que apresentou aumento de 0,21% ante aumento de 0,42%. Na sequência, o grupo Vestuário apresentou queda de 0,61% contra 0,56% observada em 2007; e o grupo Educação apresentou taxa positiva de 0,13% ante 5,95%. Tabela nº. 2 Brasil. Evolução do IPC da Fipe. Quadrissemanas de Fevereiro de 2009 (em %) Período IPC-Fipe 1ª Quadr. 0,49 2ª Quadr. 0,45 3ª Quadr. 0,32 Mês 0,27 Fonte: Elaborado pelo GESEL-IE-UFRJ, com dados da FIPE 2.3 - IPCA (IBGE): O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro de 2009 teve variação de 0,55%, 0,27 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,28%) e 0,06 ponto percentual acima do índice de fevereiro de 2008 (0,49%). 7

Tabela nº. 3 Brasil. Evolução do IPCA. Março 2008 a Fevereiro 2009 (em %) Mês IPCA março 08 0,48 abril 08 0,55 maio 08 0,79 junho 08 0,74 julho 08 0,53 agosto 08 0,28 setembro 08 0,26 outubro 08 0,45 novembro 08 0,36 dezembro 08 0,28 janeiro 09 0,48 fevereiro 09 0,55 Fonte: Elaboração do GESEL-IE-UFRJ, com dados do Ipeadata 3 FINANCIAMENTO 3.1 BNDES Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 5,434 bilhões; as aprovações, R$ 11,182 bilhões, os enquadramentos R$ 6,765 bilhões e as consultas para novos investimentos totalizaram R$ 8,198 bilhões. Em termos relativos, os números representam crescimento de, pela ordem, 16%, -3%, - 38% e -37% em relação ao mesmo período de 2008. Os desembolsos atingiram R$ 93,6 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, resultado que representa crescimento de 40% em relação ao mesmo período anterior. As aprovações somaram R$ 120,8 bilhões, os enquadramentos R$ 146,2 bilhões e as consultas totalizaram R$ 165,6 bilhões, com expansões de 15%, 16% e 18%, respectivamente. 8

As liberações para a indústria responderam pela maior parte dos recursos desembolsados pelo BNDES até fevereiro. O setor recebeu R$ 39,5 bilhões, equivalentes a 43% do total liberado pelo Banco nos últimos 12 meses. Os projetos de infraestrutura receberam R$ 35,1 bilhões, 38% do valor desembolsado pelo BNDES entre março de 2008 e fevereiro de 2009. As liberações para os dois segmentos cresceram 47% e 33%, respectivamente. Em relação aos projetos aprovados, a maior parte, 43% do total, foi destinada à área de infraestrutura, somando R$ 51 bilhões e refletindo crescimento de 15% em relação aos mesmos 12 meses anteriores. Para a indústria, foram aprovados R$ 51 bilhões (42% do valor total), o que representou alta de 12% na mesma base de comparação. As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) tiveram, entre março de 2008 e fevereiro de 2009, o melhor desempenho da história do Banco em um período de 12 meses. Os desembolsos, de R$ 17,7 bilhões, equivalem a uma expansão de 38% no período e refletiram o resultado de 89,6 mil operações. Até fevereiro, o BNDES realizou um volume 43% superior de operações para as MPMEs do que nos 12 meses anteriores. No que tange ao setor elétrico, o BNDES aprovou em fevereiro financiamento de R$ 7,2 bilhões para a construção da Usina Hidrelétrica Jirau. O apoio do Banco inclui a implantação do sistema de transmissão associado, que possibilitará o escoamento da energia gerada pela usina até a cidade de Porto Velho. Também estão incluídos investimentos sociais que totalizam R$ 532 milhões. A usina, um dos mais importantes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai gerar 42 mil empregos, 12 mil diretos e 30 mil indiretos, durante a fase de construção, que vai até fevereiro de 2014. Trata-se de empreendimento indispensável para o suprimento de energia elétrica do país a partir de 2012, face à antecipação do cronograma de implantação em relação ao previsto pela Aneel. Além disso, trata-se de fonte de energia limpa, que poderá proporcionar redução significativa de emissões de gases associados ao efeito estufa. As condições definidas pelo Banco contribuíram para a modicidade tarifária, uma vez que permitiram a venda de energia no mercado regulado ao preço de R$ 71,37 megawatts/hora, apresentando um deságio no leilão da concessão da ordem de 21,5%. Do 9

total da energia a ser produzida, 70% já tem colocação garantida no mercado regulado (contratos de longo prazo com grupo de 39 distribuidoras), e 30% da energia será comercializada no mercado livre. 4 - CÂMBIO Em fevereiro, a cotação do dólar apresentou ligeiras flutuações ao longo do período. A cotação máxima foi de R$ 2,3908 a compra e R$ 2,3916 a venda, no dia 20, enquanto o mínimo, ocorreu no dia 09, foi de R$ 2,2438 a compra e R$ 2,2446 a venda. A divisa abriu o mês com a cotação de compra de R$ 2,3467 e R$ 2,3475 a venda. A média mensal foi de R$ 2,3119 a compra e R$ 2,3127 a venda. Gráfico nº. 1 Taxa de câmbio R$/US$ Compra e Venda. Fevereiro 2009 Fonte: Elaborado pelo GESEL-IE-UFRJ, com dados do Ipeadata 10

5- JUROS No mês de fevereiro de 2009, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não realizou reunião para definição da taxa básica de juros (Selic). Entretanto, com base na última reunião realizada (em janeiro), analistas prevêem que a taxa deverá sofrer um corte agressivo em março. 6- BALANÇA COMERCIAL No mês, a exportação alcançou US$ 9,586 bilhões. Sobre fevereiro de 2008, as exportações registraram retração de 20,9%, pela média diária. As importações totalizaram US$ 7,821 bilhões, registrando, igualmente, sobre igual período anterior, queda de 30,9%, pela média diária. No período, a corrente de comércio alcançou a cifra de US$ 17,407 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, a queda da corrente de comércio foi de 25,8%, pela média diária. O saldo comercial do mês registrou superávit de US$ 1,765 bilhões, valor 119,2% superior ao registrado em fevereiro de 2008, quando apresentou superávit de US$ 850 milhões. Na primeira semana do mês, que contou com 5 dias úteis, houve saldo positivo de US$ 470 milhões. Na segunda semana, o Brasil apresentou saldo positivo de US$ 224 milhões. A semana contou com 5 dias úteis. Na terceira semana de fevereiro a balança registrou superávit de US$ 663 milhões, com também 5 dias úteis (16 a 22). Na quarta semana o saldo foi positivo novamente em US$ 408 milhões, contando com 3 dias úteis. 11

Em janeiro de 2009, com 21 dias úteis, o total de exportações foi de US$ 9,782 bi, e o de importações, US$ 10,306 bi. O déficit do mês, portanto, foi de US$ 524 mi. No acumulado do ano, o superávit da balança comercial registrou saldo de US$ 1,241 bi. Enquanto isso, no acumulado de 12 meses (março de 2008 a fevereiro de 2009), o saldo ficou positivo em US$ 24,244 bi contra US$ 36,380 bi de igual período anterior (março de 2007 a fevereiro de 2008), registrando uma variação negativa de 33,4% na média. 7- PRODUÇÃO INDUSTRIAL 7.1 IBGE Em janeiro de 2009, já descontadas as influências sazonais, a produção industrial avançou 2,3% frente a dezembro de 2008, interrompendo uma sequência de três resultados negativos. Em relação a janeiro de 2008 o recuo foi de 17,2%, terceira queda consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente, atingiu neste mês de janeiro taxa de 1,0%, sua marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%). O aumento da produção entre dezembro e janeiro foi sustentado pela expansão em 15 dos 27 ramos investigados e atingiu três das quatro categorias de uso. Entre as indústrias que cresceram, o desempenho mais importante para o resultado global foi o de veículos automotores, cuja expansão de 40,8% refletiu o retorno parcial das férias coletivas concedidas pelo setor nos meses anteriores. Vale destacar ainda os resultados de material eletrônico e equipamentos de comunicação (28,4%), borracha e plástico (13,6%), têxtil (10,3%) e alimentos (1,6%). Todos esses cinco ramos haviam assinalado forte recuo em dezembro: -40,8%, -39,0%, -20,3%, -11,9% e 4,3%, respectivamente. Entre as indústrias que reduziram a produção na passagem de dezembro para janeiro, os destaques foram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,6%) e metalurgia básica (-4,7%). 12

Ainda na comparação com o mês anterior, no corte por categorias de uso, os índices foram positivos em bens de consumo duráveis (38,6%), bens de capital (8,4%) e em bens intermediários (0,8%), enquanto a produção de bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%) registrou recuo pelo quarto mês consecutivo. A expansão observada na fabricação de bens de consumo duráveis vem após queda acumulada de 49,2% entre setembro e dezembro. O mesmo se dá em bens de capital, que cresceu após acumular perda de 26,5% em três meses. Em bens intermediários o avanço observado interrompeu seqüência de cinco resultados negativos, que significaram uma perda de 20,8% na comparação dezembro 08/julho 08. O acréscimo de 2,3% no ritmo produtivo do indicador global não altera a trajetória declinante do índice de média móvel trimestral, que apresenta variação de - 6,2% entre janeiro e dezembro. Esse movimento está presente em todas as categorias de uso, e é liderado por bens de consumo duráveis (-11,5%) e bens de capital (-7,4%). Bens intermediários (-5,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (-1,8%) apresentaram quedas inferiores à média nacional. Em relação a janeiro de 2008, o setor industrial recuou 17,2%, maior retração da série histórica iniciada em janeiro de 1991. Esse resultado evidencia o aprofundamento do ritmo de queda, que neste mês atingiu as 27 atividades investigadas, à exceção de outros equipamentos de transporte (39,2%). Outro indicador confirma o maior espalhamento de resultados negativos: o índice de difusão assinalou queda em 75% dos 755 produtos investigados, também o menor nível da série histórica desse indicador. O primeiro resultado para o ano de 2009 (-17,2%), fica bem abaixo do índice para o quarto trimestre de 2008 (-6,3%), ambos frente a igual período do ano anterior. Esse movimento está presente em 25 dos 27 ramos pesquisados e em todas as categorias de uso. Entre estas, a perda de ritmo foi mais intensa em bens capital, que após acréscimo de 2,5% no último trimestre de 2008, registrou queda de 13,3% em janeiro. Em bens intermediários a redução passou de 9,2% para 20,4%, enquanto em bens de consumo duráveis sai de uma queda de 19,4% para 30,9%. A produção de bens de consumo semi e não duráveis foi a que mostrou a menor perda ritmo entre os dois períodos de comparação: de 1,2% no quarto trimestre de 2008 para 8,3% em janeiro deste ano. 13

A taxa anualizada, medida pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, recuou na passagem de dezembro (3,1%) para janeiro (1,0%). Frente ao início do processo de perda abrupta de ritmo, em outubro passado, esse indicador perdeu 5,8 pontos percentuais. Nesse mesmo intervalo de tempo as categorias de uso tiveram o seguinte desempenho: bens de consumo duráveis (de 12,8% para 0,2%), bens de capital (de 20,0% para 12,0%), bens intermediários (de 5,6% para 0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (de 2,8% para 0,2%). Em que pese a reação de janeiro, expressa no aumento de 2,3%, os índices revelam uma ampliação da tendência de queda nas comparações que envolvem períodos mais longos. A trajetória do índice de média móvel trimestral permanece negativa e o acumulado nos últimos doze meses passou de 6,8% em setembro para 1,0% em janeiro. 7.2 FIESP O desempenho do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista em fevereiro frustrou expectativas da Fiesp e do Ciesp, que esperavam uma retomada mais forte de crescimento diante da queda de 20% no último trimestre de 2008. Em termos ajustados, a alta no indicador foi de 1,1%, segundo pesquisa das entidades. Sem ajuste sazonal, houve aumento de 0,8% na margem, semelhante a outros meses de fevereiro. Diante da dimensão da queda, o resultado não foi muito consolador. O primeiro bimestre do ano consolidou o patamar baixo de produção ocorrido em dezembro, mês que contabilizou os piores resultados para a indústria desde o início da crise financeira, em outubro passado. Em relação a fevereiro de 2008, a queda foi de 15,4%. No acumulado de janeiro e fevereiro a baixa atingiu 15,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Pela primeira vez desde o início de 2004, o acumulado em 12 meses do indicador comparado aos 12 meses imediatamente anteriores bateu no zero. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), que pontuou 77,6% em fevereiro, na série dessazonalizada, também é o mais baixo desde dezembro de 2003 (77,5%). Sem ajuste, o Nuci ficou em 75,9%. 14

Entre os componentes do indicador, destaque para o total de vendas reais (6,1%), que puxou o desempenho do INA no mês. Horas trabalhadas na produção indicaram uma produção abatida : queda de 11,4% em relação a fevereiro de 2008, e de 8,8% no primeiro bimestre, na mesma base de comparação. 8 PIB Em fevereiro, os economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa Focus, com cerca de 80 bancos e consultorias, reduziram as previsões de crescimento da economia de 2% para 1,8%, e, uma semana depois, de 1,8% para 1,7% em 2009, devido aos efeitos da crise financeira. O resultado está abaixo dos 3,2% estimados pelo próprio BC e dos 4% previstos no Orçamento deste ano para o crescimento do PIB. Para 2010, está previsto um crescimento de 3,8%. Além disso, a forte queda da produção industrial em dezembro levou economistas de consultoria e bancos a reverem para baixo as projeções trimestrais e anuais para o PIB de 2008 e de 2009. Todas as previsões para o 4o trimestre pioraram e muitas indicam uma queda superior a 2% em relação ao terceiro trimestre. Esse péssimo final de 2008 vai deixar uma herança perversa para 2009. Já começaram a aparecer previsões de recessão não apenas para a virada de 2008 e início de 2009, mas para todo este ano. As estimativas para o PIB em 2009 agora variam de queda de 0,4% até alta de 2,5%. Se for negativo, será o primeiro resultado desse tipo desde 1992. As projeções de recessão no ano estão sendo feitas pelo BNP Paribas (menos 0,4%) e pela Gradual Investimentos (queda de 0,2%). As taxas tímidas de crescimento entre 1,2% e 1% são estimadas pela MB Associados e Concórdia Corretora, enquanto a LCA Consultores é mais otimista, com algo na casa de 2,5%. 15

9- EMPREGO E RENDA De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada pelo IBGE, no mês de fevereiro de 2009 havia 40,6 milhões de pessoas em idade ativa (com 10 anos ou mais) no conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Esta estimativa manteve-se estável frente a janeiro e subiu 1,4% na comparação com fevereiro de 2008. A população economicamente ativa (ocupados mais desocupados), estimada em 22,9 milhões de pessoas, ficou estável na comparação mensal e cresceu 1,1% frente a fevereiro do ano passado. A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa), estimada em 56,3% em fevereiro de 2009, declinou 0,4 ponto percentual na comparação mensal e manteve-se estável na comparação com fevereiro de 2008. A população ocupada estimada em 20,9 milhões, recuou 1,0% de janeiro para fevereiro (redução de 211 mil pessoas). No entanto, na comparação anual cresceu 1,4% (significando mais 283 mil pessoas no mercado de trabalho). Considerando o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) estimado em 51,6% para o agregado das seis regiões pesquisadas, os resultados mostraram decréscimo de 0,5 ponto percentual na comparação mensal e estabilidade na anual. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, estimado em 9,4 milhões em fevereiro de 2009, não variou no mês. Quando comparado com fevereiro de 2008, apresentou acréscimo de 3,4%, representando 307 mil novos postos de trabalho em um ano. Na comparação com janeiro último, o contingente de ocupados apresentou variação significativa apenas no grupamento da Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com queda de 3,2%. Na comparação anual, todos os grupamentos de atividade mantiveram-se estáveis. A população desocupada, estimada em 1,9 milhão, não apresentou variação tanto na comparação mensal quanto na anual. A taxa de desocupação, estimada em 8,5% em 16

fevereiro de 2009, ficou estável na comparação com o mês de janeiro (8,2%). No confronto com fevereiro do ano passado (8,7%), também não houve variação. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado em fevereiro de 2009 em R$ 1.321,30, não apresentou alteração na comparação mensal. Frente a fevereiro de 2008, o poder de compra do rendimento médio de trabalho dos ocupados teve alta de 4,6%. Estimativas do Mês de Fevereiro de 2009 (em mil pessoas) Região Metropolitana : RE, SAL, BH, RJ, SP E POA Em mil pessoas Idade Mínima: 10 anos Especificação fev/08 jan/09 fev/09 Pessoas em Idade Ativa 40.074 40.621 40.620 Pessoas Economicamente Ativas 22.630 23.044 22.884 Pessoas Não Economicamente Ativas 17.445 17.577 17.736 Pessoas Ocupadas 20.660 21.154 20.943 Pessoas Desocupadas 1.970 1.890 1.941 Pessoas Marginalmente Ligadas à PEA 872 983 992 Pessoas Desalentadas 22 19 15 Pessoas que Saíram do Último Trabalho no PR 365 Dias 1.758 2.139 2.171 Pessoas Subocupadas por Insuf. Horas Trabalhadas 683 709 735 Pessoas Ocupadas c/ Rend. Hora Sal.Min./Hora 3.048 3.145 4.227 Emp. com Carteira de Trabalho Assinada no setor privado(*) 9.073 9.489 9.380 Emp. sem Carteira de Trabalho Assinada no setor privado(**) 2.701 2.711 2.653 Taxa de Ocupação 91,3 91,8 91,5 Taxa de Desocupação 8,7 8,2 8,5 Percentual de pessoas subocupadas por insuf. de horas trab. 3,3 3,4 3,5 Percentual de pessoas ocupadas c/ rend./hora sal.min./hora 14,8 14,9 20,2 Percentual de pessoas ocupadas proc.trab.no pr. de 30 dias 3,8 3,6 3,4 Distribuição das Pessoas em Idade Ativa (%): Economicamente Ativas (Taxa de Atividade) 56,5 56,7 56,3 Ocupadas 51,6 52,1 51,6 Desocupadas 4,9 4,7 4,8 Não Economicamente Ativas 43,5 43,3 43,7 Distribuição das Pessoas Ocupadas (%) - Trabalho Principal: Grupamento de Atividade Ind. Ext. e de Transf., e Prod. e Dist. de Eletr., Gás e Água 16,7 17,0 16,6 Construção 7,2 7,1 7,3 17

Especificação Com., Rep.Veic. Aut. e de Obj.Pessoais e Dom. e Com. a Varejo de Combustíveis Intermediação Financ. e Ativ. Imob., Aluguéis e Serv.Prest. à Empresa Adm. Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde e Serv Sociais fev/08 jan/09 fev/09 19,6 19,5 19,4 15,1 15,0 15,3 15,8 16,1 16,0 Serviços Domésticos 7,7 7,5 7,7 Outros Serviços 17,4 17,3 17,1 Outras Atividades 0,5 0,5 0,5 Posição na Ocupação Empregados 75,4 76,1 75,9 Empregados com Carteira de Trabalho Assinada (***) 48,4 49,4 49,5 Empregados sem Carteira de Trabalho Assinada (***) 19,3 18,7 18,8 Conta Própria 19,1 18,6 18,9 Empregadores 4,8 4,7 4,6 Trab.Não Remunerados 0,7 0,7 0,6 Distribuição das Pessoas Não Economicamente Ativas (PNEA): PNEA que Gostariam e Estavam Disponíveis Para Trabalhar (%) 12,5 12,7 12,4 Marginamente Ligadas à PEA 5,0 5,6 5,6 Desalentadas 0,1 0,1 0,1 PNEA que Gostariam e Não Estavam Disponíveis Para Trabalhar (%) Distribuição das Pessoas Desocupadas (%): (Segundo a Faixa de Tempo de Procura de Trabalho) 2,1 2,6 2,3 Até 30 Dias 24,9 33,2 28,6 De 31 Dias a 6 Meses 47,5 46,0 51,4 De 7 a 11 Meses 6,4 7,1 6,2 De 1 Ano a Menos de 2 Anos 12,2 8,1 7,8 (*) Exclusive Trabalhadores Domésticos (**) Exclusive Trabalhadores Domésticos e Trabalhadores Não Remunerados de Membro da Unidade Domiciliar que era Empregado (***) Inclusive Trabalhadores Domésticos 18