1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01486-9 COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARA - COELCE 07.047.251/0001-70 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF



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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003

Transcrição:

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE 2337891 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO Barão De Studart 2917 2 - BAIRRO OU DISTRITO Dionísio Torres 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6127-9 Fortaleza CE 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 1 - TELEX 85 216-135 - - 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 85 216-141 - - 15 - E-MAIL Investor@coelce.com.br 1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Jose Pedro Canales Manns 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Barão De Studart 2917 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO Dionísio Torres 6 - UF 6127-9 Fortaleza CE 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 1 - TELEFONE 11 - TELEX 85 216-135 - - 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 85 216-141 - - 16 - E-MAIL Canales@coelce.com.br 1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 1/1/1998 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 31/12/1998 3 1/7/1998 3/9/1998 2 1/4/1998 3/6/1998 1 - CÓDIGO CVM - 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO.. - 15/6/26 3:31:21 Pág: 1

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações (Mil) Do Capital Integralizado 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3/9/1998 3/6/1998 96.135.875 59.574.725 155.71.6 96.135.875 59.574.725 155.71.6 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 3/9/1997 93.526.15 57.239.676 15.765.691 1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 4 - CÓDIGO ATIVIDADE 1992 - Serviços de Eletricidade 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Venda De Energia Elétrica 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Não Apresentado 7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva 1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 15/6/26 3:31:24 Pág: 2

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 1486-9 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARA - COELCE 3 - CNPJ 7.47.251/1-7 1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 1.1 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 3/1/1998 15/6/26 3:31:29 Pág: 3

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 2.1 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-3/9/1998 4-3/6/1998 1 Ativo Total 936.18 894.715 1.1 Ativo Circulante 29.614 17.1 1.1.1 Disponibilidades 6.997 37.491 1.1.1.1 Numerário Disponível 12.69 14.297 1.1.1.2 Aplicações Financeiras 48.37 23.194 1.1.2 Créditos 141.197 124.428 1.1.2.1 Consumidores E Revendedores 95.462 87.422 1.1.2.2 Parcelamento Débito De Energia 2.565 18.455 1.1.2.3 Serviços Em Curso 4.596 4.63 1.1.2.4 Devedores Diversos 18.63 12.183 1.1.2.5 Outras 1.944 1.765 1.1.3 Estoques 5.78 5.772 1.1.3.1 Almoxarifado 5.373 5.459 1.1.3.2 Compras Em Curso 335 313 1.1.4 Outros 1.712 2.31 1.1.4.1 Despesas Pagas Antecipadamente 1.712 2.31 1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo 85.574 89.413 1.2.1 Créditos Diversos 26.867 26.86 1.2.1.1 Financiamentos Repassados 2.82 2.136 1.2.1.2 Parcelamento Débito De Energia 729 858 1.2.1.3 Empréstimos Compulsórios 256 255 1.2.1.4 Depósitos Judiciais 23.739 23.55 1.2.1.5 Cauções E Depósitos Vinculados 61 61 1.2.2 Créditos com Pessoas Ligadas 1.2.2.1 Com Coligadas 1.2.2.2 Com Controladas 1.2.2.3 Com Outras Pessoas Ligadas 1.2.3 Outros 58.77 62.553 1.2.3.1 Ir/cssl Diferido 58.77 62.553 1.2.3.2 Outros 1.3 Ativo Permanente 64.83 635.31 1.3.1 Investimentos 143 143 1.3.1.1 Participações em Coligadas 1.3.1.2 Participações em Controladas 1.3.1.3 Outros Investimentos 143 143 1.3.1.3.1 Participações Societárias 136 136 1.3.1.3.2 Bens E Direitos Para Uso Futuro 7 7 1.3.2 Imobilizado 64.687 635.158 1.3.2.1 Intangíveis 718 718 1.3.2.2 Terrenos 2.214 2.214 1.3.2.3 Edif. Obras Civis E Benfeitorias 23.817 24.221 15/6/26 3:31:31 Pág: 4

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 2.1 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-3/9/1998 4-3/6/1998 1.3.2.4 Máquinas E Equipamentos 515.75 54.2 1.3.2.5 Veículos 13.652 13.336 1.3.2.6 Móveis E Utensílios 2.669 2.759 1.3.2.7 Imobilizações Em Curso 82.542 87.89 1.3.3 Diferido 15/6/26 3:31:31 Pág: 5

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 2.2 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-3/9/1998 4-3/6/1998 2 Passivo Total 936.18 894.715 2.1 Passivo Circulante 233.316 222.36 2.1.1 Empréstimos e Financiamentos 29.813 28.89 2.1.2 Debêntures 2.1.3 Fornecedores 3.81 33.286 2.1.4 Impostos, Taxas e Contribuições 26.383 24.843 2.1.4.1 Icms 19.627 21.54 2.1.4.2 Encargos Sociais 6.65 3.648 2.1.4.3 Outros 151 141 2.1.5 Dividendos a Pagar 2.1.6 Provisões 124.485 11.437 2.1.6.1 Da Folha De Pagamento 8.552 7.945 2.1.6.2 Dos Enc.s/folha De Pagamento 3.16 2.936 2.1.6.3 Do Imposto De Renda 14.76 5.676 2.1.6.4 Contingências 98.697 93.88 2.1.7 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.1.8 Outros 21.825 24.85 2.1.8.1 Ent. Prev. Privada - Empregados 862 2.399 2.1.8.2 Taxa Iluminação Pública Arrecadada 5.925 7.965 2.1.8.3 Folha De Pagamento 2.71 3.949 2.1.8.4 Encargos De Dívida 254 484 2.1.8.5 Encargos Do Consumidor A Recolher 4.474 4.239 2.1.8.6 Participação Dos Empregados 19 19 2.1.8.7 Outros 7.581 5.795 2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo 263.263 253.236 2.2.1 Empréstimos e Financiamentos 19.763 15.222 2.2.1.1 Moeda Nacional 12.3 97.649 2.2.1.2 Moeda Estrangeira 7.733 7.573 2.2.2 Debêntures 2.2.3 Provisões 2.2.4 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.2.5 Outros 153.5 148.14 2.2.5.1 Obrigações Vinc. A Concessão Do Serviço 153.439 147.953 2.2.5.2 Outros 61 61 2.3 Resultados de Exercícios Futuros 2.5 Patrimônio Líquido 439.439 419.173 2.5.1 Capital Social Realizado 433.58 433.58 2.5.2 Reservas de Capital 9.822 8.473 2.5.2.1 Remun. Das Imobilizações Em Curso 9.816 8.467 2.5.2.2 Rec.dest.aumento Capital 6 6 2.5.3 Reservas de Reavaliação 15/6/26 3:31:46 Pág: 6

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 2.2 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-3/9/1998 4-3/6/1998 2.5.3.1 Ativos Próprios 2.5.3.2 Controladas/Coligadas 2.5.4 Reservas de Lucro 1.111 1.111 2.5.4.1 Legal 1.111 1.111 2.5.4.2 Estatutária 2.5.4.3 Para Contingências 2.5.4.4 De Lucros a Realizar 2.5.4.5 Retenção de Lucros 2.5.4.6 Especial para Dividendos Não Distrib 2.5.4.7 Outras Reservas de Lucro 2.5.5 Lucros/Prejuízos Acumulados (4.552) (23.469) 15/6/26 3:31:46 Pág: 7

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 3.1 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-1/7/1998 a 3/9/1998 4-1/1/1998 a 3/9/1998 5-1/7/1997 a 3/9/1997 6-1/1/1997 a 3/9/1997 3.1 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 185.57 516.465 15.864 419.269 3.2 Deduções da Receita Bruta (52.32) (149.46) (31.598) (89.651) 3.3 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 133.25 367.59 119.266 329.618 3.4 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.5 Resultado Bruto 133.25 367.59 119.266 329.618 3.6 Despesas/Receitas Operacionais (98.465) (364.778) (111.72) (31.93) 3.6.1 Com Vendas 3.6.2 Gerais e Administrativas (12.521) (363.823) (111.165) (292.984) 3.6.2.1 Pessoal (18.799) (62.15) (32.985) (82.291) 3.6.2.2 Material (1.51) (6.457) (2.7) (5.811) 3.6.2.3 Serviço De Terceiros (12.244) (34.578) (11.766) (32.818) 3.6.2.4 Energia Comprada (51.335) (148.714) (46.79) (126.769) 3.6.2.5 Depreciação E Amortização (11.881) (35.291) (8.28) (24.499) 3.6.2.6 Provisão Para Contingências Passivas (45.748) 3.6.2.7 Outros (6.752) (3.885) (9.418) (2.796) 3.6.3 Financeiras 4.44 2.52 144 (4.41) 3.6.3.1 Receitas Financeiras 5.965 12.221 3.54 8.536 3.6.3.2 Despesas Financeiras (1.921) (1.169) (3.36) (12.937) 3.6.4 Outras Receitas Operacionais 3.6.5 Outras Despesas Operacionais 12 (3.7) (699) (4.518) 3.6.5.1 -variação Monetárias 12 (3.7) (699) (4.518) 3.6.6 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.7 Resultado Operacional 34.56 2.281 7.546 27.715 3.8 Resultado Não Operacional (51) (3.646) (1.695) (4.37) 3.8.1 Receitas 947 4.463 733 2.448 3.8.2 Despesas (1.448) (8.19) (2.428) (6.485) 3.9 Resultado Antes Tributação/Participações 34.59 (1.365) 5.851 23.678 15/6/26 3:31:47 Pág: 8

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 3.1 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-1/7/1998 a 3/9/1998 4-1/1/1998 a 3/9/1998 5-1/7/1997 a 3/9/1997 6-1/1/1997 a 3/9/1997 3.1 Provisão para IR e Contribuição Social (11.295) (18.358) (2.34) (8.286) 3.11 IR Diferido (3.846) 15.169 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 3.12.1 Participações 3.12.2 Contribuições 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 3.15 Lucro/Prejuízo do Período 18.918 (4.554) 3.511 15.392 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 155.71.6 155.71.6 15.765.691 15.765.691,12,2 (,3),1 15/6/26 3:31:47 Pág: 9

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 1. Contexto operacional A Companhia Energética do Ceará COELCE é uma sociedade de capital aberto, concessionária do serviço público de energia elétrica. Sua missão é fornecer, com qualidade, produtos e serviços ao mercado de energia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Ceará. A COELCE tem como área de concessão o Estado do Ceará, atendendo a 1.466 mil consumidores em setembro de 1998, contando para esse fim com um quadro de 2.742 empregados. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As Informações Trimestrais foram elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas da Comissão de Valores Mobiliários CVM, que através da Instrução CVM n.º 248/96 e Parecer de Orientação CVM n.º 29/96, adaptou suas normas relativas a apresentação e divulgação de demonstrações financeiras e informações trimestrais das companhias abertas relativas a períodos encerrados a partir de 31 de março de 1996, facultando a apresentação de informações complementares em moeda de poder aquisitivo constante. O balanço patrimonial e a demonstração de resultado para o trimestre findo em 3 de setembro de 1998, estão sendo apresentados de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária que não contemplam os efeitos de inflação do exercício, bem como de acordo com as disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do órgão do Poder Concedente, Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e consoante as práticas contábeis descritas na nota explicativa n.º 3. As cifras estão apresentadas em milhares de reais. (MR$) 3. Sumário das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia são as seguintes: a) Aplicações financeiras São registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. b) Provisão para devedores duvidosos Calculada em valor julgado suficiente para atender as perdas prováveis na realização das contas a receber de consumidores. 15/6/26 3:31:5 Pág: 1

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das principais práticas contábeis - continuação c) Estoques Os estoques (almoxarifado de manutenção) estão avaliados ao custo médio de aquisição, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. d) Imobilizado Está composto pelo custo de aquisição e/ou construção acrescido de remuneração do capital próprio, encargos financeiros, variações monetárias e cambiais dos empréstimos e financiamentos vinculados as imobilizações em curso, deduzido da depreciação acumulada. e) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo Os demais ativos são apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos ou, no caso das despesas pagas antecipadamente, ao custo. f) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro São calculados conforme normas estabelecidas para as empresas com apuração que tem como base o Lucro real, as alíquotas determinadas pela legislação vigente, e considera a absorção de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição Social, limitadas a 3% para fins de determinação das exigibilidades. g) Demais passivos circulante e exigível a longo prazo Os demais passivos são apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. h) Práticas contábeis especificas As diretrizes contábeis adotadas pela Companhia emanam da lei das Sociedades por Ações, Comissão de Valores Mobiliários CVM e do Órgão do Poder Concedente, Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. As principais diretrizes contábeis especificas para concessionárias de energia elétrica adotadas pela Companhia são: 15/6/26 3:31:5 Pág: 11

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das principais práticas contábeis - continuação Incidência de juros sobre as imobilizações em curso, incorporados ao custo da obra, a Taxa de Juros de longo Prazo TJLP, até o limite de 1% ao ano, remunerando o capital próprio aplicado, a crédito do patrimônio líquido, bem como remunerando o capital de terceiros (conforme clausulas contratuais) aplicado na formação do imobilizado, sendo o excedente aos encargos da dívida lançado no resultado do exercício. O fornecimento de energia elétrica não faturado na data do balanço é contabilizado pelo regime de competência. Depreciação calculada sobre o saldo do imobilizado em serviço, pelo método linear, mediante aplicação de taxas determinadas pelo Poder Concedente, agregada as despesas com a operação ou aos custos com a expansão do sistema, em função da utilização dos bens que lhes deram origem. Registro como Obrigações Especiais Exigível a longo prazo, em contrapartida do ativo imobilizado, dos recursos dos consumidores e da União, destinados a execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. Ativação de Gastos, a Companhia de acordo com o decreto nº 82962 de 29 de dezembro de 1978, que instituiu o Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica e portarias regulamentadoras, aplica o critério de ativação de gastos por mão de obra própria e serviços gerais. 15/6/26 3:31:5 Pág: 12

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 4. Consumidores e revendedores e parcelamento de débitos de energia elétrica fornecida 3/9/98 3/6/98 Residencial 34.25 34.681 Industrial 35.251 3.278 Comercial, serviços e outras atividades 18.81 17.79 Poder público, serviço público e iluminação pública 11.868 11.236 Serviços taxados e outros 4.582 2.553 13.87 95.827 Fornecimento não faturado 24.92 21.717 Participação financeira em obras 579 1.58 (-) Arrecadação em processo de classificação (6.326) (7.2) 122.152 111.852 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (26.69) (24.43) 95.462 87.422 A Companhia Energética do Ceará - COELCE, possui créditos vencidos de operações com entidades filantrópicas, no montante de aproximadamente R$ 3.174, que entendem serem isentas da cobrança de taxas, conforme determina a Lei do Estado do Ceará n.º 11.193/86. A Administração da Companhia está convicta que não haverá perdas na realização desses ativos. Em 3 de setembro de 1998, a Companhia Energética do Ceará COELCE, possui créditos vencidos de operações com consumidores e de parcelamento de débitos de energia, no montante de R$ 81.5. A Companhia mantém constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 26.69. O montante de R$ 81.5, inclui aproximadamente, R$ 25.114 relativos a contas a receber de diversos consumidores que questionam a legalidade e pleiteiam a restituição de valores envolvidos na majoração da tarifa de energia elétrica, ocorrida na vigência do Plano Cruzado, conforme Portarias n.º 38 e n.º 45 do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, de 27 de janeiro e 4 de março de 1986, respectivamente. A Administração da Companhia entende ser a provisão constituída suficiente para cobrir as eventuais perdas na realização desses ativos. 15/6/26 3:31:5 Pág: 13

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 5. Ativo imobilizado Os saldos são compostos como segue: 3/9/98 3/6/98 Custo Depreciação Residual Residual 1. Imobilizado em serviço Transmissão Linhas 77.565 (4.993) 36.572 32.84 Transmissão Subestação 142.67 (53.169) 89.51 87.485 Distribuição 57.938 (241.164) 329.774 329.729 Venda de energia 115.575 (42.41) 73.165 71.639 Outras inst./equipamentos 4.392 (13.618) 26.774 26.331 Produção 2.375 (16) 2.359 949.515 (391.37) 558.145 547.268 2. Imobilizado em curso Geração - - - 3.626 Transmissão Linhas 5.41-5.41 9.6 Transmissão Subestação 11.212-11.212 11.97 Distribuição 17.669-17.669 15.53 Venda de energia 1.427-1.427 1.98 Outras inst./equipamentos 13.611-13.611 12.613 Material em depósito 32.496-32.496 33.786 Compras em andamento 27-27 567 Import. Em andamento 879-879 82.542-82.542 87.89 1.32.57 (391.37) 64.687 635.158 A depreciação é calculada mediante a aplicação das taxas anuais adotadas especificamente para Companhias Concessionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, situando-se de 3% a 2% conforme resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, n.º 2 de 24 de dezembro de 1997. 15/6/26 3:31:5 Pág: 14

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 5. Ativo imobilizado - continuação a) O ativo imobilizado em curso refere-se, substancialmente, a obras de expansão dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Conforme disposto na Portaria n.º 526 do DNAEE, de 22 de novembro de 1995, com vigência a partir de 1º de janeiro de 1996 e a Deliberação n.º 193 da CVM, de 11 de julho de 1996, os recursos provenientes do capital próprio são remunerados pela variação da Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP, até o limite de 1% ao ano, capitalizados aos bens em formação, a crédito do patrimônio líquido. Também, a remuneração paga ao capital de terceiros (com base em cláusulas contratuais), aplicados na formação/aquisição de bens, são incorporados ao imobilizado, seguindo os mesmos critérios aplicados ao capital próprio, sendo o excedente registrado no resultado do exercício b) De acordo com os artigos n.ºs 63 e 64 do Decreto n.º 41.19, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, são vinculados a esses serviços, não podendo os mesmos serem retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecaria, sem prévia e expressa autorização do Órgão do Poder Concedente, Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. c) A Companhia Energética do Ceará COELCE possui alguns imóveis que encontram-se em situação irregular devido a falta de certidões e averbações nos assentos imobiliários. Adicionalmente, 12 (doze) imóveis não possuem a comprovação da titularidade por parte da Companhia Energética do Ceará - COELCE, apesar da mesma possuir alguma documentação pertinente. O valor estimado dos imóveis com problemas documentais relacionados com averbações, certidões e titularidade monta em aproximadamente R$ 4.. A Companhia encontra-se em processo de regularização da documentação dos imóveis e não espera ajustes relevantes às demonstrações financeiras. d) A Companhia mantém registrado no ativo imobilizado, R$ 5.817 e nas obrigações especiais, R$ 19.91 relativo a correção monetária especial advinda da Lei 8.2/91. A Administração julga que a Companhia gerará resultados operacionais suficientes para absorver os efeitos da depreciação dessa correção monetária especial. 15/6/26 3:31:5 Pág: 15

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 6. Fornecedores 3/9/98 3/6/98 Suprimento de energia elétrica Companhia Hidroelétrica do São Francisco CHESF 22.913 22.96 Materiais 3.98 1.94 Serviços 3.917 8.476 3.81 33.286 7. Empréstimos e financiamentos As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira e nacional são: a) Composição Moeda estrangeira 3/9/98 3/6/98 Principal Principal Encargos Circulante L. Prazo Encargos Circulante L. Prazo Inst. financeiras 199 169 7.733 178 141 7.573 Moeda nacional ELETROBRÁS 9.345 28.69 254 9.243 28.933 Inst. financeiras 55 4.57 45.7 52 4.96 38.242 FAELCE 13.23 27.664-12.56 28.732 Outros 2.499 1.29-2.94 1.742 55 29.644 12.3 36 28.749 97.649 Total 254 29.813 19.763 484 28.89 15.222 b) Parcela substancial da dívida está garantida por vinculos com a receita de energia elétrica (arrecadação). c) O principal dos empréstimos e financiamentos a longo prazo, tem seus vencimentos assim programados: 15/6/26 3:31:5 Pág: 16

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 7. Empréstimos e financiamentos - continuação 3/9/98 3/6/98 1999 5.297 1.196 2 19.232 18.796 21 15.842 15.76 22 14.71 14.459 23 4.97 4.764 Após 23 49.721 41.247 19.763 15.222 d) Os empréstimos e financiamentos estão sujeitos aos seguintes encargos: EM MOEDA ESTRANGEIRA: Juros de Libor semestral + spreads máximo de 7 / 8% ao ano Correção cambial. EM MOEDA NACIONAL: Juros de 5,5% a 1,28% ao ano Comissão de,1% ao ano Taxa de fiscalização de 2% ao ano Atualização Monetária a índices oficiais. 8. Obrigações estimadas 3/9/98 3/6/98 Folha de pagamento (prov. de férias, gratificação de férias) 8.552 7.945 Encargos sociais vinculados as provisões 3.16 2.936 Imposto de renda 14.76 5.676 Provisão para contingências 98.697 93.88 124.485 11.437 15/6/26 3:31:5 Pág: 17

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Obrigações estimadas - continuação A provisão para contingências é composta como segue: 3/9/98 3/6/98 Provisão para débitos tributários municipais (a) 1.25 1.25 Provisão para indenizações (b) 3. 3. Provisão para ações trabalhistas (c) 53.39 53.39 Provisão para pagamento da COFINS (d) 34.285 29.466 Provisão depósito judicial COFINS (e) 2.253 2.253 Provisão para contingências cíveis (f) 1.951 1.951 Outras provisões 2.568 2.57 98.697 93.88 a) Débitos tributários municipais Ações de débitos fiscais movidos pela Prefeitura de Fortaleza relacionadas com a cobrança de ISS Imposto Sobre Serviços e IPTU Imposto Sobre a Propriedade Territorial Urbana, as quais estão sendo elaborados acordos para quitação de tais débitos, no montante aproximado de R$ 2.5. A negociação não foi concretizada até o momento e, com base em opinião dos consultores jurídicos da Companhia, os aludidos débitos serão quitados por aproximadamente 5% (cinquenta por cento) do montante estimado. Dessa forma, conservadoramente, a Companhia constituiu, provisão para pagamento desses tributos, no montante de R$ 1.25. b) Ações de indenizações A Companhia é ré em diversas ações indenizatórias, num montante aproximado de R$ 15., cuja grande parte está pleiteando danos morais e materiais. De acordo com opinião dos consultores jurídicos da Companhia, tem-se obtido sentenças satisfatórias, com resultados de decisões reduzindo os valores pleiteados em até 8%. Assim, a Companhia registrou, na conta de obrigações estimadas, provisão de R$ 3., julgada pela Administração, suficiente para suportar perdas nesses processos. c) Ações trabalhistas A nova administração da Companhia contratou advogados externos, que procederam análise dos processos trabalhistas em curso. Baseados na opinião desses consultores, a Companhia mantém provisão no montante de R$ 53.39 para ações trabalhistas. 15/6/26 3:31:5 Pág: 18

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Obrigações estimadas - continuação d) Provisão para contingências COFINS A Companhia está questionando a legalidade da cobrança da COFINS das concessionárias de energia elétrica, baseado no artigo 155, parágrafo 3º da Constituição Federal, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional n.º 3, de 17 de março de 1993 e dessa forma não vem recolhendo a referida contribuição, desde maio de 1996. O valor provisionado vem sendo atualizado monetariamente pela taxa SELIC, e representa, em 3 de setembro de 1998, R$ 34.285. e) Provisão depósito judicial COFINS Refere-se a auto de infração lavrado pela Secretaria da Receita Federal, questionando recolhimentos indevidos da COFINS, no montante de R$ 2.253, os quais estão depositados judicialmente. f) Provisão para contingências cíveis A Companhia é ré em diversas ações cíveis, num montante aproximado de R$ 3.9. De acordo com opinião dos consultores jurídicos da Companhia, as possibilidades de êxitos destas ações são em torno de 5%. Assim, a Companhia registrou, provisão de R$ 1.951, julgada pela Administração, suficiente para suportar eventuais perdas nesses processos. Adicionalmente, a Companhia é ré em ações judiciais onde são questionados os valores pagos à Coelce, provenientes da majoração de tarifas de energia elétrica, com base nas portarias do DNAEE n.ºs 38 e 45 de 27 de janeiro e 4 de março de 1986, durante a vigência do Plano Cruzado. Vide maiores detalhes sobre os procedimentos adotados e entendimento dos consultores jurídicos, na nota explicativa n.º 4. 9. Obrigações especiais 3/9/98 3/6/98 Reversão 1.361 1.361 Contribuição do consumidor 99.936 97.671 Participação da União 15.95 15.95 Doações e subvenções 35.528 32.37 Outras 664 664 153.439 147.953 15/6/26 3:31:5 Pág: 19

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 9. Obrigações especiais - continuação O saldo de reversão é proveniente da Reserva para Reversão constituída até 1971 nos termos do Decreto n.º 41.19/57 o qual foi aplicado, até aquela data, na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica. As contribuições do consumidor referem-se aos recursos recebidos para possibilitar a execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. A participação da União refere-se a verbas federais recebidas para execução de empreendimentos vinculados ao Serviço Público de Energia Elétrica. Em virtude de sua natureza, essas contas não representam obrigações financeiras e, dessa forma, não devem ser incluídas como exigibilidades para fins de determinação de indicadores econômico - financeiros. 1. Capital social O capital social está composto de ações sem valor nominal assim distribuídas: Quantidade (mil) Espécie e classe 3/9/98 3/6/98 Ações ordinárias 96.135.875 96.135.875 Ações preferenciais A 56.231.444 56.231.444 Ações preferenciais B 3.343.281 3.343.281 155.71.6 155.71.6 As ações preferenciais sem direito a voto, são inconversíveis em ações ordinárias, gozando porém de prioridade no reembolso do capital, tendo o direito a dividendos mínimos não cumulativos de 6% ao ano para as ações de classe A e 1% ao ano para as ações de classe B, calculados sobre o valor do capital social corrigido ao término de cada exercício social. 15/6/26 3:31:5 Pág: 2

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 11. Plano de aposentadoria A Companhia é patrocinadora da Fundação COELCE de Seguridade Social FAELCE, pessoa jurídica de fins não lucrativos, que tem por finalidade principal assegurar a prestação de planos de benefícios complementares ou assemelhados aos concedidos pelo sistema previdenciário aos seus empregados. Na qualidade de patrocinadora, a Companhia contribui com uma parcela mensal proporcional a dos participantes da FAELCE, em função dos planos de benefícios. O regime atuarial de determinação do custeio é o de capitalização, com benefícios definidos, e a COELCE contribui mensalmente com a taxa de 5,65% da folha de remuneração de todos os seus empregados e dirigentes, participantes da Fundação, para cobertura do custo normal, e com taxa de 3,% vezes o quociente (não inferior a unidade) entre o número de empregados e dirigentes participantes da FAELCE, existente em 31 de julho de 1997 e o número de empregados e dirigentes existente no mês de competência da Contribuição Suplementar Amortizante, estando prevista a vigência dessa contribuição suplementar durante 22 anos e 6 meses a contar de julho de 1997. Além desse percentual, a patrocinadora assume as despesas administrativas da referida entidade. 12. Instrumentos financeiros A Comissão de Valores Mobiliários CVM, através da Instrução n.º 235 de 23.3.95, estabeleceu a divulgação em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações contábeis. Considerando as características da COELCE, o único ativo financeiro passível de avaliação pelo valor de mercado são as aplicações em fundos de curto prazo e/ou aplicações de renda fixa mas, por já estarem registrados acrescidos dos rendimentos pró-rata, refletem o valor de mercado. Passivos financeiros caracterizados como obrigações contratuais no sentido de entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade estão demonstrados na nota explicativa n.º 7 (empréstimos e financiamentos). Por se tratarem, em sua maioria, de fontes de financiamento específicas, o valor de mercado não foi calculado de forma a obter o valor de negociação a taxas vigentes no mercado para contratos em condições e prazos similares. 15/6/26 3:31:5 Pág: 21

4.1 - NOTAS EXPLICATIVAS 13. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferidos ativo A Companhia possui registrado em 3 de setembro de 1998, imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferido ativo, cuja composição é a seguinte: Imposto de renda Contribuição social Prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, Respectivamente 16.731 1.288 Provisão para devedores duvidosos 6.673 2.135 Provisão para contingências 16.652 5.329 Tributos e contribuições pagas em juízo 9.775 124 49.831 8.876 A Administração está convicta que a Companhia continuará a gerar resultados tributáveis futuros em montantes suficiente para absorver os valores contabilizados. Em 3 de setembro de 1998, a Companhia, de acordo com os livros fiscais, apresenta aproximadamente, R$ 66.925 referente a prejuízos fiscais e R$ 16.98 relativo a base negativa de contribuição social sobre o lucro. 14. Cobertura de seguros A Companhia incorporou a política de segurar os bens de seu ativo imobilizado, contratando seguro com cobertura até 7 de dezembro de 1998. 15/6/26 3:31:5 Pág: 22

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5.1 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 1. Análise do Resultado A COELCE apresentou um resultado negativo de R$ 4.554 mil até setembro de 1998, menor em R$ 19.946 mil comparado com o mesmo período do ano anterior, enquanto até setembro de 1997 apresentou um resultado positivo de R$ 15.392 mil. Este resultado deve-se principalmente as provisões operacionais não recorrentes efetuadas até setembro de 1998, sendo R$ 45.748 mil para contingências passivas e perdas em ativos e R$ 21.191 mil para devedores duvidosos e créditos baixados. O anterior foi parcialmente compensado pelo crescimento de 11,4 % da receita operacional líquida aliada a uma redução de 24,5 % da despesa de pessoal, cujo número de empregados passou de 3.325 em setembro/97 para 2.742 em setembro/98, tendo ocorrido uma redução de 583 empregados nesse período. Assim mesmo no 3º trimestre de 1998, a Coelce apresentou um resultado positivo de R$ 18.918 mil, maior em R$ 15.47 mil se comparado com o mesmo período do ano anterior, que no 3º trimestre de 1997 apresentou um resultado positivo de R$ 3.511 mil. Deve-se também, em grande parte ao crescimento de 11,5 % da receita operacional líquida aliada a uma redução de 43, % da despesa de pessoal. As provisões no período foram R$ 3.762 comparadas com R$ 2.757 mil para o mesmo período do ano anterior. Desta forma, a COELCE apresentou um resultado operacional positivo de R$ 34.56 mil, no 3º trimestre de 1998, o que representa uma melhora de 358%, quando comparada com o mesmo período de 1997, que foi de R$ 7.546 mil. Os principais eventos ocorridos nesse período foram os seguintes : A) Receita Líquida A receita líquida de venda de energia teve um crescimento de 11,4 %, devido principalmente ao aumento de mercado de 12,8% e ao reajuste de tarifas ocorrido em abril de 1997. B) Despesa Operacional Na despesa operacional podemos relacionar alguns fatores importantes que ocorreram nos seus ítens no período em análise: 15/6/26 3:31:52 Pág: 24

5.1 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Pessoal Ocorreu uma redução de 583 empregados em relação ao período anterior, representado uma redução de 17,5% no quadro de pessoal, e a despesa incorreu em uma diminuição de 24,5 % em comparação com o mesmo período do ano anterior. Outras Despesas Até setembro de 1998, as referidas despesas foram de R$ 3.885 mil contra R$ 2.796 mil até setembro/97, em razão, da mudança de sistemática de provisionamento para devedores duvidosos, o que ocasionou uma contabilização de R$ 32.29 mil nesta rubrica em 1998 com uma reversão de R$ 11.99 mil. As outras despesas nesta rubrica foram de R$ 9.694 comparados com R$ 18.36 mil, que inclui R$ 8.26 mil referente a contabilização do COFINS, no mesmo período do ano anterior. Energia Comprada Além do crescimento de mercado, concorreu para um crescimento de 17,3 % na despesa de compra de energia entre um período e o outro, o reajuste das tarifas de compra de energia de 14,9 % ocorrido em 17/4/97. Depreciação Aliado ao fato do crescimento do seu ativo imobilizado em serviço no período, o crescimento verificado de R$ 1.792 mil deveu-se à utilização de novas taxas medias de depreciação determinadas pelo poder concedente (ANEEL) a partir de janeiro/98, elevando a taxa de depreciação média da companhia em 1997 de cerca de 3,6 % para cerca de 5,1 % em 1998. C) Imposto de Renda e Contribuição Social A companhia constituiu em setembro/98, imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferido ativo de R$ 15.169 mil, ficando essa rubrica com um saldo devedor de R$ 3.189 mil. 2. Programa de Investimento Foram realizados até setembro de 1998 investimentos da ordem de R$ 59.95 mil enquanto que até setembro de 1997 foi de R$ 56.171 mil. 15/6/26 3:31:52 Pág: 25

5.1 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 3. Mercado Como mencionado anteriormente, nos últimos doze meses o mercado de energia elétrica cresceu 11,8%. Porém, se compararmos os nove primeiros meses deste ano com igual período do ano de 1997 observaremos um crescimento de 12,8 %, como podemos verificar no quadro abaixo : CLASSE Até Set/98 Até Set/97 ( % ) (MWh) (MWh) Residencial 1.413.176 1.222.247 15,6 Industrial 1.97.825 1.31.415 6,4 Comercial 72.171 612.823 14,6 Rural 234.121 189.925 23,3 Poderes Públicos 177.998 148.865 19,6 Iluminação Pública 193.41 182.162 6,2 Serviços Públicos 123.164 11.594 21,2 Consumo Próprio 7.632 8.887-14,1 Revenda 6.329 8.61-26,4 TOTAL 3.955.817 3.56.519 12,8 4. Numero de Consumidores O numero de consumidores no final de setembro/98 foi de 1.465.73 enquanto que em setembro/97 foi de 1.385.86, representando um crescimento de 5,8 %. 5. Índice de Perdas O índice de perdas nos últimos doze meses até setembro/98 foi de 13,8% contra 14,6% (na mesma data de 1.997.) 15/6/26 3:31:52 Pág: 26

5.1 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 15/6/26 3:31:52 Pág: 27

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1998 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 1486-9 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARA - COELCE 3 - CNPJ 7.47.251/1-7 11.1 - PEDIDOS/CONTRATOS FIRMADOS Companhia (Reais Mil) 1 - Saldo dos Pedidos/Contratos Firmados ao Final do Trimestre Atual 2 - Saldo dos Pedidos/Contratos Firmados ao Final de Igual Trimestre do Exercício Anterior Consolidado (Reais Mil) 3 - Saldo dos Pedidos/Contratos Firmados ao Final do Trimestre Atual 4 - Saldo dos Pedidos/Contratos Firmados ao Final de Igual Trimestre do Exercício Anterior 15/6/26 3:31:54 Pág: 28

17.1 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA Aos Diretores e Acionistas da Companhia Energética do Ceará - COELCE 1. Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais (ITRs) da Companhia Energética do Ceará - COELCE, referentes ao trimestre findo em 3 de setembro de 1998, compreendendo o balanço patrimonial, a demonstração do resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes, expressas em milhares de reais. 2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu principalmente de: a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábeis, financeira e operacional da Companhia, quanto aos critérios adotados na elaboração das informações trimestrais e b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e nas operações da Companhia. 3. Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais referidas no primeiro parágrafo para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária e aplicadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais. 4. Na análise das Informações Trimestrais, o seguinte assunto deve ser levado em consideração: A Companhia mantém provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$ 26.69 mil. Conforme comentado na nota explicativa n. 4, parte substancial das contas a receber vencida, relaciona-se com demandas judiciais movidas por consumidores pleiteando a restituição dos valores envolvidos na majoração das tarifas de energia elétrica, estabelecidas nas Portarias n. 38 e n. 45 do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, de 1986, matéria considerada pelos advogados da Companhia como de alta indagação jurídica e não possível de mensuração dos valores pleiteados. A Administração da Companhia entende ser a provisão constituída suficiente para cobrir as eventuais perdas na realização desses ativos, da mesma forma que as provisões para contingências constituídas conforme demonstrado na nota explicativa n.º 8. 15/6/26 3:31:55 Pág: 29

17.1 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA 5. As informações contábeis e financeiras relativas a 3 de junho de 1998, foram por nós revisadas, cujo nosso relatório de revisão limitada datado de 5 de agosto de 1998, continha ressalva referente a algumas análises e conciliações que não haviam sido concluídas. No terceiro trimestre de 1998, a Companhia concluiu as análises e conciliações, ajustando os saldo contábeis, sem efeitos significativos. Foi enfatizado o mesmo assunto comentado no quarto parágrafo. Fortaleza, 3 de outubro de 1998 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S/C CRC-2SP 15.199/O-6-S-CE Antônio Luiz Vita Souza Contador CRC-1BA 11.983/O-9 S CE 15/6/26 3:31:55 Pág: 3

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ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 3/9/1998 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 1 1 IDENTIFICAÇÃO 1 1 2 SEDE 1 1 3 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 1 4 REFERÊNCIA DO ITR 1 1 5 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2 1 6 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 1 7 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2 1 8 PROVENTOS EM DINHEIRO 2 1 9 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3 1 1 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 2 1 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4 2 2 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 6 3 1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 8 4 1 NOTAS EXPLICATIVAS 1 5 1 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 24 11 1 PEDIDOS/CONTRATOS FIRMADOS 28 17 1 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 29/31 15/6/26 3:31:57 Pág: 32