ÁREA TEMÁTICA TI Aplicada: Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Tecnologias Móveis (Celular, Rádio, GPRS).

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A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE RASTREAMENTO POR GPS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. Daniela Roseli Rodrigues, dani.roseli@yahoo.com.br FATEC Carapicuíba Silvio José Rosa, silvio.rosa2004@ig.com.br FATEC Carapicuíba ÁREA TEMÁTICA TI Aplicada: Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Tecnologias Móveis (Celular, Rádio, GPRS). RESUMO Este trabalho busca conhecer e entender como a tecnologia pode reduzir os índices de roubo a carga nas estradas e garantir a competitividade das empresas de transporte rodoviário de carga. Este transporte é importante para o Brasil por faturar o equivalente a 10% do PIB e movimentar 2/3 da carga total do país. Apesar disso, o sistema rodoviário vem sofrendo, nos últimos anos, com graves problemas como a deterioração da sua infraestrutura e o crescimento dos índices de roubo e furtos nas estradas do país. Para o transportador rodoviário, preocupado com as ocorrências de roubo, é necessário o investimento em infraestrutura e a busca constante por métodos e tecnologias para garantir a segurança de suas cargas, a exemplo dos sistemas de rastreamento por GPS. Palavras-chave: GPS, Logística, Modo Rodoviário, Roubo de Carga. ABSTRACT This paper seeks to know and understand how technology can reduce theft rates the load on the roads and ensure the competitiveness of road freight transport. This transport is important for Brazil to earn the equivalent of 10% of GDP and move 2/3 of the total load of the country. Nevertheless, the road system has suffered in recent years, with serious problems such as deterioration of its infrastructure and growth rates of robbery and theft in the country's roads. For road transport, worried about instances of theft, you need investment in infrastructure and the constant search for methods and technologies to ensure the safety of their charges, like the GPS tracking systems. Keywords: Cargo Thief, GPS, Logistics, Roadway. 1. INTRODUÇÃO O modo rodoviário é o principal sistema de transporte de cargas no país e desempenha um papel importante para o desenvolvimento da economia brasileira. Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT, 2011), o país possui 213.909 km de estradas pavimentadas (federais, estaduais e municipais). A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, 2012) informa que, até fevereiro de 2012 estavam inscritos 669.226 transportadores, sendo 561.909 autônomos, 107.025 empresas e 292 cooperativas, totalizando uma frota de 1.664.966 veículos habilitados ao transporte rodoviário de cargas.

O transporte rodoviário destaca-se dos outros modos por possuir grande flexibilidade, pois os veículos automotores podem operar em qualquer via disponível (WANKE, 2010). O sistema rodoviário vem sofrendo ao longo dos anos graves problemas de infraestrutura e o crescimento dos índices de roubo e furto nas estradas. No Brasil, o problema de segurança no transporte de cargas pelas rodovias apresentou significativo crescimento desde a década de 1980 quando foram registrados os primeiros casos de roubo à carga, sendo que no ano de 2009 o prejuízo com este delito chegou a 1 bilhão de reais, conforme dados divulgados pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & LOGÍSTICA, 2010). O prejuízo sofrido pelo setor é ainda maior considerando que alguns tipos de produtos são recusados por seguradoras. Além disso, a ineficiência causada pelo roubo de cargas causa problemas como perda de produtividade nas entregas; roteirização não ótima para entregas urbanas; baixa utilização da capacidade para evitar riscos e gastos com seguro e gerenciamento de riscos. (CNT, 2011.) Neste contexto, transportadoras e operadores logísticos têm investido no desenvolvimento da Tecnologia da Informação (TI) para diminuir os prejuízos causados pela insegurança nas estradas. O sistema de rastreamento Global Positioning System (GPS), é o sistema mais utilizado no país na gestão de frotas e logística. Por intermédio do GPS é possível monitorar vários veículos ao mesmo tempo ao longo de toda cadeia de distribuição, de uma forma segura e confiável, reduzindo os custos logísticos e/ou gerando vantagem competitiva para a empresa. 2. OBJETIVO Este artigo tem por objetivo demostrar como a tecnologia de rastreamento por GPS contribui na prevenção ao roubo de carga, agregando vantagem competitiva para as empresas que utilizam este sistema. Busca-se também apresentar o cenário atual do transporte rodoviário de cargas quanto à segurança nas estradas brasileiras e os principais sistemas disponíveis no mercado (GPS+GPRS / GPS+Rádio / GPS + Satélite), de forma a identificar os benefícios, vantagens e desvantagens de cada sistema. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. Transporte Rodoviário de Carga O transporte de cargas pelo sistema rodoviário no Brasil é fundamental na cadeia de distribuição industrial e agrícola, sendo que este sistema é responsável pela distribuição que vai desde safras inteiras de agricultura até simples encomendas (VALENTE et al, 2008, p.2). Lima (2009) argumenta que, o transporte rodoviário fatura o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e movimenta 2/3 da carga total do país. Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2007), o sistema rodoviário se desenvolveu e cresceu rapidamente desde o fim da Segunda Guerra Mundial, tendo como base a expansão da indústria automobilística associada ao baixo preço dos combustíveis derivados do petróleo. Segundo os mesmos autores, este significativo crescimento se deve principalmente a velocidade deste meio de transporte e a capacidade de entrega porta a porta. Schroeder e Castro (1996) afirmam que, o desenvolvimento do transporte rodoviário no Brasil está associado à implantação da indústria automobilística no país e a mudança da capital para a região Centro-Oeste, acompanhada de um vasto programa de construção de rodovias. Os autores ainda citam que, esta ênfase no transporte rodoviário traduziu-se não só na prioridade, mas na quase exclusividade das políticas de transporte voltados para o modo rodoviário até a década de 1970. A malha rodoviária brasileira tem atualmente uma extensão de 1.581.181 km, com apenas 214.249 km de pistas, o que representa aproximadamente 14,1% da extensão total. O modo rodoviário detém a maior participação na matriz de transporte de cargas no Brasil,

aproximadamente 61,1%, sendo que em 2009 correspondeu a 420,6 bilhões de toneladas por quilômetro, com a movimentação de 1,1 bilhão de toneladas de cargas por rodovia (CNT, 2010). Ballou (2010) destaca as principais vantagens do transporte rodoviário de cargas da seguinte forma: As vantagens inerentes do uso de caminhões são (1) o serviço porta a porta, de modo que não é preciso carregamento ou descarga entre origem e destino, como frequentemente ocorre com os modos aéreo e ferroviário; (2) a frequência e disponibilidade dos serviços e (3) sua velocidade e conveniência no transporte porta a porta. (BALLOU, 2010, p. 127.) Fleury (2009) expõe que, nos últimos anos, o setor rodoviário de cargas convive com uma série de problemas estruturais, dos quais cita: Dentre eles se destacam a informalidade e fragmentação do setor, uma frota crescentemente envelhecida pela incapacidade de renovação, a insegurança que resulta em crescente roubo de cargas e a falta de regulamentação e o excesso de capacidade que resulta em concorrência predatória e preços inferiores aos custos reais. (FLEURY, 2009, p. 240.) Atualmente, o mercado de serviços de transporte exige das empresas uma constante modernização, a fim de que conservem ou ampliem as suas fatias no mercado, o que consiste em uma busca constante de eficiência e melhoria no nível de serviço oferecido, o que passa necessariamente pela absorção de novas tecnologias e novos procedimentos (VALENTE et al., 2008, p. 307). 3.2. Roubo de Carga no Brasil Para Carvalho e Moreira (2010), a insegurança das rodovias brasileiras constitui um problema que há muito tempo assola o país e que vem merecendo maior atenção por parte das organizações a partir da década de 1980, em virtude do maior número de ocorrência de roubos de cargas. De acordo com Araújo, Da Silva e Queiroz (2009), o roubo de cargas se tornou um caso de segurança pública devido ao fato de impactar diretamente na economia por inibir a produção, influenciar no risco Brasil, aumentar os custos em seguro de transporte e reprimir o transporte de mercadorias. O destino das mercadorias geralmente é o mercado informal, porém, há casos nos quais as mercadorias roubadas também se destinam ao mercado formal, sendo que par isso os receptadores se utilizam de falsificações de documentos fiscais pertinentes para que ocorra uma legalização da mercadoria. Caixeta-Filho e Gameiro (2002) afirmam que, é considerado roubo de carga a situação em que indivíduos tomam posse, ilegalmente, de parte ou totalidade da carga de um veículo transportador, podendo ocorrer, ou não, o desaparecimento do veículo em conjunto com a mercadoria roubada, evento esse denominado desvio da carga. Os mesmos autores também destacam para a análise que: [...] pode-se ainda expandir o conceito de roubo de carga para ocasiões em que a carga seja tomada indevidamente quando depositada em armazéns diretamente ligados à atividade de transporte, no momento de seu manuseio por ocasião de seu embarque ou desembarque, ou até mesmo quando é indevidamente apropriado pelo motorista do veículo transportador. O resultado imediato de um evento dessa natureza é um desequilíbrio econômico, onde as perdas recaem, de maneira diferenciada, sobre transportadores, embarcadores e seguradoras, conforme o caso. (CAIXETA-FILHO; GAMEIRO, 2002, p.3.) Nas últimas duas décadas, devido principalmente à migração de crimes, a exemplo do furto a banco, o roubo de cargas vem figurando entre os delitos que mais têm crescido no país. Tal delito se junta a outras ações criminosas conduzidas por grupos cada vez mais

especializados, desde a parte operacional, com a sofisticação de equipamentos e estratégias de abordagem, até uma ampla rede das ligações ilícitas que se estabelecem para viabilizar a ação. (IV FÓRUM NACIONAL DE SEGURANÇA EM TRANSPORTE DE CARGAS, 2009.) Segundo Caixeta-Filho e Gameiro (2002), a prática deste tipo de crime teve início no final da década de 1980, na qual: [...] o maior problema era a apropriação indébita, ou seja, o próprio condutor do veículo, portando documentação falsa, desaparecia com a carga. Esse tipo de acontecimento diminuiu com a melhor seleção dos motoristas, bem como com a criação dos cadastros eletrônicos que informa nomes de motoristas idôneos, características dos veículos roubados e nomes de assaltantes. (CAIXETA-FILHO; GAMEIRO, 2002, p.3.) De acordo com o IV Fórum Nacional de Segurança em Transporte de Cargas (2009), o roubo de cargas no território brasileiro, gera impactos econômicos que não se refletem apenas na perda dos veículos e dos produtos roubados, mas também na ampliação do custo do transporte decorrente do aumento do seguro das cargas. Os roubos de carga representam, portanto, um grande risco para as empresas, assim como para o Estado e para o consumidor, que tem que arcar com as consequências indiretas do crime, geradas principalmente pelo aumento de preços, referentes à ampliação dos custos empresariais pelos riscos econômicos envolvidos no roubo. Os produtos mais visados para o roubo de carga são: produtos alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, remédios, produtos químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. Aproximadamente 59% dos roubos acontecem em rodovias federais, enquanto que 41% ocorrem nas estaduais. Os horários preferenciais dos ladrões são no período matutino (42%), entre 8h e 11h, quando as transportadoras fazem a maioria das entregas; os períodos vespertinos e noturnos correspondem, respectivamente, a 36% e 22%. (NTC & LOGÍSTICA, 2010.) 3.3. Sistema de rastreamento De acordo com Kouri (2007), os sistemas de rastreamento utilizam tecnologias que permitem a localização e o monitoramento remoto de veículos, por meio da coleta de informações de posicionamento e os sensores instalados nesses veículos. Uma das informações mais importantes em um sistema de rastreamento é a posição geográfica atual. Na grande maioria dos sistemas, esta informação é obtida pelo Global Positioning System (GPS). Para Magalhães (2008), o sistema de GPS permite que, em qualquer ponto na superfície da terra, tenha-se a disposição do usuário um mínimo de quatro satélites que permite rastrear e fornecer o posicionamento de um ou mais objetos em tempo real. A primeira constelação de satélite para uso do sistema GPS pertence ao governo americano, porém atualmente não é a única, mais é ainda a mais utilizada mundialmente. Kouri (2007) explica que, estes satélites transmitem sinais que podem ser detectados por qualquer pessoa que possua um receptor GPS, esteja ele na terra, no mar ou no ar. Por intermédio do posicionamento de sinais recebidos de vários satélites, o receptor GPS consegue calcular suas coordenadas geográficas naquele momento (latitude e longitude). Com a disponibilização deste sistema para fins civis no ano de 1983, começaram a surgir diversos produtos baseados nessa tecnologia, entre eles o sistema de rastreamento de veículos. As principais aplicações do sistema de rastreamento por GPS em empresas de transporte são descritas por Valente et al. (2008) da seguinte forma: [...] o sistema pode emitir relatórios para obter a localização do veiculo, monitorar partes mecânicas, buscar assistência na estrada, prever as condições do tempo,

conhecer a situação do tráfego, rastrear a operação, controlar o fluxo das suas cargas, auxiliar na programação de horários, escolher rotas alternativas e emitir alertas, em caso de roubo e sequestros. (VALENTE et al, 2008, p.327.) Magalhães (2008) comenta que, a maior vantagem do uso da tecnologia de rastreamento por GPS, para monitoramento de veículos, em relação a outros sistemas existentes no mercado consiste no fato deste permitir uma ampla cobertura, ou seja, possibilita que se localize o veículo em, praticamente, qualquer região do país. Queiroz Filho, Cugnasca e Rodrigues (2007) destacam que, o GPS não funciona em ambientes fechados (túneis e garagens) e os sinais dos satélites podem ser obstruídos por pontes, viadutos, edifícios e matas, sendo estas as principais desvantagens deste sistema. 3.4. Sistemas de Comunicação De acordo com Kouri (2007) e Queiroz Filho; Cugnasca e Rodrigues (2007), para troca de informações entre o veículo e a central de monitoramento é necessário um meio de comunicação, este por sua vez, varia de acordo com as características e demandas de cada operação. As tecnologias mais utilizadas em sistema de rastreamento de veículos são: rádio, telefonia móvel e satélite. Assim, segue uma descrição sucinta destes: a) Rádio: o meio de comunicação via rádio é o mais antigo utilizado no transporte rodoviário de carga devido o seu baixo custo, no entanto, sua abrangência está restrita às áreas cobertas pela infraestrutura instalada (antenas). As principais desvantagens deste meio de comunicação são o elevado custo de implantação e o aumento das interferências de comunicação nos centros urbanos verticalizados, como acontece com as estações de rádio AM e FM em alguns pontos da cidade. (QUEIROZ FILHO; CUGNASCA; RODRIGUES, 2007.) b) Telefonia móvel: o sistema de telefonia móvel cresceu rapidamente nos últimos anos, abrangendo todos os pequenos, médios e grandes centros urbanos brasileiros, além das rodovias. Este meio permite a comunicação por voz, mensagens de texto e por protocolos de troca, sendo este bastante preciso e sua operação é bem simples e de fácil acesso, porém possui um custo elevado em relação ao sistema via rádio. (BORDIN, 2008.) É importante ressaltar que, as tecnologias de telefonia móvel utilizadas para troca de informações com a central de gerenciamento são: Global System for Mobile Communications (GSM) e a General Packet Radio Service (GPRS). O GSM é o padrão da tecnologia móvel mais popular para telefones no mundo. Já o GPRS é a tecnologia que aumenta as taxas de dados nas redes GSM existentes, permitindo o transporte de dados, por (comutação) de pacotes. (KOURI, 2007.) c) Satélite: o meio de comunicação por satélite permite a transmissão de sinais a cada minuto, devido ao baixo custo deste sistema. Trata-se de um sistema muito indicado para o uso em caminhões, pois por meio dele é possível checar se a rota está sendo cumprida em intervalos bastante curtos de tempo. Alguns possuem computadores de bordo que permitem ao motorista enviar textos livres ou formatados para a central, relatando ocorrências ou avisando qualquer necessidade de mudança na rota, como também os tempos de paradas. (BORDIN, 2008.) De acordo com Queiroz Filho, Cugnasca e Rodrigues (2007) existem dois tipos de satélites de rastreamento, os geoestacionários e os de órbita baixa:

Os satélites geoestacionários estão posicionados sobre o equador, a uma altitude aproximada de 36 mil km, e possuem cobertura continental. A órbita do OminiSat e do Inmarsat, que cobrem o Brasil, possui essa denominação pelo fato de sua velocidade de rotação ser idêntica à do planeta e, portanto, os satélites parecerem estacionários no espaço. A constelação de satélites de órbita baixa apresenta comportamento semelhante ao GPS, embora sua altitude seja de aproximadamente 1.400 km. O Global Star e o Orbcomm, exemplos desse tipo de sistema, possuem cobertura global e custos inferiores aos de geoestacionários. Entretanto, o valor e o tamanho do equipamento embarcado são elevados. (QUEIROZ FILHO; CUGNASCA; RODRIGUES, 2007, p. 32.) Segundo Bordin (2008) as principais vantagens da utilização dos sistemas GPS + satélite são: o baixo custo da transmissão de dados; monitoramento contínuo em tempo real, que é ideal para o controle logístico de frotas. De acordo com o mesmo autor, as desvantagens são: [...] inclui o custo alto para aquisição do sistema, o tamanho do equipamento, que compromete a estética do veículo, restringindo o uso para caminhões e veículos de escolta, dependência dos sinais dos satélites, de modo que não funciona com precisão quando o caminhão está sob área coberta, como um túnel ou um posto de combustível (BORDIN, 2008, p. 39). Bezerra (2006) comenta que, com o uso destas tecnologias, as empresas do segmento de transporte rodoviário de cargas beneficiam-se das informações em tempo real, fornecidas pelo sistema, otimizando rotas de coletas e entregas, o que é para o embarcador uma garantia de mais eficiência e agilidade no transporte de suas mercadorias, além do aumento da segurança. 4. ANÁLISES E RESULTADOS A Região Sudeste concentra 77% dos casos de roubo à carga no país, sendo que 41% dos casos, aproximadamente, ocorrem em um raio de 150 km da capital de São Paulo. São Paulo é o estado brasileiro que abriga o maior sistema estadual de transporte rodoviário do país, com uma malha de mais de 20,0 mil quilômetros, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem DER-SP, sendo 95 % delas pavimentadas. Sua economia esta em torno de 33,9% do PIB brasileiro o que representou R$ 902,7 bilhões em 2007. (CNT, 2010.) Nazário (2009) afirma que, o avanço da Tecnologia de Informação (TI) nos últimos anos permite as empresas executar operações antes inimagináveis. Atualmente, existem inúmeros exemplos de empresas que utilizam essa ferramenta para obter redução de custos e gerar vantagem competitiva. Diferentemente do que ocorria até o início dos anos 1990, hoje o mercado dispõe de uma grande variedade de tecnologias embarcadas para o monitoramento e rastreamento de veículos e cargas. Estas tecnologias permitem analisar, medir, comparar e gerenciar os dados gerados pelo sistema, disponibilizando as empresas informações rápidas e preciosas para tomada de decisões. (CENTODUCATO, 2010.) Em geral, cada veículo é equipado com um módulo eletrônico que inclui um receptor de GPS e um dispositivo de comunicação, permitindo, assim, troca de mensagens entre os veículos e uma Central de Controle. O sistema de rastreamento é composto por hardware embarcado que são os equipamentos que ficam instalados nos veículos, como antena de comunicação com receptor GPS integrado, terminal de dados, computador de bordo, sensores e atuadores. (BORDIN, 2008.)

A inteligência embarcada permite que os equipamentos sejam programados para efetuar determinadas ações previamente estabelecidas sem a intervenção humana. Comandos automáticos como controle de abertura da porta de carga; rotas e percursos, confirmação de chegada ao destino; excesso de velocidade são alguns exemplos de tecnologia embarcada. Os acessórios, por sua vez, trava da porta do baú, trava de 5º roda, sensor de desengate de carreta, sensor de abertura de portas, válvula de bloqueio de combustíveis e etc., têm como principal funcionalidade ampliar a capacidade de monitoramento a partir da comunicação via Rádio Frequência (RF), GPRS ou Satélite. A Figura 1 ilustra esta variedade de serviços obtidos por meio do sistema de rastreamento (localização por GPS) combinado com o sistema de comunicação (RF, GPRS ou Satélite). Figura 1: Tecnologias Embarcadas Fonte: Centoducato, 2010. Pesquisa realizada pela a Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (GRISTEC, 2010), apontou a redução da criminalidade no país, no entanto, os prejuízos decorrentes do roubo a carga e veículos seguem na direção oposta, os dados impressionam: Em 2005 foram levados 357.855 veículos, um a cada 90 segundos, sendo que 200.000 não foram recuperados. Na frota segurada, de 2001 a 2005, o total de roubos / furtos aumentou 41%, enquanto esta frota cresceu apenas 25%; Em 2006 foram quase 420.000 veículos roubados; Em 2007 o número ultrapassou a casa do meio milhão de veículos roubados ou furtados, o que corresponde a um prejuízo de quase R$ 15 bilhões, sendo R$ 735 milhões referente a cargas perdidas; A grande maioria dos veículos furtados ou roubados segue para desmanches, o que alimenta o mercado ilegal de peças automotivas. O segundo destino é o uso em outras atividades criminosas: transporte em assaltos, fugas, sequestros etc. Atualmente, mais 60% do valor total em cargas transportadas no Brasil, via modo rodoviário, são realizados em veículos rastreados. O índice de recuperação de veículos rastreados (roubo e furto) está acima de 85%. As empresas de rastreamento possuem

papel fundamental na circulação de bens no país, por meio da redução de riscos e incremento na segurança. (GRISTEC, 2010.) A proteção contra roubo e furto de veículo reduz o valor do prêmio da apólice, que pode chegar a 30%, mediante a instalação de rastreador no veículo. Para alguns modelos de veículos, o rastreador é requisito obrigatório para a contratação do seguro. Para as cargas visadas para roubos e furtos, a exemplo dos medicamentos, eletroeletrônicos, pneus, metais, têxteis e cargas frigoríficos, o seu seguro só é efetivado se o seu transporte for realizado em veículos rastreados e monitorados por uma gerenciadora de riscos. As 18 principais seguradoras do mercado que operam no segmento de transporte de cargas, exigem o rastreamento em suas apólices. No entanto, apenas 15% da frota nacional de caminhões possui o sistema de rastreamento, ou seja, cerca de 200.000. (GRISTEC, 2010.) Bowersox, Closs e Cooper (2007) afirmam que, informações precisas e em tempo hábil são, atualmente, cruciais para a eficácia do sistema logístico, porque para o cliente informações sobre status de pedido, disponibilidade de produto, programação de entrega e faturamento são essenciais. Além disso, a informação aumenta a flexibilidade para decidir como, quando e onde os recursos devem ser utilizados. Todavia, cabe acrescentar que a essa afirmação se soma agora a necessidade de rastreabilidade da carga para fins de segurança contra roubos e furtos, garantindo ao cliente o cumprimento do transporte contratado. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS É indiscutível a importância do transporte rodoviário de cargas dentro do sistema logístico de um país. Todas as iniciativas para que obtenha maior eficiência nas operações devem ser consideradas, pois isso favorece a desoneração do valor financeiro final do produto. Assim, pode se afirmar que um bom sistema de transporte de carga, inclusa a infraestrutura necessária, contribui para a estabilidade de qualquer economia e é fundamental para garantir a competitividade no setor. Porém, uma ameaça ao melhor desempenho do transporte vem se firmando no cenário nacional, que é o roubo/furto de carga. Com base nos dados apresentados neste trabalho, pode-se verificar que, o aumento da criminalidade nas estradas brasileiras, pela modalidade roubo/furto à carga, têm elevado os custos gerais do transporte. Esse fato obriga as empresas transportadoras a investirem em TI, para a redução das ocorrências de crimes. Porém, nem todas se propõem a isso, como foi identificado no trabalho, pois a frota equipada com sistema de rastreamento, atualmente, não ultrapassa 15% do total dos caminhões utilizados no transporte de cargas. Logicamente, quando há investimento, este é repassado ao frete, em parte ou no todo, fazendo com que o custo deste também impacte a cadeia produtiva do país. Entretanto, a instalação de equipamentos de rastreamento, mesmo em tão poucos caminhões, trouxe sinais de redução da criminalidade, como apontados pela pesquisa da GRISTEC (2010), o que mostra que há a necessidade de conscientização dos transportadores para a disseminação dessa proteção aos demais veículos de carga. Assim, a redução da sinistralidade, pela inclusão de equipamentos de segurança, pode baixar os custos com seguro a um patamar aceitável, compensando o investimento. Assim por intermédio do sistema de rastreamento por GPS, o transporte rodoviário de cargas pode se tornar mais eficiente, por evitar custos desnecessários para as empresas. Além disso, este sistema oferece uma série de benefícios para a empresa e para o motorista do veículo, pois garante maior fiscalização no serviço de transporte, dado a possibilidade de acompanhamento em tempo real das atividades realizadas, garantindo maior produtividade.

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