DIREITO ELEITORAL. Ações Especiais Eleitorais. Prof. Karina Jaques

Documentos relacionados
DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida

AÇÕES E RECURSOS ELEITORAIS

sumário Capítulo 2 Conceito e regras gerais De interpretação...5

S u m á r i o. Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5

LOURIVAL SEREJO DIREITO ELEITORAL ATUALIZADO. Lei nº /2015 Código de Processo Civil Jurisprudência eleitoral

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira

Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução

DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida

Direito. Constitucional. Direitos Políticos

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 27

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 29

Manual Prático de Direito Eleitoral

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 CAPÍTULO II DIREITO ELEITORAL CAPÍTULO III PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 23

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

Sumário ABREVIATURAS...

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos

INSTITUIÇÕES DE DIREITO ELEITORAL

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira

REPRESENTAÇÃO POR CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO

MANUAL PRÁTICO DE DIREITO ELEITORAL

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

Sumário. 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país

Abreviaturas, xvii Nota à 7a edição, xix Prefácio, xxi

DIREITO ELEITORAL. UNIDADE 1 Direito Eleitoral Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 15/07/1965)

Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Diplomação dos Eleitos. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

AÇÕES ELEITORAIS.

A Inelegibilidade, suas Causas e as Ações Cíveis Eleitorais: Tipos, Classificação e Considerações

DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL

NOTA DOS AUTORES À 2ª EDIÇÃO CAPÍTULO I DIREITO ELEITORAL: CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS...

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 94, DE 2015

DIREITO ELEITORAL. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

STJ DIREITO ELEITORAL BRASILEIRO MÁRLON REIS. Colaboradores: Sérgio Ferradoza e Delvan Tavares ALUMNUS

DIREITO CONSTITUCIONAL

Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio. Aula 02 EXERCÍCIOS

DIREITO CONSTITUCIONAL

Sumário. Homenagem... 5 Agradecimentos... 7 Apresentação... 9 Prefácio Siglas PARTE I DIREITO ELEITORAL MATERIAL

Comentários à Prova de Direito Eleitoral para Assistente de Promotoria I provas em

LUCIENI PEREIRA AUDITORA DO TCU PRESIDENTE DA ANTC ENTIDADE DA REDE MCCE

CURSO DE DIREITO PROCESSUAL ELEITORAL

DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO QUESTÕES CESPE COMENTADAS... 17

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Ações Eleitorais:

C U R S O D E D I R E I T O Autorizado pela Portaria nº 378 de 27/05/15-DOU de 28/05/15 Componente Curricular: LEGISLAÇÃO ELEITORAL - OPTATIVA

SUMÁRIO ABREVIATURAS...

DIREITO ELEITORAL (TJ-MG / JUIZ / FUNDEP / 2014)

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágios e condutas vedadas Parte 1. Prof. Roberto Moreira de Almeida

Sumário PARTE I DIREITO ELEITORAL MATERIAL

Sumário. Nota do autor para a terceira edição... 31

Exercícios de Direito Eleitoral. Analista

SUMÁRIO 1 ASPECTOS MATERIAIS E PROCESSUAIS DAS INFRAÇÕES PENAIS ELEITORAIS... 25

Reforma (Emendas e Revisão) e Mutação da Constituição

Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins

ESPORTE CLUBE BAHIA REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES PARA CARGOS DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO DELIBERATIVO

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira

DIREITO ELEITORAL. Convenção Partidária. Prof. Karina Jaques

Zurich Corporate Conference Guarujá SP 21 e 22 de outubro de 2015

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 CRÉDITO: 02 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO ELEITORAL E PARTIDÁRIO NOME DO CURSO: DIREITO

NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NATOS

LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A

AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

DOSSIÊ POLÍTICOS CASSADOS POR CORRUPÇÃO ELEITORAL. Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)

Direito Eleitoral. De Registro dos Candidatos. Professor Pedro Kuhn.

DIREITO ELEITORAL

REGISTRO DE CANDIDATURA. Eduardo Rangel

MPRJ DISTRIBUIÇÃO DOS ELEITORES NAS ELEIÇÕES Eleitoral

DIREITO ELEITORAL. Pode-se concluir que somente estão CORRETAS as assertivas a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e IV.

DIREITO ELEITORAL. Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 2ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos. Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária. Prof. Karina Jaques

Direitos Eleitoral - Parte 1

Comentários à Prova de Analista Judiciário Área Administrativa do TRE/AP provas em

LEI DAS INELEGIBILIDADES (Lei Complementar 64/90)

Direito Constitucional

CURSO DE DIREITO DIREITO ELEITORAL. Prof. Gilberto Kenji Futada SISTEMAS ELEITORAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL Promotoria de Justiça da 1ª Zona Eleitoral/MS. RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016 PJE/1ª Zona Eleitoral

DAS ELEIÇÕES. SISTEMA ELEITORAL (arts. 82 a 86; 105 a 113 do CE)

/FACE: 1

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágios e condutas vedadas Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO AMAZONAS

REGIMENTO DAS ELEIÇÕES PARA O DIRETÓRIO ACADÊMICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA GESTÃO 2012/2013

DIREITO ELEITORAL. Eleições Lei 9.504/97 Disposições Gerais e Coligações. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

REFORMA ELEITORAL LEI n.º /15

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO ELEITORAL. Registro de Candidatura Parte II. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

Workshop Inelegibilidade e registro de candidatura

DECRETO N.º DE 15 DE MAIO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas disposições legais, e

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Capacidade eleitoral passiva: condições de elegibilidade. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

NOVAS REGRAS PARA AS ELEIÇÕES DE 2016

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO Nº 959/16

SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL SÚMULA Nº 01

Transcrição:

DIREITO ELEITORAL Ações Especiais Eleitorais Prof. Karina Jaques

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC O objetivo da AIRC é impedir que determinado requerimento de registro de candidatura seja deferido por estar ausente condição de elegibilidade ou pela incidência de causa de inelegibilidade ou por não ter o pedido de registro cumprido a sua formalidade legal.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC Seu fundamento está nos artigos 3º e seguintes da LC 64/90. O TSE edita, a cada eleição, resolução que regulamenta os procedimentos de registro de candidatura. Os artigos 10 a 16 da Lei nº 9.504 de 1997 e os artigos 82 a 102 da Lei nº 4.737 de 1965, Código Eleitoral, também tratam da matéria.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC Podem propor a ação candidato ou pré-candidato, ainda que esteja sub judice, partido político ou coligação que concorra ao pleito na circunscrição eleitoral e o Ministério Público A legitimidade ativa é concorrente.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC Os legitimados passivos são os pré-candidatos e candidatos, isto é, aqueles escolhidos em convenção partidária e que tenham requerido o registro de candidatura, em que pese este ainda não tenha sido deferido.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC O prazo para propositura desta ação é de cinco dias, contados da publicação do pedido de registro de candidatura na imprensa, seja oficial ou não, ou da publicação do edital por afixação na sede da Zona Eleitoral ou Tribunal Regional Eleitoral.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC A competência para julgamento é sempre do órgão da Justiça Eleitoral em que o requerimento de registro foi protocolado, dependendo do cargo concorrido.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE Tem como finalidade demonstrar, judicialmente, que durante a campanha eleitoral o candidato investigado praticou qualquer conduta abusiva do poder econômico ou político que comprometa a lisura das eleições, conforme a LC 64/90, que o tornam inelegível.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE O fundamento está no art. 22 da LC 64/90. O proponente deverá relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político.

Ações Especiais Eleitorais - Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE Podem propor a ação são o Ministério Público, candidato ou pré-candidato, ainda que sub judice, partido político ou coligação. O polo passivo da demanda pode ser composto por partido político, coligação, candidato ou pré-candidato, ainda que sub judice, autoridades e qualquer pessoa que tenha contribuído para o ato ilícito.

Ações Especiais Eleitorais - Representação A representação é instrumento judicial que serve para apurar e punir determinadas infrações às normas eleitorais que possam desequilibrar a disputa eleitoral. O fundamento está no art. 96 Lei nº 9.504/97, atualizado pelas resoluções do TSE.

Ações Especiais Eleitorais - Representação Podem ser identificadas, em síntese, as seguintes hipóteses de cabimento de representação: por propaganda eleitoral irregular, para o exercício do direito de resposta, por irregularidades em doações e contribuições para campanhas eleitorais, por irregularidade de pesquisa eleitoral, por captação e gastos ilícitos em campanhas eleitorais, por captação ilícita de sufrágio e por condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral.

Ações Especiais Eleitorais - Representação Podem propor a Representação Eleitoral qualquer partido político, coligação, pré-candidato ou candidato. O Ministério Público também tem legitimidade ativa como órgão ministerial que atua na defesa da ordem jurídica e do regime democrático. A legitimidade passiva depende do caso concreto a ser julgado, a depender da espécie da demanda. A representação pode ser proposta contra partido político, coligação, pré-candidato, candidato ou qualquer outra pessoa, autoridade ou não, que tenha violado as normas eleitorais.

Ações Especiais Eleitorais Recurso contra a expedição de diploma - RCED Os recursos são meios de impugnação de decisão judicial dentro da mesma relação processual. Se a insurgência for contra ato que não é decisão judicial, há que se falar em ação autônoma e não recurso eleitoral. O objetivo é cassar o diploma, desconstituir a situação jurídica existente e impedir que o eleito, por ter infringido a lei eleitoral, possa exercer o mandato eletivo, com o fim de resguardar a legitimidade da disputa eleitoral.

Ações Especiais Eleitorais Recurso contra a expedição de diploma - RCED O fundamento está no art. 262 da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral) que apresenta, taxativamente, as hipóteses de cabimento, vejamos: Somente caberá o recurso nos seguintes casos: I - inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato; II - errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação proporcional; III - erro de direito ou de fato na apuração final quanto à determinação do quociente eleitoral ou partidário, contagem de votos e classificação de candidato, ou a sua contemplação sob determinada legenda;

Ações Especiais Eleitorais Recurso contra a expedição de diploma - RCED IV - concessão ou denegação do diploma, em manifesta contradição com a prova dos autos, nas hipóteses do art. 222 desta Lei, e do art. 41-A da Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997. A legitimidade ativa é concorrente entre o Ministério Público, candidato ou pré-candidato, ainda que esteja com o pedido de registro de candidatura sub judice, partido político ou coligação.

Ações Especiais Eleitorais Recurso contra a expedição de diploma - RCED No polo passivo podem figurar apenas os candidatos eleitos e os respectivos suplentes, se diplomados, não havendo litisconsórcio passivo necessário entre o candidato e o partido político.

Ações Especiais Eleitorais Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME O objetivo da AIME é impugnar o mandato eletivo, opondose ao próprio mandato eletivo e não ao registro de candidatura ou ao diploma, como ocorre nas demais ações eleitorais. Tem fundamento no art. 14, 10 e 11, da CF/88, vejamos:

Ações Especiais Eleitorais Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Ações Especiais Eleitorais Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME A legitimidade ativa é concorrente, podendo propor a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo o Ministério Público, os partidos políticos, as coligações, os candidatos, eleitos ou não. Ressalte-se que o eleitor não pode propor essa ação, mas pode relatar fatos ou circunstâncias ao Ministério Público Eleitoral para que este, se entender cabível, provoque o pronunciamento da Justiça Eleitoral.

Ações Especiais Eleitorais Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME No polo passivo podem figurar, de regra, apenas os candidatos eleitos e suplentes que eventualmente abusaram do poder econômico ou político, corromperam, fraudaram de qualquer forma a votação ou apuração dos votos. O prazo para ajuizamento da ação é de quinze dias, contados da data da diplomação, conforme previsão expressa do artigo 14, 10, da CF/88.