ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 19. Profª. Lívia Bahia

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Transcrição:

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 19 Profª. Lívia Bahia

Métodos Cirúrgicos São métodos contraceptivos definitivos esterilização que podem ser realizados na mulher, por meio da ligadura das trompas (laqueadura ou ligadura tubária), e no homem, por meio da ligadura dos canais deferentes (vasectomia). (Brasil, 2010)

É regulamentada por meio da Lei nº 9.263/96, que trata do planejamento familiar, a qual estabelece no seu art. 10 os critérios e as condições obrigatórias para a sua execução: em homens ou mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico; risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório e assinado por dois médicos;

Registro da expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes, depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges; Não permite a esterilização cirúrgica feminina durante os períodos de parto ou aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores;

Outros métodos contraceptivos - Métodos Comportamentais; - Método de Lactação e Amenorreia LAM; - Implante anticoncepcional; - Anel Vaginal; - Adesivo anticoncepcional;

- Métodos Comportamentais (Métodos Naturais) o São técnicas para obter ou evitar a gravidez, mediante a identificação do período fértil da mulher; o O sucesso dos métodos comportamentais depende do reconhecimento dos sinais da ovulação (aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação) e do período fértil; o O óvulos possui sobrevida de aproximadamente 24 horas. Os espermatozoides, após ejaculação no trato genital feminino, têm capacidade para fecundar o óvulo em por um período

Exemplo de métodos naturais: Tabelinha ou Ogino- Knaus; Muco cervical Billings; Curva térmica basal; Sintotérmico; Método do colar (método dos dias fixos); Coito interrompido;

Tabelinha ou Ogino- Knaus; Marcar em um calendário, durante pelo menos seis meses, o primeiro dia de cada menstruação, para verificar o número de dias que durou cada ciclo menstrual; Verificar o número de dias de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação até o dia que antecede a seguinte; Verificar o ciclo mais curto e o mais longo. Calcular a diferença entre eles. Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar esse método;

Determinar a duração do período fértil: - Subtraindo-se 18 do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil; - Subtraindo-se 11 do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período fértil; Início do período fértil = 28-18 = 10º dia Fim do período fértil = 31-11 = 20º dia

uterino; Muco cervical ou billings Baseia-se na identificação do período fértil por meio da autoobservação, com relação às mudanças do muco cervical; O muco cervical inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso; sob ação estrogênica, vai se tornando a cada dia mais elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo (transparente, elástico, escorregadio e fluido); produz na vulva uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade esse é o período em que os espermatozoides têm maior facilidade de penetração no colo

(Brasil, 2010)

Curva térmica basal Baseia-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual; A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso; Determinação da fase infértil pós-ovulatória; Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível baixo; após a ovulação, se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação; Esse aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito termogênico.

A partir do primeiro dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a temperatura basal, pela manhã, antes de realizar qualquer atividade e após um período de repouso de no mínimo cinco horas; Usar termômetro comum para a medida da temperatura, devendo ser sempre o mesmo. A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou vaginal. A temperatura oral deve ser verificada colocando-se o termômetro embaixo da língua e mantendo-se a boca fechada, pelo tempo mínimo de cinco minutos. A temperatura retal ou vaginal deve ser verificada por, no mínimo, três minutos; Um vez escolhida a via de verificação da temperatura, esta deve ser mantida durante todo o ciclo;

Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo menstrual em papel quadriculado comum (0,5 cm = 0,1ºC); Verificar a ocorrência de aumento persistente da temperatura basal por quatro dias no período esperado após a ovulação; Reconhecer que a diferença de no mínimo 0,2ºC entre a última temperatura baixa e as três temperaturas altas que se seguem indica a mudança da fase ovulatória para a fase pós-ovulatória do ciclo menstrual, durante a qual a temperatura se manterá alta, até a época da próxima menstruação. O período fértil termina na manhã do quarto dia em que for observada a temperatura elevada;

intermenstrual, entre outros; Sintotérmico Baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação. Combina os métodos da tabela, do muco cervical, da temperatura basal e a observação de sinais e sintomas que indicam o período fértil da mulher; Os parâmetros subjetivos relacionados com a ovulação podem ser, entre outros: dor abdominal, sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas, variações de humor e/ou da libido; Outros sintomas e sinais: enxaqueca, náuseas, acne, aumento de apetite, ganho de peso, sensação de distensão abdominal, sangramento

Método do colar (método dos dias fixos) Esse método é uma simplificação do método da tabela; Também requer a análise do padrão menstrual da mulher nos últimos seis meses, mas apenas para verificar se os ciclos não foram mais curtos que 26 dias nem mais longos que 32 dias. As mulheres com ciclos mais curtos ou mais longos que 26 e 32 dias, respectivamente, não podem utilizar esse método; Para simplificar o seu uso, recomenda-se usá-lo com o auxílio de um colar de contas coloridas que guia na detecção do período fértil;

Esse método identifica os dias 8º ao 19º do ciclo menstrual como férteis para aquelas mulheres com ciclos de 26 a 32 dias de duração; Para evitar a gravidez, o casal deve abster-se de relações sexuais vaginais no período que vai do 8º ao 19º dia do ciclo menstrual

Coito interrompido Consiste no homem retirar o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação e o sêmen é depositado longe dos genitais femininos; Esse método também é conhecido como gozar fora ; O coito interrompido, apesar de ser muito usado, não deve ser estimulado como método anticoncepcional, porque é grande a possibilidade de falha, considerando que o líquido que sai pouco antes da ejaculação pode conter espermatozoides. Além disso, às vezes o homem não consegue interromper a relação antes da ejaculação;

Método de Lactação e Amenorréia - LAM A amamentação tem efeito inibidor sobre a fertilidade; Entre as mulheres que amamentam, a possibilidade de retomada das ovulações é remota nos primeiros dois meses pós-parto; O aleitamento materno deve ser a única fonte de alimento do bebê. Portanto, a amamentação deve ser exclusiva ao seio, na hora em que o bebê quiser, durante o dia e durante a noite, sem chás, sucos ou água;

A mulher deve permanecer em amenorreia. O retorno das menstruações indica que provavelmente a secreção de prolactina não é mais intensa o suficiente para bloquear o eixo hipotálamo-hipófiseovário e produzir anovulações e amenorreia; O efeito inibidor da fertilidade produzido pelo LAM deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das menstruações ou aparecimento de manchas de sangue (sangramento nos primeiros 56 dias ou até oito semanas após o parto não é considerado sangramento menstrual) e também quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê, à livre demanda;

Implante anticoncepcional O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém hormônio. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável; Atua impedindo a liberação do óvulo ao ovário, além de alterar a secreção do colo do útero, dificultando a entrada de espermatozoides; Existem implantes com duração de seis meses, um ano e até três anos. O retorno da fertilidade ocorre rapidamente;

Anel Vaginal O anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém hormônios; O anel deve ser colocado na vagina, no formato de um 8, na parte superior, uma região bastante elástica e não sensível ao toque, no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa posição durante três semanas (21 dias). Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado; A fertilidade da mulher volta assim que o uso é suspenso;

Adesivo anticoncepcional Também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher. Possui em sua fórmula a combinação de hormônios, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias; O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação e trocado após 7 dias. Deve ser usado por 3 semanas consecutivas. Após, é necessário fazer uma semana de pausa; Pode ser colocado em diversos locais do corpo, como braço, abaixo da barriga, nas costas ou na nádega. Evite colocar em locais em que não haja contato com roupas apertadas, e na região das mamas;

Dupla Proteção Consiste no uso combinado da camisinha masculina ou feminina com outro método anticoncepcional, tendo como finalidade promover, ao mesmo tempo, a prevenção da gravidez e a prevenção da infecção pelo HIV/Aids e por outras DST;

Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva /Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas na População Brasileira de 15 a 54 anos, 2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Brasil. Lei 9263 de 12 de Janeiro de 1986. Regula o 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9263.htm>. Freitas, Fernando. Rotinas em Ginecologia. In: Anticoncepção. P 270 289.2011. 6 ª Edição. Editora Artmed. São Paulo SP.